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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 82

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82: Por Causa de Você 82: Por Causa de Você Sofia piscou em descrença atônita, sua mente girando em choque. Suas unhas se cravaram no braço da cadeira, nós dos dedos embranquecendo. Hoje era para ser o seu dia — quando tudo finalmente iria acontecer a seu favor. Mas em vez disso, parecia que o universo tinha conspirado contra ela.

“Eu acordei do lado errado da cama hoje?” Sofia murmurou em voz baixa, as palavras quase inaudíveis. Mas a tensão no ar era tão densa, que todos na sala a perceberam.

A testa de William se franziu, seu habitual comportamento calmo escapando por um momento. Ele olhou de Sofia para Annabelle, seu olhar demorando-se em Evelyn por um batimento cardíaco a mais. Dúvida atravessou suas feições — como se acreditasse nas palavras da criança por uma fração de segundo.

Mas antes que ele pudesse ponderar mais a fundo, Sofia rapidamente encenou seu teatro de donzela. Lágrimas brotaram em seus olhos, a arma perfeita em seu arsenal.

Com um suspiro teatral, ela deixou-as cair por suas bochechas, sua voz quebrando o suficiente para soar crível. “Evelyn… você me odeia tanto assim?” ela choramingou, garantindo que sua voz tremesse com a quantidade certa de dor. “Que você espalharia mentiras tão vis sobre mim na frente de uma criança?”

Evelyn abriu a boca para falar, mas as palavras se prenderam em sua garganta. Como ela deveria rebater aquilo? Mas mesmo que o fizesse, William só reagiria contra ela como ele fazia todas as malditas vezes.

O olhar de Sofia se voltou para William, sua voz gotejando de tristeza, calculada para evocar piedade. Ela sabia como manipulá-lo. Ela havia feito isso por anos, tecendo histórias habilidosas que a tirariam de qualquer situação, mas hoje, a reação usual não estava lá. William parecia… distraído.

Antes que William pudesse responder, Avery interveio. Ela deu um passo à frente, colocando uma mão gentil no ombro de Kiana. “Isso é minha culpa. A criança deve ter confundido as histórias.”

Kiana, sentindo o peso da situação, se mexeu desconfortavelmente em seu assento. “Eu… Eu não quis dizer isso,” ela sussurrou, sua vozinha trêmula de culpa.

Elias também entrou na briga, sua voz fria com exasperação. “Sim, Mãe. Não reaja exageradamente a algo tão insignificante. Ela é apenas uma criança.”

O coração de Sofia afundou, seus lábios se curvando em um franzido. Elias, que sempre permanecia em silêncio quando ela mirava em Evelyn, incapaz até então de escolher um lado, agora parecia abertamente contra ela.

Kiana, por sua vez, mexeu os pés desajeitadamente, sentindo o constrangimento que seu comentário inocente havia causado. “Eu sinto muito,” ela sussurrou novamente, virando seu olhar para Sofia. A criança, em sua sinceridade, disse, “Você apenas se parece com a bruxa do meu livro de histórias. Eu não quis fazer vocês brigarem.”

O maxilar de Sofia se tensionou visivelmente, e sua pegada na cadeira se fortaleceu. Annabelle e Avery trocaram olhares rápidos e divertidos, mal conseguindo suprimir o riso. Seus corpos tremiam com o esforço, mas estava claro que estavam gostando de cada segundo dessa alfinetada involuntária.

O rosto de Sofia avermelhou de humilhação. Se não fosse pelo fato de que todos estavam reunidos no quarto do hospital de William, ela poderia ter reagido. Ela mordeu a parte interna de sua bochecha com força suficiente para sangrar, lutando para manter sua compostura. Eles não venceriam. Não hoje. Ela ainda sairia por cima, pois William a apoiaria.

A sala ainda estava densa com tensão, mas a risada leve de William cortou o desconforto. A calidez em seu tom surpreendeu a todos. Seu olhar amolecido enquanto olhava para Kiana. “Tudo bem, pequena,” ele disse, sua voz gentil. “Eu acho que já me chamaram de pior.” Seus olhos se enrugaram nas bordas enquanto um pequeno sorriso se espalhava em seu rosto.

Evelyn piscou em descrença. William não estava repreendendo Kiana — ou ela. Era a primeira vez em anos que ela não sentia a sua usual frieza a distância. Ele parecia… diferente. Mais suave, de alguma forma. E por um momento, os anos de tensão e hostilidade entre eles pareciam desaparecer.

Sofia, no entanto, não conseguia acreditar. Isso não era como as coisas deveriam acontecer. William deveria ter ficado ao seu lado, deveria ter defendido ela. Ele sempre fazia! Mas agora, ele estava rindo com Kiana, como se o comentário inocente da menininha não tivesse nenhum impacto sobre ele.

Kiana, alegremente alheia às correntes emocionais que giravam ao seu redor, riu e continuou falando, sua tagarelice inocente enchendo a sala. “Pior? Ah, você está mentindo! Eles devem estar te chamando de príncipe,” ela anunciou orgulhosamente, seus olhos brilhando de excitação.

As sobrancelhas de William se ergueram em diversão. “Um príncipe? Sério?” ele perguntou, entrando na brincadeira.

Kiana balançou a cabeça vigorosamente, seus cachos pulando com o movimento. “Sim, você ainda é bonito como um príncipe mas um pouco menos comparado ao meu Pai.”

William riu de coração, o som rico e genuíno. Evelyn não pôde evitar sorrir com a troca franca. Por um momento fugaz, parecia um encontro de família normal — sem tensão, sem ressentimentos ocultos. Apenas risadas, calor e amor.

