A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 94
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- Capítulo 94 - 94 Eles Estão Mortos 94 Eles Estão Mortos A mente de Evelyn
94: Eles Estão Mortos 94: Eles Estão Mortos A mente de Evelyn corria com as palavras do homem, tentando processar as notícias chocantes e obter pistas. A possibilidade de que… Gracia pudesse estar viva… Enviava um arrepio por sua espinha, seu coração quase com medo de acreditar.
Seus pensamentos voltaram para os momentos com Mariam, a mulher tinha balbuciado palavras aparentemente sem sentido sobre a morte de Gracia, e agora com Reema desaparecida, Evelyn não conseguia afastar a suspeita de que havia mais na história. Isso a incomodava, fazendo-a questionar não apenas sobre a morte de Gracia, mas tudo o que ela havia escolhido aceitar sobre seu passado, seu nascimento até agora.
Avery, igualmente atônita, saiu de seu transe. Rapidamente agradeceu ao homem de meia-idade e se voltou para a amiga. Colocando uma mão no braço de Evelyn, trouxe-a de volta ao presente e sugeriu suavemente, “Precisamos ligar para o Damien! Ele com certeza nos ajudará a encontrá-los rapidamente.”
Evelyn assentiu, sua mente muito confusa para argumentar. Avery imediatamente discou o número de Damien, mas mesmo após alguns toques, ele não atendeu.
“Esse bastardo…” Avery amaldiçoou em voz baixa enquanto tentava novamente. Desta vez, Damien atendeu por um segundo antes de desligar quase imediatamente. Avery olhou para o telefone incrédula, sua frustração no auge. “Juro que ele está fazendo de propósito!”
Evelyn não pôde deixar de sorrir, a briguinha deles cortando sua tensão. “Você fez o mesmo na semana passada quando ele estava apenas tentando te pegar a pedido do Zevian.” Ela defendeu Damien, lembrando como Avery o havia torturado por alguns minutos no hospital antes de descer.
Avery fez uma cara feia e pediu a Evelyn para tentar, “Você deve ligar para ele!”
Evelyn sorriu e pegou seu telefone para ligar para Damien. E ele atendeu logo após poucos segundos. “Sim, Evelyn?”
Evelyn sorriu e fechou a boca da amiga que começou a xingar alto. Eles ainda estavam na rua. Uma vez no carro, Evelyn respirou fundo e começou, “Sobre a missão que eu lhe pedi para abandonar alguns dias atrás…”
Damien resmungou em resposta do outro lado, deixando Evelyn terminar o que estava dizendo. Ele havia insistido em continuar sua investigação sobre a revelação do nascimento de Evelyn, mas em seu medo de enfrentar seus verdadeiros pais, que a haviam abandonado no orfanato antes de William e sua mãe a acolherem, ela lhe havia dito para parar. Mas agora, com o desaparecimento repentino de Reema e a suspeita persistente sobre a morte de Gracia, os instintos de Evelyn tinham voltado à tona, forçando-a a enfrentar o que quer que estivesse reservado sobre seu passado dolorosamente estranho.
“Eu preciso que você continue,” disse Evelyn, sua voz agora mais firme. “Reema esvaziou sua casa. Preciso que você a encontre. Descubra onde ela e Mariam estão agora.”
Houve uma pausa, e então Damien respondeu com sua confiança usual. “Tudo bem. Terei algo até amanhã.”
“Obrigada,” disse Evelyn em voz baixa, alívio enchendo seu peito. Ela desligou o telefone e suspirou profundamente, esperando boas notícias.
Avery deu-lhe um sorriso tranquilizador, tentando amenizar o clima. “Por mais que ele seja um cretino, ele sempre mantém a palavra. Então, tenho certeza que teremos algo ao nascer do sol.”
Evelyn assentiu, mas a inquietação ainda persistia. A ideia de que ela talvez não fosse órfã afinal, que havia segredos escondidos profundamente em seu passado, a corroía. Mas por enquanto, ela havia feito o que podia e só podiam esperar que a verdade se revelasse. Afinal de contas, ninguém poderia escondê-la, mesmo que tivessem que enterrá-la sob uma montanha de mentiras.
“Acho que vou para casa agora,” murmurou Evelyn, sentando-se no banco do passageiro.
Avery piscou surpresa. Afivelando o cinto de segurança, perguntou, “Você não vai para a Mansão Reign?”
Evelyn balançou a cabeça. “Não, vou precisar de um tempo para mim.”
Avery sorriu e dando a partida no motor, brincou, “Tudo bem! Então eu te deixo em casa. E também mandarei seu marido de volta para você em breve.”
Evelyn riu e assentiu em resposta. “Agradeceria muito,” disse ela, precisando disso após uma semana tão merda.
——-
Evelyn entrou em sua casa, a vibração familiar aliviando sua tensão nervosa. Suas emoções ainda estavam em turbulência, sua mente girando com possibilidades sobre quem ela era e se Gracia estava realmente morta ou viva. Ela suspirou, afundando no sofá e inclinando a cabeça para trás, fechando os olhos. O silêncio pacífico era um contraste bem-vindo à correria sem fim entre hospitais e a tensão dos últimos dias.
Ela não havia passado tempo suficiente aqui recentemente – este espaço onde ela poderia relaxar, sozinha ou com sua filha.
Assim que o pensamento lhe ocorreu, Evelyn ouviu a voz alegre e familiar vindo da entrada. Seus olhos cansados se iluminaram à vista de seu pequeno urso nos braços de Agatha.
