A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 250
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Capítulo 250: Encharcado em Pétalas*
Soleia revirou os olhos com uma risadinha enquanto ia até o sofá. Suspirando, ela se jogou no assento acolchoado, inclinando a cabeça contra o encosto antes de suspirar alto.
Ela estava exausta depois de tudo que havia acontecido, e agora que estavam de volta ao palácio, ironicamente, sentia-se muito mais em paz e relaxada do que fora, apesar de seus planos iniciais de escape.
“Parece que me lembro de você estar prontamente disposto a se casar com ela quando seu pai inicialmente pediu,” disse Soleia, mantendo os olhos fechados. Rafael parou. “Essa foi a condição que ele impôs para que você se tornasse o príncipe herdeiro, não foi?”
“Bem, sim, foi,” disse Rafael com uma carranca. “Mas―”
“E quando você concordou em se casar com ela, isso já significava que seu pai esperava que você consumasse o casamento com ela.”
“Eu já expressei que isso não seria o caso―”
“Agora apenas,” disse Soleia. Seus olhos se abriram lentamente. “Você disse isso apenas agora. Não antes.”
Rafael manteve a boca fechada e a cabeça baixa. Soleia deu uma pequena risada, seu ponto estava feito.
“Eu não disse antes,” murmurou Rafael, “mas eu nunca ia fazer isso.”
Ela continuou a encará-lo, observando enquanto ele olhava para ela como um cachorrinho que percebeu que causou problemas. Seus lábios começaram a tremer.
“Então, quem diz que você tem que fazer isso desta vez?” ela disse. “Isso é apenas para manter a esperança dela.”
Os olhos de Rafael brilharam enquanto ele pulava no sofá. Instantaneamente, ele trouxe Soleia para seus braços, cobrindo seu rosto com beijos enquanto ela gritava por misericórdia. Risos ecoavam pelas paredes da sala, e quando ele finalmente deu uma trégua, já estava pairando sobre ela, e ambos tinham seus peitos subindo e descendo com suas respirações pesadas.
“Eu não ia fazer isso de qualquer maneira,” murmurou Rafael, usando os dedos para afastar uma mecha de cabelo solta de Soleia. “Eu pensei que você tinha enlouquecido.”
“Eu só queria ver aquele sorriso pretensioso e esperançoso no rosto dela,” disse Soleia. Ela não podia negar a satisfação que sentia das vezes que Elinora recebia o troco merecido. “Se ela acha que vai ter uma chance com você, sozinha e sem interferência, ela definitivamente vai tentar te encantar.”
A expressão de Rafael escureceu. “E me manter longe de você para que você não possa anular a magia que ela lançou.”
Soleia assentiu. “Isso mesmo.”
Ambos olharam para a barriga de Soleia, e Rafael colocou delicadamente uma mão nela. Seus dedos acariciaram lentamente o estômago dela, ainda plano naquele momento, sem nada para mostrar que ela estava grávida. No entanto, se Rafael concentrasse sua magia, ele poderia sentir algo lá, crescendo.
“Eu não vou deixar isso acontecer,” ele disse. Ele olhou de volta para ela, sincero.
Este era o filho deles, um produto do amor deles. Rafael preferiria morrer a ter algo acontecendo com o bebê deles, e se ele tivesse que destruir o mundo para manter a mãe e a criança seguros, que assim fosse. Ele queria poder, mas de que adiantava o poder se Soleia não estivesse ao seu lado?
“Claro,” ela disse com um sorriso gentil. “Eu acredito em você.”
“E eu te amo,” disse Rafael em resposta. Ele se inclinou e fechou a distância entre eles, depositando beijos após beijos em seu rosto.
Ela respondeu com igual fervor, envolvendo os braços ao redor do pescoço dele para puxá-lo para mais perto. As idas e vindas só ensinaram Soleia o quanto ela amava esse homem à sua frente. Mesmo após tudo — os segredos e as mentiras — o amor dele era, em última análise, tão genuíno quanto ele havia prometido a ela. O encontro deles com a morte foi mais do que suficiente para provar isso.
Soleia derreteu nos braços de Rafael, e ele a puxou para seus braços, carregando-a até a cama antes de deitá-la no colchão. Seu corpo saltou suavemente, e Rafael apenas a olhou com os lábios ligeiramente entreabertos.
O olhar dele subiu as pernas brancas como leite dela, que ficaram expostas quando a saia subiu nas coxas devido ao movimento. Ajoelhando-se, Rafael alcançou as botas dela, desamarrando-as rapidamente antes de jogá-las sobre o ombro para um canto do quarto. As ações dele fizeram Soleia soltar um gritinho enquanto ela se sentava, corando.
“Não é um pouco tarde para ficar vermelha?” Rafael provocou. Soleia havia se sentado, colocando uma mão contra o peito dele para impedi-lo de se aproximar.
