A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 69
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69: Um Beijo Roubado 69: Um Beijo Roubado À medida que o sorriso de Catherine se alargava, o estômago de Evelyn revirava com inquietação. Esta mulher sabia demais, e a maneira casual como ela falava do contrato parecia uma faca torcendo em seu peito. Será que Zevian era realmente tão íntimo dela a ponto de confidenciar sobre o casamento deles?
Evelyn endireitou a coluna, recusando-se a deixar seu desconforto aparecer. Ela não poderia — não deixaria — Catherine ver suas fraquezas, especialmente quando essa mulher ousava insultá-la na frente de todo o pessoal da casa.
“Parece que você poderia precisar de algumas lições sobre como mentir melhor, Sra. Mallor.” Evelyn estalou a língua, oferecendo um sorriso pequeno e cortante. “Dada a sua fama, tenho certeza que alguns teatros respeitáveis adorariam ensinar-lhe a atuar melhor.”
Avery, parada ao seu lado, soltou um suspiro de alívio. Até Agatha e os outros funcionários, que ouviam discretamente, não puderam deixar de irradiar orgulho ao ver como sua patroa rebatia a suposta destruidora de lares com nada além de palavras afiadas. Eles estavam orgulhosos de servir uma mulher com tanta força e perspicácia.
Por um breve momento, o sorriso de Catherine vacilou, mas ela se recuperou rapidamente. “A verdade é sempre amarga, Sra. Evelyn. Seria melhor se você abandonasse a arrogância e aceitasse—”
“É Sra. Reign para você, Sra. Mallor,” Evelyn a interrompeu bruscamente. “Mesmo que, pela sua lógica distorcida, nosso casamento fosse falso, eu ainda sou legalmente sua esposa. Não uma estranha desesperada o suficiente para entrar em suas calças. Então, dirija-se a mim apropriadamente.”
Os olhos de Catherine escureceram de fúria, e ela avançou. “Cuide de sua boca!”
“E você é melhor se controlar antes que eu chame meu marido e informe a ele o quão desrespeitosamente sua convidada tem me tratado. Tenho certeza de que você adoraria explicar isso a ele,” Evelyn retrucou, sua voz firme e inabalável.
Catherine recuou, sua desafiância quebrando enquanto Evelyn se impunha sobre ela, seu rugido intimidador arrepiando os pelos de sua nuca. Ela tinha assumido que Evelyn seria um alvo fácil, uma pessoa passiva, mas o olhar feroz que agora enfrentava dizia-lhe que estava à beira de perder essa batalha.
“E talvez devêssemos chamar uma ambulância enquanto estamos nisso,” Avery entrou na conversa, seus olhos brilhando de irritação. “Parece que ela perdeu a sanidade no caminho para cá.”
O controle de Catherine desmoronou ainda mais, sua voz tremendo. “Vocês… vocês vão se arrepender disso! Eu vou contar ao Zevi que vocês dois estão me intimidando!”
“Pode ir em frente,” Evelyn respondeu calmamente, cruzando os braços. “Ele estará de volta ao pôr do sol, então fique à vontade para inventar todo tipo de mentiras, Sra. Mallor. Eu ficaria encantada em vê-lo expulsá-la de minha casa pessoalmente.”
A expressão de Catherine empalideceu, e o pessoal reprimiu suas risadas. Sem mais uma palavra, Evelyn passou por ela e subiu as escadas. Avery riu do rosto de Catherine antes de rapidamente alcançar sua melhor amiga.
Agarrando-se ao braço de Evelyn, Avery sussurrou, “Ela está blefando. Não há como o Zev ter compartilhado o contrato com ela.”
“Se ele fez isso, vou abrir a cabeça dele e jogar esse cérebro inútil no lixo,” Evelyn resmungou, sua frustração ainda fervilhando por baixo da superfície.
Avery gargalhou e concordou. “Vamos quebrar alguns ossos também. Vou pegar os tacos de hóquei. Como ele ousa compartilhar algo tão pessoal com aquela mulher?”
Evelyn revirou os olhos, mas não conseguiu reprimir um pequeno sorriso. Ao entrarem no quarto, ela se jogou na cama, ainda furiosa. Avery entregou-lhe um copo de água, que ela engoliu rapidamente.
Com certeza, ela iria acabar com ele se ele tivesse feito algo tão estúpido!
—
Mais tarde naquela noite, Evelyn mergulhou em seu trabalho, concentrando-se em seus novos designs para manter sua mente ocupada. O som da porta se abrindo atrás dela sinalizou o retorno de Zevian. Ela fingiu não notar, mantendo seus fones de ouvido como se estivesse absorvida demais na tarefa para reconhecê-lo.
Mas Zevian não era de ser ignorado. Ele deslizou para o sofá ao lado dela e casualmente retirou seus fones de ouvido. Evelyn franziu o cenho, tentando recuperá-los. “Devolva-os!”
Zevian colocou os fones sobre seus ouvidos, apenas para imediatamente franzir a testa. “Nossa, está tão alto. Você está tentando ficar surda?”
“Sim!” Evelyn resmungou, jogando os fones na mesa. “Depois de toda a porcaria que tive que ouvir esta manhã, ficar surda não parece uma ideia tão ruim.”
