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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 92

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  3. Capítulo 92 - 92 Ele Precisa de Você Novamente 92 Ele Precisa de Você
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92: Ele Precisa de Você Novamente 92: Ele Precisa de Você Novamente Natalie sentiu seu mundo girar, o quarto inclinando de maneiras que ela não conseguia controlar enquanto olhava para Dominic, pálido com a cabeça coberta por bandagens. Sua voz, tão familiar e ao mesmo tempo distante, enviou ondas de choque por ela, tornando impossível respirar.

Será que ele se lembra apenas do tempo deles em Aracemia? As palavras ecoavam em seus ouvidos, repetidamente, como uma piada cruel. Não toda a sua história tumultuada, não a dor ou a traição, apenas… os tempos mais doces e iniciais. Uma época em que as coisas eram mais simples, antes de tudo desmoronar.

A voz de Sabrina cortou o silêncio, seu próprio choque rapidamente se transformando em raiva. “Como ele pode se lembrar apenas dela?!” A fúria de Sabrina era palpável, seus olhos se estreitando enquanto oscilavam de Dominic para Natalie. “Ele não sabe quem mais esteve aqui por ele? Quem mais lutou por ele todo esse tempo?”

Ela o tinha dado à luz, criado e era a única que ele sempre obedeceria. Ver Dominic, seu precioso filho, esquecê-la e lembrar apenas de Natalie foi um golpe direto em seu orgulho e amor. Ela cerrava os dentes, a fúria emanando dela na forma de lágrimas quentes.

Dr. Mathew, sentindo a tensão crescendo na sala, deu um passo à frente e limpou a garganta. “Sr. Grey,” ele disse cuidadosamente, sua voz calma, mas firme. “Você pode me dizer onde estamos agora?”

A testa de Dominic se franziu, uma pontada de dor cruzando suas feições. Ele estremeceu, levando a mão à têmpora como se tentando afastar o desconforto. Seus olhos se fecharam fortemente, o esforço de lembrar até mesmo da memória mais simples era demais.

“Estamos em Aracemia,” Dominic finalmente murmurou, sua voz rouca e tensa. “Acabei de fazer uma cirurgia… por causa do tumor.”

A sala caiu em um silêncio atônito. Até os médicos mais jovens que observavam o caso prenderam a respiração, alguns cochichando entre si, espantados com o que estavam testemunhando.

Natalie soltou um suspiro suave, a mão voando para a boca. Aracemia? Era como se a mente de Dominic tivesse voltado no tempo para um período quando tudo estava apenas começando—suas esperanças, seus sonhos, e a batalha contra sua doença. Seu coração doía. De todas as memórias para se agarrar, ele havia escolhido essa—uma época antes das fraturas em seu relacionamento terem começado.

Sabrina, no entanto, parecia à beira do colapso. Ela ficou paralisada, suas mãos cerradas ao lado enquanto tentava entender tudo. “Como… como isso pode acontecer?” ela sussurrou, sua voz tremendo.

Mas antes que alguém pudesse responder, Dominic soltou um gemido, seu rosto se contorcendo de dor. Sua mão disparou para a cabeça enquanto ele se dobrava, ofegante por ar. A súbita intensidade de tudo fez todos pularem.

“Dominic!” Natalie gritou, o pânico a dominando enquanto ela corria para a frente. Todo o seu corpo se tensionou, e em questão de momentos, ele desabou inconsciente.

Dr. Mathew entrou em ação, movendo-se rapidamente para checar os sinais vitais de Dominic. “Por favor, esperem lá fora,” ele ordenou, sua voz profissional e autoritária, mandando as duas mulheres atônitas para fora da sala.

Natalie cambaleou para trás, seu corpo tremendo incontrolavelmente. Suas pernas cederam, e ela desabou na cadeira atrás dela, sua mente vazia enquanto olhava para a forma imóvel de Dominic. Ela podia ouvir a voz de sua mãe, Rosalind, chamando seu nome, mas as palavras não registravam. Tudo parecia distante, embaçado e irreal.

Os olhos de Evelyn caíram sobre Sabrina, que parecia que estava prestes a desmaiar. Sabrina, apesar de sua raiva, havia alcançado o limite de sua exaustão. Seu rosto empalideceu, sua respiração irregular enquanto ela cambaleava. Evelyn deu um passo à frente, oferecendo uma mão. Mas Sabrina esquivou-se de sua ajuda, virando-se bruscamente.

Avery, observando com desprezo mal disfarçado, resmungou sob a respiração. “Ainda tem a coragem de ser rude. Deus, não suporto essa mulher.”

Justamente então o assistente de Dominic entrou, seguido de perto por Fredrick Gale, pai de Dominic e ex-marido de Sabrina. Ele havia chegado em Vespera alguns dias atrás, imediatamente após receber a ligação de Jonathan sobre a condição de Dominic.

“O que o médico disse?” Fredrick exigiu, seus olhos se fixando em Sabrina, que apenas balançou a cabeça fracamente antes de finalmente desabar. Ela desmoronou sobre ele, inconsciente pelo puro estresse dos últimos dias.

Todos se tensionaram e a equipe correu para o lado de Sabrina, tentando reanimá-la. Mas no meio da confusão, os olhos de Fredrick nunca deixaram Natalie, tendo ouvido que ela também havia ido ver seu filho.

