A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 432
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432: Esperando (3) 432: Esperando (3) No final, Alfred garantiu à Alessandra que não desmaiaria. Ele não quis perder a chance de ouvir como Alessandra descobriu que estava grávida e o que o médico diria.
Quando o médico finalmente chegou, Alessandra e Edgar deixaram Priscilla e Alfred sozinhos enquanto foram para um quarto para Alessandra ser examinada.
Alfred e Priscilla sentaram-se em cadeiras diferentes, o que infelizmente os fez ficar um de frente para o outro. Priscilla evitou olhar para Alfred e, em vez disso, olhou em volta do quarto que estavam. Quando Edgar a libertou um mês atrás, ela não falava com Alfred. Um pedido de desculpas provavelmente caberias agora, mas Priscilla não sabia por onde começar, então ficou em silêncio.
“Há muitos itens da juventude do Edgar em armazenamento na sua casa. Você deveria ter as empregadas organizarem para ver o que é bom e enviá-los para cá. Deve haver algumas coisas sentimentais que o Edgar possa passar para seus filhos ou que ele possa relembrar”, falou Alfred primeiro.
“Muito bem”, respondeu Priscilla, sem problemas em trazer o que pertencia à Edgar.
“Obrigado por ajudar a Duquesa hoje”, Alfred agradeceu a Priscilla, pois a gravidez pode não ter entrado na mente de Alessandra se Priscilla não estivesse presente.
“Você sempre tem que ser tão bom? Você quase morreu há um mês por causa de alguém que trabalhou para mim”, disse Priscilla, virando para olhar para Alfred. “Você não deveria estar falando comigo dessa forma tão casual agora.”
“Eu não deveria, mas quero essas coisas da infância do Edgar. Os livros e tudo mais, mesmo que cheirem a velho. Vou encontrar o livro exato para substituir e colocar no quarto da criança. Naquela época eu estava com raiva de você, mesmo sabendo que você tentaria me matar. Mais de um mês se passou e uma criança vai vir ao mundo. O fato de ser filho do Edgar significa que estarei estressado o suficiente. Não tenho tempo para estar com raiva de você”, Alfred respondeu honestamente.
Na sua idade, ele não precisava guardar rancor e procurar vingança. Alfred não planejava se vingar de Priscilla tentando matá-la, então quando olhou para ela, não sentiu nada. Como sempre, ele esperava que Edgar e Priscilla pudessem consertar seu relacionamento. Era tudo que ele sempre quis e parecia haver esperança.
“Edgar, sozinho, já era uma dor de cabeça, então você melhor torcer para não ser mais de um em seu estômago. No entanto, será sua dor de cabeça para lidar, então por que eu deveria me preocupar,” declarou Priscilla, já que Edgar não estava satisfeito com sua presença e falhou em reconhecer-lhe corretamente. “Por que eu ainda estou aqui?”, Ela pensou alto. Ela tinha coisas melhores para fazer do que sentar aqui desconfortavelmente aguardando notícias da gravidez de Alessandra.
“Você deveria conversar com a Duquesa antes de ir. Ela ficará desapontada se você partir sem se despedir. Se minha presença te incomoda, eu irei embora. Posso ouvir a boa notícia mais tarde”, Alfred começou a se levantar.
“Você pode ficar. Edgar vai me pintar como a vilã se você for embora. Ele já me acusou de deixar a esposa dele doente quando ele é parte do motivo de ela estar doente. Nunca pensei que haveria um dia em que ele teria filhos. Até agora ele está se saindo melhor que o pai”, disse Priscilla, porque, tanto quanto ela sabia, Edgar era um marido fiel. Havia fofocas, mas ela percebeu que eram todas mentiras.
As mulheres nestas fofocas sobre Edgar eram semelhantes ao tipo de mulheres que Priscilla tentava apresentar a Edgar, mas ele as rejeitava. Se mentiras fossem ser criadas, o mínimo que as pessoas que começaram os rumores poderiam fazer era criar uma mulher mais crível para Edgar trair.
Algumas pessoas na cidade achavam que o amor de Edgar e Alessandra era perfeito demais para o casamento deles ser cheio de felicidade e sem drama, então tentavam olhar ao redor para ver o que o casal estava escondendo. Priscilla estava cansada das perguntas que os tolos lhe faziam, quando era óbvio que ela nada sabia sobre o casamento de Edgar e também não tinha interesse em saber.
