A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 79
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79: Obrigado 79: Obrigado Os olhos de Evelyn se arregalaram em choque. Ela esperava que ele estivesse ressentido, irritado por vê-la aqui — certamente não isso. O peso do seu pedido a atingiu, fazendo seu coração se apertar, pois não era apenas uma questão de negócios; era um apelo de um homem que havia sido uma parte significativa de sua vida, que tinha sido tanto seu mentor quanto seu algoz.
Um silêncio tomou conta do ambiente, pesado com o peso das palavras de William. Sophia rapidamente saiu do seu choque e andou até a frente, empurrando Evelyn para o lado, longe dos olhos de William.
“Você deve tê-la confundido com Anna, querido,” disse Sophia, sentando-se ao lado dele enquanto Evelyn cambaleava para trás, Elias rápido em apoiá-la. Segurando a mão dele, ela continuou, “Anna está bem aqui. Ela vai assumir a empresa, sua filha vai ocupar seu lugar, não se preocupe.”
Os olhos de William se voltaram para Annabelle de pé na beira de sua cama e, em seguida, para Evelyn ao lado do seu filho. Por um segundo fugaz, ele sentiu como se visse Gracia em Evelyn, seu coração expressando o pior medo que tinha em seu leito de morte. Sophia rapidamente se inclinou ainda mais, bloqueando completamente a visão de Evelyn, e o forçou a colocar a máscara de oxigênio, persuadindo-o a dormir novamente.
Zevian, que tinha acabado de retornar, deixando o processo de transferência nas mãos de Damien, caminhou até Evelyn e parou ao lado dela. “O que houve?” Ele perguntou, segurando gentilmente a mão dela.
Seu toque trouxe Evelyn de volta de seu transe e ela balançou a cabeça levemente. Deve ser por causa dos medicamentos, ela pensou, observando enquanto William fechava os olhos.
“Dr. Stacy disse que seu primeiro ataque foi leve ao contrário do que seu médico pessoal exagerou.” Zevian deu a boa notícia, sua voz baixa enviando um calafrio pelas costas de Sophia. “Ele será capaz de se recuperar bem sob cuidados adequados.”
“Esse bastardo deve estar ávido por dinheiro,” Elias explodiu em frustração, sem saber que sua própria mãe era a vagabunda por trás de toda essa confusão, fingindo ter colocado a vida de William em risco para alcançar seu objetivo rapidamente.
Annabelle simplesmente encarou Sophia, que não tinha intenções de deixar William. Isso não ajudaria o que parecia ser uma reconciliação entre o pai e sua filha adotiva. Embora William desprezasse Evelyn por causa de todas as manipulações que eles fizeram, ele ainda tinha um ponto fraco por ela, que Sophia não o deixou explorar por anos.
“Por que você não vai para casa descansar, Mamãe? Você deve estar devastada e nós cuidaremos do Papai,” sugeriu Annabelle, suas palavras fazendo Sophia ranger os dentes.
Sophia recusou a oferta com um pequeno sorriso e acrescentou, “Não, querida. Você é quem deveria estar descansando em casa. Você está grávida e não podemos nos dar ao luxo de assumir mais riscos.”
“Por que vocês duas não vão descansar?” Elias sugeriu, sentindo que essas mulheres deveriam estar em casa em vez de aqui, prontas para atacar Evelyn novamente. Quando Sophia balançou a cabeça obstinadamente, ele a forçou a levantar e a empurrou em direção à porta.
“Eu e Evy estamos aqui para cuidar dele, Mamãe. Você deveria ir para casa com Annabelle!” Elias repetiu, gestindo para Annabelle acompanhar sua mãe.
“E já que você discutiu tanto que ele acabou desmaiando, não acho que seja uma boa ideia estar aqui quando ele acordar.” Ele tagarelou, criando uma oportunidade perfeita para Evelyn ficar a sós com William, mesmo que ela detestasse isso.
“Mas, e se ele ficar irritado ao vê-la?”
“Ah, eu cuidarei disso! Não se preocupe!” Elias respondeu a Sophia, empurrando-a para fora com a ajuda de Annabelle. Assim que saíram, ele trancou a porta e suspirou alto.
“Ah, é bom não ter pragas por perto,” Elias murmurou, limpando as mãos e se virando para sorrir para sua irmã. Evelyn esboçou um pequeno sorriso e balançou a cabeça para as palhaçadas dele. Seus olhos se voltaram para William, adormecido na cama, seus pensamentos anteriores, a afeição em sua voz ainda ecoando em sua mente.
“Ele vai ficar bem, não se preocupe,” Zevian murmurou, apertando suavemente a mão dela.
Elias voltou até eles e concordou. “Sim! Espero que ele se recupere rapidamente e reassuma sua posição. Eu não consigo lidar com esse vulcão em ebulição.”
“É muito mais fácil do que ficar sentada jogando videogame a noite toda, Eli,” Evelyn respondeu sarcasticamente, fazendo Elias lançar um olhar de desprezo para ela.
Zevian começou a sorrir enquanto os irmãos começavam a discutir entre si. Evelyn parecia estar se sentindo um pouco melhor, e ele só esperava que as coisas dessem certo entre os dois para que ela pudesse perguntar abertamente sobre o segredo de seu nascimento. Damien tinha suspeitas sobre o que Farah havia dito, e tudo parecia se desenrolar exatamente como ela mencionou, e apenas William poderia confirmar se Evelyn era realmente sua filha falsa, adotada para substituir sua querida.
