A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 83
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83: Merece Morrer 83: Merece Morrer A bala passou zunindo por Evelyn, tão perto que ela pôde sentir o ar contra sua pele. Sua mente ficou vazia por um segundo, o puro terror a congelando no lugar. Mas, por sorte, não a atingiu. Em vez disso, apenas raspou seu braço, a dor aguda da ferida a trazendo de volta à realidade.
“Eva!” A voz de Zevian cortou o caos, seus braços fortes a puxando para fora da linha de tiro antes que a garota pudesse disparar outra vez.
John, que já estava acomodado no banco do motorista, tensionou ao ouvir a voz de seu mestre. Seus olhos saltaram para o espelho retrovisor, avaliando a situação. Por sorte, o carro deles era altamente à prova de balas, e a bala perdida havia ricocheteado no topo do veículo com um baque surdo. Mas os ruídos externos da multidão que se aglomerava na cena eram suficientes para assustar Kiana, que se mexeu no banco traseiro.
“M-mamãe?” A voz suave e sonolenta de Kiana quebrou a tensão. Seus olhos piscaram abertos, confusão e medo mesclando-se em seu olhar inocente.
Evelyn ofegou, segurando seu braço enquanto o sangue escorria. A dor era aguda, mas suportável. Zevian imediatamente voltou-se para ela, suas mãos pairando sobre a ferida. “Você está bem?” Sua voz estava tensa, seus olhos escurecendo com uma mistura de raiva e preocupação.
“Estou bem,” ela sussurrou, embora seu braço pulsasse, enfraquecendo seus sentidos.
O olhar de Zevian voltou-se para a garota parada a alguns metros de distância, suas mãos ainda tremendo enquanto apontava a arma para eles novamente. Seu maxilar se contraiu enquanto ele dava um passo à frente, posicionando-se entre Evelyn e a criança armada.
“Pare enquanto estou sendo paciente, Emily!” A voz de Zevian estava afiada, preenchida com uma autoridade que fez a garota estremecer. Evelyn franziu a testa, o nome agitando as bordas de sua memória. Emily…? Ela conhecia esse nome!
Até que caiu a ficha — Emily Grey. A filha adotiva de Natalie e Dominic. Ela tinha sido enviada para um internato no ano passado. O que ela estava fazendo aqui?
As mãos da garota tremiam violentamente, seu rosto torcido de raiva e confusão. “Não! É tudo por causa dela! Ela arruinou tudo! Meus pais… eles estão… estão se divorciando, e é tudo culpa dela! Eu vou matá-la!”
O coração de Evelyn apertou ao ouvir a dor na voz da garota. Mas antes que ela pudesse dizer algo, Zevian avançou novamente, sua voz agora mais dura. “Emily Grey, largue a arma.”
Por um breve segundo, pareceu que a garota poderia ouvir, seu aperto afrouxando levemente. Mas assim que ela levantou a arma novamente, outro carro derrapou para parar ao lado deles. A porta se abriu, e Dominic saiu correndo, seu rosto pálido de horror.
“Emily!” A voz de Dominic ecoou pelo estacionamento enquanto ele corria em direção a sua filha. Em um movimento rápido, ele alcançou-a e tomou a arma de sua mão, puxando-a para seus braços. Emily soluçava, seu pequeno corpo tremendo enquanto Dominic a segurava com força, seu rosto uma mistura de choque e culpa.
“O que diabos ela está fazendo aqui?!” Zevian resmungou para seu ex-cunhado e amigo próximo.
Dominic apenas suspirou em resposta. Ele foi preso em outra cidade por causa de uma reunião, dando à sua mãe Sabrina a oportunidade perfeita de pegar sua neta. Ele não tinha ideia do que ela tinha dito a Emily, mas a garota de alguma forma rastreou a localização de Evelyn e chegou aqui com uma arma, de táxi!
“Eu sinto muito,” disse Dominic, mas Zevian não respondeu. Seu foco voltou-se para Evelyn, cujo braço agora sangrava intensamente. John já havia se movido para o lado deles, seus olhos alternando entre Evelyn e Zevian.
“Senhor, precisamos levá-la para um hospital,” John instou, sua voz calma mas firme. Os olhos de Zevian brilharam com preocupação enquanto se virava para Evelyn, sua mão já se movendo para levantá-la.
Sem dizer uma palavra, Zevian pegou Evelyn em seus braços, embalando-a cuidadosamente enquanto corria em direção à entrada do hospital. Kiana, agora completamente acordada, esfregou os olhos e espiou pela janela do carro. O medo nublou suas feições inocentes enquanto ela observava seu pai carregando sua mãe de volta para o prédio.
“Tio Johny, o que aconteceu?!” A pequena voz de Kiana chamou, tremendo de preocupação.
John fez uma pausa por um momento, sua atenção virando-se para Kiana. Ele rapidamente abriu a porta do carro e a pegou, segurando-a perto dele enquanto corria atrás de Zevian para o hospital. “Nada, Jovem Senhorita. Sua Mamãe está apenas um pouco machucada, ela ficará bem.” John a tranquilizou, embora sua voz estivesse carregada de preocupação.
Do lado de fora do hospital, Dominic encarou Emily, sua expressão endurecendo. Ele passou a arma para seu assistente e pegou a mão de Emily, arrastando-a para dentro do hospital. Eles não poderiam ir embora até ter certeza de que Evelyn estava bem e Natalie também estava aqui.
