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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 80

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  3. Capítulo 80 - 80 Onde Ela Não Deveria Estar 80 Onde Ela Não Deveria Estar
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80: Onde Ela Não Deveria Estar 80: Onde Ela Não Deveria Estar Rafael continuou observando Elowyn se mover rapidamente entre a multidão. A cada curva em uma rua estreita, ela deixava lentamente as áreas mais povoadas da cidade — o que era muito suspeito, já que ela estava prestes a se casar com Orion em algumas semanas.

Ele continuou a segui-la pacientemente e não pôde deixar de notar que ela estava favorecendo mais o lado esquerdo do que o usual. No entanto, ela nunca parou de avançar, como se houvesse algo quente em seus calcanhares.

Eventualmente, Elowyn finalmente parou na esquina de uma rua deserta. Rafael se escondeu atrás de uma parede e esperou. Para sua surpresa, um homem com uma capa semelhante se aproximou dela. Seu capuz estava levantado, então Rafael não conseguiu distinguir seus traços. Eles começaram a falar em voz baixa, e os braços de Elowyn fizeram alguns gestos agressivos.

Estranho. Rafael tentou ler os lábios do estranho.

Algo sobre as mercadorias?

Eles devem estar falando de Reitan! O sangue de Rafael correu. Era muita coincidência Elowyn sair do palácio ao mesmo tempo que Reitan partia. Ela devia ter algo a ver com o seu desaparecimento.

Ela estava vendendo ele para sequestradores?

Logo, a conversa deles deve ter sido frutífera, pois aquele homem começou a se afastar, com Elowyn seguindo-o de perto. Rafael os seguiu fielmente, como um cachorro com um osso. Eles tinham que estar levando ele até Reitan.

Logo, eles chegaram a uma casa de madeira não descritível. Um local perfeito para esconder uma criança. Os olhos de Rafael escureceram. Ele os tinha agora.

O homem entrou primeiro, deixando Elowyn do lado de fora. Ela se mexia inquieta e se encostou na parede de tijolos, possivelmente por cansaço.

Rafael sorriu friamente e surgiu, pressionando uma lâmina contra a garganta dela. Elowyn engasgou e se virou, apenas para recuar freneticamente ao ver a expressão sanguinária de Rafael. Rafael se deliciou com o medo nos olhos arregalados dela.

“É você!”

“Que coincidência te encontrar aqui,” disse Rafael casualmente, como se tivessem se esbarrado em um passeio tranquilo. “Eu devo dizer, você tem alguma coragem de sair com homens aleatórios tão perto do seu casamento. Você não teme que Orion fique chateado?”

Para sua surpresa, Elowyn pareceu se encolher com suas palavras. Ela olhou freneticamente ao redor, como se esperasse que Orion surgisse da próxima esquina. Quando percebeu que estava só com Rafael, sua expressão ficou furiosa.

“Isso é tudo culpa sua, para começar! Não estaria nesse estado se não fosse por você!”

“Eu não te engravidei,” Rafael disse.

Ele já havia desperdiçado tempo suficiente; Rafael pressionou a lâmina mais firmemente contra o pescoço de Elowyn, fazendo com que uma fina linha de sangue se formasse. Elowyn soltou um grito abafado.

“Agora, onde está o Príncipe Reitan?”

“Príncipe Reitan?” Elowyn repetiu com desdém. “Como ele é da minha conta?”

“Pare de fingir,” Rafael rosnou. “Sei que você teve algo a ver com o desaparecimento dele.”

Como se para prová-lo, os olhos de Elowyn se desviaram de volta para a porta da casa. Ela permaneceu resolutamente fechada. Rafael sorriu maliciosamente. Se o outro homem tivesse algum juízo, ele estaria se escondendo pela vida em vez de sair para salvar a pele de Elowyn.

Ou então, ele estava preparado para se desfazer de Reitan em algum beco sujo em algum lugar para se afastar de seus crimes.

