A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 251
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Capítulo 251: Uma Pequena Ajuda da Magia*
Soleia gritou, não de dor, mas de êxtase.
“Você está bem?” Rafael perguntou, usando todo o restante de seu controle e racionalidade para que as palavras saíssem de seus lábios.
Soleia, por outro lado, não tinha nem forças para responder. Ela simplesmente reconheceu a pergunta com dois acenos firmes consecutivos de cabeça. Mas isso era tudo o que Rafael precisava como resposta.
Francamente, também era todo o tempo que seu corpo podia dispensar.
Ele não lhe deu tempo para se recuperar, repetindo aqueles movimentos enquanto ela segurava, arfando e ofegando conforme o prazer rapidamente se acumulava, se enrolando em seu estômago.
A água do banho chacoalhava ao redor deles, as pétalas de rosa espalhadas às vezes caíam da banheira sempre que a água transbordava. Elas espirravam no chão, rapidamente encharcando as roupas que estavam deixadas em uma pilha no canto, mas isso era o menor de seus problemas no momento.
“Rafael…” Soleia arfou, seus lábios entreabertos mesmo que ela não estivesse respirando direito. Seus suspiros eram ásperos e aleatórios, e seus lábios entreabertos soltavam mais gemidos e sons de prazer carnal do que qualquer outra coisa.
Cada estocada e cada bombeada faziam a cabeça de Soleia ficar branca, o processo se repetindo sem fim enquanto ela sentia seu prazer aumentar cada vez mais, tanto que sua cabeça ficava leve e seu corpo não parecia mais estar sob seu controle.
Seus braços escorregaram para fora da banheira, acidentalmente roçando suas roupas. Não teria sido nada alarmante, se não fosse pelo fato de que ela tocou a selenita que ainda estava escondida sob as pilhas de roupas, agora ressurgida para o topo.
Assim que ela tocou o cristal, o pendente de cornalina de Rafael se iluminou. Magia correu através dele antes mesmo que ele percebesse, e onde eles estavam conectados se tornou cada vez mais sensível, como se uma vela tivesse sido acesa.
“Espere―” Soleia disse assim que sentiu que algo estava errado, mas era tarde demais. Antes mesmo que ela percebesse, o sangue havia corrido para suas regiões inferiores, e cada movimento que Rafael fazia criava uma sensação que parecia cem vezes mais explosiva do que antes.
Ela arfou, suas costas arqueando quando seu clitóris sensível roçou nele. Como se pudesse ler seus pensamentos, Rafael também alcançou a água. Seu dedo encontrou o botão sensível e imediatamente começou a massageá-lo, esfregando lentamente círculos sobre ele antes de ganhar velocidade. Ele pressionou mais forte, e em segundos, Soleia se desfez em suas mãos, tremendo incontrolavelmente enquanto sua visão ficava branca.
Através da névoa de sua mente, ela sentiu ele pressionar beijos em seu pescoço e ombros, mas não conseguiu reunir energia para se mover ou sequer dizer uma palavra. Seu corpo estava mole, completamente exausto de prazer, mas assim que desceu do eufórico clímax, sentiu o fogo do desejo cavando suas cavernas internas mais uma vez.
Rafael riu, as vibrações de sua voz sentidas nas costas de Soleia. Ele a levantou dele, e Soleia arfou quando ele saiu de dentro dela. Imediatamente, ela se sentiu vazia. Seu coração praticamente rugia em seus ouvidos― ela podia até sentir seu próprio pulso em seu crânio.
Um gemido suave escapou de sua garganta, e Rafael a beijou bem no centro de seu pescoço, chupando levemente para deixar uma marca que não desapareceria até a manhã seguinte.
“Paciência,” ele murmurou contra a pele dela, e os olhos dela se fecharam com a sensação.
Agora que eles estavam encharcados na água coberta de flores por um bom tempo, o cheiro de rosas pairava no ar e em suas peles. A sujeira havia sido lavada, e não havia mais respingos de sangue em seus corpos, além das ondas rugindo dentro deles.
A Cornalina de Rafael continuava brilhando, e quando ele colocou Soleia de volta, ela mal tinha se recuperado do clímax alucinante que acabara de experimentar.
“Você acabou de usar magia em mim?” ela perguntou, sem fôlego.
“Você começou, Princesa,” ele disse, dando de ombros enquanto subia em cima dela. Ela arqueou para encontrá-lo no meio do caminho, pressionando os lábios contra os dele enquanto entrelaçava os dedos em seu cabelo. “Eu apenas correspondi ao que era esperado de mim.”
“Controlando o fluxo do meu sangue?” Soleia perguntou, mordiscando seu lábio inferior.
Ele gemeu, aprofundando o beijo em resposta. Com uma mão, ele abriu suas coxas, posicionando-se bem na entrada dela antes de mergulhar em suas profundezas. Os lábios de Soleia se abriram instantaneamente, formando um ‘o’, mas foram rapidamente selados quando Rafael fechou distância entre eles.
Como resultado, Soleia só conseguiu gemer indefesa enquanto seu segundo clímax começava a se acumular. Rafael a bombardeava, o som de suas peles se chocando ecoando pelo quarto. O cheiro de sexo pairava no ar, e o perfume do desejo deles era quase intoxicante.
Quando os movimentos de Rafael se tornaram mais desajeitados, sua respiração mais áspera, Soleia sabia que era questão de tempo― ele estava prestes a terminar. Ela envolveu as pernas em sua cintura, atraindo-o ainda mais para perto, impedindo-o de se afastar demais dela.
Isso arrancou um gemido dele em resposta, e ele acelerou o ritmo de suas estocadas, batendo nela com tanta força que a cama sacudia a cada impulso de seus quadris.
“Droga…” ele xingou, enterrando o rosto no pescoço dela. Soleia arfou também, mordendo forte no ombro de Rafael para evitar derrubar as paredes do palácio com seus escandalosos gritos de prazer.
Com uma última estocada, Rafael se desfez dentro dela, derramando sua semente enquanto Soleia tremia com seu próprio segundo orgasmo. Suas pernas tremiam, mas permaneciam firmemente em volta de sua cintura, envolvendo Rafael profundamente dentro dela enquanto ela apertava e extraía cada gota de seu membro.
Ele estremeceu ao toque dela, suor brilhando como diamantes em suas costas. Ele balançou lentamente os quadris mais algumas vezes dentro dela antes de finalmente sair. O sêmen dele escorreu de seus lábios inferiores, e Rafael o recolheu com um dedo antes de empurrá-lo de volta, fazendo Soleia se contorcer e gemer.
“Não podemos desperdiçar uma única gota,” ele disse provocadoramente, sua voz rouca, mas melódica, e seus olhos brilhando de travessura.
“Não há necessidade de se preocupar,” Soleia disse, sua voz igualmente rouca. Ela arfou algumas vezes, seus olhos embaçados enquanto olhava para seu amor. Levantando uma mão, ela acariciou sua bochecha, pressionando sua testa contra a dele. “Temos todo o tempo do mundo.”
Rafael beijou o pulso dela antes de olhar nos seus olhos, amor transbordando de cada canto de seu ser.
“Durma,” ele murmurou assim que as pálpebras de Soleia ficaram pesadas. “Eu cuidarei de tudo o que lhe aflige.”