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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 97

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  3. Capítulo 97 - 97 Um Bom Ator 97 Um Bom Ator Sofia sentiu seu fôlego faltar
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97: Um Bom Ator 97: Um Bom Ator Sofia sentiu seu fôlego faltar, sua face drenando cor quando o choque atravessou a sala. Parecia que alguém tinha jogado terra nela, revelando verdades escondidas que ela havia cuidadosamente enterrado. Suas mãos tremiam levemente em seu colo, traindo sua fachada calma.

Os olhos de William se arregalaram incrédulos, seu olhar se movendo freneticamente entre Kiana e o retrato de Graça. O coração de Evelyn batia forte em seu peito, sua mente acelerando para tentar entender as palavras inocentes, mas condenatórias de Kiana.

Todos estavam atônitos, exceto por Sofia, cujo rosto se torceu numa máscara de pânico e raiva. A atmosfera estava espessa de tensão, cada batimento cardíaco ecoando como um tambor no silêncio sufocante. William parecia visivelmente abalado, sua tez pálida enquanto ele encarava o retrato de Graça. Por anos, ele tinha aceitado a morte dela, chorado por ela – mas e se? E se ela não estivesse verdadeiramente desaparecida?

Os olhos de Annabelle se estreitaram, claramente tentando julgar as reações ao redor da sala. Sua convencional soberba deu lugar à confusão, um lampejo de medo cintilando em seus olhos. Evelyn podia ver as engrenagens girando na mente de Sofia, provavelmente calculando como essa revelação poderia desenrolar a delicada teia de mentiras que ela tinha tecido.

Sofia, por outro lado, parecia à beira de um ataque de pânico total. A máscara que usava rachou, revelando o medo que borbulhava por baixo da superfície. “Kiana, querida,” disse ela, sua voz tremendo apesar de tentar soar suave, “às vezes as memórias podem nos pregar peças.”

Mas Kiana não estava nessa. “Eu não estou mentindo!” ela insistiu, seus pequeninos punhos cerrados em desafio. As palavras derramavam de sua boca inocente como uma onda, colidindo contra a atmosfera já frágil.

Evelyn, tentando acalmar seu coração acelerado, estendeu a mão para colocar na ombro de sua filha. “Kiana, querida,” disse ela gentilmente, “você tem certeza que era ela?”

Kiana assentiu firmemente, seu olhar firme. “Ela disse que o nome dela era Graça, como a mãe da Mamãe.”

Evelyn trocou um olhar com William, ambos lutando com a surpreendente possibilidade de que Graça talvez não estivesse tão desaparecida quanto eles acreditavam. William parecia paralisado, perdido em pensamentos, enquanto o desconforto de Sofia só se aprofundava. A tensão no ambiente era palpável, cada segundo se estendendo numa eternidade.

Os olhos de Sofia se movimentavam pela sala, sua mente acelerada. Os cantos de sua boca se contorciam enquanto ela lutava para retomar o controle. “Não vamos tirar conclusões precipitadas, Kiana,” ela disse, forçando um sorriso que não atingia seus olhos. “Talvez você só tenha visto alguém que se parecia com ela.”

Mas a teimosia de Kiana se inflamou, um fogo acendendo em seus olhos brilhantes. “Não! Eu sei o que eu vi!” ela exclamou, sua vozinha ressoando com convicção. A firmeza em seu tom apenas intensificava a atmosfera, o peso de suas palavras pairando pesado no ar.

Evelyn podia ver o medo cru marcado no rosto de Sofia, seus olhos capturando cada twitch de seus nervos. Sofia era como uma mola enrolada, pronta para estalar a qualquer momento, e Evelyn estava determinada a não deixá-la se desfazer completamente.

“Mamãe!” a voz de Kiana cortou a tensão, trazendo Evelyn de volta ao momento. A menininha pegou o telefone de Evelyn na mesa e passou para ela, suas mãos pequeninas ansiosas. “Ligue para a Nanny e peça para ela enviar fotos do meu acampamento de verão. Ela vai encontrar elas no meu álbum de fotos.”

O quarto caiu em silêncio enquanto o pedido de Kiana pairava no ar. A reação de Sofia foi imediata. “Não precisa!” ela disparou, sua voz aguda cortando o choque persistente. Todos os olhares se voltaram para ela, surpresos com sua súbita explosão. Ela rapidamente limpou a garganta, seus olhos se movendo pela sala como se buscasse uma saída. “Vocês devem ter visto outra pessoa. Vamos continuar o jantar.”

A expressão de William escureceu enquanto ele balançava a cabeça. “Não, vamos ver a foto.” Seu olhar pousou em Evelyn, um apelo silencioso em seus olhos. Ele precisava saber a verdade, desvendar as camadas de decepção que envolviam suas vidas como um sudário sufocante.

Evelyn rapidamente assentiu, seu coração acelerado. Ela pegou o telefone e discou o número de Agatha, seus dedos tremendo levemente. A sala vibrava com antecipação enquanto todos esperavam, a tensão se enrolando mais apertada a cada momento que passava.

Sofia não pôde deixar de amaldiçoar Maverick em sua mente, perguntando-se se ele havia feito seu trabalho corretamente vinte anos atrás. E se ele não tivesse feito? E se houvesse mais na história do que ela poderia controlar?

Alguns minutos pareceram uma eternidade antes de Agatha finalmente atender, sua voz crepitando pelo alto-falante. “Alô, Evelyn?”

“Agatha, você pode me enviar as fotos do acampamento de verão da Kiana?” Evelyn perguntou, mantendo seu tom estável, mesmo com o coração acelerado. “As que estão no álbum de fotos dela.”

“Claro! Vou enviar agora mesmo,” Agatha respondeu, sua voz calorosa e tranquilizadora.

