A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 95
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95: Sra. Wright 95: Sra. Wright Evelyn ficou paralisada, telefone pressionado contra a orelha, enquanto as palavras de Damien se fixavam.
“Morta?” Sua voz tremia, o peso da incredulidade pressionando seu peito. “Tem certeza?”
Houve um momento de silêncio do outro lado antes de Damien suspirar, o som carregado de exaustão. “Tenho certeza.”
Uma sensação de afundamento a dominou, o arrependimento roendo por dentro. Se ela tivesse conversado com Mathew ontem, talvez as coisas tivessem sido diferentes. Talvez eles pudessem ter evitado o acidente, salvo vidas e até encontrado as peças cruciais para o quebra-cabeça que se tornara sua vida. Agora tudo parecia como areia escorregando, fora de seu controle.
“Você quer vir ver com seus próprios olhos?” Damien perguntou suavemente, rompendo seus pensamentos.
Evelyn hesitou por um momento. Já era tarde, e o cansaço começava a pesar, mas não havia como ela simplesmente voltar para a cama agora. “Sim,” ela finalmente respondeu, sua voz mal superando um sussurro. “Estarei aí em breve.”
Com um suspiro, ela pôs o telefone para baixo e voltou para o quarto. Seus olhos caíram sobre Zevian, dormindo pacificamente. Ele tinha passado por um inferno nos últimos dias—gerenciando seu império, correndo de um lado para o outro até o hospital, cuidando de Natalie. Ele precisava descansar, e a última coisa que ela queria era perturbá-lo.
Em silêncio, ela pegou um casaco do guarda-roupa e o vestiu, tomando cuidado para não acordá-lo nem a Natalie enquanto saía sorrateiramente do quarto. Uma vez lá fora, ela discou o número de Avery.
“Evelyn?” A voz de Avery estava sonolenta, mas rapidamente se tornou alerta ao escutar o tom de Evelyn.
“Eles encontraram!” Evelyn disse, sua voz estável, mas carregando uma tensão subjacente. “Venha para o local que eu encaminhei. É… é ruim.”
Avery não pediu detalhes e assentiu. “Estarei aí em breve.”
Assim que desligou, Evelyn enviou o local para Avery e fez seu caminho até o hospital em ruínas que Damien havia mencionado. Ficava situado à beira da estrada, um local que parecia ecoar desesperança até na escuridão.
Seu coração batia forte no peito enquanto ela se aproximava da entrada. Por sorte, Avery chegou apenas um minuto depois. E, de mãos dadas, elas entraram no hospital.
Damien já estava lá, de pé na sala de espera mal iluminada, sua equipe espalhada em volta dele como sentinelas silenciosas. Ele assentiu quando ela entrou, com uma expressão sombria.
Sem dizer uma palavra, Damien fez um gesto para seu assistente, que rapidamente acionou o médico para encontrá-los. “Leve-nos à sala de exames post-mortem,” o assistente instruiu.
Evelyn engoliu em seco enquanto seguia Damien pelo corredor estreito e mal iluminado. Conforme caminhavam, Damien começou a explicar aos poucos, sua voz calma, mas carregando a gravidade da situação.
“Eles estavam escondidos em um motel durante toda a semana,” ele começou, seus olhos fixos enquanto andavam. “Esta manhã, eles esvaziaram o lugar e alugaram um carro. Minha equipe acredita que estavam planejando pegar um navio de Veleria para Darahia, através de um intermediário que se especializa em migração ilegal entre países.”
As sobrancelhas de Evelyn se uniram, as peças lentamente se encaixando.
“Mas antes de cruzarem a fronteira de Vespera,” Damien continuou, sua voz diminuindo um pouco, “um caminhão bateu neles. Reema morreu na hora, e Mariam morreu depois de chegar ao hospital.”
A garganta de Evelyn apertou. As palavras pairaram no ar enquanto eles chegavam à porta da sala de exames post-mortem. O médico estava à frente deles, máscaras na mão, e silenciosamente as entregou antes de abrir a porta.
O ambiente era frio e estranhamente silencioso. Mesas metálicas vazias estavam espalhadas pelo chão, suas superfícies manchadas por usos há muito esquecidos. Ao fundo da sala, dois corpos estavam cobertos por lençóis brancos.
O coração de Evelyn acelerou à medida que se aproximava do primeiro corpo. Avery, andando ao seu lado, agarrou a camisa de Damien, seu rosto empalidecendo.
Damien olhou para ela, seu tom seco. “Se você não aguenta isso, espere lá fora.”
Avery franziu o cenho para ele, sua voz tensa. “Estou bem.”
A tensão entre eles era quase cômica, não fosse a cena sombria diante deles. Avery recuou, respirando fundo, enquanto Evelyn avançava, o estômago se contorcendo em angústia.
