A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 428
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428: A ajuda de uma mãe (3) 428: A ajuda de uma mãe (3) “Você tem certeza de que terminou? Não quero voltar correndo para o banheiro com você”, disse Priscilla, soltando cuidadosamente o cabelo de Alessandra. “Estes sapatos não foram feitos para ficar correndo por aí.”
“Eu terminei por enquanto”, respondeu Alessandra.
Priscilla desviou o olhar da bagunça que Alessandra havia feito. “Vá lavar a boca. Eu vou me livrar disso. Nessa idade, eu não achava que teria que lidar com uma mulher grávida vomitando.”
“Me desculpe. Eu não teria chamado você se soubesse que ia vomitar, mas obrigada por segurar meu cabelo”, disse Alessandra, grata por ter Priscilla por perto. Era estranho, já que elas nunca tiveram interações agradáveis no passado, mas Alessandra apreciava a ajuda.
“Teria me incomodado se houvesse pedacinhos de vômito no seu cabelo. Nada mais”, resmungou Priscilla, aproximando-se de Alessandra para lavar as mãos depois de cuidar do vômito no vaso sanitário. Isso ficaria em sua mente por dias. “Vocês dois falaram sobre ter filhos?”
Priscilla não conseguia imaginar seu filho de coração frio animado em ser pai. Edgar sempre dizia que crianças eram um incômodo.
“Estávamos tentando ter um”, respondeu Alessandra. Ela já podia imaginar Edgar não querendo que ela saísse de casa e Alfred provavelmente desmaiaria.
“Rose ficará extasiada, mas um conselho, mantenha-a longe de você durante a gravidez. Já é estressante e doloroso o suficiente, mas ela vai tornar sua vida um inferno. Ela implica com tudo o que você coloca no seu corpo e visita demais. Quando meu corpo está ficando maior, a última pessoa que quero ver é Rose”, disse Priscilla, lembrando-se de quantas vezes quis esfaquear Rose com um garfo.
Alessandra enxaguou a boca para se livrar do gosto e cheiro de vômito. “Não falei com Rose há mais de um mês. Edgar terá que ser o único a contar para ela quando quiser.”
Priscilla sorriu, mas disfarçou seu entusiasmo com uma pigarreada. Era gratificante saber que o que ela havia dito a Rose aconteceu. “O que houve entre vocês duas?”, perguntou.
“Sei que isso deve ser divertido para você, mas preferiria ir para casa e receber um médico. Só quero deitar na cama no momento. Não me importaria com um chão frio”, disse Alessandra enquanto o chão do banheiro parecia convidativo. Ela não queria sair do banheiro.
“Certo, certo”, Priscilla lembrou. Já era mais do que suficiente saber que Rose estava em desacordo com Edgar por mais de um mês. Se soubesse disso, ela teria esfregado na cara de Rose quando estava aqui em Lockwood. “Precisamos pegar sua bolsa e a minha antes de irmos. Essa festa já está arruinada para mim. Não há motivo para ficar, então é melhor ir para casa.”
“Você não precisa responder se não quiser. Por que aquela mulher está aqui? Eu não sei o nome dela”, disse Alessandra, referindo-se à ex-amante de Edmundo, ou talvez atual.
“Ela saiu do buraco em que estava escondida há anos. Faz-me pensar se aquele bastardo esteve vendo-a durante nosso casamento. Ele e a mãe dele mentiram para mim sobre cuidar daquela mulher. Agora que meu casamento acabou, ela continua aparecendo querendo pedir desculpas, mas tem mais além disso. Por que estou te explicando isso?”, perguntou Priscilla, confusa por estar contando a Alessandra isso.
“Porque você estava esperando desabafar com alguém, mas os outros espalhariam por aí”, respondeu Alessandra.
“Eu não te conheço o suficiente para confiar que você não vai repetir nada do que eu digo e ainda não gosto de você. Não deixe o que estou fazendo agora te confundir”, disse Priscilla, esperando que isso ficasse perfeitamente claro enquanto saíam do banheiro.
Alessandra sorriu, sabendo que Priscilla não acreditava em suas próprias palavras. “Você não gosta de mim, mas certamente se importa. Você tem um coração, afinal. Eu possivelmente estou carregando seu neto. Você deveria querer cuidar de mim para que a criança esteja segura.”
“Um neto que nunca vou ver”, Priscilla lembrou Alessandra. Edgar não a deixaria perto de sua pequena família e era culpa dela. A perspectiva de ter um neto não lhe passou pela cabeça até agora. Francamente, ela não queria que ninguém a chamasse de avó.
“Nunca é tarde demais para consertar o relacionamento que você tem com Edgar. Eu vou contar a ele como você me ajudou ou talvez, você possa ir para casa comigo-”
“Para uma casa onde fui colocada numa cela? Não, obrigada. Ainda ouço ratos arranhando a droga da caixa quando vou dormir. Edgar não ficará satisfeito ao me ver chegando com você. Não há como voltar atrás no que aconteceu com Alfred. Se você não estava informada, escolhemos nos evitar”, disse Priscilla. Seu relacionamento com Edgar estava melhor quando eles não se encontravam.
Alessandra pensava diferente. Ainda havia uma chance para Priscilla desde que ela se esforçasse. Já havia alguma mudança em Priscilla. A mulher que ela conheceu logo após se casar com Edgar não a teria ajudado neste banheiro hoje.
Alessandra sentia pena de Priscilla por viver sozinha numa casa grande. Isso lembrava Alessandra do quarto pequeno que tinha na casa de seu pai, exceto que uma mansão grande tinha que ser uma tortura maior. O grande espaço faria você se lembrar do fato de que estava sozinho. Priscilla provavelmente gostava da paz no começo, mas depois sente falta de ter alguém por perto.
“Estou te convidando. A verdade é que, se estou grávida, não tenho ninguém por perto para pedir conselhos. Como você disse, não devo ter Rose por perto, então minha única opção é você”, disse Alessandra, cruzando os dedos atrás das costas, esperando que Priscilla dissesse sim. “Se Edgar não ficar satisfeito com sua presença, vou garantir sua saída em segurança.”
“Você certamente sabe como fazer alguém sentir pena de você. Há muitas mulheres com quem você pode conversar, mas suponho que nenhuma entenderá o que é ter um pequeno tirano crescendo dentro de você. Vamos deixar claro, estou ajudando apenas porque você está carregando meu neto. Não tem nada a ver com você e Edgar. Os dois me dão dor de cabeça”, disse Priscilla, tocando dramaticamente a cabeça como se houvesse uma dor de cabeça agora.
‘Essa família está cheia de personagens dramáticos’, pensou Alessandra.
“Não vou esquecer. Podemos ir embora agora? Preciso deitar”, disse Alessandra, tocando a barriga, pois estava se sentindo mal de novo.
“Nossas bolsas. Aquelas mulheres enxeridas devem estar com os dedos em minha bolsa. Eu não aguento, você está falando sério?”, Priscilla fez uma cara feia, revirando os olhos para a pessoa que esperava do lado de fora do quarto de onde ela e Alessandra estavam saindo. “É o Edmund que você deve estar procurando, não eu, Cassidy.”