A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 65
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65: Última Carta 65: Última Carta Evelyn não pôde deixar de sorrir com a confiança da mulher. Laila—não, Annabelle—era mestre em sua arte. Ela desempenhava seus papéis muito bem, quase como um camaleão deslizando de uma pele para outra.
—Então, você não é mais peão de Sofia?— perguntou Evelyn com um tom divertido.
Annabelle riu, encostando-se para trás com uma arrogância que irradiava seu verdadeiro eu. —Peão?— ela zombou. —Ela era o meu peão. Você realmente acha que eu me deixaria estar à mercê dela? Como uma golpista certificada, não seria justo se eu não a enganasse também. Você não acha?—
Evelyn ergueu uma sobrancelha, claramente impressionada, mas não totalmente convencida. —Então, a artista finalmente superou sua empregadora?—
—Como artista, o preço era tentador,— admitiu Annabelle, girando uma mecha de cabelo entre os dedos. —Mas entrar em seus sapatos? O luxo era muito mais tentador. Aquela pobre mulher nunca teve chance uma vez que decidi traí-la.—
—Isso explica muita coisa.— O sorriso de Evelyn era cortante enquanto ela se inclinava para frente. —Então, quando é o casamento?—
Os olhos de Annabelle brilhavam com diversão. Ela sabia que Evelyn havia juntado as peças—por que ela tinha se esforçado tanto ontem à noite apenas para encurralar Vincent. Evelyn sabia exatamente por que esta mulher estava tão desesperada. Edmundo havia feito seu testamento, deixando metade de sua fortuna para a esposa de seu neto. O resto iria para seus filhos assim que ele deixasse a família para buscar uma vida pacífica no Budismo. O motivo de Annabelle era claro. Sofia estava igualmente desesperada, com medo de que o casamento a colocasse em desvantagem e roubasse a herança de William.
Annabelle não hesitou. —Só preciso encenar a gravidez, e voilà, tudo estará selado.— Ela acenou com a mão como se fosse a coisa mais fácil do mundo. —Considere isso um convite antecipado, Evelyn. Ah, e talvez uma oportunidade. Eu posso ser sua maior aliada, se você quiser. Posso confessar tudo e ajudá-la a expor Sofia, mas só depois do meu casamento.—
Evelyn assentiu, mas seu olhar permanecia perspicaz. Ela não podia confiar nela. Esta mulher havia traído Sofia por um prêmio maior. Quem diria que ela não faria o mesmo com ela?
—Vou pensar a respeito.—
—Ótimo!— O sorriso de Annabelle era amplo, mas seus olhos permaneciam frios enquanto ela pegava uma caneta. —Aqui está o meu número. Me ligue quando você decidir.— Ela rabiscou em um papel de guardanapo e deslizou pela mesa. —E, Evelyn,— acrescentou enquanto se levantava para sair, —você deveria estar me agradecendo.—
Evelyn piscou confusa, e Annabelle continuou, seu sorriso se tornando malévolo. —O pescoço do seu marido é agora o segundo tema mais comentado na cidade, depois da minha surpresa de casamento.—
Um calor subiu às bochechas de Evelyn, e Annabelle riu. —Eu a ajudei a fechar essa lacuna de seis anos, querida. Você deveria estar grata.—
Evelyn se endireitou, sua compostura voltando rapidamente. —E você deveria me agradecer por aturar você até agora e por fornecer um tão bom futuro marido.—
—Verdade mesmo,— respondeu Annabelle com uma risada brincalhona. —Acho que estamos quites.—
Evelyn a observou sair, soltando um suspiro que ela não percebeu que estava segurando. Essa mulher era perigosa, mas ela era inteligente. Muito inteligente. Enquanto Evelyn saía, John já estava à espera junto ao carro, seu profissionalismo uma mudança bem-vinda após o jogo de gato e rato pelo qual acabara de passar.
Evelyn deslizou para o banco de trás e foi imediatamente recebida por um grito de excitação.