Enquanto isso, na ala VIP de William, os lábios de Sofia se curvaram em um sorriso arrogante enquanto ela discretamente pegava uma garrafa de suco que havia preparado mais cedo. “Aqui, querido,” ela murmurou, sua voz gotejando com falsa doçura enquanto se aproximava de William. “Eu trouxe um suco fresco. É bom para sua recuperação.”
William nem sequer olhou para ela. “Não, obrigado,” ele murmurou, seu tom frio e desdenhoso. “Evelyn e os médicos já organizaram uma nutricionista. Você não deveria se preocupar com minhas refeições.”
O sorriso de Sofia vacilou, sua irritação mal contida. De um canto do quarto, Elias assistia à troca com diversão mal escondida. Ele não pôde evitar sorrir, apreciando a visão dos planos de sua mãe desmoronando novamente. Mas sua diversão foi de curta duração.
Seu telefone vibrou, e ele rapidamente olhou para a tela. A mensagem fez seu coração cair, e ele soltou um palavrão.
“O que houve?” William perguntou, notando a mudança súbita no comportamento de seu filho.
Elias engoliu em seco, seus olhos arregalando em descrença. “Evelyn… Evelyn levou um tiro.”
Os olhos de William estreitaram, seu corpo tensionando enquanto ele se inclinava para a frente. “O quê?!” O pânico brilhou em seu rosto enquanto ele lutava para se sentar.
“Alguém atirou nela,” Elias repetiu, sua voz carregada de incredulidade. “O guarda-costas de Kiana acabou de me mandar uma mensagem. Ela está na sala de emergência.”
O coração de William acelerou enquanto ele balançava as pernas para fora da cama. “Vamos. Precisamos vê-la.”
Sofia se moveu rapidamente para bloqueá-lo, agarrando seu braço gentilmente. “William, você ainda está se recuperando. Você não deveria se mexer!”
William a afastou, seu rosto duro com determinação. “Eu não me importo.” Olhando para seu filho, ele adicionou, “Leve-me até ela!”
Elias apressou-se em ajudar seu pai, apoiando-o enquanto corriam para fora do quarto, deixando Sofia para trás, atônita e sem palavras.
—
Em uma das salas de emergência, os gritos altos de Kiana preenchiam a sala enquanto o médico cuidava cuidadosamente da ferida de Evelyn. Zevian ficou ao lado delas, seu rosto tenso, recusando-se a deixar o lado de Evelyn apesar dos pedidos do médico.
“Por favor, vocês dois precisam esperar do lado de fora enquanto terminamos,” o médico disse, tentando manter a calma apesar dos gritos de Kiana.
“Não vou deixá-la,” Zevian disse secamente, seus olhos escuros enquanto permanecia ao lado da cama de Evelyn.
Kiana, agora nos braços de seu pai, concordou, assentindo. Enxugando furiosamente suas lágrimas, ela repreendeu o médico, “Seja gentil com minha mãe! Vou processá-lo se você a fizer chorar novamente!” As palavras ferozes da pequena causaram um sorriso em Evelyn, mesmo através da dor.
“Kiana…” Evelyn suspirou, balançando a cabeça levemente. Ela olhou para Zevian e, apesar da tensão na sala, um pequeno riso escapou de seus lábios enquanto eles encaravam o pobre médico. Eles compartilhavam o mesmo pensamento — Kiana era realmente filha deles.
O médico rapidamente terminou de tratar a ferida, colocando curativos novos nela. “O corte foi profundo, então você precisará cuidar bem dele,” ele aconselhou antes de sair da sala.
Evelyn mal teve tempo de processar a dor antes de Elias e William entrarem, seus rostos marcados pela preocupação. “Você deveria estar descansando,” Evelyn repreendeu suavemente, embora sua voz não tivesse a usual firmeza.
William balançou a cabeça, seus olhos suavizando. “Eu vou descansar quando souber que você está bem.”
Antes que alguém pudesse dizer algo mais, a porta se abriu e Avery entrou, seguida de perto por Natalie e o casal Ancião Wright. Dominic, que havia esperado do lado de fora, entrou atrás deles, seu rosto sombrio.
Dominic olhou para sua filha, que estava junto à porta, seu rosto obstinado e desafiador. “Emily,” ele disse calmamente, sua voz carregada de arrependimento. “Peça desculpas a Evelyn. Agora.”
Os lábios de Emily se apertaram em uma linha fina, seus olhos ardendo de raiva. Ela balançou a cabeça desafiadoramente, recusando-se a olhar para Evelyn.
Dominic suspirou, beliscando a ponte do nariz. Mas antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Avery estalou. “Isso é ridículo,” ela rosnou, avançando. “Você a mimou tanto que ela se tornou uma pirralha.”
“Avery—” Rosalind tentou intervir, mas Avery a interrompeu, sua voz carregada de fúria.
“Não, Tia Rosalind. Ela precisa aprender uma lição,” disse Avery friamente. “Eu já chamei a polícia. Eles estão a caminho.”
O rosto de Emily se torceu em desafio enquanto ela cuspiu, “Eu não me importo! Ela arruinou meus pais! Eles estão se divorciando por causa dela, e ela merece morrer!”
A mão de Dominic tremeu, pronto para repreendê-la, mas antes que pudesse, Natalie avançou, segurou o braço de Emily e a virou. O som do tapa ecoou pela sala, congelando todos no lugar.