Damien retornou justamente então com a equipe de médicos do Hospital Berina. Eles rapidamente informaram os filhos do paciente sobre sua condição, sobre como sua saúde estava se deteriorando por estar sendo tratado com os medicamentos errados.
“Mas Papai estava sob seus cuidados há anos,” Elias resmungou, ainda cego para o verdadeiro rosto de sua mãe. Ele só podia continuar amaldiçoando o médico que Damien garantiu-lhes que teve sua licença cancelada e eles também haviam apresentado uma denúncia contra ele.
“Será melhor se o transferirmos para nosso hospital, poderemos ter mais cautela e ajudá-lo a se recuperar completamente.”
Evelyn concordou com um aceno de cabeça, sentindo a necessidade de manter William bem debaixo de seus olhos. A equipe de Zevian estaria sempre ao redor do hospital e ela garantiria que Sophia não tentasse nada engraçado com ele novamente.
Com a permissão dela, Zevian rapidamente pediu que sua equipe continuasse com o processo de transferência e levasse William para o Berina. Como era um dos hospitais afiliados deles, ele garantiria que nada desse errado novamente.
———
Na manhã seguinte, William acordou lentamente após o que parecia um longo sono. Por algum motivo, ele se sentia muito mais leve, ao contrário das últimas semanas, quando seu cérebro explodia no momento em que abria os olhos.
Seus olhos percorreram a sala desconhecida e se fixaram numa garotinha fofa parada bem ao seu lado. Ela tinha apoiado suas mãos, sua pequena cabeça descansando sobre elas enquanto o observava com seus olhos brilhantes de corça.
“Ah, você acordou!” Kiana murmurou com um sorriso, sua voz suave acalmando o coração de William.
“Quem é você, menininha?” William perguntou, virando-se levemente em direção a ela, sua mão ainda perfurada com o IV, instrumentos ligados ao seu peito para monitorar seus sinais vitais.
Kiana sorriu com sua pergunta e respondeu, “Sua neta.”
William esboçou um pequeno sorriso enquanto a garota se apresentava de forma fofa, inclinando a cabeça para encontrar seus olhos.
“E qual é o nome desta minha neta,” William perguntou com um pequeno sorriso.
“Kiana Reign. Todos me chamam de Kia, e você também deveria.” Kiana respondeu, seu sorriso nunca deixando seus olhos.
O sorriso de William desapareceu ao ouvir o sobrenome, mas ele se animou quando ela exigiu que ele a chamasse de Kia. Então, ela era filha de Zevian, ele pensou na sua cabeça.
Justo então, a porta se abriu e Evelyn entrou com Avery ao seu lado. Ela ficou parada, seus olhos se fixando em William que estava acordado, e o constrangimento familiar se formou entre eles.
“Doutor!” Avery ao seu lado gritou, correndo para fora do quarto para buscar um médico, embora pudessem chamar um apertando o botão.
“Mamãe!!” Kiana disse alegremente, pulando da cadeira e correndo para Evelyn.
Evelyn se agachou e abraçou sua filha, um sorriso se espalhando em seu rosto enquanto Kiana falava sobre como havia cuidado de seu avô enquanto Zevian tinha saído por um minuto.
O médico com sua equipe rapidamente entrou, seguido de perto por Zevian. Evelyn tinha ido para casa se refrescar e preparar algo, pois os médicos disseram que ele acordaria em breve, enquanto Elias, que tinha passado a noite acordado, estava descansando em outro quarto, dormindo profundamente.
“Fico feliz em ver que seus sinais vitais estão normais, Sr. Wright.” O médico disse com um sorriso radiante, tendo visto uma leve melhoria desde que mudaram os medicamentos.
William simplesmente concordou, um pouco constrangido como Evelyn enquanto o médico o informava sobre o que havia acontecido desde seu colapso em seu quarto.
“Ainda estamos tentando encontrar a causa correta, mas você deveria agradecer sua filha. Ela notou algo errado e nos pediu para mudar completamente os planos de tratamento.” O médico sênior disse com um sorriso, explicando como Evelyn havia insistido para que cuidassem bem dele.
Depois que a equipe saiu depois de verificar seus sinais vitais, Avery percebeu a necessidade de apenas os dois conversarem e cutucou Zevian para sair.
Zevian concordou e pegou Kiana nos braços. “Vamos pegar algo para comer, Kia.”
“Mas eu quero passar mais tempo com meu novo vovô!” Kiana resmungou com um pequeno bico, suas palavras trazendo um sorriso ao rosto de William.
“Bem, você pode passar o dia inteiro com ele, querida. Vamos encher nossa barriga primeiro para você ter energia para conversar com ele,” Avery convenceu e Kiana concordou animadamente. Zевian acenou para Evelyn antes de sair e fechar a porta atrás de si.
Um silêncio tenso preencheu a sala, ambos constrangidos sobre como iniciar uma conversa. Evelyn segurava a caixa em sua mão firmemente, perguntando-se se ele sequer comeria a canja que ela havia feito, tentando fazer o melhor possível como sua avó.
“Obrigado.” William finalmente falou, seu tom bastante gentil, diferente da voz cheia de raiva a que ela tinha se acostumado nos últimos meses. Parecia que seu papai, que costumava ser gentil com ela quando Gracia ainda estava viva, havia voltado.