A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 509
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509: Nada parecido (1) 509: Nada parecido (1) “Desde o momento em que acordei, você tem sorrido. Por que está tão feliz? O que você fez, Edgar?” Alessandra perguntou, desconfiada do comportamento de Edgar. Ele estava andando de um lado para o outro sorrindo e rindo de alguma coisa. Ela o viu ir até a porta e olhar pela janela como se estivesse esperando por algo ou alguém chegar.
Alessandra adorava ver Edgar sorrindo e feliz, mas havia muitas vezes em que esse sorriso significava que ele estava aprontando algo.
“É apenas um bom dia”, respondeu Edgar. Ele tamborilou os dedos na mesa, querendo que o tempo passasse mais rápido. Era apenas uma questão de tempo até que Katrina estivesse a caminho daqui.
“Não acredito que não haja outro motivo pelo qual você está sorrindo a ponto de sua mandíbula começar a doer. Seja lá o que for, não quero fazer parte disso”, disse Alessandra logo cedo. Ela estava aproveitando o dia tranquilo e não queria que ele fosse perturbado.
“O motivo do meu sorriso tem tudo a ver com você.”
Alessandra franziu a testa e ficou mais preocupada com o que Edgar estava fazendo. “Não, não tem”, respondeu.
“Tem sim. Confie em mim, você vai gostar quando isso acontecer. Bem a tempo, Alfred. Há alguma boa notícia da cidade?” perguntou Edgar.
“Não, receio que você tenha um convidado. Seu pai está nos portões e deseja falar com os dois. Ele disse que não sairá de lá até vê-lo”, Alfred repetiu a mensagem que lhe fora dada.
A empolgação de Edgar desapareceu. Ele não estava interessado em falar com seu pai. O homem desapareceu logo após seu casamento terminar, retomou seu antigo caso amoroso e agora queria aparecer na porta de seu filho para falar com ele. “Ignore-o”, respondeu Edgar. “Não”, alertou Alessandra antes que ela pudesse dizer para ele ir lá fora.
“Eu não ia dizer para você deixá-lo entrar. Acredite ou não, estou realmente feliz que seu pai conseguiu fazer você parar de sorrir. Estava começando a me assustar. Agora sei por que os outros se assustam quando você começa a sorrir. Alfred, tenho algumas pinturas que gostaria de colocar pela casa. Pode me ajudar a escolher alguns lugares nas paredes para elas? E já ouviu falar do artista que fará nossos retratos de família?” perguntou Alessandra, levantando-se.
Era a vez de Edgar desconfiar de Alessandra. “Você está doente? Por que não está me pedindo para encontrar meu pai?”
“Me cansei de falar com os pais. Em uma reviravolta estranha, é só com sua mãe que desejo falar. E não vejo por que seu pai gostaria de falar comigo agora. Não me lembro da última vez que falei com ele e ele não fez esforço para se aproximar de nós no último mês. Não tínhamos ideia de onde ele estava e agora, quando há um conflito por causa do aniversário dele, ele aparece. Não aguento mais”, desabafou Alessandra e começou a se afastar.
“Não sou só eu que percebo que ela tem se aborrecido mais rapidamente à medida que os dias passam, certo?” disse Edgar, ainda surpreso com Alessandra.
“A duquesa simplesmente não tem paciência para se aborrecer ultimamente. Ela é como seu marido. Com licença, Edgar. Preciso contar a ela sobre o artista e ajudá-la a colocar as pinturas. Pretendo mudar a aparência da casa, já que a primavera está chegando. Os pintores também vêm hoje para pintar o quarto do bebê. Você e Alessandra ainda precisam escolher uma cor. Com licença”, disse Alfred, pois precisava alcançar Alessandra.
Edgar observou Alfred correndo para alcançar Alessandra. Houve uma época em que Alfred só corria atrás dele. “Ele se esquece da idade que tem”, murmurou Edgar, levantando-se para lidar com o incômodo em seus portões.
Edgar realmente não queria falar com seu pai, mas resolveria a conversa. Havia algo que ele precisava confirmar com Edmundo. Ele havia dado uma segunda chance à sua mãe, então era justo ter uma conversa com seu pai.
Edgar saiu do conforto de sua casa e caminhou até os portões, onde a carruagem de seu pai o esperava. Edmundo tinha que se considerar sortudo por Edgar não estar com vontade de deixá-lo esperando lá fora por dias antes de decidir falar com ele. Como sua atenção deveria estar em Katrina e Kate, Edgar queria que essa pequena conversa terminasse logo.
“Não abra”, ordenou Edgar ao guarda que controlava os portões. Ele estava disposto a conversar, mas isso não significava que ele queria Edmundo em suas terras.
“Você vai deixar seu pai do lado de fora como um estranho”, disse Edmundo, saindo da carruagem para falar com Edgar. “É por minha causa que você tem essa casa.”
“Estranho. Eu me lembro de minha avó ser quem me passou essa casa”, respondeu Edgar.
“A meu pedido. Ouvi dizer que você tem visitado sua mãe. Isso é uma surpresa. Não pensei que haveria um dia em que vocês se dariam bem. Ainda mais com ela odiando sua esposa. Como vai Alessandra, por falar nisso? Ela o convenceu a sair para falar comigo?” Edmundo imaginou que ela seria a única razão para Edgar vir falar com ele tão rápido.
“Ela não o fez. Eu saí por conta própria para resolver isso. Por que você está aqui agora? Depois de semanas sem que ninguém soubesse onde você estava?” perguntou Edgar.
Edmundo sorriu. “Você estava procurando por mim? Se soubesse, eu teria voltado mais cedo. Meu aniversário está chegando, e ouvi dizer que você recebeu convites, mas não houve resposta da sua parte.”
“Aqui está a diferença entre nós dois. Você não pode me convidar para algum lugar e não convidar minha esposa, mas então esperar que eu apareça. Eu amo demais minha esposa para deixá-la ser tão desrespeitada. Se você fosse igual, ainda estaria casado”, respondeu Edgar.
“Posso enviar um convite para Alessandra-”
“Já decidimos não participar”, Edgar rapidamente recusou a oferta. “Teremos nosso próprio jantar com minha mãe. Você conseguiu seu final feliz, então deveria estar satisfeito. Responda-me com sinceridade. Você está com aquela mulher?”
Edmundo franziu a testa e, por um momento, evitou o olhar de Edgar. “Nós conversamos. Essa situação não tem nada a ver com você. É entre sua mãe e eu.”
“Você teve o bom senso de fazer tanto pelo reino e mesmo assim nunca conseguiu entender por que não tenho respeito por você. Ela estará na festa, não é?” perguntou Edgar, embora já soubesse a resposta.
Seria um tapa na cara de Priscilla se Edmundo fosse visto com seu antigo caso amoroso. A mulher que ele sempre havia amado desde o começo.
“Você fez mais do que conversar com ela. Nem um mês depois e já está de volta em seus braços. Se você quer ficar com ela, tudo bem, mas a impeça de tentar se aproximar da minha esposa e da minha mãe. Ela não tem motivo para procurá-las quando tem você”, disse Edgar.