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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 87

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87: Já era tarde demais 87: Já era tarde demais A pegada de Natalie no braço dele afrouxou, sua mente entorpecendo por um breve momento. Sua raiva, antes ardente e cortante, se desfez em desespero. Lágrimas brotaram em seus olhos sem que ela percebesse, e a amargura a que se agarrava desvaneceu, substituída por uma pesada preocupação.

“Q-quão ruim está desta vez?” ela finalmente perguntou, a voz frágil. Sua mão tremia ao retirá-la, apertando-a em punho contra o vestido, tentando acalmar o tremor.

Dominic exalou devagar, odiando a si mesmo por perder o controle. Ele não ousaria se virar e olhar para ela, então ele encarava o chão em vez disso. “O melhor que tenho… é um ano.”

Natalie sentiu seu corpo congelar em descrença, as lágrimas transbordando naturalmente. Seu coração, momentos atrás tão pronto para odiá-lo, para desprezá-lo e esquecê-lo, agora era um emaranhado de dor e confusão.

As memórias dos primeiros anos passaram por sua mente: seu casamento arranjado e desajeitado se transformando em algo mais, como eles começaram a gostar um do outro. E quando estavam tão próximos de confessar seu amor, o tumor de Dominic destruiu tudo.

“Vamos nos divorciar, Nat. Eu não serei capaz de te dar a vida que você merece,” Dominic tinha dito no primeiro aniversário deles, sua voz fria e derrotada. Mas Natalie recusou-se a desistir e o seguiu para Aracamia, determinada a lutar ao lado dele, para salvá-lo.

Mas ela poderia fazer isso novamente? Sua mente gritava, Não. Não de novo! Mas seu coração… Ele vacilava, incapaz de fazer a escolha.

“Você deveria ter me contado,” Natalie sussurrou, sua voz tão fraca mas cheia de medo. “Você deveria ter me contado, Dom.”

Dominic virou-se para encontrar seu olhar, seus olhos, escuros e brilhantes com lágrimas não derramadas, presos aos dela. Ele sentira falta de como ela o chamava de “Dom,” de como a voz dela se suavizava, mesmo na raiva. Mas era tarde demais, era tudo culpa dele e o karma estava cobrando dele por ter maltratado ela.

“Eu não queria te machucar mais do que já machuquei,” Dominic admitiu, sua voz crua e sincera. “Você merece uma vida melhor, Nat. Uma vida sem eu te arrastar para baixo.”

O peito de Natalie se apertou dolorosamente, a última onça de força desmoronando com sua confissão. Ele estava dizendo todas as coisas que deveria ter dito há muito tempo, palavras que poderiam ter mudado tudo se ele não estivesse tão cego pela dor da mãe e pelo ódio dela por Natalie. Sem aviso, ela ergueu a mão e o esbofeteou, sua palma ardendo contra a bochecha dele.

A cabeça de Dominic virou para o lado em choque, sua mão tocando instintivamente o local, mas Natalie não parou. Ela começou a bater em seu peito, seus punhos pequenos mas cheios de frustração e dor.

“Por que você sempre faz isso comigo?!” ela gritou, sua voz sufocada pela angústia. “Por quê, Dominic?! Por quê?!”

Seus punhos caíram sobre ele, cada vez mais fracos a cada golpe, até que sua raiva se esvaiu, deixando apenas exaustão e tristeza. Dominic não a deteve. Ele deixou que ela o batesse, deixou que ela liberasse a dor que ele havia causado, as feridas que ele havia reaberto vez após vez.

Sem pensar, ele agarrou seus pulsos, puxando-a para seus braços.

Natalie não se opôs e chorou contra o peito dele, encharcando sua camisa. Seus braços envolveram sua cintura, agarrando-se firmemente, sem vontade de deixá-lo ir apesar de tudo.

Dominic a embalou gentilmente, apoiando o queixo em sua cabeça, segurando-a no tipo de abraço que eles não compartilhavam há anos. E ele queria sentir isso uma última vez.

Ficaram assim por um tempo, duas almas quebradas perdidas na bagunça de suas vidas. Por uma vez, não havia paredes entre eles — nenhuma amargura, nenhuma distância. Apenas a dolorosa verdade de que o tempo juntos deles estava se esgotando.

Dominic foi o primeiro a se afastar, dando um passo para trás e criando a distância que sempre esteve lá entre eles desde a morte de Katherine.

“Eu vou dar andamento aos papéis do divórcio,” ele disse em voz baixa. Sem olhar para trás, ele pegou os papéis na mesa e saiu.

As mãos de Natalie pairaram no ar, ainda tremendo, antes de ela desabar na cadeira atrás dela. Seu corpo tremia com soluços incontroláveis, a dor crua em seus gritos ecoando pelo quarto vazio. O que ela ia fazer agora?

———
A manhã chegou mais rápido do que Evelyn havia antecipado, acordando para encontrar-se no quarto com Zevian dormindo pacificamente ao lado dela. Ela havia sugerido assistir a um filme de terror, desejando reviver aqueles bons e velhos dias e acabou adormecendo no meio.

“Por que você assiste se nem consegue ver?” Zevian tinha resmungado como no passado, enquanto ela gritava na primeira aparição do fantasma.

“Para poder me agarrar em você com força!” Evelyn tinha respondido, se agarrando instantaneamente a seu braço e se escondendo, fazendo com que ele balançasse a cabeça com um sorriso bobo.

Evelyn sorriu com a lembrança, descansando a cabeça em sua mão enquanto observava a beleza à sua frente. Rastreando o cabelo em sua testa, ela resmungou, “Você tem que ser tão charmoso até dormindo?”

