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A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 74

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  3. Capítulo 74 - 74 Ela está viva 74 Ela está viva O dia seguinte trouxe uma
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74: Ela está viva 74: Ela está viva O dia seguinte trouxe uma mistura de esperança e apreensão para todos Enquanto a gravidez de Annabelle causava estragos na vida de Sofia, Evelyn estava a caminho de descobrir a verdade sobre seus verdadeiros pais — ou assim ela acreditava.

Damien estacionou o carro em um beco estreito, com John encostando o carro logo atrás dele. Eles todos saíram para a rua úmida e suja, onde o cheiro os atingiu imediatamente. Avery franzia o nariz com nojo. “Tem certeza de que é aqui?” ela murmurou, ganhando um olhar agudo de Damien e seu assistente, que tinham dado duro para localizar aquele lugar.

Zevian apertou a mão de Evelyn tranquilizadoramente. “Estou aqui com você,” ele sussurrou, sua voz firme apesar da tensão no ar.

Evelyn se agarrou ao braço dele, seu coração acelerado enquanto o assistente de Damien os guiava pela rua estreita e movimentada. Pequenas casas de um andar ladeavam o beco, e o zumbido da multidão se misturava com o latido ocasional de um cachorro vira-latas ou o grunhido de um porco.

“Olha só, Damien! Encontramos o seu gêmeo!” Avery brincou, apontando para um grande porco fuçando seu caminho pela estrada.

O assistente de Damien soltou uma risada, apenas para se calar quando Damien lhe lançou um olhar severo. “Isso mais parece com seu marido de uma vida passada,” Damien rebateu, seu tom seco, mas com um esboço de sorriso.

A troca de brincadeiras trouxe um sorriso fugaz aos lábios de Evelyn. Vendo a tensão se suavizar em sua amiga, Avery continuou provocando Damien, apontando para um cachorro e afirmando que devia ser um de seus antepassados. A conversa descontraída continuou até chegarem a uma velha casa de tijolos no final da rua, ao lado de uma pequena livraria desordenada.

O assistente de Damien avançou e cumprimentou a mulher de meia-idade atrás do balcão. A mulher se levantou rapidamente, seu olhar se voltando para Evelyn enquanto Griffin explicava a visita da noite anterior.

“Sim, por favor, entrem!” Reema disse, conduzindo-os pela loja e para dentro da casa. A porta principal rangeu ao ser aberta, revelando uma pequena sala de estar desgastada. Griffin e John ficaram do lado de fora para guardar a entrada, enquanto os outros entravam, acomodando-se no sofá esfarrapado. Damien optou por ficar de pé, sua presença protegendo imponentemente o grupo.

Reema desapareceu em um quarto dos fundos, onde ouviram ela falando em tons abafados com alguém. As grossas cortinas brancas dificultavam a visão, mas ficou claro que ela estava tentando convencer alguém a sair. Sua voz ficou mais alta, quase implorando.

“A senhora quer me ver?” uma voz frágil chiou de trás das cortinas. Era áspera, mas havia uma vibração subjacente nela, como se a pessoa tivesse de repente encontrado um motivo para continuar vivendo.

O aperto de Evelyn na mão de Zevian se intensificou, sua ansiedade crescendo a cada segundo que passava. Finalmente, Reema surgiu, ajudando uma mulher idosa, provavelmente em seus oitenta e poucos anos, a cambalear para a sala.

A aparência de Mariam era marcante — seu rosto enrugado, cabelos brancos curtos e olhos fundos falavam de uma vida longa, ainda havia um brilho juvenil em seus olhos quando ela os pôs sobre Evelyn.

“Ah, a senhora Charlotte está aqui!” Mariam murmurou, sua voz preenchida com um entusiasmo infantil. Com a ajuda de Reema, ela fez uma reverência profunda diante de Evelyn. “Sinto-me abençoada com sua presença, senhora.”

“Ela tem Alzheimer,” Reema explicou desculpando-se, segurando o ombro de sua mãe gentilmente. “Ela te confunde com sua avó, Charlotte Wright.”

Evelyn assentiu, entrando no papel que Mariam esperava. “Como você está, Mariam?” ela perguntou, sua voz suave, mas transmitindo a gravidade da situação.

“Tão bem quanto possível, graças à senhora,” Mariam respondeu, seu sorriso caloroso suavizando um pouco da tensão na sala.

“Fico feliz em ouvir isso,” Evelyn respondeu, pausando antes de acrescentar, “Eu vim pedir sua ajuda, Mariam. Preciso saber sobre o nascimento da minha neta.”

A expressão de Mariam mudou instantaneamente, seu rosto empalidecendo enquanto ela se afastava para trás, os olhos arregalados de medo. Reema rapidamente segurou sua mãe, alarmada com sua reação.

“E-E-Eu…” Mariam gaguejou, sua voz tremendo. De repente, ela pareceu sair disso, sua postura mudando para uma de suspeita. “Quem é você? O que você está fazendo na minha casa?” ela exigiu, sua voz afiada e cautelosa.

Os olhos de Damien se estreitaram, seu instinto lhe dizendo que algo estava errado, mas a confusão de Mariam parecia genuína enquanto ela recuava em direção à cozinha. Os olhos de Avery se arregalaram de surpresa enquanto a velha mulher voltava, empunhando uma vassoura como uma arma, seu olhar fixo em Damien com determinação.

“Mãe! Eles são convidados!” Reema interveio, impedindo sua mãe antes que ela pudesse atingir Damien. “Eles não são agiotas, não se preocupe. Eles não estão aqui pelo seu filho.” Ela tirou delicadamente a vassoura das mãos de Mariam e, após um momento de palavras reconfortantes, guiou-a de volta ao quarto.

