A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 495

495: Traçando (2) 495: Traçando (2) “O que vocês dois estão fazendo?” Duncan perguntou depois de entrar na sala e encontrar Marco com o pé estendido, empurrando Edgar para longe de alcançá-lo.

“Tendo uma pequena conversa. Pode parar de tentar me matar agora, Duque Collins? Eu posso te prender se você não me deixar em paz. Eu estava apenas fazendo uma piada. Você precisa encontrar um senso de humor,” Marco disse, tentando chutar Edgar para longe, mas seu pé foi agarrado. “Precisamos falar sobre quem é essa Ida de quem você falou e sobre Simon querendo sua esposa. Você pode me matar depois.”

“É melhor você cumprir sua promessa”, Edgar recuou por enquanto e voltou ao seu assento. “Eu não vou te dizer quem é Ida. Pelo menos não ainda.”

“Se isso diz respeito a Katrina, por que o tribunal não deveria saber?” Duncan indagou.

“Deixei claro que o jeito como você pretende punir os dois não vai me satisfazer”, Edgar respondeu.

“Por que tem que te satisfazer? Isso é tudo sobre sua esposa, não você. Você parece estar mais com raiva da família dela do que ela”, Duncan replicou, incomodado com Edgar sendo sigiloso.

“Minha esposa gostaria muito de vê-los receber o que merecem. Ela só não passa seus dias pensando neles. Eu vou cuidar deles para ela como seu marido. É simples assim”, Edgar respondeu. Como poderia deixar Katrina e Kate em paz quando continuavam provocando Alessandra e não se arrependiam de como a tratavam no passado? Alessandra compartilhou pedaços do que fizeram, mas Edgar tinha a sensação de que havia muito mais a ser revelado. Seu desgosto por eles nunca desapareceria.

“Seu marido queria tomar minha esposa. É evidente que minha esposa nunca pode seguir em frente com sua vida, já que esses dois têm uma maneira de arrastá-la para a bagunça deles. Eu vou tornar a vida de minha esposa tranquila sem sua ajuda. O tribunal é bastante inútil, sinceramente”, Edgar disse, ignorando o olhar ofendido de Duncan.

“Tudo o que você faz aqui é ficar sentado convocando reuniões depois que todos os outros fizeram o trabalho e jogam pessoas em uma masmorra. Eu deixei você cuidar do tratamento de Alessandra em sua casa por quanto tempo? Você não descobriu nada sobre Katrina, mas eu sim. Não há motivo para eu te contar sobre ela no momento. Vou cuidar dela e de sua filha. Fique fora do caminho”, Edgar advertiu os dois.

“O tribunal faz as coisas da maneira certa. Não passamos por medidas sujas como você faz para descobrir o que precisa saber. Punimos as pessoas de maneira correta. Acredito que seja hora do Duque ficar fora do nosso caso contra Katrina”, Duncan olhou para Marco.

“Eu nunca estive nisso. Eu estava simplesmente te dando um empurrão na direção certa”, Edgar respondeu.

“Deixe-o”, Marco decidiu já que eles não seriam capazes de impedir Edgar de ir atrás de Katrina e Kate. Além disso, Edgar estava certo sobre algumas coisas: Marco queria punir os malfeitores de acordo com as leis criadas pelo tribunal e pelo rei, mas os métodos limpos tornavam a captura dessas pessoas lenta. Eles nem sempre podiam manter as mãos limpas.

“Marco!” Duncan achou que o homem estava perdendo a cabeça. Normalmente, Marco avisaria Edgar sobre ser preso pela forma como ele ia atrás de seus inimigos.

“Quero saber quem Katrina realmente é e juramos fazer justiça para as crianças maltratadas em suas casas. Ela conseguiu esconder quem é por anos e os criados não querem falar do tempo da duquesa na casa do pai dela. Provavelmente porque se deleitavam em maltratá-la e temiam ser punidos. Eu vou deixar você lidar com isso, Edgar, mas não deve matar nenhum deles. Vamos prendê-los quando você terminar de brincar com os dois”, disse Mark.