Incapaz de resistir, ela se aproximou para dar um beijo em sua bochecha, mas exatamente antes de conseguir, a porta se abriu bruscamente. Zevian acordou com o barulho, e as bochechas de Evelyn coraram quando o olhar dele encontrou o dela, antes de ambos olharem para a porta.

“Como se atreve?!” Kiana resmungou, com os bracinhos na cintura enquanto Avery estava atrás com um olhar de desculpa. A ursinha tinha acordado e estava chateada por encontrar Avery ao seu lado, só para ficar com raiva ao ouvir que seus pais estavam provavelmente dormindo juntos!

Evelyn sentou-se rapidamente, limpando a garganta e franzindo a testa. Era só um beijo! Qual é o problema? Não aja como se você nunca tivesse feito antes! A diabinha dentro dela repreendeu, fazendo suas bochechas ficarem ainda mais vermelhas.

Kiana lançou um olhar furioso para seu Daddy irritante antes de subir na cama para pular em sua Mommy. Evelyn pegou o abraço e a apertou com força com um sorriso. Kiana sentiu sua raiva se dissipar e sorriu, desejando-lhe um bom dia.

“Ainda dói?” A menininha perguntou, os olhos caindo sobre o braço enfaixado de Evelyn. Ela estendeu a mão e tocou a bandagem com cuidado, antes de olhar para Evelyn novamente.

“Não. Está melhor agora,” Evelyn respondeu, fazendo Kiana suspirar aliviada.

“Vou conversar com a professora, Mamãe. Você deveria vir comigo para a escola. Lá é mais seguro e eu poderei cuidar de você.” Kiana murmurou séria, suas palavras fazendo Evelyn rir baixinho. Ela parecia determinada a protegê-la 24 horas por dia, 7 dias por semana.

“Mas Mamãe tem trabalho, querida.” Quando Kiana não parecia convencida, Evelyn continuou, “E acredite em mim, sou forte o suficiente para me proteger dos caras maus.”

“Mas você não fez isso ontem à noite,” Kiana afirmou, virando-se para olhar com raiva para seu Daddy estúpido. “E ele não te protegeu! Tudo o que ele tem é a aparência, sem poderes! Hmph!”

Zevian franziu a testa com a acusação, embora sua filha estivesse certa. Sentando-se, ele disse, “Vou arranjar seguranças para ela. Eles a seguirão por toda parte, então não se preocupe.”

“Não, você não fará tal coisa!” Evelyn rapidamente retrucou, achando que o duo estava exagerando. Sem dar a eles a chance de discutir, ela disse, “Agora, vamos logo! Estou com fome!”

Kiana também sentiu fome e concordou, deixando Evelyn levá-la para o quarto para se arrumar para a escola. Zevian pegou seu telefone e suspirou ao ler o texto de Natalie.

“Temos um longo dia,” ele murmurou, olhando para sua agenda e levantando-se para se arrumar.

Poucas horas depois, uma vez que tanto Zevian quanto Kiana haviam saído após o café da manhã, Natalie chegou à casa, com Emily tensa tanto com Avery quanto com Evelyn.

“Por que você trouxe ela?” Avery resmungou, não esperando que a pequena pestinha estivesse acompanhando sua prima.

Natalie não respondeu e olhou para sua filha. Emily suspirou e avançou, parecendo desconfortável. Ela fez uma reverência de noventa graus e murmurou, “Peço desculpas pela noite passada. Eu enlouqueci um pouco.”

“Um pouco?” Avery zombou alto com suas palavras. Antes que ela pudesse debochar mais, Evelyn segurou sua mão e a interrompeu. Com um pequeno sorriso, ela sinalizou para que se acomodassem no sofá.

“Como está seu ferimento?” Natalie perguntou, olhando para a bandagem em volta da mão dela. Ela parecia pálida, quase sem vida, o que preocupou Evelyn um pouco.

“Está melhor agora.” Evelyn murmurou e, após uma pequena pausa, perguntou, “E você? Está bem?”

“Sim! O que poderia me acontecer?” Natalie brincou, forçando uma pequena risada. Ela olhou para sua filha, que estava bastante desconfortável, e decidiu apresentá-la propriamente, “Conheça minha filha, Emily Reign.”

“É Grey!” Emily instantaneamente repreendeu, fazendo Natalie suspirar alto. “E você ainda é Natalie Grey também!”

“Isso logo será mudado.” Natalie murmurou, apertando os punhos para se controlar.

“Isso nunca vai mudar!” Emily irritou ainda mais sua mãe, fazendo Natalie suspirar alto.

“Isso vai mudar logo, Emily. Aceite! Seu pai me pediu para pegar sua custódia completamente.”

Tanto Evelyn quanto Avery ficaram surpresas com as notícias, bastante certas de que Sabrina seria contra, assim como ela havia causado um rebuliço no caso de Kiana.

“Não, você está mentindo!” Emily se levantou do assento, encarando sua mãe.

“Não, Emily. Ele logo vai se mudar para Aracamia.”

Avery e Evelyn trocaram olhares preocupados com a briga entre mãe e filha, incertas sobre como processar as novidades. Teria sido definitivamente melhor se Zevian estivesse aqui, mas ele tinha reuniões urgentes.

“Por que ele está se mudando para outro país?” Avery se perguntou, crescendo com a notícia. Algo veio à sua mente e ela soltou uma exclamação surpresa. Virada para Natalie, ela balbuciou, “Não me diga… o tumor dele voltou!”

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