Kiana, que estava ocupada reclamando de como Yael era cruel com sua babá, sentiu a presença de alguém na sala. Olhou para frente e seus olhos se arregalaram de surpresa ao ver sua Mamãe em casa. Se soltando dos braços de Agatha, correu em direção a Evelyn.
“Mamãe!”
O rosto de Evelyn iluminou-se instantaneamente com um grande sorriso. Ela abriu os braços bem largos, pegando Kiana em uma brincadeira de esconde-esconde. Mãe e filha riram enquanto cambaleavam para trás, batendo no sofá num caloroso abraço.
Kiana olhou para cima, para sua mãe, seu rostinho pequeno franzido de curiosidade. “Eu ouvi que o Tio Dom acordou e que ele não está mais doente.”
Evelyn sorriu e assentiu em resposta. Ajeitando os cabelos desalinhados de Kiana, ela respondeu “Ele ainda está doente, mas fora de perigo agora.”
Kiana assentiu, mas sua pequena testa se franziu de preocupação. “A Emy e eu podemos visitá-lo? A pobre Emy chora e sente muita falta dele.”
O coração de Evelyn derreteu com as palavras da filha. Ela sorriu e acariciou a bochecha de Kiana gentilmente. “Vamos visitá-lo amanhã, mas só se o Dr. Mathew disser que está tudo bem.” Ele havia insistido em como Dominic poderia não se lembrar de tudo ainda, e ele poderia esquecer tudo de novo quando acordasse e eles não poderiam sobrecarregá-lo.
Kiana irradiou felicidade, abraçando sua mãe apertado mais uma vez. “Eu senti taaanta saudade de você, Mamãe.”
Evelyn riu baixinho, beijando o topo da cabeça de Kiana. “Eu também senti sua falta, meu amor.”
Após um momento, Evelyn perguntou brincando, “Que tal fazermos seus muffins favoritos esta noite?”
O rosto de Kiana iluminou-se de excitação, suas preocupações anteriores se derretendo. “Sim! Sim!” ela exclamou, pulando do sofá.
Evelyn sorriu e a pegou para trocá-la em roupas confortáveis. Apesar de estar cansada, passar tempo com sua filha era a melhor solução para todos os seus problemas. Se apenas Zevian estivesse aqui também. Pensou ela, subindo as escadas para o tempo em família.
A noite lentamente deu lugar à noite, a casa outrora sombria agora estava novamente cheia de alívio, tendo sido iluminada pela risada e felicidade de Kiana. Até os funcionários estavam felizes em presenciar as brincadeiras, contentes por Evelyn ter conseguido encontrar algum respiro mesmo no caos que ainda cercava a Família Reign.
No quarto principal, Evelyn embalou Kiana em seus braços, um sorriso suave se espalhando pelo seu rosto. Kiana havia adormecido no meio da conversa, seu pequeno corpo pressionado contra o peito de Evelyn, sua respiração suave e pacífica.
A porta rangeu aberta após alguns longos minutos, e Evelyn levantou os olhos para ver Zevian entrando. Sua expressão se suavizou ao ver sua esposa e filha, seus ombros caíram com esgotamento.
“Como está a Natalie?” Evelyn perguntou ao mover Kiana cuidadosamente para o lado, levantando-se da cama. Ela caminhou até ele, seu rosto marcado pela preocupação.
Zevian suspirou profundamente em resposta. Aproximando-se, ele a abraçou com força, seu rosto enterrado em seu pescoço. “Ela está… okay. Eu acho.”
Evelyn o abraçou de volta, sentindo a tensão derreter do corpo dele enquanto ele se relaxava nela. Ela acariciou suavemente sua cabeça, apropriando-se de sua força para lidar com tudo tão calmamente. Eles permaneceram lá por um momento, apenas se segurando, encontrando conforto no simples toque.
“Jantou?” Zevian perguntou, recuando apenas o suficiente para olhá-la, com as mãos ainda envolvendo sua cintura.
“Sim,” Evelyn respondeu com um sorriso suave. “Kiana e eu fizemos muffins.”
Zevian sorriu, seu olhar se desviando para sua filha adormecida. “Bom. Vamos dormir.”
Evelyn assentiu com um sorriso, observando enquanto ele se movia para o outro lado da cama e se acomodava suavemente ao lado de Kiana. Ela seguiu, ajeitando-se ao lado deles. Pela primeira vez em tempos, eles estavam todos juntos novamente, sua pequena família voltando à rotina usual.
Kiana se mexeu no sono, sua mãozinha estendendo-se até encontrar Zevian. “Papai?” ela murmurou, sua voz pesada de sono.
Zevian sorriu, beijando o topo da cabeça dela. “Estou aqui, querida.”
Kiana sorriu no sono, se aconchegando mais perto dele. Evelyn observava-os, seu coração cheio de calor.
“Boa noite,” ela sussurrou para Zevian, apagando a luz e afundando no calor da cama. Mas, justo quando começava a adormecer, seu telefone vibrou no criado-mudo.
Era Damien!
Evelyn cuidadosamente saiu da cama, sem querer acordar Kiana ou Zevian que já dormia. Ela pegou seu telefone e saiu para a varanda.
Atendeu rapidamente, entrando no ar frio da noite. “Sim, Damien?”
“Nós os encontramos. Mas…” A voz de Damien estava hesitante do outro lado, fazendo o coração de Evelyn pular uma batida.
“Mas o quê?” Evelyn exclamou, franzindo a testa em confusão.
Houve uma longa pausa antes de Damien finalmente falar, sua voz tensa. “Ela está morta, Evelyn.”
“O quê?!”
“Ambas Reema e Mariam morreram em um acidente esta manhã.”