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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 270

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Capítulo 270: Faca quente na manteiga

“Faça isso,” Rafael ordenou, com um tom que não admitia discussão. Ele estava segurando a borda da cama tão forte que seus nós dos dedos tinham ficado brancos.

“Mas a princesa…” O médico disse hesitante, olhando para o rosto rapidamente pálido de Soleia. “É costume que o feto seja retirado do útero. No entanto, com o estado físico da Princesa Soleia, esse procedimento pode causar mais mal do que bem. Posso usar ervas para ajudá-la a aliviar os fetos―”

“Não! Espera!” Soleia gritou ao perceber a discussão deles. “Se eu… beber as ervas… não perderia ambos?”

“Sim, mas este é o método mais seguro e menos doloroso,” o médico disse, torcendo os dedos preocupadamente. “Seu pulso está muito fraco, e você perdeu uma grande quantidade de sangue. Tenho receio de que, se fizéssemos uma incisão para remover um dos fetos, você possa não sobreviver. É minha opinião que uma mistura de ervas seja usada, para um procedimento menos doloroso.”

Ele deu uma rápida olhada em seu novo rei, esperando que ele tomasse uma decisão sábia. Perder ambos os herdeiros reais seria uma tragédia, mas Príncipe Rafael e Princesa Soleia eram jovens. Eles tinham muitos anos pela frente para produzir todos os filhos que pudessem ter. Se a Princesa Soleia morresse agora, todos na sala sabiam que seria quase impossível para o Príncipe Rafael se casar novamente.

“Soleia, o médico tem um ponto,” Rafael disse, segurando sua mão firmemente. “Eu preferiria ter você viva do que possivelmente sacrificada por nossos futuros filhos.”

Ele virou-se para o médico e ordenou que preparasse a mistura. O médico assentiu e apressadamente começou a gesticular para seu assistente trazer as ervas. O tempo era essencial, e quem poderia saber se a Princesa Soleia conseguiria ingerir algo uma vez que fosse atingida pela dor.

“Rafael, quero tentar salvar o feto,” Soleia falou com dor entre os dentes cerrados. “Apenas um está enfraquecido. O outro está bem. Posso suportar― eu até suportei seu pai. O que é um pequeno procedimento comparado a ele?”

O coração de Rafael vacilou. Embora Soleia tivesse um ponto, foi precisamente porque ela havia passado por tal provação com seu pai que ele não suportava vê-la sofrer mais. Se dependesse dele, ele garantiria que ela estivesse inconsciente, sem dor, antes de enfrentar a questão de seus filhos.

“Mas Soleia, seu corpo… sua saúde…” Rafael protestou, mão acariciando a bochecha de Soleia. Como esperava, sua pele ainda estava úmida, mas pelo menos não estava friamente sem vida como antes. “Acabei de te trazer de volta dos portões do céu, não posso suportar passar por isso novamente!”

“Exatamente,” Soleia tentou sorrir, mas seus lábios se torceram em um esgar de dor enquanto outra sensação dolorosa irradiava através de seu corpo. “Você está aqui. Por que teria medo de qualquer coisa? Você me salvará e nossos filhos. Estamos em boas mãos. Nas suas.”

Ela apertou a mão de Rafael firmemente e encontrou seus olhos.

Rafael engoliu, sua boca seca. Soleia tinha uma confiança esmagadora nele. Ele não poderia deixar de decepcioná-la.

“Claro, isso assume que você não está ferido,” Soleia acrescentou. Uma expressão de preocupação cruzou o rosto de Soleia. Talvez Rafael fosse quem não suportaria tal procedimento. Afinal, não era fácil arrancá-la das garras da morte. “Está escondendo alguma lesão?” ela perguntou, seus olhos se arregalando em pânico. “Médico, examine o Príncipe Rafael!”

“Não é necessário, estou perfeitamente bem. Apenas ótimo,” Rafael retrucou. “Apenas estressado porque minha esposa optou por um procedimento mais doloroso ao recomendado, mas estou bem!”

Se seu abdômen não estivesse como se estivesse sendo repetidamente esfaqueado com uma espada enferrujada, ela teria revirado os olhos diante da resposta de Rafael. Como estava, ela só podia soltar um gemido de dor, que fez seu marido entrar em pânico, segurando uma de suas mãos enquanto enxugava o suor de suas têmporas.

“Sua Alteza, a mistura está pronta,” o médico disse, seus olhos oscilando entre os dois. “Princesa Soleia, vai bebê-la―”

“Ela não vai,” Rafael disse com um suspiro resignado, mas ele apertou sua mão firmemente. “Você terá que operar nela, receio. Estarei aqui para ajudar com a estabilização e cura.”

“Você?” O médico empalideceu de horror. Nunca em sua vida tinha enfrentado tal pressão. Se cometesse um único erro, o Príncipe Rafael poderia simplesmente cortar sua garganta e assumir o procedimento ele mesmo. “Quer dizer, sim, Sua Alteza. Vamos nos preparar imediatamente.”

A mistura de ervas foi deixada abandonada enquanto o médico e seu assistente apressadamente começaram a aquecer suas lâminas e facas sob chamas improvisadas causadas pelas pedras solares. Elas ficaram vermelhas brilhantes, e Rafael não pôde deixar de apertar a mão de Soleia mais firmemente.

Isso iria doer incrivelmente. Ele havia cauterizado feridas suficientes quando não se dava ao trabalho de usar sua habilidade de cura para saber quão doloroso seria. Os gritos de seus homens ecoaram em seus ouvidos.

Soleia estaria gritando de dor.

“Última chance de mudar de ideia,” Rafael disse, seu tom se tornando suplicante enquanto olhava para ela. “Você pode mudar de ideia, querida. Por favor. Olhe para o afiado daquela lâmina. Está brilhando. Vai cortar você como uma faca quente na manteiga.”

“Isso é uma coisa boa. É melhor que esteja afiado, senão ele estaria me serrando como se eu fosse um pedaço de pão,” Soleia apontou. Ela não podia negar seu próprio nervosismo, mas então se lembrou que havia passado pelo absoluto pior apenas há poucos momentos.

Pelo menos o médico sabia o que estava fazendo, o que já era uma melhoria em relação ao seu querido sogro, que tinha expectativas completamente irracionais de todos ao seu redor.

Além disso, ela tinha Rafael. Mesmo que ele parecesse prestes a desmoronar e começar a gritar para que ela mudasse de ideia. Sua mão estava mais suada que a dela, mas ela admitiu que poderia ser porque seu corpo estava simplesmente muito cansado para deixá-la suar através de suas mãos.

Rafael abriu a boca sem palavras.

“Princesa, vamos começar a operação,” o médico disse. “Aqui está um pano para você morder com a dor.”

Soleia mordeu-o sem entusiasmo. Estava bastante certa de que não precisaria disso.

Então a lâmina começou a cortá-la, e ela mordeu aquele pano como se fosse um cachorro com um osso.

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