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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 223

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223: Favelas de Raxúvia 223: Favelas de Raxúvia “Agora estamos nos adiantando,” Soleia disse com uma risada, mas saiu um pouco mais estranha do que engraçada. “Isso não é possível.”

“Você usou contraceptivos?” Orion perguntou, erguendo uma sobrancelha. “Vocês dois estão casados. Duvido muito que não tenham consumado o casamento, especialmente porque estavam sempre grudados mesmo antes disso.”

“Ei!” Soleia exclamou, dando um tapa no braço de Orion, apenas para fazer uma careta quando seus dedos macios acertaram o músculo sólido. “Não acho que este seja um tópico que eu deveria discutir com meu ex-marido.”

“Não é para zombar de você, se é isso que está pensando,” Orion disse apressadamente. Nesse momento, o rosto de Soleia ficou verde quando o cheiro de lixo invadiu suas narinas, e ela apertou os lábios firmemente para evitar vomitar. “Olha pra você.”

Soleia levou um tempo para se recompor. Colocou uma mão no peito e começou a fazer movimentos suaves, e eventualmente, exalou suavemente.

“O quê tem eu?” ela perguntou, franzindo o nariz.

“Você está tão verde quanto a água dos esgotos,” Orion disse, apontando com a cabeça para a drenagem ao lado deles. “Princesa ou não, você deixou bem claro lá em Drakenmire que é feita de material mais resistente.”

“Eu sou feita de material mais resistente,” Soleia disse. “Talvez eu esteja apenas… estressada.”

Orion não respondeu. Ele apenas ergueu uma sobrancelha, suspirou e balançou a cabeça.

“Vamos,” ele disse. “Com seu estado atual, talvez seja melhor descansar em algum lugar até a noite cair. Depois seguimos para os cais.”

Soleia assentiu, mantendo a cabeça baixa e os lábios apertados. As palavras de Orion ecoavam em sua mente, e a ideia de estar grávida deixava sua cabeça zonza—infelizmente, não de alegria.

Suas mãos se moveram até o estômago. Ainda estava plano, já que não haviam se passado mais de dois meses desde que ela dormiu com Rafael. Mas com certeza já haviam se passado trinta dias, e nem um sinal de sangue apareceu.

Não podiam ter sido tão sortudos, podiam? Ou deveria dizer azarados? A criança teria sido criada em um lar amoroso, mas nascida em um destroçado—a cruel ironia de tudo.

“Você tem um lugar para se esconder?” Soleia perguntou, seguindo Orion. Ele parecia saber exatamente para onde estava indo, desviando entre varais de roupa e pilhas de lixo.

Ela não tinha percebido que mesmo em um reino utópico como Raxúvia havia uma área de favela onde a pobreza reinava. Eles nem estavam tão longe da capital—ela podia ver a silhueta da Árvore Temporal Elderwood dali, embora coberta por uma camada de névoa e bruma.

“Na verdade, eu tenho,” Orion disse. “Os guardas não devem nos procurar aqui. Eles podem assumir que, como princesa, você iria querer estar em algum lugar mais confortável.”

“Eu gostaria,” Soleia disse, “mas não se pode escolher quando se é mendigo.”

Finalmente, eles pararam bem em frente a uma cabana pequena. O edifício já estava desgastado pelo tempo, com pedras faltando em sua estrutura e musgos e samambaias preenchendo as lacunas. Pilhas de lixo cercavam a casa, e algo cheirava como se estivesse queimando dentro do prédio.

Soleia fez uma careta, examinando as condições. Eles podem estar nas favelas, mas as outras casas pareciam ser ocupadas por pessoas que já tinham se adaptado às condições de vida e feito o melhor delas. Esta casa — se é que poderia ser chamada assim —, no entanto, parecia ser ocupada por pessoas que não conseguiam cuidar de si mesmas.

Orion levantou a mão e bateu na porta, pacientemente esperando alguém atender. Houve um som de algo se quebrando dentro, seguido por gritos incoerentes e passos apressados. Então, depois do que pareceu uma eternidade, a porta foi aberta, e uma cabeleira de fogo aparente surgiu.

Instantaneamente, os olhos de Soleia se arregalaram de surpresa. Ela nunca tinha pensado que veria Lucinda Elsher novamente, mas como o destino quis assim, Lucinda acabou sendo a primeira a recebê-la em seu retorno à Família Elsher, assim como foi a primeira a saudá-la quando chegou pela primeira vez em Drakenmire.

Bem, pelo menos considerando saudações.

“Quem é você e o que quer?” ela disparou. Os olhos de Lucinda examinaram Orion e Soleia, o desprezo claramente escrito em suas feições.

Os meses de separação não foram bons para ela. Sujeira e fuligem cobriam sua pele clara, e seus cabelos pareciam mais uma bola de fios emaranhados do que anéis flamejantes que eram devidamente cuidados. Suas roupas eram trapos com buracos e marcas de queimadura, junto com manchas não identificadas que exalavam um cheiro pútrido capaz de rivalizar com o ar ao redor.

Mais do que isso, bolsas escuras coloravam seus olhos, fazendo-a parecer mais cansada e desgastada que o normal. E isso era esperado, pensou Soleia, considerando a vida mimada que Lucinda levou enquanto Orion ainda era duque.

Orion limpou a garganta e virou-se desajeitadamente para olhar Soleia. Ele estava tentando julgar sua reação, mas talvez por causa da máscara, não conseguia realmente ler suas feições para adivinhar o que havia em sua mente. Ele se virou novamente e suspirou. Depois de se certificar de que não havia ninguém suspeito por perto, cuidadosamente removeu sua máscara.

“Primo!” Lucinda disse, seus olhos se arregalando com um brilho. “Você finalmente voltou! Ah, sua mãe vai ficar tão entusiasmada ao saber!”

“Vamos falar lá dentro,” Orion sugeriu, e Lucinda imediatamente deixou espaço para eles entrarem. Uma vez lá dentro, ela fechou a porta, e Lucinda não hesitou em examinar Orion.

“Como eu não te reconheci?” Lucinda perguntou em voz alta, observando Orion. Agora que estavam dentro de casa, não havia dúvida de que era, de fato, Orion Elsher.

“É uma longa história,” Orion disse. “Há um lugar para nós descansarmos? Partiremos ao anoitecer.”

O rosto de Lucinda caiu. “Tão cedo?”

Para ser justa, Lucinda parecia genuinamente feliz com o retorno de Orion. Soleia sempre se perguntava se o carinho dela por Orion era apenas devido ao estilo de vida rico que ele trouxe, mas parecia ser algo mais profundo. Ela tinha que admitir, estava impressionada. Soleia não sabia que Lucinda era capaz disso.

Mas assim que pensou nisso, o olhar de Lucinda pousou nela, e imediatamente, surgiu um sorriso de desprezo em seu rosto.

“Se você voltou, suponho que já conseguiu o que queria,” Lucinda disse. Ela bufou, revirando os olhos enquanto cruzava os braços sobre o peito. “E eu aqui pensando que a magnânima princesa seria boa demais para as favelas. Mas suponho que não é mais uma, não é, Soleia?”

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