“Estou atrasada?”, Heather correu para a sala de desenho. “A roda da minha carruagem ficou presa”.
“Eles estão com o médico agora. Vou buscar algumas bebidas e lanches para vocês duas”, disse Alfred, levantando-se de sua cadeira. Não havia mais nada a dizer para Priscilla e sua presença estava a deixando desconfortável. Seria estranho sentar perto de alguém que você tentou matar, não importa quanto tempo passasse. “Edgar”, Alfred parou antes que pudesse deixar a sala de desenho.
“Para onde você vai? O médico está arrumando suas coisas enquanto Alessandra está trocando de vestido para descansar. Ela está grávida”, Edgar confirmou.
“Parabéns Duque Collins”, disse Heather, animada para o casal casado. Ela sabia do desejo deles por um bebê.
“Obrigado. Você pode vê-la agora, se quiser. Ela está no nosso quarto. Você também pode ir”, Edgar revirou os olhos para Alfred. Alfred era como uma criança esperando ansiosamente que os pais permitissem abrir um presente.
“Eu serei rápida para não incomodá-la”, respondeu Heather e então deixou a sala de desenho com Alfred.
Agora só restavam a mãe e o filho.
Priscilla evitou o olhar de Edgar que sabia estar sobre ela. Não estava no acordo que Alessandra a deixasse sozinha com Edgar.
“Obrigado.”
Os olhos de Priscilla se arregalaram e, sem pensar, ela olhou para Edgar. “Você acaba de me agradecer?” Ela perguntou, sem acreditar que tinha ouvido direito. Talvez a casa tivesse um fantasma ou algo assim.
Edgar olhou ao redor da sala e respondeu: “Você é a única pessoa aqui. Não tem ninguém se escondendo nas paredes.”
“É estranho você me agradecer. Alguns minutos atrás você me acusava de fazer sua esposa adoecer quando foi você quem a colocou nessa situação. Aliás, não quebrei nosso acordo de ficar longe um do outro. Sua esposa me pediu para vir aqui. É difícil dizer não a ela quando ela te faz sentir culpa”, disse Priscilla, mais uma vez evitando o olhar de Edgar.
O silêncio voltou a reinar na sala, enquanto mãe e filho não estavam acostumados a estar juntos sem discutir ou simplesmente mencionar algo que o outro não gostava.
“Eu não superei o que você tentou fazer com Alfred, mas não posso negar que você foi útil hoje e a Alessandra gostaria de seu conselho para se preparar para o bebê. Não sei por que, já que você tinha servos para fazer tudo por você. Ela tem muitas pessoas aqui para ajudá-la. O quê?” Edgar deu de ombros quando ela parecia ofendida com suas palavras. “É a verdade.”
“Nenhum deles sabe o que é empurrar um bebê para fora de seu corpo. Ainda havia muitas coisas que eu precisava estar ciente. Eu não fui a melhor mãe, mas não vou me sentar e aceitar suas provocações”, disse Priscilla. Ela não estava desesperada pela atenção de Edgar para se sentar através disso.
“Eu não gosto disso, mas Alessandra gostaria que você estivesse por perto e, a partir de agora, você não parece uma ameaça. Um dia por semana, por uma hora, eu te darei entrada na nossa casa para visitar Alessandra. Se você quiser ver seu neto crescer, recomendo que não estrague essa rara segunda chance que estou te dando. Você deve mandar uma mensagem com um dia de antecedência quando planejar visitar. Se você se comportar, eu vou aumentar as suas visitas. É tudo”, terminou Edgar, sem mais nada a dizer para a mãe dele.
Edgar estava grato por ter alguém para vigiar Alessandra quando ela não estava em casa, mas isso não consertou magicamente a relação tensa que ele tinha com a mãe. Eles precisavam de mais tempo. Alessandra queria a mãe dele aqui e durante esse tempo, ele planejava dar a Alessandra tudo que ela queria para agradá-la.
Priscilla ficou surpresa ao ouvir Edgar convidando-a a visitar a casa. “Eu entendi. Eu devo ir agora. Não faz sentido eu ficar aqui enquanto ela vai descansar. Você pode saber agora, mas aquela mulher está na cidade e está procurando pelo seu pai. Ela tentou falar com Alessandra e tenho certeza que fará isso novamente. Foi,” Priscilla começou, mas ela estava relutante em dizer que foi bom ver Edgar. “Adeus”, ela disse no final.