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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 59

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  3. Capítulo 59 - 59 A Misteriosa Elowyn 59 A Misteriosa Elowyn — O que você
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59: A Misteriosa Elowyn 59: A Misteriosa Elowyn “— O que você quer,” disse Rafael com os dentes cerrados, enquanto Elowyn sorria na frente dele como um gato que pegou um canário. E ele não era nada mais do que um pássaro preso sob suas garras, batendo as asas desesperadamente tentando escapar.

Ele cerrou os punhos, pensando se conseguiria se safar assassinando-a enquanto Orion continuava dormindo, alheio.

“Antes de tentar me decapitar, saiba apenas que agora sou sua maior aliada. Precisamos um do outro para alcançar nossos objetivos.” Elowyn sorriu, levantando as mãos em um gesto conciliador.

Rafael fez questão de manter distância das mãos dela. Elowyn notou sua cautela e riu levemente.

“Arranje-me uma ametista, e manterei seu segredo seguro.” Elowyn gesticulou, fazendo o gesto de fechar o zíper nos lábios. “Mas se você não quiser ajudar…” Sua voz desapareceu de propósito, deixando Rafael preencher as lacunas dos detalhes sangrentos.

“Por que você quer uma ametista? Não está Orion completamente sob seu feitiço?” Rafael apontou, afunilando os olhos. “Ou você simplesmente não confia em suas habilidades?”

O encantamento dela sobre ele estava desaparecendo?

“Hmph,” Elowyn fungou, nada educadamente. “Você não entenderia. Todos precisam de um plano B. Além disso, se Orion se livrar de sua paixão por mim, Soleia nunca será sua. Ela seria a esposa dele pelo resto dos dias dela, e você, o cão leal dormindo na borda da cama deles.”

Afinal, Orion Elsher era um homem justo e correto. Elowyn não esqueceria o choque que sentiu quando Orion lhe disse que Soleia permaneceria como a duquesa de Drankenmire por seus esforços passados. Se deixada sozinha, Elowyn realmente acreditava que Soleia teria se apaixonado por Orion, e vice-versa. Ela se lembrou de quão difícil era manter a atenção de Orion sempre que Soleia aparecia.

Era por isso que ela precisava que Soleia desaparecesse o mais rápido possível.

Elowyn continuou. “Além disso, como você acha que a Princesa Soleia reagiria ao descobrir que você mentiu para ela sobre tudo até agora? Conhecendo a atitude dela, ela nunca mais vai querer te ver.”

Elowyn suspirou, deixando suas palavras ecoarem. Ela observou a figura adormecida de Orion.

“É um traço comum que eles infelizmente compartilham — a maneira como preferem a honestidade, mesmo quando é brutal.”

Uma expressão de dor cruzou o rosto de Rafael enquanto a verdade das palavras de Elowyn o atingia fortemente. Ele tinha visto o quanto eles eram atraídos um pelo outro, apesar de afirmarem que se odiavam. Suas personalidades se encaixavam bem.

Rafael estava confiante em suas habilidades, mas o amor era imprevisível. Ele precisava de todas as vantagens que pudesse conseguir, mesmo que significasse fazer um acordo com o diabo.

“Está bem, vou conseguir sua ametista,” rosnou Rafael. “É melhor você cumprir sua parte no acordo. Certifique-se de que Orion se divorcie de Soleia quando chegarmos ao palácio.”

“Claro, mas só se você entregar o cristal dentro de três dias,” acrescentou Elowyn alegremente. “E ele tem que ser de alta qualidade. Não aceitarei uma gema de má qualidade que quebra após um único uso. Ah, agora me sinto cansada. Boa noite… Senhor Ralph.” O tom de Elowyn tornou-se zombeteiro enquanto ela o chamava pelo seu pseudônimo, e Rafael rangeu os dentes enquanto a observava se aconchegar debaixo das cobertas com Orion ao lado dela.

Ainda assim, o que mais ele poderia fazer, senão concordar por agora?

Sem que ele soubesse, os olhos de Elowyn ainda estavam bem abertos enquanto ela o observava se afastar como um pequeno rato. Um sorriso de escárnio cruzou seu rosto.

“Rafael Biroumand… está na hora de você experimentar todo o sofrimento que você me infligiu!”

***
“Sua Alteza, bem-vindo de volta.” Oliver e seus homens se curvaram quando ele retornou.

“Alguma novidade para relatar?” Rafael perguntou, cansado.

“Não. A Princesa Soleia não deixou o abrigo. Alguns dos homens voltaram com cobertores para ela,” respondeu Oliver. “Você tem outras ordens?”

“Continue de olho em Elowyn. Essa mulher não é quem ela diz ser,” ordenou Rafael solenemente. “Isso é de extrema prioridade. Você me entende?”

Seus homens assentiram e se dispersaram sem demora.

Quando Rafael estava voltando, ele teve tempo para pensar e organizar seus pensamentos. Ele não podia evitar a questão premente — quem diabos era Elowyn, e como ela sabia sobre ele?

Sua identidade não era conhecida por muitos da realeza, devido à sua ilegitimidade. Mesmo quando era apresentado, as pessoas tendiam a esquecê-lo. Seus poderes eram ainda menos conhecidos, mortais como eram já que o rei não gostava que ele ofuscasse seus filhos legítimos. Foi por isso que ele conseguiu se esconder em Vramid por tanto tempo sem ser descoberto.

Sem mencionar que ele também usava magia para disfarçar sua cor de cabelo e de olhos.

Então, como diabos Elowyn poderia ter descoberto? Ela era uma nobre? Ou alguém ridiculamente bem conectado a um que poderia colocar as mãos em conhecimentos tão privados?

A lista de possíveis suspeitos havia encolhido tanto que Rafael não conseguia começar a adivinhar. Agora, tudo que ele podia fazer era vasculhar seu estoque privado de cristais para dar a ela a pior ametista que pudesse encontrar. Ele só podia agradecer a si mesmo por sua previsão, pois tinha guardado a maioria deles consigo mesmo, em vez das bolsas de sela de seu cavalo.

Soleia mexeu-se enquanto sentia as energias mudarem no abrigo. Ela abriu um olho sonolento.

“Senhor Ralph? O que você está fazendo?”

“Apenas conferindo nosso estoque de cristais,” disse Rafael, mantendo sua voz baixa e calmante. “Desculpe incomodá-la. Volte a dormir.”

Soleia se levantou e tentou ajudar, apenas para se surpreender ao descobrir que estava coberta por um cobertor.

“De onde veio isso?” ela perguntou, e Rafael tossiu.

“Consegui negociar isso enquanto caçava. Temos dois coelhos para o café da manhã amanhã,” disse Rafael, e o semblante de Soleia caiu. Sir Ralph deve ter trocado um cristal por este cobertor e pelos coelhos. Foi uma troca péssima, mas eles não tinham muitas opções.

“Me desculpe,” disse Soleia, sentindo-se miserável. Enquanto ela dormia, Sir Ralph tinha ficado acordado tentando encontrar soluções para o dilema deles. Ela se sentia tão inútil!

“É por minha causa que você está sofrendo agora,” continuou Soleia. “Eu nunca serei capaz de retribuir você. Se você me deixasse, ainda poderia alcançar Orion e os outros…”

“Não seja ridícula!” Rafael balançou a cabeça. “Mas se você está falando sério sobre me retribuir, eu tenho um… favor a pedir.”

“O que é?”

“Se o seu pai de fato conceder o divórcio de Orion, você se casaria comigo no lugar dele?”

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