A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 70
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- Capítulo 70 - 70 Alugado Pela Vida 70 Alugado Pela Vida Os olhos de Zevian
70: Alugado Pela Vida 70: Alugado Pela Vida Os olhos de Zevian se arregalaram enquanto Evelyn o puxava para mais perto, seus lábios capturando os dele em um beijo doce, porém eletrizante. O aperto dele em sua cintura se intensificou, dedos cravando em sua blusa enquanto o calor florescia entre eles.
Evelyn recuou levemente após um pequeno selinho, seus olhos oscilaram abertos para encontrar o olhar dele. Por um breve segundo, o tempo pareceu parar—emoções remoinhando em seus olhos, fortes demais para serem ignoradas.
Então, sem uma palavra, Zevian reclamou os lábios dela em um beijo fervoroso. Surpresa, o corpo de Evelyn se tensionou, um suave suspiro escapando dela enquanto os lábios úmidos dele colidiam com os seus. Isso não era um selinho tímido—era caloroso, apaixonado e urgente.
Zevian a beijou como se estivesse esperando por isso para sempre, e o corpo de Evelyn respondeu instintivamente. Seus joelhos amoleceram e ela se moveu em seu colo, montando nele. Ela podia sentir o corpo dele se tensionar sob o dela, seu calor irradiando para ela, turvando sua mente com pensamentos de nada mais além dele.
A mão de Zevian encontrou a nuca dela, seus dedos deslizando por seu cabelo enquanto ele inclinava a cabeça dela, aprofundando o beijo. Evelyn fechou os olhos, se entregando completamente a ele. Suas mãos deslizaram pelo cabelo negro como o corvo dele, puxando-o ainda mais para perto. Cada leve toque dos lábios dele, cada selinho provocante no lábio inferior dela, mandava arrepios pela espinha dela, fazendo-a se contorcer de vontade.
Os lábios dele percorreram até a mandíbula dela, pressionando beijos suaves pela pele antes de baixar até o pescoço. Um tremor percorreu-a enquanto os lábios dele se fixavam na curva do pescoço dela, o fôlego quente dele fazendo cócegas em sua pele sensível. Ela inclinou para trás, dando a ele total acesso, sentindo os lábios dele sugarem suavemente, arrancando suspiros abafados dela enquanto o desejo por ele crescia.
O aperto de Evelyn em seu cabelo se intensificou, seu corpo respondendo instintivamente ao toque dele. Então, a mão de Zevian, que antes segurava sua cintura, deslizou por baixo da blusa dela, assustando-a. Seus dedos traçaram linhas lentas e deliberadas por suas costas, cada toque enviando ondas de calor através dela. Quando os dedos dele roçaram a beirada do sutiã dela, provocando a renda, a respiração dela ficou presa em sua garganta.
De repente, Evelyn estremeceu.
Seu corpo se tensionou, o coração dela deu um salto enquanto a hesitação a tomava. Medo, ou talvez incerteza, brilharam em seus olhos. Zevian parou imediatamente, seus lábios deixando um rastro quente em sua pele enquanto ele recuava. Seus olhos se encontraram brevemente antes do olhar de Evelyn baixar, uma onda de timidez—ou talvez culpa por arruinar o momento—corando suas bochechas.
Evelyn se moveu, tentando sair de cima dele, mas Zevian a segurou gentilmente no lugar, seus braços envolvendo-a como se não pudesse suportar deixá-la ir. Ele suspirou suavemente, inclinando-se para trás no sofá, permitindo que ela descansasse contra seu peito.
Por um momento, eles ficaram assim—corações acelerados, respirações ofegantes, ainda envolvidos no calor de seu beijo compartilhado. Parecia nostálgico, uma lembrança espelhada de seu primeiro momento de calor. Naquela época, Evelyn havia reagido do mesmo jeito, e assim como ele fez agora, Zevian havia parado imediatamente—paciente, compreensivo.
Os dedos de Zevian acariciaram seu cabelo suavemente, seu braço ainda firmemente ao redor dela, trazendo-a de volta ao presente. Evelyn se aconchegou mais perto, fechando os olhos com um suspiro suave.
“Senti sua falta, idiota,” ela murmurou, um pequeno bico se formando em seus lábios.
Zevian sorriu com a confissão dela. Beijando o topo da cabeça dela, ele respondeu, “Senti mais sua falta, boba.”
Evelyn sorriu, aconchegando-se contra seu peito, apertando os braços ao redor dele. Parecia que suas versões mais jovens estavam de volta—os mesmos tolos, loucamente apaixonados um pelo outro. Para Zevian, era como se, após correr por uma floresta amaldiçoada coberta de trevas, ele finalmente tivesse encontrado sua casa perdida—seu tudo. E desta vez, ele nunca deixaria escapar!
“Você disse que queria me levar para sair esta noite,” Evelyn murmurou, olhando para cima dele com o queixo descansando em seu peito. Zevian sorriu levemente e ajeitou a franja dela, assentindo.
“Vamos adiar! Eu prometi fazer jantar com a Kiana hoje,” Evelyn acrescentou com um pequeno bico. A doce surpresa que ele tinha dado a ela mais cedo já tinha feito o dia dela, e ela precisava passar um tempo com a filha também.
“Certo. Tenho uma reunião com a filial oeste de qualquer forma,” Zevian respondeu, conferindo o relógio. Ele tinha planejado cancelá-la depois de confirmar o encontro deles, mas agora poderia comparecer sem culpa.
