A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 84
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84: Um Casamento Fracassado 84: Um Casamento Fracassado “Mãe!” Emily gritou, lágrimas escorrendo por sua bochecha vermelha enquanto ela a segurava. Natalie nunca sequer tinha elevado a voz para ela antes, e agora tinha dado um tapa? Tudo por causa dessa mulher odiosa? Ela virou-se para encarar Evelyn, fúria ardendo em seus olhos, seu orgulho se recusando a pedir desculpas.
“Olha só para ela,” Avery zombou, balançando a cabeça em descrença. “Ainda tem a coragem de manter essa atitude.”
“Emily, peça desculpas!” Dominic exigiu, sua frustração evidente no controle apertado de seu tom. Ele não podia mais ficar parado, cometendo os mesmos erros do passado. Sua mãe já havia causado estragos suficientes na vida de Zevian — ele não deixaria Emily acrescentar a essa pilha.
“Por que eu deveria?” Emily gritou, suas lágrimas quentes continuando a escorrer pelo seu rosto. Ela se virou para os pais, sua voz tremendo de raiva. “Foi ela quem encheu a cabeça da mãe de merda! Ela é a razão do divórcio de vocês! É tudo culpa dela!”
“Menina, é melhor calar a boca antes que eu faça isso por você,” Avery rosnou, o impulso de dar outro tapa em Emily mal contido. “Pare de ser tão egoísta. Você não é mais criança, e já é hora de entender por que seus pais querem se divorciar e o que sua mãe tem passado.”
“Avery!” Rosalind segurou o braço de sua sobrinha, tentando impedi-la de explodir ainda mais. Emily poderia ter merecido tal despertar duro, mas ainda era apenas uma criança.
Mas Avery não iria parar essa noite. Ela pensou que Evelyn tinha acabado com tudo de uma vez, mas esqueceu dessa princesinha mimada pela qual Natalie suportou a merda após a morte de Katherine.
“Você acha que sua mãe foi feliz nesses nove malditos anos de casamento? Primeiro, sua avó a atormentava por não ter filhos. Quando finalmente perceberam que era por causa do Dominic, eles rapidamente a adotaram para salvar a aparência deles”
Emily estremeceu com as palavras, já ciente de sua adoção quando tinha cerca de três anos, mas ouvir isso assim ainda doía.
“E então eles tentaram forçar Zevian a se casar com sua tia — apenas para planejar o assassinato dele mais tarde!” Avery cuspiu, sua raiva inflamando. “Infelizmente, sua tia Katherine morreu, e eles imediatamente jogaram a culpa em Natalie. Se você não tivesse implorado para ela ficar há três anos, ela já teria deixado essa bagunça tóxica. É tudo por causa deles, então pare de se fazer de vítima como sua maldita avó!”
Evelyn, ouvindo em silêncio, sentiu uma profunda pontada de simpatia por Natalie. Ela não sabia a extensão completa do que ela tinha suportado, e agora seu coração doía por ela. Esses cinzas causaram tantos danos aos irmãos Reign — tanto Natalie quanto Zevian foram vítimas de suas manipulações merdas.
Dominic, enquanto isso, estava se afogando em culpa. Cada palavra que Avery lançava em Emily o atingia com força, perfurando seu coração como uma adaga. Cada uma era um doloroso lembrete de que ele era o principal culpado de seu casamento fracassado. Ele realmente tinha gostado de Natalie uma vez, mas o casamento arranjado deles estava fadado ao fracasso desde o início.
Lágrimas brotaram nos olhos de Natalie, memórias inundando-a, apesar de seus melhores esforços para suprimi-las. Ela tentou se manter forte, mas o peso de tudo — a traição, a culpa, os anos de sofrimento silencioso — era avassalador. Sua cabeça girava enquanto as emoções giravam descontroladamente dentro dela, tornando difícil até respirar.
O som de sirenes lá fora cortou a tensão. A polícia havia chegado, seguida pelo assistente de Dominic, que estava visivelmente abalado ao tentar gerenciar a tempestade midiática do lado de fora.
“Recebemos uma reclamação,” disse o oficial principal, olhando ao redor da sala. Ele rapidamente reconheceu Jonathan Reign, Zevian Reign e também Avery Cartwell, filha do seu político favorito, Theodore Cartwell. A presença de tantos indivíduos poderosos deixava seus subordinados desconfortáveis, seus olhos tremendo ao terem que lidar com algo horrível.
“Obrigado por vir, Oficial,” Avery avançou, mas Jonathan rapidamente interveio.
“Vamos conversar lá fora, senhor. A paciente precisa descansar.” Ele disse, seus olhos piscando em direção a Evelyn. Apesar de tudo, embora Emily não fosse seu sangue, ele ainda a amava tanto quanto Kiana, e ele não podia permitir que seu futuro fosse arruinado pela imprensa. Mas isso não significava que ela não enfrentaria consequências, a pequena rebelde seria punida adequadamente.
“Eu volto,” Zevian murmurou para Evelyn, apertando gentilmente sua mão. Com a concordância dela, ele passou Kiana para sua mãe Rosalind antes de sair, seguido por John. Emily lançou um último olhar furioso para Evelyn, mas Dominic a puxou para fora da sala, deixando-a sem escolha senão seguir. Avery decidiu seguir, mas Evelyn segurou seu pulso, impedindo-a.
“Fique,” Evelyn sussurrou. Avery hesitou, mas eventualmente suspirou, emburrada enquanto se sentava ao lado da cama.
“Você deveria descansar,” Evelyn disse suavemente, seu olhar se fixando em William, que estava desconfortavelmente de pé, tendo sido envolvido nesse drama da família Reign por acidente. Notando sua preocupação, ela acrescentou, “É apenas um ferimento pequeno, estou bem.”
