A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 543
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543: Arruinar o momento (1) 543: Arruinar o momento (1) “Temos um convidado indesejado. O que há de novo?” Edgar perguntou, já que era normal para eles sempre ter alguém não convidado aparecendo.
“Talvez um de nossos amigos tenha decidido vir,” disse Alessandra, esperando que fosse um amigo e não alguém que traria problemas para esta noite. Ela esperava ansiosamente sentar-se e comer com todos.
Alessandra ficou ao lado da janela e deixou Edgar resolver. Ela observou Edgar sair pela porta da frente para falar com o guarda.
“Alessandra, eu tenho algo para te dizer,” disse Alfred, caminhando até ficar ao lado de Alessandra. Ele tinha um pressentimento de quem estava nos portões.
“Sim?” Alessandra respondeu, sentindo-se um pouco ansiosa, já que Alfred parecia que estava prestes a dar uma má notícia.
“Edmundo perguntou se poderia passar o aniversário dele com você e Edgar. Ele quer recomeçar e passar tempo com vocês dois. Compensar todo o problema que causou a Edgar. Eu disse a ele para vir e tentar,” disse Alfred.
Alessandra não se importava com isso, já que ela não atrapalharia Edmundo e Edgar consertando seu relacionamento. Ela queria perguntar quando Alfred havia se encontrado com Edmundo, mas não queria parecer como se estivesse tentando controlar Alfred.
“Não me importo, mas provavelmente você deveria ter contado a Edgar sobre isso. É bom que apenas Edgar esteja lá fora falando com o guarda. Qualquer decisão que ele tome sobre seu pai, temos que ficar calados e aceitar,” disse Alessandra. Eles não podiam forçar Edmundo a entrar.
“Entendi”, respondeu Alfred. Ele esperava que Edmundo explicasse corretamente que queria recomeçar e não estragar tudo. Ele também esperava que Rose o tivesse ouvido e viesse para fazer as pazes com Alessandra.
“Ele está voltando para dentro,” disse Alessandra, deixando a janela para ouvir o que Edgar faria sobre seu pai.
“Qual de vocês teve algo a ver com isso?” Edgar perguntou, já que podia ser apenas sua esposa ou Alfred tentando fazer as pazes. Ele olhou para Alessandra primeiro e, como ela não tinha aquele sorriso inocente que mostraria quando fazia algo, ele sabia que era Alfred. “Foi você, Alfred.”
“Sim. Ele queria passar um tempo com você e começar a trabalhar em seu relacionamento. Eu nunca concordei que ele pudesse entrar. Eu disse que isso seria com você,” respondeu Alfred.
“Não é só ele que veio procurando entrar. A avó está com ele. Dizendo que veio pedir desculpas. Acredito que isso foi obra sua. Não pôde se conter, não é?”
Alessandra achou estranho que, embora Edgar não parecesse muito satisfeito, ela pudesse ver pela porta entreaberta que a carruagem estava entrando e havia outra carruagem seguindo. Alessandra não estava familiarizada com a carruagem que Edmundo e Rose usavam, mas conhecia a carruagem branca que Priscila usava de vez em quando.
‘Isso é uma má hora’, pensou Alessandra em pânico. Eles não tiveram tempo para ver se Rose e Edmundo estavam em um bom lugar adiante ou se ainda haveria tensão. Além disso, Priscilla estava trazendo alguém esta noite.
Alessandra não esperava que Edmundo viesse aqui para dar um aviso a Priscilla. Ela não queria que Priscilla sentisse que eles estavam armando uma emboscada com Edmundo e Rose.
“Edgar, há algo que preciso te contar,” disse Alessandra, puxando a manga da camisa dele.
Edgar suspirou, pois parecia que Alessandra também havia feito algo errado. “O que foi?”
