Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 268

  1. Home
  2. A Esposa Roubada do Rei Oculto
  3. Capítulo 268 - Capítulo 268: Tenha Tudo II
Anterior
Próximo

Capítulo 268: Tenha Tudo II

A luz brilhante ficou tão intensa que, mesmo com as pálpebras fechadas, tudo o que conseguiam ver era um manto ofuscante de branco. Era como se alguém tivesse colocado o sol bem diante deles, lançando seus raios diretamente em suas órbitas.

Soleia sentiu o último resquício de seu poder percorrer seu corpo e chegar aos braços do Rei Recaldo. Ela apertou, suas unhas também trazendo o sangue dele, e sentiu o corpo dele inchar e se expandir, mesmo sem precisar olhar.

Os gritos do Rei Recaldo não eram mais do que ruído de fundo em meio ao som do vento uivante e das pedras desmoronando ao redor deles.

Então, seus gritos cessaram abruptamente, e a luz branca parou. Ela se compactou em seu ponto de origem — o corpo de Soleia — antes de repentinamente se espalhar novamente em uma onda de choque condensada.

Soleia foi lançada para trás, batendo contra uma coluna enquanto um zumbido estridente soava em seus ouvidos.

Por outro lado, Rafael abriu seus olhos a tempo de ver um jato de vermelho avançar em sua direção. Ele estendeu as mãos a tempo, formando um escudo contra as primeiras gotas de sangue, e usou isso para se proteger dos próximos respingos.

Quando o vento parou e tudo ficou quieto, ele finalmente abaixou seu escudo. Seus olhos se arregalaram ao perceber que o lugar onde seu pai estava agora estava vazio, exceto por uma pilha de ossos quebrados, pedaços estranhos de carne, e um enorme balde de sangue carmesim que escorria pelos degraus.

Os pedaços de carne restantes ainda soltavam fumaça, e quando Rafael se aproximou alguns passos para olhar, ainda brilhavam com uma leve iridescência vermelha antes de desaparecerem por completo. Rafael fez uma careta antes de se virar, procurando freneticamente nos escombros um sinal de Soleia.

Ele eventualmente a avistou encostada em uma coluna meio quebrada, a cabeça caída para o lado e os lábios ligeiramente entreabertos.

“Soleia!” Rafael uivou, seus braços imediatamente se estendendo em sua direção.

O corpo de Soleia estava mole, como se fosse nada mais do que uma boneca de pano para ser manipulada. Ele facilmente a puxou para seu colo, mas Rafael não se atreveu a movê-la muito por medo de piorar a condição em que ela estava. Se não fosse pelo movimento sutil de seu peito, ele poderia até mesmo pensar que ela não havia sobrevivido àquela provação.

“Soleia, por favor, não morra, não morra,” Rafael murmurava furiosamente sob sua respiração, tentando ao máximo estancar o fluxo de sangue de seu estômago, mas era uma tentativa inútil. Suas mãos estavam molhadas e pegajosas, e ele se desesperou.

Ele poderia curar a ferida, mas ela havia perdido tanto sangue que ele não tinha certeza se isso ajudaria.

“Droga!” Rafael xingou em voz alta, agarrando desesperadamente as mãos de Soleia. Elas estavam tão úmidas, tão frias. “Soleia, você pode me ouvir?”

Mas Soleia não respondeu. Rafael queria amaldiçoar suas próprias ações. Foi sua própria ambição que resultou no sofrimento de Soleia. Se ao menos ele não tivesse trazido Soleia a Raxúvia, as coisas não teriam chegado a esse ponto. Se ele tivesse matado seu pai em qualquer momento antes de hoje, Soleia não estaria deitada em seus braços, a um passo da morte.

“Soleia…” Rafael suplicou, desesperadamente colocando sua mão sobre a ferida dela.

A pedra de cornalina que estava pendurada na frente de seu peito acendeu-se, pulsando com energia enquanto ele fechava seus olhos em uma tentativa de se concentrar. Ele não conseguia se concentrar quando estava olhando para o corpo quase sem vida de Soleia.

Ele precisava curá-la. Mas a imagem dela, tão próxima do abismo da morte, havia se gravado permanentemente em suas pálpebras. Quer ele as abrisse ou não, isso não faria diferença.

Mas ele nunca poderia viver consigo mesmo se mantivesse os olhos fechados por sua própria covardia. Era sua culpa que Soleia estava em tal estado — como ele poderia não ter a coragem de testemunhar seu destino com os próprios olhos?

Ele se concentrou no enorme rasgo em seu ventre, desejando que ele se costurasse de volta ao lugar.

“Por favor…” ele murmurou sob seu fôlego, sua própria respiração irregular e desordenada. “Por favor… acorde… Soleia, você não pode morrer. Você não pode me deixar. Não ― você pode me deixar, você pode ir a qualquer lugar que quiser, pode casar com Orion, pode casar com vinte Orions e me castrar pessoalmente, pode fazer o que quiser, apenas por favor… viva…” a voz de Rafael rachou no final.

Mas o corpo de Soleia se recusava a cooperar. Simplesmente não havia sangue suficiente em seu corpo para obedecer seus comandos. Havia apenas um método a mais que Rafael poderia usar, e era transferir seu próprio sangue para o corpo dela.

Normalmente, ele nunca pensaria em fazer algo tão arriscado. Seus experimentos com sangue haviam lhe mostrado que, de alguma forma, transferir o sangue de uma pessoa ou criatura para outra tinha a chance de causar morte imediata ao receptor.

No entanto, as circunstâncias eram tão desesperadoras que ele não tinha outra escolha. Se continuasse, Soleia morreria de qualquer jeito. Ele tinha que tentar todos os meios e formas para salvá-la. Em um movimento rápido, ele cortou seu próprio pulso para garantir que Soleia receberia uma enorme quantidade de seu sangue. No momento em que o líquido vermelho jorrou para dentro da ferida dela, ele se concentrou, usando-o para curá-la lentamente.

“Por favor…” ele murmurou enquanto uma única gota de sua lágrima caía sobre a maçã do rosto dela. Ela escorreu, puxada pela gravidade, como se aquela lágrima pertencesse a Soleia, e ela fosse a que estava em luto.

Seu poder fluía e refluía, a cornalina vermelha pulsando com um brilho intenso, assim como as mãos de Rafael. Seus dedos tinham uma nuvem de névoa vermelha se reunindo nas pontas, e mesmo que ele pudesse ver a ferida de Soleia se fechar visivelmente, ela permanecia imóvel.

Rafael não tinha certeza se ela poderia ser salva, mesmo que seu corpo estivesse recuperado, ou se seu sangue resultaria em um fim fatal para ela.

Ele só podia segurá-la, seu coração na garganta, magia na ponta dos dedos enquanto esperava.

E esperava.

Até que as pálpebras de Soleia finalmente se mexeram e um gemido escapou de seus lábios.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter