A Esposa Mascada do Duque - Capítulo 376
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376: Homens nos portões (1) 376: Homens nos portões (1) “Chá? Que chá? Eu ainda não bebi nenhum chá com a Hazel”, Alessandra respondeu, sem entender do que Eleanor estava falando.
“Você bebeu quando estivemos no palácio e entramos na sala para descansar. Todos bebemos chá e não estou preocupada comigo mesma. Vocês duas são casadas e vão querer filhos. Pois bem, a rainha precisa de um filho”, Eleanor falou rapidamente, andando de um lado para o outro.
“Eleanor”, Alessandra tocou no ombro de Eleanor para acalmá-la. “O que havia de errado com o chá?”
Eleanor respirou fundo. “No distrito da luz vermelha, é importante que as meninas não engravidem, então há algumas ervas que você prepara e bebe para evitar a gravidez. Conheço bem isso, pois cresci perto disso e senti o cheiro no dia em que estávamos no palácio. Eu bebi o chá da rainha”, ela explicou. Uma pontada de dor estava em seu peito enquanto olhava para o rosto de Alessandra.
Alessandra abriu a boca para falar, mas não conseguiu da primeira vez. Em uma segunda tentativa, ela perguntou: “T-Tem certeza?”
Atrás de Alessandra, Sally não acreditava na notícia que havia sido levada a Alessandra. Ela se preocupava com as duas mulheres, mas seu maior medo eram as reações de seus maridos.
Eleanor assentiu com a cabeça. “Eu não teria vindo até você se estivesse enganada. Tenho certeza de que havia algo naquele chá e o alvo tinha que ser a rainha. Não provei o seu chá, então não sei se havia algo nele, mas o meu era normal. Por outro lado, eu não tenho nenhuma ligação com o palácio como vocês duas.”
“Entre. Precisamos contar ao Edgar rapidamente. A rainha também está aqui”, Alessandra avisou Eleanor antes de entrar. “Ela não vai aceitar isso bem. Talvez seja melhor se eu levar vocês para longe dos nossos outros convidados. Espere aqui com Sally.”
Alessandra tentou afastar o sentimento perturbador enquanto deixava a porta da frente e caminhava até a sala de jantar. Ela quase tropeçou ao tentar lembrar do chá que bebeu e se havia algo estranho. Agora que ela e Edgar estavam abertos para ter um filho, esta não era a notícia que ela queria.
Sua mente estava cheia de pensamentos sobre o que aconteceria se houvesse algo errado com seu chá. Ela e Edgar foram íntimos na noite anterior à visita ao palácio, então sua mente não parava de imaginar os piores cenários. E se houvesse algo em seu chá e ainda estivesse em seu corpo? Ela esperava notícias de uma criança em breve, não isso.
Alessandra apoiou a mão na parede e tentou se tranquilizar de que havia uma grande chance de não haver nada de errado com seu chá. Ninguém no palácio ganhava nada com ela não tendo um filho. Alessandra retirou a mão da parede e continuou até a sala de jantar.
Alessandra forçou seu melhor sorriso ao entrar, pois ninguém além de Hazel e Edgar precisava saber no momento. Ela não seria capaz de aguentar as perguntas de Rose ou ver Wilma preocupada.
“Edgar”, ela foi até onde ele estava sentado à cabeceira da mesa. “E-Eu preciso que você venha comigo agora mesmo.”
“O que há de errado?” Edgar perguntou, sabendo imediatamente que algo estava errado pela forma como ela entrou na sala e, em seguida, sua voz falhou por uma fração de segundo. “Essa Eleanor fez algo com você?”
“Não”, Alessandra balançou a cabeça. “Preciso de você e da Hazel”, ela olhou para Hazel. “Para vir comigo por um momento.”
“O que está sendo discutido que todos os outros não podem ouvir? Gostaria que você nos apresentasse à sua avó. Eu pensei que você não tinha nenhum relacionamento com nenhum dos lados da sua família”, disse Rose, querendo chegar ao fundo da mulher sentada à mesa. Ela não fazia ideia de quem Wilma fosse ou o que sua família fazia. Parecia que estavam adicionando pessoas aleatórias à família.