“Lamento muito por isso,” Reema se desculpou, inclinando a cabeça em constrangimento. Avery fez um gesto para dispensá-la, embora não pudesse esconder a decepção de ter perdido a visão de Damien levando uma vassourada na cabeça.

Zevian se virou para Reema, sua voz calma, mas firme. “Você sabe alguma coisa sobre isso?”

Reema hesitou antes de assentir. “Sim,” ela disse baixinho, fazendo com que Evelyn prendesse a respiração. Reema se desculpou, desaparecendo novamente no quarto de sua mãe e voltou com uma carta velha e amarelada em suas mãos.

“Isso foi enviado pela sua avó poucos meses antes de sua morte,” Reema explicou, entregando a carta a Evelyn. “Foi aí então que minha mãe me contou tudo.”

Evelyn reconheceu imediatamente o selo e o papel grosso e similar a um script — algo que sua avó costumava usar para cartas importantes. A data coincidia com o relato de Reema: poucos meses antes da morte de sua avó, quando Evelyn tinha apenas doze anos.

“Por favor, conte-me tudo o que você sabe,” Evelyn pediu, segurando a carta firmemente.

Reema respirou fundo e começou, “William e Gracia tiveram uma linda filha. Ela tinha apenas um ano quando a perderam em um terrível acidente. Gracia não suportou o choque e sofreu um colapso mental. Ela se recusava a reconhecer o acidente, insistindo que sua filha ainda estava viva. Ela até começou a carregar uma boneca consigo, tratando-a como sua criança, levando-a para eventos e para todos os lugares que ia.”

O coração de Evelyn apertou enquanto ela ouvia, lágrimas enchendo seus olhos. Ela tinha ouvido falar do acidente de sua mãe, que sempre ficava ansiosa quando viajavam de carro, agarrando-se a Evelyn como se tivesse medo de perdê-la novamente.

“Charlotte, a sua avó, não suportava ver Gracia nesse estado. Contra a vontade de William, ela a adotou de um orfanato em uma cidade distante quando você tinha um ano e meio. Como o acidente foi mantido em segredo do público, eles a apresentaram como sua filha verdadeira, dando-lhe o nome Evelyn Wright, depois da criança que haviam perdido.”

Zevian apertou mais forte o ombro de Evelyn, alisando seu braço enquanto ela estremecia com o peso da revelação. Tudo fazia sentido agora — por que seu pai nunca lhe mostrou o mesmo amor que sua mãe lhe deu, por que ele passou a ressentir-se dela após a morte de Gracia, detestando a visão dela.

Reema saiu para buscar um copo d’água para Evelyn, que estava imóvel, entorpecida pelo choque. Quando ela voltou, entregou o copo à Avery, que ajudou Evelyn a dar um gole antes de Reema continuar.

“Sua avó amava você profundamente,” Reema disse suavemente. “Ela sabia que seu pai poderia maltratá-la por você não ser sua filha biológica, então ela escreveu um testamento antes de sua morte para protegê-la. Ela expressou seus medos na carta também, pedindo a minha mãe que ficasse de olho em você se possível.”

Evelyn soltou um suspiro trêmulo, seus olhos fixados na carta em suas mãos. Então ela tinha sido uma criança abandonada o tempo todo? Alguém que ambas as suas famílias reais e adotivas consideravam indigna de ser amada?

“Minha mãe queria voltar e continuar trabalhando para sua família,” Reema adicionou, “mas o assistente do seu pai… Agora sua esposa, Sofia—recusou deixá-la voltar.”

Zevian segurou Evelyn perto de si, beijando o topo da sua cabeça enquanto ela estava lá, entorpecida e fria. Avery agradeceu a Reema, sua voz delicada. “Obrigada por compartilhar isso conosco.”

Reema assentiu, oferecendo um pequeno sorriso simpático. “Sei que isso é difícil, Sra. Evelyn. Mas por favor, lembre-se, sua mãe e avó a amavam. Gracia acreditava que você era sua filha real, e tenho certeza de que ela teria lhe amado da mesma forma, mesmo que soubesse a verdade.”

Ela teria? Evelyn se perguntou, seus pensamentos girando para um lugar sombrio. Toda a sua existência parecia uma mentira. Primeiro, ela ressentia seu pai por odiá-la desde os seus seis anos, mas agora ela ressentia a si mesma por ter nascido, por ter tomado o lugar de uma criança morta, por ter levado embora a vida daquela mulher bondosa.

“Sua avó gostaria que você fosse feliz,” Reema acrescentou, seu tom reconfortante. “Por favor, viva uma vida feliz. É o que ela teria desejado.”

A respiração de Evelyn falhou, seu corpo tremendo enquanto as memórias de sua mãe voltavam. A cena, os disparos de balas, e o abraço apertado de Gracia enquanto ela levava a bala por ela, tudo veio à tona como uma represa quebrada, cruel e sufocante. Zevian a segurava fortemente, e Avery esfregava suas costas, mas nada parecia aliviar a tempestade dentro dela.

“Obrigado pela sua ajuda,” Damien disse, encerrando a conversa. Mas quando ele sugeriu que partissem, Mariam de repente surgiu do seu quarto.

“Gracia não morreu!” Mariam declarou, sua voz clara e insistente. Todos congelaram, confusão se espalhando pelo grupo. Ela olhou diretamente para Evelyn, seus olhos arregalados com uma intensidade quase maníaca, e continuou, “Ela não morreu! Ela está viva, você precisa encontrá-la!”

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