Evelyn sorriu em resposta mas se deu conta de algo importante. Ela saltou do colo dele, pegando Zevian de surpresa. Ela correu em direção ao armário, abriu o esconderijo deles e tirou um arquivo grosso. Zevian ergueu uma sobrancelha, confuso com as ações dela.
“O que é isso?” ele perguntou, sentando-se reto.
“Nosso contrato de casamento!” Evelyn respondeu enquanto folheava o arquivo e puxava duas cópias idênticas. Ela pegou duas canetas da mesa e lhe entregou uma. “Vou fazer algumas mudanças—mudanças malucas—para que todos esses idiotas parem de testar minha paciência.” Ela resmungou, o rosto palhaço de Catherine piscando na frente dela.
Zevian, assistindo com diversão, soltou uma risada ao ver Evelyn riscando agressivamente o termo Acordo de Um Ano e substituindo por Acordo de Vida, a frustração dela quase palpável.
“Vida inteira é demais, não acha?” Zevian provocou, incapaz de reprimir um sorriso.
Evelyn lançou um olhar de fingida irritação para ele e encarou o papel novamente. Sem hesitar, ela cruzou Vida e escreveu Eternidade de forma ousada em seu lugar. Zevian deu outra risada, tanto divertido quanto encantado com as ações repentinas dela.
“Escreve aí!” Evelyn exigiu, os olhos ardendo de determinação.
Ainda sorrindo, Zevian riscou a palavra “Um Ano” em seu próprio contrato e escreveu “Eternidade” abaixo dela, conforme o pedido dela.
“Se sentindo melhor agora?” Zevian perguntou, sua voz suavizando.
Evelyn, não completamente satisfeita, olhou para o contrato e assentiu firmemente. “Na verdade, sabe de uma coisa? Vamos imprimir essas versões editadas e assinar novamente,” ela disse, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.
Zevian balançou a cabeça, totalmente perplexo. Havia algo hilário, porém estranhamente reconfortante em ver sua esposa tão ardente, tão possessiva. A necessidade dela de reivindicá-lo como dela para sempre era tão adorável quanto intensa. E como ele poderia resistir quando ela olhava para ele daquela maneira?
Ele sorriu em sinal de rendição. “Tudo bem,” ele disse, finalmente cedendo, o que trouxe um sorriso ainda maior para os lábios dela.
Evelyn irradiou ao olhar para o contrato “Acordo Eterno” recém revisado, sentindo uma imensa satisfação borbulhando dentro dela. Agora ninguém poderia zombar de seu vínculo. Ela sabia que era infantil agir tão irracionalmente, mas não se importava nem um pouco.
“Então, eu preciso te tolerar pela eternidade agora?” Zevian provocou, olhando para o contrato revisado em sua mão.
Evelyn se virou para ele, cruzando os braços com um franzir de testa. “Por que você parece desapontado com isso?”
Zevian estendeu sua resposta, segurando um sorriso. “Bem, é que—”
“O que?” Evelyn apertou os olhos, aproximando-se à medida que sua irritação crescia novamente. Zevian deu de ombros indiferente, o que apenas fez o cenho dela se aprofundar. “Não tem volta agora, Sr. Reign. Você já assinou, olha aqui!” Ela empurrou o contrato dele em seu rosto, apontando para a assinatura dele.
“Meu azar,” Zevian murmurou, clicando a língua em arrependimento.
Evelyn riu alto, embora soubesse que ele estava apenas tentando provocá-la. Sem pensar, ela agarrou um travesseiro ao lado e o acertou no ombro. “Aguenta aí então!” ela resmungou, atingindo-o novamente.
Zevian recuou, pegando um travesseiro próximo para se defender. Antes que percebessem, suas risadas preencheram o quarto enquanto eles brincavam um com o outro com os travesseiros, ambos completamente perdidos em seu próprio pequeno mundo de felicidade. Por um momento, era apenas eles dois—sem preocupações, sem caos—apenas pura alegria e risadas.
Mas longe do leve júbilo deles, a atmosfera na masmorra de Damien estava longe de ser alegre.
Damien olhava fixamente para os resultados do DNA na tela à sua frente, as sobrancelhas franzidas em frustração. Sua normalmente calma e calculista postura havia rachado enquanto sua mente tentava processar as informações que o ridicularizavam. Os resultados do teste de DNA para William, Annabelle e Evelyn haviam lançado todos em desordem.
“Você tem certeza absoluta de que não erraram?” Damien perguntou friamente, seus olhos se estreitando ao dirigir-se ao seu assistente trêmulo. Seu laboratório que era sempre rápido tinha levado mais de uma semana para esses testes, os resultados explicando o porquê.
“Eles testaram várias vezes já que suas expectativas eram diferentes, chefe,” o assistente gaguejou, sua voz tremendo. “Não é um erro. Eles usaram todas as amostras—sangue, cabelo e outras—mas os resultados continuaram voltando iguais.”
Damien apertou a mandíbula, sua mão se apertando em torno do tablet até seus nós dos dedos ficarem brancos. A verdade que o encarava da tela era um fato, mas digeri-la era simplesmente impossível. Ele jogou o tablet sobre a mesa à sua frente, passando a mão pelo cabelo em frustração.
“Argh, as vidas deles só vão ficar mais complicadas!” Damien murmurou para si mesmo, sentindo uma onda de pena por seu amigo e por Evelyn. Ela já tinha passado por um inferno, e esta terrível notícia só a desequilibraria novamente.