“Priscila me disse que estava trazendo alguém que conheceu. Agora seu pai e sua avó estão aqui. Devemos avisá-la antes que ela saia da carruagem. Dar-lhe a chance de decidir se entra ou se vai embora,” disse Alessandra, entrando em pânico ainda mais enquanto as carruagens se aproximavam dos degraus.
“Quem está com ela, e por que você esperou tanto para contar? É o Marco?” Edgar perguntou, sua voz cheia de raiva ante a ideia daquele idiota ao lado de sua mãe.
“Eu não sei,” respondeu Alessandra com sinceridade. Ela estava feliz por não ter perguntado a Priscila quem seria seu acompanhante, e estava especialmente feliz que Alfred e Caleb haviam escondido as armas de Edgar.
“Que maravilha,” Edgar murmurou, deixando Alessandra e Alfred para falar com sua mãe. Isso era uma receita para o desastre. A única graça salvadora era que ele achou divertido ter roubado as pessoas importantes para o jantar de seu pai. Seus outros parentes deveriam estar furiosos por terem viajado até aqui apenas para seu pai e avó não estarem presentes.
“Edgar- Ou não,” acrescentou Edmundo quando Edgar passou direto pela sua carruagem até a de trás. Ele abriu a porta quando viu Edgar sair, apenas para ser ignorado. A noite já começava mal e, embora ele esperasse isso, será que Edgar não poderia ser um pouco gentil, já que hoje é o aniversário de seu pai?
Edmundo saiu e olhou para a carruagem atrás dele. Ele sabia que pertencia à Priscila. Um belo presente que ela comprou para si mesma quando o casamento deles acabou. Ele observou Edgar parado do lado de fora da carruagem, falando com sua mãe pela janela.
Edmundo imaginou se Priscila não estava saindo porque ele estava aqui, completamente de surpresa. Edmundo agora percebia que não havia pensado em como convidar sua mãe para vir junto seria difícil para Priscila. Ele tinha se concentrado tanto em sua mãe pedindo desculpas à Alessandra que não havia visto outro problema.
“O que você está fazendo, Edmundo? Você quer que eu passe a noite toda aqui fora?” Rose perguntou, já que Edmundo apenas ficava parado olhando para algo em vez de ajudá-la a sair.
“Certo,” disse Edmundo, desviando o olhar de Edgar para ajudar Rose a sair.
“Aquele rapaz não saiu para nos cumprimentar. Isso já começou mal. Nós deveríamos ter ficado em casa e aproveitado o jantar que eu preparei para você. Há apenas uma carruagem além da nossa. Que tipo de jantar eles estão oferecendo? Sem lanternas extras para iluminar o caminho até a casa deles,” Rose balançou a cabeça enquanto olhava em volta. “Está igual à última vez que estive aqui.”
“Mãe,” suspirou Edmundo, começando a se arrepender de trazê-la. Ele não precisava que ela arruinasse suas chances de recomeçar com Edgar e Alessandra. Ela estava pegando as coisas mais insignificantes quando ainda nem estava fora da carruagem. A casa parecia boa, na opinião de Edmundo, e já havia muita luz dos portões até a casa. “Não pegue tudo que vê, ou você será obrigada a sair e eu não vou segui-la.”
Rose saiu da carruagem com a ajuda de Edmundo. Ela guardaria seus pensamentos para si mesma por enquanto, mas ainda faria Alessandra trabalhar na adição de algumas mudanças à casa de vez em quando. A casa precisava desesperadamente de um toque feminino.
Rose segurou o braço de Edmundo para poder usá-lo para subir as escadas. Ela olhou para onde Edgar caminhara e franziu a testa quando viu ele ajudando Priscila a sair. “Ainda bem que já tenho que lidar com ela. Se ela tivesse algum bom senso, sairia assim que ouvisse que estamos chegando. Vamos- Quem é esse?” Rose perguntou quando um homem saiu da carruagem depois de Priscila.
“Não tenho certeza,” respondeu Edmundo, tentando dar uma boa olhada no homem com quem Priscila agora enganchou seu braço.