O médico puxou o lençol que cobria o primeiro corpo. O rosto frio e inerte de Reema apareceu, suas feições marcadas por arranhões e contusões. Sua pele estava envolta com força como uma múmia, sua vida outrora vibrante reduzida a essa sombra vazia.
Avery ofegou e virou-se, cobrindo a boca com uma mão trêmula. “Meu Deus…”
O peito de Evelyn apertou enquanto o médico explicava, “O caminhão acertou seu lado diretamente. O cérebro dela foi severamente danificado no impacto. Ela morreu antes que pudéssemos tentar tratá-la.”
Sem esperar uma resposta, o médico se moveu para o segundo corpo. Evelyn aproximou-se, o coração batendo nos ouvidos. O lençol foi levantado, revelando o rosto enrugado de Mariam, pálido e ensanguentado, coberto de ataduras. Ela era mais velha, frágil, e o acidente claramente a tinha afetado muito. Seu rosto parecia pacífico, apesar dos ferimentos, como se a morte tivesse sido um alívio.
Avery fez um som de engasgo atrás deles. “Eu não consigo… Preciso sair.” Ela se virou, apressando-se em direção à porta.
Damien observou ela sair, balançando levemente a cabeça. “Patético.”
Mas Evelyn mal registrou o comentário dele, sua mente demasiado ocupada com a realidade avassaladora diante dela. Apenas ontem, ela pensou que finalmente conseguiriam algumas respostas. E agora… ambas as mulheres estavam mortas.
Evelyn voltou-se para o médico. “Mariam disse alguma coisa antes de morrer? Na ambulância, talvez?”
O médico hesitou por um momento, claramente tentando se lembrar de algo. Então ele assentiu. “Sim… o paramédico mencionou que ela continuava pedindo para ser levada até ‘Madam Gracia.’ Ela disse esse nome várias vezes, até o último suspiro.”
Evelyn trocou um olhar com Damien, confusão evidente em seus olhos.
“Madam Gracia?” Evelyn repetiu, tentando dar sentido ao nome. “Ela estava pedindo para vê-la na vida após a morte?”
“Talvez,” Damien murmurou. “Ou talvez… haja mais nisso.”
Seu assistente avançou, agradecendo ao médico, e os conduziu para fora da sala de exames post-mortem. Ao sair para o ar fresco da noite, Avery juntou-se a eles, seu rosto ainda pálido, mas composto.
“É tão lamentável que eles tenham morrido assim,” Avery murmurou com um suspiro. “Justamente quando estávamos chegando perto.”
Mas Damien parou de repente, seus olhos escuros com pensamentos. “Lamentável… mas planejado.”
Evelyn e Avery se viraram para ele, chocadas. “O que você quer dizer com planejado?”
Sem dizer uma palavra, Damien fez um gesto para seu assistente, que tirou o telefone e o entregou a Damien, um vídeo já reproduzindo na tela.
“A dashcam do carro foi convenientemente destruída,” explicou Damien, “mas minha equipe conseguiu encontrar imagens de CCTV próximas. As imagens estão granuladas e distantes, mas você consegue ver o suficiente.”
Evelyn e Avery se inclinaram para assistir. O vídeo foi reproduzido em câmera lenta, mostrando um cruzamento distante onde um grande caminhão estava estacionado. Vários carros passaram, mas o caminhão permaneceu imóvel. Então, quando um carro mais velho se aproximou — o que Reema e Mariam estavam — o caminhão de repente acelerou e avançou a toda velocidade, colidindo com o veículo menor.
Avery cerrou os punhos. “Que desgraçado fez isso?”
O vídeo continuou mostrando o caminhão colidindo implacavelmente contra o carro, vez após vez, até que ele virou-se, o metal gritando enquanto voava pela estrada. A mente de Evelyn corria enquanto assistia, sua cabeça rodando com perguntas. Quem poderia querer essas mulheres mortas tão desesperadamente?
Damien devolveu o telefone ao seu assistente, sua mandíbula cerrada. “É alguém que não quer que descubramos se Gracia está viva. Você não notou como Reema entrou em pânico quando Mariam mencionou o nome dela aquele dia? Eu poderia tê-la feito falar se você não tivesse me impedido,” ele resmungou, lançando um olhar severo para Avery.
Avery devolveu o olhar, revirando os olhos. “Ah, por favor. Como se isso fizesse diferença.”
“Mas quem poderia querer nos impedir de encontrar Gracia?” O assistente de Damien se perguntou em voz alta, quebrando o silêncio que se estabeleceu entre eles.
O nome “Mrs. Wright” ecoou na mente de Evelyn, uma pontada forte de compreensão a atingindo. Ela virou-se para Damien justamente quando ele falou, suas vozes se sobrepondo.
“Sophia.”