“Não é isso,” ela disse, mordendo o lábio inferior. “Tivemos um longo dia. Estou cheirando absolutamente horrível agora.”
“Nunca,” Rafael disse.
Como se para provar seu ponto, ele se inclinou e deu um firme beijo em sua panturrilha, seu joelho e na parte interna de sua coxa, arrancando um suspiro agudo de Soleia. Uma certa parte do seu corpo contraiu em resposta― ele desesperadamente ansiava por ouvir tal melodia.
“Eu… Precisamos tomar um banho,” Soleia insistiu, seu rosto agitado.
Antes que ela pudesse dizer outra palavra, Rafael colocou uma mão atrás das costas dela e outra sob seus joelhos, levantando-a no ar. Ela guinchou, seus braços apertando os ombros dele com força.
Rafael atravessou o quarto, entrando no banheiro privativo antes de colocar Soleia no chão. Seus dedos foram para os cordões nas costas do vestido dela, e Soleia puxou o cabelo para fora do caminho enquanto ele habilmente desamarrava tudo de uma vez só.
Seu vestido caiu rapidamente, e ela estremeceu levemente quando o ar frio atingiu sua pele. Não durou muito, porém, pois as mãos quentes de Rafael rapidamente se espalharam sobre ela, e ela foi virada rapidamente antes que seus lábios encontrassem os dela, capturando-os em um beijo de tirar o fôlego.
Ela gemeu contra o toque dele, virando-se lentamente enquanto suas mãos descansavam na curva de seus quadris, pressionando-a contra ele enquanto seus lábios se fundiam em uma dança. O aperto dele se intensificou quando ela se inclinou um pouco mais perto― Soleia podia sentir o membro dele tenso contra o tecido de suas calças, duro e em atenção, pressionando em sua barriga inferior.
Quando finalmente se separaram para respirar, ela não teve um segundo para descansar. Rafael a pegou, e Soleia instintivamente envolveu as pernas ao redor da cintura dele. Ele gemeu quase inaudivelmente com a fricção, e ela se ajustou, sentindo-o encaixado bem contra sua entrada, parado apenas pela camada de roupas que ele vestia.
Já fazia tempo desde que eles se entregaram a tal paixão, e os sintomas da abstinência atingiram Soleia de uma vez como uma avalanche. Seu corpo inteiro ansiava com um desejo insaciável por ele, e cada som que escapava dos lábios dele era tanto um afrodisíaco para ela quanto a voz dela era para ele.
“Suas roupas,” ela disse sem fôlego contra os lábios dele. “Tire-as.”
“Como Sua Alteza ordenar,” ele respondeu, sorrindo.
Dito isso, ele a baixou gentilmente na banheira onde a água já estava preparada. Uma pedra solar foi colocada no fundo para aquecer a água até a temperatura perfeita, e no momento em que ela foi mergulhada na água, Soleia suspirou de alívio. Ela se sentou ali, seu interior ardendo enquanto observava Rafael tirar suas roupas até ficar nu.
Cada movimento parecia se estender no tempo, e seus dentes pressionavam com força contra seus lábios enquanto seus olhos percorriam a figura gloriosa dele. Seus músculos ondulavam a cada movimento, e quando ele puxou a camisa sobre sua cabeça e revelou o abdômen tonificado, os olhos dela demoraram um segundo a mais.
Seu cinto e calças caíram rapidamente depois, e suas botas também foram chutadas antes que ele finalmente entrasse na banheira grande o suficiente para os dois. Mesmo assim, ela tinha que ser pressionada contra ele, seus membros entrelaçados enquanto ele puxava Soleia para seu colo.
Ela se aninhou de volta contra seu peito quando sentiu o membro dele pressionado contra suas costas. Sem dar muito tempo para ele pensar — não que muitos pensamentos passassem pela cabeça dela naquele momento — ela se levantou levemente antes de se sentar novamente, certificando-se de que ele estava posicionado bem na sua entrada.
O movimento descendente fez com que ele a penetrasse rapidamente, e ambos soltaram gemidos sincronizados de prazer enquanto ele a penetrava em um movimento suave.
Suas paredes se apertavam fortemente ao redor dele, e cada contração que ela fazia só causava que Rafael estremecesse em um deleite entorpecedor. Ele podia até sentir quando ela respirava, pulsando contra seu membro enquanto sua mente ficava momentaneamente em branco.
“Soleia, puta merda…” ele disse com um suspiro, sua voz ofegante e fraca. “Senti falta disso. Senti sua falta.”
Os lábios dela também estavam entreabertos enquanto ela encostava a cabeça de volta contra ele, sua respiração ficando fora de controle.
“Prove,” ela disse.
Essas duas palavras pareceram enviar uma onda de força percorrendo o corpo letárgico de Rafael, e suas mãos foram para os quadris dela imediatamente. Ele a levantou, apenas o suficiente para que apenas a ponta do seu membro estivesse dentro dela, antes de puxá-la para baixo.