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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 214

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  3. Capítulo 214 - 214 Ciclo Vicioso 214 Ciclo Vicioso Sabe de uma coisa talvez
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214: Ciclo Vicioso 214: Ciclo Vicioso “Sabe de uma coisa, talvez devêssemos simplesmente pular hoje,” disse Rafael. “Ainda não me sinto confortável em colocar você na mesma sala que Raziel sem supervisão. Talvez eu devesse pedir para Oliver ficar no lugar.”

“Logo depois de seu pai nos elogiar por um trabalho bem feito?” disse Soleia com uma risada. Ela beliscou a barriga de Rafael, o que o fez dar um gritinho de surpresa. “Não acho que seja uma boa ideia. Precisamos que seu pai confie em nós, e que confie que você pode ser um bom herdeiro do trono. Você, por outro lado, precisa de toda ajuda que puder conseguir.”

O Rei Recaldo estava começando a colocar seu recém-nomeado herdeiro para trabalhar. Com o título de príncipe herdeiro vinham as responsabilidades de um, incluindo ser enviado como general às fronteiras do norte para conter uma rebelião que começava a surgir.

No entanto, se o Rei Recaldo se importava ou não com o sucesso da missão era debatível, considerando que ele não tinha permitido que Rafael levasse nenhum dos cavaleiros reais com ele. Ele estava completamente dependente dos homens que já trabalhavam para ele, e poupar até mesmo um homem poderia significar o sucesso ou o fracasso da equipe.

Relatórios mencionavam que a rebelião tinha mais de cinco mil membros. A equipe de Rafael tinha menos de dez. Para qualquer outra pessoa, isso seria praticamente uma missão suicida.

“De que adianta ser o herdeiro se você não estiver em segurança ao meu lado como rainha?” Rafael resmungou sob a respiração.

Ao ouvir suas palavras, as sobrancelhas de Soleia não puderam evitar se erguer de surpresa. Seus lábios se entreabriram levemente antes de se transformarem em um sorriso. Ela colocou a mão com carinho contra a bochecha de Rafael, e instantaneamente, ele se inclinou ao toque dela e suspirou.

“Ele não fará nada comigo,” assegurou Soleia. “Você deveria se preocupar mais consigo mesmo.”

Rafael se aconchegou ainda mais no toque dela como um gato afetuoso implorando por carinho. Mesmo quando abriu os olhos, claros e brilhantes, seu olhar estava cheio de anseio, puxando as cordas do coração de Soleia.

Ela sentiu o peito apertar com a visão. Nas últimas semanas que passou aqui em Raxúvia, mais de uma vez ela se pegou pensando na possibilidade de ficar para sempre. Mas todas as vezes, ela afastava a ideia.

Soleia não estava disposta a ser uma concubina, não de novo, quando o homem era legitimamente dela. Se tivesse que lutar contra outra mulher por seu homem, então preferia nem se casar.

No entanto, agora que o Rei Recaldo mencionou a possibilidade de permitir que Soleia se tornasse rainha…
Soleia franziu os lábios. Ela não podia se distrair. E quanto mais tempo ela ficava aqui, mais distraída ficava com a ideia de ficar com Rafael para sempre. Seu amor, infelizmente, não havia morrido, apesar das mentiras que ele contou a ela, e o pensamento a aterrorizava.

“Você não sabe disso,” disse Rafael. “Raziel é imprevisível. O pior é que ele não depende de seus próprios poderes ― você não tem nada para anular caso ele ataque você.”

“Ele não ousaria tentar nada a menos que seu pai tenha dado explicitamente permissão para isso,” disse Soleia. “Visto que o Rei Recaldo acabou de me dar uma nova tarefa para investigar, duvido que esse seja o caso.”

“Meu pai é uma cobra de homem,” disse Rafael. “Nada do que ele diz é confiável.”

“Então confie que eu posso cuidar de mim mesma,” disse Soleia. “Termine seu trabalho e volte para mim o mais rápido que puder, em segurança e inteiro.” Ela encostou a testa na dele, seus lábios quase se tocando. “Essa tarefa que você recebeu pode ser um teste que seu pai preparou para você. Você precisa passar por isso e voltar vitorioso.”

Rafael suspirou. Ele fechou os olhos, e Soleia aproveitou esse momento para observar seus cílios. Eles eram longos, embora delicados, tremendo enquanto ele respirava.

“Você vai me esperar?” Rafael perguntou. “Eu ficarei fora por não mais que duas semanas ― uma semana, se tivermos sorte. Acabarei com a rebelião e voltarei para nosso casamento.”

Soleia assentiu. “Eu confio que sim.”

Rafael inclinou-se e uniu seus lábios, seus braços envolvendo a cintura dela para trazê-la para mais perto. Ele respirou fundo enquanto ela suspirava com o toque dele, derretendo-se em seu abraço.

Soleia odiava o quão prontamente seu corpo reagia ao afeto de Rafael, mas, ao mesmo tempo, não podia fazer nada a respeito. Tudo sobre Rafael acendia o fogo do desejo dentro dela, e quando finalmente abriu os olhos após a interrupção do beijo, ela viu o mesmo nos olhos dele.

“Eu te amo,” disse Rafael, pressionando um beijo na testa de Soleia. “Voltarei em breve. Espere por mim.”

Um som baixo repercutiu na garganta de Soleia enquanto seus olhos se fechavam suavemente. Ela assentiu e observou enquanto Rafael se afastava. Com um último olhar de desejo, ele se virou e saiu, muito provavelmente para reunir seus últimos suprimentos e partir para a fronteira norte.

Soleia continuou olhando para o lugar onde o corpo de Rafael desapareceu mesmo muito tempo depois que ele se foi. Ela ficou lá por mais um ou dois minutos apenas para ter certeza, antes de inspirar profundamente e se virar. Então, pela primeira vez, desceu os degraus que levavam à masmorra.

Desde que esteve ali pela primeira vez, Soleia nunca tinha descido sozinha até a instalação de pesquisa de Raziel. Ela sempre estava acompanhada por Rafael — ou Oliver, caso Rafael estivesse ocupado — e eles garantiam tirá-la de lá caso Raziel cruzasse a linha, embora isso raramente acontecesse.

Sozinha, a expressão de Soleia endureceu.

Fiel à promessa de Raziel, desde sua primeira visita, onde Anastasia foi decapitada, Raziel havia decorado muito melhor o local. Estava menos sujo e lúgubre, e plantas que foram propositalmente plantadas ali ocupavam a maior parte das paredes. Os prisioneiros — ou sujeitos de teste, como Raziel gostava de chamá-los — pareciam muito mais saudáveis do que antes.

Isso, infelizmente, os tornava muito mais conscientes e, portanto, muito mais doloroso interagir com eles, considerando que Soleia agora era vista como vilã aos olhos deles.

“Príncipe Raziel?” Soleia chamou quando chegou ao fim do porão onde ficava a mesa de estudos de Raziel. “Príncipe Raziel, você está aqui?”

Estranho. Estava estranhamente silencioso. Até mesmo os prisioneiros, que frequentemente lançavam palavrões ou cuspiam em sua direção, estavam calados, de costas viradas para ela.

Soleia franziu a testa, apertando os dedos com força para formar um punho. Então, seus olhos se arregalaram de horror ao notar que o armário onde Raziel sempre guardava os cristais de reserva estava aberto, e agora estava vazio.

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