“Eu vou pensar a respeito”, Edgar se levantou. Se Katrina ou Kate acabassem mortas, não poderia ser evitado. Dependeu do seu humor. Além disso, ele não poderia controlar se alguma delas tiraria a própria vida. “Tenho outros lugares para ir. Vou te matar na próxima vez, Marco.”

“Aguardo ansiosamente”, Marco respondeu.

Edgar deixou a sala e esperava que esta fosse oficialmente a última vez em que precisaria estar no tribunal por muito tempo. Ele acabou deixando sua casa apenas para brincar com Katrina e confirmar que Kate fazia parte de Simon querendo Alessandra.

“Você.”

Antes que Edgar pudesse sair do tribunal, foi interrompido por alguém. Ele olhou para a direita e encontrou a pessoa que queria esbofeteá-lo um pouco antes. “Tenho um nome pelo qual gosto de ser chamado. Você vei aqui para me dar um tapa de novo, Ida?”

“Pare de me chamar por esse nome!” Katrina exclamou, mas percebeu seu erro. Ela olhou ao redor para ter certeza de que não havia ninguém por perto.

Às vezes, ela não acreditava que queria arranjar um casamento entre Kate e Edgar. O homem estava decidido a arruinar sua vida desde que propôs a Alessandra. Talvez se ele tivesse casado com Kate, teria ajudado a enterrar ainda mais o passado.

“O que você quer de mim?” Katrina perguntou, já que precisava estar do lado dele por enquanto. Até estar pronta para se livrar dele e de sua esposa. Ela tinha dinheiro para contratar alguém para se livrar de Edgar quando ele estivesse sozinho.

“Sufocar e morrer. Não tenho deixado isso bem claro? Você achou mesmo que eu queria que você tivesse um final feliz?” Edgar perguntou, querendo realmente saber o que se passava na cabeça dela. Por que perguntaria o que ele queria quando era dolorosamente óbvio? Ela achava que ele pediria dinheiro? Logo a ela?

Katrina mordeu o lábio.

“Você tem um minuto para sufocar e morrer antes que minha carruagem chegue. Vamos lá”, Edgar a encorajou.

“Não vou me curvar e morrer por sua causa”, respondeu Katrina.

“Então foi inútil você se aproximar de mim. Você é uma mulher mais esperta do que eu pensava. Dormir com homens e roubá-los logo depois. Você acabou envenenando dois que morreram. Foi isso que te fez decidir que precisava se afastar dessa vida antes de ser pega? Por que você mirou em Desmond para se tornar uma Baronesa? Parece que você estava roubando dele aos poucos”, Edgar refletiu. Ele não gostava de Desmond, então não sentia pena do ex-Barão.

Katrina percebeu que agora tinha que ser Randall quem falou com Edgar. Randall era o único que sabia sobre o que ela fez. Roubar de homens ricos foi o que ela propôs a Randall para não ter que ser como as outras mulheres em seu negócio, atendendo clientes um atrás do outro. Ela escolhia os homens com quem queria dormir e pegava a riqueza deles quando dormiam profundamente.

Ela envenenou dois deles porque era o que mereciam. Agindo com retidão entre suas famílias, mas pagando para dormir com ela no silêncio da noite. Ela limpou tudo, não deixando nada para suas famílias, que levavam uma vida fácil demais.

“Mentiras foram ditas para você”, disse Katrina.

“Sua raiva me diz o contrário. Já que você não planeja se curvar e morrer agora, vamos continuar isso em outro momento. Tenho lugares para ir e você tem que se preocupar. Ah, talvez queira checar o jornal logo de manhã cedo. Haverá algo especial sobre Ida”, Edgar disse, descendo os degraus para chegar à carruagem que chegou para ele.

“Por que você não acaba logo com isso e revela quem eu sou?” Katrina perguntou.

“Bem, é mais divertido desmoronar a vida que você criou aqui em Lockwood antes de vir atrás de você. Não pense em sair da cidade. Estou de olho e esperando por você.”