Edgar levantou-se, não querendo explicar à sua avó por que Wilma estava lá, já que precisava chegar ao fundo do que havia afetado Alessandra durante o tempo em que saiu de seu lado. “Venha conosco”, ele olhou para Hazel.
Hazel estava confusa quanto ao que estava acontecendo, assim como todos os outros à mesa, mas levantou-se de seu assento, pensando que Tobias poderia ter enviado boas notícias já.
“Não nos siga”, Edgar ordenou a Rose quando ela começou a se levantar. Ela estava se mostrando um incômodo ultimamente. “O que há de errado, Alessandra?” Ele perguntou quando saíram da sala de jantar.
“Eu também preciso de uma explicação”, disse Hazel, seguindo os dois.
“Eleanor vai explicar para vocês dois”, respondeu Alessandra, levando-os de volta à porta da frente. Havia um nódulo crescendo em sua garganta, pois ela não conseguia encontrar coragem para ser a pessoa a contar para Edgar.
Hazel achou estranho que Eleanor estivesse presente, já que havia conhecido Alessandra há pouco tempo. A menos que elas tenham se tornado próximas enquanto ela estava fora da cidade? “O que está acontecendo, Eleanor? Vocês duas estão começando a me deixar nervosa. Isso não tem nada a ver com meu marido, certo?” Ela perguntou, pois ainda não havia recebido nenhuma atualização sobre o que Tobias estava fazendo.
“Sua alteza, você se lembra de quando estávamos todas no palácio e bebíamos chá antes de voltar com as outras mulheres jovens? Eu bebi o seu chá e havia algo estranho nele. Hoje, juntei que há ervas nele para impedir que você engravide. É usado na zona-“,
“O quê?” Hazel interrompeu Eleanor. “Meu chá estava com algo?”
“Sim. Senti um cheiro familiar e, quando fui ao negócio do meu pai, senti de novo quando uma das moças estava bebendo as ervas para acabar com suas chances de ter um filho. Eu vim assim que descobri”, explicou Eleanor, esfregando as mãos nervosamente enquanto olhava para Hazel.
“Todas vocês beberam o chá?” Edgar perguntou, olhando diretamente para Alessandra, pois entendia seu comportamento estranho.
“Eu bebi”, respondeu Alessandra com uma voz tímida. “Não me lembro se havia algo estranho no sabor.
“Quem? Quem trouxe o chá para todos vocês?” Edgar perguntou com um tom calmo, apesar de sua raiva. Sua mão tremia de raiva, mas ele fechou os punhos para não assustar as mulheres.
“Júlia nos serviu chá, mas sempre era inspecionado. Eu sempre fui gentil com ela, então ela não me trairia. Eu ajudei-a quando ela não tinha nada. Deve ser alguém na cozinha”, disse Hazel, recusando-se a acreditar que era alguém que ela sempre ajudava e a única empregada em quem podia confiar no palácio.
Edgar não se importava com a lealdade que Hazel pensava que essa empregada tinha com ela. O que importava para ele era o fato de alguém ter colocado algo no chá de Alessandra. Edgar soltou uma risada. Por quê? Ele mesmo não sabia.
O riso dele pegou as três mulheres de surpresa. Edgar passou a mão direita pelos cabelos, pois sabia o que devia ser feito. Sua risada rapidamente desapareceu e foi substituída por um carrancudo. “Fiquem aqui. Todas vocês”, disse ele, deixando as três na porta e voltando para Caleb.
Eleanor ficou para trás para consolar Hazel, que ainda não conseguia acreditar que poderia ter sido traída por alguém próximo, enquanto Alessandra corria atrás de Edgar.
“Edgar! Onde você vai? Você precisa contar ao Tobias sobre essa empregada”, disse Alessandra enquanto tentava acompanhá-lo. Ela o seguiu de volta à sala de jantar.
“Caleb, reúna os homens agora”, Edgar ordenou a Caleb, que estava sentado à mesa como convidado para seu aniversário. “Levante-os e prepare-se para partir imediatamente.”
Caleb levantou-se rapidamente, pois o tom de voz de Edgar indicava que não havia tempo para brincadeiras. “Quantos você vai precisar?” Ele perguntou.
“Todos eles.”