“Não sei de nada,” Elowyn insistiu. “Agora solte-me imediatamente!”

“Eu acreditarei em você sobre meu cadáver, sua bruxa ardilosa,” Rafael roncou.

Com um movimento rápido de especialista, ele usou o próprio sangue de Elowyn para criar algemas em volta dos pulsos dela, antes de chutar a porta e invadir a casa.

“Seu monstro!” Elowyn gritou enquanto tentava separar suas mãos das algemas improvisadas, mas foi inútil. Podia ser uma fina corda de sangue, mas segurava como um torno.

Ela queria fugir, mas se as algemas não desaparecessem, não havia como ela explicar isso para Orion. O hematoma em volta de seu olho parecia latejar dolorosamente, lembrando-a do que ele era capaz.

Não. Ela não podia fugir. Todo esse caos fora causado por Rafael Biroumand, e ele tinha que resolver antes que ela se transformasse em um cadáver.

Enquanto isso, Rafael havia encontrado facilmente o homem dentro da casa. No momento em que ele chutou a porta, o homem se virou, com os olhos arregalados de horror com o intruso repentino. Mas Rafael não lhe ofereceu uma chance de reagir.

Ele virou a lâmina para si mesmo e cortou a própria mão, fazendo o sangue espirrar.

Da ferida aberta brotou sangue fresco, serpenteando como uma serpente que rapidamente se enroscou no tornozelo do homem. Com um puxão forte, ele caiu no chão, com os braços agitados no ar enquanto caía. Uma vez no chão, a corda de sangue amarrou os braços do homem ao seu corpo, e ele não pôde fazer mais nada além de se debater como um peixe, gritando uma mistura de palavrões e súplicas por misericórdia.

“Por favor, poupe-me!” o homem exclamou de forma patética, se retorcendo enquanto tentava se levantar. No fim, ele só conseguiu ficar de joelhos, mas isso era o suficiente.

Seu rosto estava manchado de sujeira e graxa, e em sua mão havia um cristal de ametista que ele estava agarrando como se fosse sua vida. Rafael o arrancou de suas mãos e o examinou de perto; era uma ametista de relativamente boa qualidade, quase à altura das que eles haviam furtado do mercado negro.

“Você pode ficar com isso,” o homem acrescentou rapidamente. “Eu tenho mais! Pegue-as! Mas não conte ao Rei, por favor, eu imploro! Ainda tenho família em casa!”

“Você tem família?” Rafael perguntou enquanto fazia uma encenação olhando ao redor da casa vazia, antes de pisar no pulso do homem, fazendo-o guinchar de dor. “Acho isso difícil de acreditar. Onde você escondeu o príncipe? Quem mais você sequestrou?”

“Sequestrado?” O homem repetiu, seus olhos embaçados de dor e confusão. “Eu nunca sequestrei ninguém! Eu tenho princípios! Só lido com gemas!”

“O que aquela mulher lá fora queria com você?” Rafael perguntou.

“Ela queria ametistas,” o homem falou com dificuldade. “Tipo, todas que eu tinha, mas ela não tinha muito dinheiro. Tudo o que ela me deu foi uma urna de prata, então eu só ia vender uma para ela! Estava pegando para ela quando você invadiu. Irmão, por favor, tenha misericórdia de mim. Trouxe minhas gemas de Raxúvia para fazer uma vida honesta aqui!”

Rafael debochou. Vida honesta de fato. Gemas de Raxúvia? Que falta de atenção.

“Onde está a urna então?” Rafael perguntou, e o homem a tirou tremendo do bolso. Era uma coisa pequena e delicada, mas Rafael cambaleou para trás como se tivesse sido atingido.

Aquele brasão… ele só havia visto uma vez, mas era distintivo o suficiente para gravá-lo em sua memória.

Afinal, esse era o brasão da família com a qual ele iria se casar.

Os Wynslers.

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