William exalou pesadamente, seu rosto marcado pela simpatia. Sua vida só havia se complicado desde que se casou com Zevian, e parecia muito pior ultimamente do que ele imaginava. Não que teria sido melhor com Vincent, de qualquer forma.
Evelyn gesticulou para Elias escoltá-lo para fora. “Leve-o de volta ao seu quarto. Estou bem.”
“Vamos, Pai,” Elias incentivou, gentilmente guiando-o em direção à porta.
“Não se preocupe, Vovô,” a voz de Kiana soou, inesperadamente firme. Ela havia se agarrado ao seu Pai até agora, nervosa e fungando enquanto os mais velhos brigavam com sua prima Emily, mas agora ela precisava ser corajosa!
William virou-se, surpreso ao ver a garotinha enxugar suas próprias lágrimas e colocar a mão sobre seu coração. Seu rosto estava numa expressão de determinação feroz.
“Eu vou vigiar a Mamãe a noite toda. Eu não deixarei nenhum vilão se aproximar dela de novo!” Kiana declarou, suas palavras aliviando a tensão na sala.
William sorriu suavemente, tocado pela resolução da criança. “Então eu confio em você para isso.” Sorrindo calorosamente para Kiana, ele lançou um último olhar para Evelyn antes de permitir que Elias o guiasse para fora.
À medida que William e Elias saíam do quarto, Evelyn virou-se para Kiana com um sorriso. “Então, meu ursinho sonolento vai cuidar de mim a noite toda?” ela provocou, abrindo os braços para pegar sua filha adorável.
Rosalind gentilmente a aproximou, permitindo que sua filha aliviasse a dor de Evelyn e a mantivesse distraída por um tempo. Evelyn rapidamente puxou Kiana para o seu colo, afastando um cacho solto do rosto da filha, que assentiu teimosamente.
Olhando para a porta, a pequena resmungou, “Papai é bobo e inútil! Ele é bonito, mas não é forte como o príncipe! Então, eu vou te proteger a partir de agora.”
Evelyn não pôde deixar de rir. Até a raiva de Avery se desfez com a declaração de Kiana, substituída pela diversão enquanto sua sobrinha continuava a reclamar sobre os muitos defeitos do pai, enchendo o ambiente com conversas divertidas que rapidamente apagavam a tensão de mais cedo.
Alguns minutos depois, apesar da determinação de Kiana, logo suas pálpebras começaram a cair, e em minutos, ela estava dormindo profundamente nos braços de sua mãe.
“Não estou com sono,” ela murmurou, lutando para ficar acordada, embora a cabeça caísse no peito de Evelyn.
Evelyn sorriu, acariciando seu cabelo gentilmente. “Está tudo bem, querida. A Tia Avy está aqui para me proteger por agora. Você pode descansar.”
Kiana olhou para Avery em busca de confirmação. Quando Avery concordou com a cabeça, a menina relaxou, finalmente se entregando ao sono.
Rosalind suspirou suavemente, observando o rosto pacífico de Kiana, que roncava no peito de Evelyn. “Me desculpe, Evelyn,” ela sussurrou, a culpa pesando em sua voz.
Evelyn olhou para ela, sua expressão amena. “Não é sua culpa,” ela respondeu baixinho. “Se você se desculpa, parece que não me vê como família.”
Rosalind rapidamente balançou a cabeça. “Eu nunca—”
“Então pare de se sentir culpada,” Evelyn interrompeu, alcançando sua mão. “Algumas coisas estão além do nosso controle. Só temos que suportá-las.”
Rosalind concordou, um sorriso fraco puxando seus lábios. “Você está certa,” ela murmurou.
Avery, sentada por perto, olhou para o braço enfaixado de Evelyn. “Parece profundo,” ela comentou, sua voz tingida de arrependimento. “Você realmente deveria pegar leve.”
“É pior do que parece,” Evelyn respondeu com um suspiro dramático. “Talvez eu precise de um mês de folga… remunerada, claro.”
Avery riu, balançando a cabeça. “Acho que um ou dois dias estarão de bom tamanho.”
Evelyn fez uma careta. “Pelo menos uma semana! Não vou conseguir projetar nada.”
“Sua mão direita funciona perfeitamente. É tudo o que eu preciso, querida.” Avery provocou.
Rosalind franzia a testa, não captando a brincadeira deles, ainda desconhecida da identidade secreta de Evelyn. Mas antes que ela pudesse questionar, Zevian reentrou na sala.
“O que aconteceu?” Rosalind perguntou imediatamente, levantando-se do assento. Avery a imitou, levantando para enfrentá-lo.
“Papai vai resolver,” Zevian respondeu com um suspiro. Seus olhos se voltaram para Evelyn. “Vamos ficar aqui esta noite.”
Evelyn balançou a cabeça teimosamente. “Estou bem. Até os médicos disseram que eu estava pronta para ir. Vamos para casa.”
“Ela está no hospital há dois dias. Ela vai descansar melhor em casa,” Avery acrescentou, apoiando sua amiga.
Zevian hesitou, mas finalmente concordou. “Prepare os carros,” ele ordenou a John, que rapidamente fez os arranjos.
Alguns minutos depois, Rosalind foi escoltada para fora por outro motorista da mansão, enquanto Avery pegava Kiana do colo de Evelyn, caminhando para o carro. Zevian caminhou até o lado de Evelyn, ajudando-a gentilmente a levantar. “Vamos,” ele murmurou suavemente.
Evelyn sorriu, mas não antes de adicionar, “Prometa-me que você vai fazer panquecas primeiro.”
Zevian, sério até agora, finalmente esboçou um sorriso. “Sim, milady,” ele respondeu, guiando-a para fora do quarto.