Natalie, porém, estava alheia ao mundo ao seu redor. Ela apenas sentava, olhando fixamente para o chão, como se estivesse em transe. O peso de tudo—a condição de Dominic, o passado, a incerteza do futuro—pressionava seu peito até que ela sentia que mal podia respirar.

Jonathan e Zevian trocaram olhares preocupados, ambos incertos sobre o que fazer a seguir, preocupados mais com Natalie do que com Dominic. Alguns minutos depois, o Dr. Mathew saiu com uma expressão sombria e pediu que o seguissem.

Enquanto todos se acomodavam em seu escritório, a pequena sala se enchia com toda a Família Reign e também Fredrick. Dr. Mathew suspirou.

Ele olhou para Fredrick, depois para os outros. Limpando a garganta, ele começou a explicar, “A perda de memória de Dominic provavelmente está ligada ao trauma tanto do tumor quanto das cirurgias. Seu cérebro parece ter regredido para um tempo antes do tumor começar a afetá-lo,
o que é por isso que suas memórias parecem presas no período em que ele estava em Aracemia. É como se sua mente estivesse protegendo-o ao recuar para um espaço familiar e seguro.”

A garganta de Natalie apertou, seu corpo entorpecido. Ela mal conseguia processar as palavras, mas a explicação a atingiu como uma onda de água fria. *A mente de Dominic só se lembra do tempo em que estavam felizes.*
“O cérebro é complexo,” Dr. Mathew continuou, “e em casos como este, não é incomum que alguém se agarre às memórias com conexões emocionais fortes. Seu tempo com Natalie durante Aracemia parece ter sido um período de vulnerabilidade, o que pode explicar por que essas memórias permanecem enquanto outras desapareceram.”

Fredrick não pôde deixar de olhar para Natalie, sua expressão difícil de ler. Por um momento, o peso de seu olhar fez o coração dela acelerar, mas ela permaneceu em silêncio, presa em seus próprios pensamentos.

“O que fazemos agora?” A pergunta de Fredrick estava carregada de expectativa, e ele olhou diretamente para o Dr. Mathew.

“Voltar para Aracemia pode ajudar,” Dr. Mathew sugeriu. “Se Dominic revisitar o local e as memórias associadas a ele, há uma chance de isso desencadear mais recuperação de sua memória. Não é garantido, mas é o melhor curso que temos no momento.”

A cabeça de Natalie se ergueu, seus olhos arregalados. Uma enxurrada de memórias a atingiu—memórias de tudo que ela e Dominic haviam passado juntos naquele lugar. Foi onde eles se uniram pela primeira vez, onde ela viu pela primeira vez o lado mais sutil e vulnerável dele. Voltar para Aracemia? A ideia a aterrorizava.

O coração de Evelyn doía por ela. Era claro para qualquer um que observava que Dominic só se lembrava das melhores partes de seu relacionamento—completamente alheio à dor e à traição que vieram mais tarde, mas Natalie ainda era assombrada por elas. Era além de cruel, deixando-a carregar o fardo sozinha.

“Eu vou levar meu filho de volta para Aracemia,” Fredrick declarou, sua voz não admitindo argumentos. “Após a morte de Katherine, pensei que Sabrina precisava dele mais do que eu, mas pelo que aprendi, cometi um erro. Dominic e Natalie teriam sido mais felizes comigo, não sofrendo aqui.”

Ele virou-se para Natalie, sua expressão suavizando um pouco. “Você virá comigo? Dominic precisa de você agora mais do que nunca.”

Dr. Mathew concordou com um aceno. “Ele precisa. Agora mesmo, ele só se lembra da vida com você. Se você for, isso pode ajudá-lo a se recuperar.”

Natalie piscou, dividida entre seu amor por Dominic e as memórias que ainda a assombravam. Ela ficou imóvel, o peso da pergunta de Fredrick pressionando sobre ela como uma névoa sufocante. Ela abriu a boca para falar, mas foi interrompida pela voz cortante de Jonathan.

“Não vou deixar minha filha sofrer novamente,” Jonathan afirmou firmemente, interpondo-se entre Fredrick e Natalie. “Não depois de tudo pelo que ela passou.”

A tensão na sala escalou, e todos aguardavam a resposta de Natalie. Mas antes que ela pudesse sequer considerar sua decisão, Sabrina, que acabara de ser reanimada, invadiu o escritório, seus olhos ardendo de fúria.

“Quem vai levar quem?” ela exigiu, sua voz como veneno.

Fredrick virou-se para ela e levantou-se, seu olhar frio. “Eu vou levar Dominic comigo, e Natalie de volta para Aracemia. É o que é melhor para ele.”

“Por cima do meu cadáver!” Sabrina gritou, sua voz ecoando pela sala. Ela estava além da razão agora, sua mente consumida com raiva e medo. “Você não vai levar meu filho a lugar nenhum! Especialmente não com ela!” Ela apontou um dedo tremendo para Natalie, sua raiva transbordando. “Ela é a razão de tudo isso! É tudo culpa dela!”

Sem aviso, Sabrina avançou em Natalie, a mão erguida para bater. Mas antes que alguém pudesse reagir, Natalie agarrou o pulso de Sabrina no ar, seu aperto firme.

Sabrina ficou sem palavras pela primeira vez diante de sua nora tímida. Os olhos de Natalie estavam gélidos como se outra pessoa tivesse tomado seu lugar. E antes que Sabrina pudesse processar, Natalie soltou sua mão e a estapeou em vez disso.

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