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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 101

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  3. Capítulo 101 - 101 Aprenda a Amar 101 Aprenda a Amar Não Orion exclamou
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101: Aprenda a Amar 101: Aprenda a Amar “Não!” Orion exclamou antes de recuar, percebendo o quão alto sua voz havia sido. Ele limpou a garganta, esfregando a parte de trás do pescoço com constrangimento.

“Não,” ele repetiu, desta vez com uma voz muito mais calma. “Não é isso. Eu… devo a você um casamento. Um de verdade, considerando como parti às pressas do nosso primeiro.” Então, num tom mais suave, resmungou baixinho, “Embora não por meus desejos.”

“Você parecia muito feliz com o arranjo, para ir embora de uma vez,” Soleia retrucou com um olhar firme. “Você pode não se lembrar do nosso dia de casamento, mas eu me lembro, Vossa Graça. Eu me lembro de como você estava feliz em me deixar lá sozinha — emocionado, até mesmo. Me perdoe se eu não desejo reencenar esse dia mais uma vez, especialmente porque haverá muita realeza vindo a Vramid de reinos vizinhos.”

Com eles aqui, Soleia não seria apenas motivo de piada do reino, ela teria que lidar com os rumores que navegavam pelos mares também. Seu nome seria espalhado por todos os lados, e não seria por suas invenções e sua inteligência, mas por suas desventuras de ter tal marido.

“O que te faz pensar que eu não me lembro?” Orion perguntou, franzindo o nariz enquanto franzia a testa.

Desta vez, Soleia se sentou em descrença. Ela debochou. Esse homem estava testando cada centímetro de paciência que ela tinha em seu corpo frágil e envelhecido, e logo ele descobriria que nem toda princesa foi criada com pose e elegância.

“Você veio correndo de volta para Drakenmire sem nem reconhecer que já tinha uma esposa!” Soleia gritou, jogando as mãos para o ar enquanto a fúria rapidamente tomava conta dela. Suas bochechas ficaram vermelhas de raiva enquanto os lábios de Orion se abriam para falar, mas ela não lhe deu chance de argumentar. “O Senhor Ralph teve que lembrar que você já tem uma esposa! Antes disso, você insistia que Elowyn é a única mulher com quem você se casou e se casará!”

“Eu… disse tal coisa?” Orion perguntou, suas sobrancelhas se juntando.

Soleia expirou lentamente, observando as expressões faciais do homem oscilarem. Orion Elsher ou tinha habilidades de atuação dignas do melhor performer do teatro, ou a magia de Elowyn finalmente havia perdido influência suficiente para que ele começasse a fazer mais sentido. Ela tinha certeza que já havia lembrado Orion antes.

De qualquer forma, Soleia precisava encontrar uma maneira de estudar seus poderes. Ela nunca tinha ouvido falar de um praticante de magia com a habilidade de controlar mentes. Esta pesquisa poderia ser revolucionária.

“Mas eu me lembro…” Orion confessou, olhando para baixo. “Minha memória está um pouco confusa, considerando o tempo que passou―”
“Ou é por causa do que Elowyn fez com você,” Soleia murmurou de má vontade.

Orion Elsher era mais problema do que valia a pena. Mas se ela quisesse preservar seu pescoço, ela precisava que ele estivesse lúcido.

Sentando-se propriamente, ela agarrou sua mão, um pouco mais brusca desta vez. Então, ela fechou os olhos e tentou arduamente buscar por todos os traços da magia de Elowyn, assim como tinha feito antes de serem interrompidos.

“Ela está te envenenando,” Soleia disse, com os olhos ainda fechados. Orion parecia agora um pouco mais são de mente, e Soleia não conseguia detectar traços fortes de magia mais. Ela decidiu arriscar. “Ela é uma praticante de magia. Ela estava usando seu colar para controlar você. Era uma ametista.”

Após um breve período de silêncio, Soleia espiou pelas suas pestanas, bem a tempo de ver Orion observando-a.

“O quê?” ela disse. “Você não tem nada a dizer sobre isso?”

“Não,” Orion disse. “Não é isso. Eu estava apenas pensando…”

“Sobre o quê?”

“Sobre por que você nunca contou a ninguém que é capaz de magia, especialmente ao seu pai,” Orion disse. “Não seria mais fácil para você? Se eles soubessem do que você é capaz?”

Soleia tossiu, afastando a ideia. “Eu não sou capaz de magia,” ela retrucou.

“Mas você é,” Orion insistiu. “É isso que você está fazendo agora. Você está ressoando com a selenita em seus brincos. A menos que… você não soubesse?”

Soleia apertou os lábios. Uma memória distante surgiu, e ela se lembrou de si mesma sentada em uma sala escura com uma senhora idosa. Qual era o termo que a mulher usou novamente?

“Você é uma anuladora,” Orion disse, murmurando as palavras sob sua respiração, fazendo Soleia olhar para cima surpresa.

Era isso. Era o termo que a senhora idosa usou.

“Seu pai ficaria emocionado em saber.”

“Se você sabe o que isso é, então também sabe o que está reservado para quem é descoberto,” Soleia disse lentamente. “Um anulador — mesmo que eu seja um, o que eu não posso ser — não é algo adorado pelo mundo. É uma maldição.”

“Toda magia é um dom,” Orion afirmou firmemente. “Ou pelo menos, teria te proporcionado uma vida melhor do que estar presa aqui… comigo.”

“Então você sabe,” Soleia disse. “Que estar presa aqui com você é a verdadeira maldição. Por que eu iria querer me casar com você novamente, nesse caso?”

Ela soltou a mão de Orion e saiu da cama. Ela olhou para o colchão, sua expressão se contraindo enquanto pensava em como era a mesma cama que Elowyn e Orion haviam compartilhado antes disto. As coisas que eles devem ter feito aqui…

Soleia estremeceu. Só de pensar nisso, sua pele arrepiava. Ela precisava entrar em um banho quente para esfregar sua pele limpa. Imediatamente.

Mas justo quando ela alcançou a porta, preparada para abri-la, ela viu uma sombra se projetar sobre ela. Soleia mal teve chance de se virar quando uma mão foi colocada contra a porta ao lado de sua cabeça, prendendo seu corpo entre a espada e a parede.

Um suspiro escapou de seus lábios quando ela se virou e ficou cara a cara com Orion Elsher, que se inclinou tão perto dela que ela podia até ver cada um dos cílios dele, tremulando como as asas de uma borboleta.

“Porque,” ele disse, “eu não estou apaixonado por Elowyn. Eu acho que já te disse antes— se eu me casar, me caso por amor.”

“Nós não estamos apaixonados,” Soleia disse, sua voz ofegante.

“Não,” Orion disse. “Mas você é minha esposa e minha duquesa. Se não for você, quem mais deveria eu aprender a amar?”

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