A expressão brincalhona de Zevian desapareceu, substituída por uma carranca ao notar a tensão irradiando dela. Ele olhou em direção à porta, lembrando do aviso de Avery de que Evelyn não estava no melhor humor. “O que aconteceu?”
Os olhos de Evelyn brilharam de frustração. “Por que você não pergunta à sua querida convidada? Preciso buscar Kiana na mansão Reign,” ela disse, soltando um suspiro alto, e levantou-se do sofá. Rosalind queria passar um tempo com sua neta, então deixou Kiana na mansão Reign, prometendo buscá-la até o jantar.
Antes que ela pudesse escapar, a mão de Zevian disparou, agarrando seu pulso e puxando-a de volta em um movimento rápido. Evelyn ofegou, perdendo o equilíbrio, e caiu diretamente no colo dele. Seus olhos se bloquearam em um olhar intenso, e seu coração acelerou descontroladamente. Ela tentou se soltar, mas o aperto dele em sua cintura apertou, fazendo sua respiração ficar presa na garganta.
“Prefiro ouvir isso da minha esposa irritada,” Zevian murmurou, sua voz calma, mas comandante. “O que houve?”
Evelyn fechou os olhos e respirou fundo, sua mente atormentada com preocupações. Ela sempre foi do tipo que esclarece as coisas, não deixando espaço para mal-entendidos e brigas indesejadas. Mas confrontá-lo e ter essa conversa cara a cara agora parecia assustador. E se Catherine estivesse certa? E se Zevian realmente tivesse planos de terminar o casamento deles depois de um ano?
Balançando a cabeça, Evelyn afastou os pensamentos e encontrou seu olhar. “Você contou a ela sobre nosso contrato de casamento?” ela perguntou baixinho, sua voz suave, mas carregada com o medo que roía seu coração.
A carranca de Zevian se aprofundou com suas perguntas. “Não. Por que eu faria isso?” Ele sacudiu a cabeça em resposta, aliviando instantaneamente o nó no peito dela.
“Ela continuava falando sobre como ela o conhecia bem e como você me descartaria em breve. Então ela afirmou que você discutiu nosso contrato de casamento com ela, seguiu o conselho dela e me casou por pena,” Evelyn explicou, sua frustração borbulhando. “Eu queria tanto socá-la.”
O sorriso de Zevian se transformou em um pequeno sorriso, embora seu tom permanecesse sério. “Você deveria ter feito isso. Eu teria cuidado do resto.”
Evelyn ergueu uma sobrancelha, surpresa com sua resposta. Não havia humor em seus olhos — apenas uma proteção feroz que fez seu coração palpitar.
“Bem, Sr. Reign,” ela murmurou, ajustando sua gola com um sorriso suave. “Na próxima vez, me avise se uma de suas admiradoras planeja invadir nossa casa novamente. Vou praticar alguns socos com antecedência.”
Zevian riu, sua mão afastando uma mecha de cabelo do rosto dela. “Bem, Sra. Reign,” ele começou, sua voz tranquilizante, mas séria. “Mesmo que eu tenha toneladas de tais admiradoras, saiba apenas que há apenas uma mulher que eu gostei e ainda gosto. Ninguém pode substituir o lugar dela, e ela não deveria se preocupar com elas.”
O coração de Evelyn palpitou com suas palavras, alívio se espalhando pelo seu peito. A ternura em sua voz, a sinceridade em seu olhar, a forma como ele a segurava, suas mãos descansando em sua cintura como se ela fosse algo precioso, enviou uma onda de emoções através dela. Isso derreteu todas as suas dúvidas e medos anteriores, lembrando-a de que ele não tinha mudado nada. Ele ainda era seu Idiota Ian, aquele que conseguia fazê-la se sentir segura, mesmo sem ela precisar pedir.
“E quem é essa mulher sortuda?” Evelyn provocou, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios, seus olhos brilhando com travessura.
Zevian sorriu com sua palhaçada. Ajeitando a mecha de cabelo atrás da orelha dela, ele respondeu, “Adivinha.”
“Hmm,” Evelyn fingiu pensar, tocando seu queixo. “É a mulher que te ensinou alguns modos no seu primeiro encontro às cegas?”
Zevian riu baixinho, concordando. “Ela também é a que trapaceou numa corrida de carro, afirmou que ganhou e roubou meu carro favorito.” Ele respondeu, relembrando um de seus encontros especiais.
Evelyn riu, a memória trazendo uma onda de carinho. “E?” ela perguntou, esquecendo completamente da proximidade entre eles, perdida apenas em seu mundo.
O olhar de Zevian se suavizou, seu aperto na cintura dela se apertando um pouco para aproximá-la. Em um tom sério, como se estivesse chateado com isso, ele adicionou com um pequeno bico, “Ela também é a que roubou meu primeiro beijo e convenientemente esqueceu disso na manhã seguinte.”
O coração de Evelyn pulou uma batida, sua respiração parando enquanto a memória brilhava em sua mente. Seus olhares se bloquearam por um segundo, antes que seus olhos caíssem sobre seus lábios, calor inundando seu peito enquanto um pensamento selvagem surgia em sua mente. Suas mãos se enrolaram em sua gola, seus dedos tremendo levemente.
“Então permita que ela compense isso,” ela murmurou, sua voz mal acima de um sussurro.
Antes que Zevian pudesse processar completamente suas palavras, Evelyn de repente o puxou para mais perto e capturou seus lábios em um beijo doce e sensual.