Evelyn encerrou a ligação, seu pulso acelerando enquanto passava o telefone de volta para Kiana. A menina ansiosa começou a folhear as imagens, seus olhos brilhando com excitação. Mas enquanto ela navegava, seu olhar voltou para o retrato de Graça, uma carranca marcando suas pequenas feições.

Antes que pudesse concluir seus pensamentos, Sofia saltou da cadeira, assustando a todos. Ela arrancou o telefone, suas ações surpreendendo a todos. “Deixa eu ver!” ela exigiu, sua voz gotejando com uma urgência que enviava arrepios na espinha de Evelyn.

Um suspiro de alívio escapou dos lábios de Sofia enquanto ela escaneava as imagens, mas foi de curta duração. Desapontamento nublou seu rosto quando ela percebeu que estava olhando para outra pessoa. Ela nem havia percebido que tinha acabado de cair na armadilha de Evelyn.

Evelyn trocou um olhar significativo com Annabelle, ambas cientes do ato de Sofia. “Não é ela. Eu estava feliz por um minuto pensando que minha amiga ainda poderia estar viva,” Sofia disse, sua voz se quebrando enquanto ela fingia lágrimas, tentando claramente atrair simpatia.

“Por favor,” Annabelle zombou, revirando os olhos. “Você espera que acreditemos em você?”

William, entretanto, estava alheio à tensão subjacente. Seus olhos brilhavam com lágrimas enquanto ele alcançava o telefone, sua expressão cheia de uma mistura de esperança e medo. “Deixa eu ver,” ele disse suavemente, sua voz mal acima de um sussurro.

Ao examinar as imagens, um suspiro pesado escapou de seus lábios. A realização do que Kiana havia revelado o inundou como uma onda, ameaçando afogá-lo em memórias há muito enterradas. Evelyn rapidamente encobriu por Kiana, sentindo a necessidade de proteger sua filha do peso da situação.

“Ela se enganou. Eu peço desculpas em nome dela,” Evelyn interrompeu, sua voz firme, porém carregada de preocupação.

Kiana, sentindo a tensão, baixou a cabeça em aparente desculpa. “Desculpa, Vovô. Eu não queria te machucar,” ela disse, sua vozinha cheia de inocência.

O sorriso suave de William retornou, o calor em seu olhar tranquilizador. “Tudo bem, querida,” ele disse, afagando sua cabeça gentilmente. “Vamos continuar o jantar.”

Sofia suspirou aliviada, sua máscara de calma deslizando de volta para o seu rosto enquanto ela se acomodava novamente em sua cadeira. Evelyn observou a mudança no comportamento de Sofia, o modo como seus olhos cintilavam com tanto alívio quanto ansiedade persistente.

O resto da noite passou de maneira tensa, mas quietamente, Kiana envolvendo William com histórias e risadas, sua presença um ponto de luz na escuridão que parecia persistir. A sala de jantar parecia mais leve, mesmo com as sombras do passado no ar, pairando como fantasmas esperando pelo momento de revelar a verdade.

Quando passou das sete, a noite caiu silenciosamente sobre a casa, e Kiana e Evelyn se prepararam para partir. Quando elas saíram para o ar fresco da noite, o peso do dia começou a se dissipar, a atmosfera opressiva aliviando enquanto se aproximavam do carro.

Ao entrar em sua casa, encontraram Zevian já acomodado, seu laptop aberto enquanto trabalhava no corredor. “Papai!!” Kiana exclamou, seu rosto iluminando como um farol. Ela correu em direção a ele, seus pequenos braços envolvendo sua cintura enquanto ele deixava de lado seu trabalho e a abraçou apertadamente.

Evelyn se juntou a eles, seu coração se enchendo de calor com a cena. “Como foi seu dia, querida?” Zevian perguntou, sua voz gentil e afetuosa.

Kiana brilhou, a excitação transbordando de seus lábios. “Mamãe disse que eu deveria mostrar minhas habilidades de atuação! E eu fui bem, né, Mamãe?”

Evelyn assentiu, seu coração inchando de orgulho. Kiana tinha desempenhado seu papel perfeitamente, tecendo uma rede de verdade e engano que desmantelou a compostura de Sofia.

“Você foi incrível, amor,” Evelyn respondeu, bagunçando o cabelo de Kiana com carinho.

Zevian sorriu para sua filha, seu orgulho evidente. “Estou orgulhoso de você, Kiana. Pelo menos você é boa em atuar,” ele disse, se inclinando para ficar na altura dela.

Kiana franziu a testa com sua resposta, certa de que ele estava zombando dela por suas notas.

Zevian fez uma pausa, um sorriso brincalhão espalhando-se em seu rosto. “Eu tenho boas notícias para você. Nós vamos acampar amanhã!”

Os olhos de Kiana se arregalaram de prazer, seu pequeno corpo saltando de excitação. “Sério?” ela gritou, sua voz ressoando pelo ar como música.

“Sim!” Zevian confirmou, incapaz de conter seu sorriso diante do entusiasmo dela.

Evelyn não pôde deixar de sorrir com a doce interação entre seu marido e filha, a tensão de mais cedo derretendo como névoa da manhã. Ela sentiu uma sensação de calor envolvendo-a, ancorando-a no presente.

“Podemos comer s’mores?” Kiana perguntou, pulando enquanto se agarrava ao braço de Zevian.

“Claro! Podemos comer todos os s’mores que você quiser,” Zevian respondeu, beliscando o nariz dela com afeto.

Evelyn observou a troca entre eles, seu coração cheio enquanto discutiam os planos de acampamento, a noite se tornando mais leve e brilhante. A risada de Kiana ecoava pela casa, e pela primeira vez naquela noite, o peso se levantava, deixando para trás apenas o calor da família e do amor.

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