A conversa fluiu facilmente entre os dois, e o sol também começou a se pôr, lançando um brilho laranja quente pela sala, Evelyn se encontrou relaxando pela primeira vez em muito tempo na presença de William. Kiana, cansada pela excitação do dia, lentamente adormeceu ao lado de William, sua mãozinha pousada em seu braço.

Evelyn sentou-se no sofá próximo, seu coração pesado com memórias. Ela não pôde evitar recordar sua infância quando William a embalava para dormir da mesma maneira, sua voz suave e tranquilizadora. Vê-lo fazer o mesmo por sua filha agora tornava o momento ainda mais agridoce.

Logo, Zevian voltou de sua reunião, entrando na sala bem na hora de presenciar a cena comovente. Sua sobrancelha se levantou surpreso ao ver Kiana encolhida ao lado de William, sua respiração suave e regular.

“Eu tentei mover ela para o sofá,” Evelyn explicou baixinho, sem querer perturbar o sono de Kiana. “Mas ele insistiu que ela ficasse com ele.”

Zevian acenou com a cabeça, seu olhar amolecendo enquanto absorvia a visão. Nesse momento, Sofia, que havia ido para casa, voltou, uma bolsa pendurada em seu ombro, claramente pronta para passar a noite. Elias seguia logo atrás, seu olhar afiado sempre vigilante de sua mãe. Evelyn acenou para Elias, sinalizando que era hora de eles partirem.

Com cuidado, Evelyn se inclinou para levantar Kiana da cama. A menina murmurou no sono, seus bracinhos se envolvendo firmemente no pescoço de Evelyn enquanto ela se aconchegava mais perto. Evelyn sorriu suavemente e acenou para William. “Boa noite. Cuide-se,” ela sussurrou.

Ao se virar para sair, algo inesperado aconteceu. A mão de William disparou e segurou a dela, firmemente. A sala inteira congelou em surpresa. Os dentes de Sofia se cerraram com tanta força que sua mandíbula doeu, enquanto Elias e Zevian sorriram com suas ações.

“Você pode trazê-la de novo amanhã?” William perguntou, seu olhar passando de Evelyn para Kiana, ainda profundamente adormecida em seus braços. Sua voz era gentil, quase suplicante.

Evelyn piscou, momentaneamente aturdida por sua súbita afeição. Seu coração acelerou enquanto ela acenava devagar. “Ela tem escola amanhã… mas nós viriremos à noite.”

William acenou com a cabeça, hesitando antes de falar novamente. “Você também deveria descansar. Você deve estar exausta, correndo por aí desde ontem.”

William tinha visto ela correr por toda parte desde que ele acordou, conversando com doutores, trazendo enfermeiras para cuidar dele, e garantindo que ele estava sendo bem tratado e estava bem. E sua expressão pálida, as olheiras sob seus olhos indicavam que ela não dormiu nada na noite passada, fazendo com que ele mostrasse preocupação.

O peito de Evelyn se apertou com suas palavras. Ela se forçou a assentir, piscando para afastar as lágrimas que ameaçavam derramar. Isso… Isso era a afeição que ela ansiava por todos esses anos. Mas agora que estava aqui, parecia tarde demais.

Zevian, percebendo sua luta para manter suas emoções sob controle, interveio e gentilmente pegou Kiana de seus braços. Com um aceno para Elias, ele guiou Evelyn para fora do quarto, apoiando-a enquanto saíam do hospital.

Uma vez que chegaram no carro, John abriu a porta traseira, ajudando a acomodar Kiana no banco de trás. Sua cabecinha descansava em um pequeno travesseiro enquanto Zevian ajustava seu cinto de segurança, seus movimentos gentis e deliberados. Evelyn o observou, sentindo uma onda de exaustão passar por ela. O dia tinha sido extenuante, mas ver Kiana dormindo pacificamente de alguma forma tornava tudo valioso.

Zevian ficou ao lado do carro, afastando os cabelos de Evelyn e ajustando sua franja. “Você parece tão cansada,” ele disse baixinho, sua voz cheia de preocupação. “Eu vou cozinhar algo para você quando chegarmos em casa.”

Evelyn assentiu com um pequeno sorriso, grata pelo conforto. A fadiga finalmente a alcançou, e tudo o que ela queria era relaxar. Mas justo quando ela e Zevian estavam prestes a entrar no carro, um som alto de pneu queimando rasgou a noite silenciosa.

Um carro freou abruptamente a uma parada bem na frente deles, a poucos metros de distância. O som foi tão estridente que Zevian instintivamente puxou Evelyn para trás, seus olhos se estreitando em suspeita.

A porta do carro se abriu e uma pequena figura disparou para fora — uma menina não mais velha que treze anos. Seu rosto estava marcado por lágrimas, seus olhos ardendo de raiva e tristeza. Ela se aproximou deles, suas mãos tremendo enquanto ela erguia uma arma.

“Sua vadia!” a menina gritou, sua voz quebrando com emoção crua. Lágrimas desciam pelo seu rosto, mas seu aperto na arma se fortalecia. “É tudo por sua culpa! Você arruinou tudo! Eu vou te matar hoje!”

Evelyn congelou, o fôlego preso em sua garganta enquanto encarava a criança. As mãos da menina tremiam tão violentamente que a arma parecia pesada demais para ela segurar, mas o ódio em seu olhar era inconfundível. Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, a menina puxou o gatilho e disparou na direção deles.

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