—Mamãe!— Os bracinhos de Kiana a envolveram com força, seus olhos brilhando de alegria.
Evelyn sorriu, seu coração se derretendo ao ver sua filha. Zevian sentou logo atrás dela, sua presença estabilizando todos eles.
—Era para ser só nós duas,— resmungou Kiana, virando-se para olhar feio para o pai.
—Mas querida,— Evelyn aliviou a tensão com um sorriso, —precisamos de um bom fotógrafo, não é? Por isso ele está aqui.—
Kiana olhou Zevian com desconfiança, mas lentamente assentiu. —Ele também pode nos ajudar a carregar as bolsas,— acrescentou com um sorriso malicioso, fazendo Evelyn rir enquanto o sorriso de Zevian desaparecia em derrota.
John sorriu do banco da frente, apreciando a dinâmica familiar, mas a leveza do momento foi despedaçada quando o telefone de Zevian tocou. Seu rosto se escureceu enquanto atendia.
—Precisamos ir para a mansão. Agora.—
O estômago de Evelyn se retorceu ao ver a expressão em seu rosto. —O que aconteceu?—
—Sabrina e Dominic estão lá,— disse ele sombriamente. —Sem avisar.—
O ar no carro ficou pesado. Kiana, sentindo a tensão, afundou-se ao lado de sua mãe, seus dedinhos agarrando firmemente a mão de Evelyn. Evelyn suspirou suavemente, beijando a testa de sua filha antes de acenar para John.
—Vamos.—
—
À medida que se aproximavam da mansão, seu carro foi imediatamente recebido por um enxame de repórteres e câmeras piscando de todos os lados. Os portões estavam completamente bloqueados por uma multidão de pessoas gritando perguntas e tentando passar pelos guardas.
John olhou para trás, na direção de Zevian. —Senhor, talvez tenhamos que sair e caminhar. A segurança não consegue nos fazer passar.—
Zevian assentiu, sua expressão tensa. Ele se virou e pegou Kiana, segurando-a perto de seu peito. —Fique perto de mim,— ordenou a Evelyn, segurando firmemente sua mão.
No momento em que saíram do carro, foram sobrecarregados pela massa de repórteres empurrando em sua direção, câmeras em seus rostos e microfones enfiados em seu caminho. O pulso de Evelyn acelerou, mas ela se forçou a manter a calma.
—Sr. Reign, é verdade que a sua filha não quer morar com você?— um repórter gritou sobre o burburinho. —Você está a impedindo de ver os avós?—
—Você vai dar a custódia da sua filha para os Greys?—
Nisso, Kiana de repente irrompeu em lágrimas. Ela se agarrou a Zevian, suas pequenas mãos agarrando sua camisa enquanto ela chorava alto. Seu choro cortou o caos, silenciando momentaneamente a multidão.
—Eu não quero deixar minha mãe e meu pai!— gritou Kiana. Sua voz oscilava, mas estava cheia de tristeza. —Eu não gosto mais da minha avó! Ela é como a bruxa de Enrolados! Ela quer me levar embora e me trancar em uma torre como a Rapunzel!—
Os repórteres ficaram em silêncio, estupefatos com o desabafo da menina. Aproveitando a breve pausa, a equipe de segurança de Zevian moveu-se rapidamente, criando uma barreira entre a família e a multidão. Eles se apressaram para dentro dos portões, outro carro esperando para levá-los pelo resto do caminho até a mansão.
—
Uma vez dentro, Evelyn entregou Kiana para Agatha, instruindo-a para levá-la lá para cima. Ela se recusou a reconhecer Sabrina ou Dominic enquanto eles esperavam, ignorando-os completamente enquanto caminhava para Rosalind e Avery, sentando-se ao lado delas.
Zevian juntou-se a seu pai e Natalie na mesa, a tensão irradiando de todos os cantos da sala.
A voz de Sabrina estava impregnada de falsa confiança enquanto ela falava. —Então, o que você decidiu, Sr. Reign?—
A sala ficou quieta enquanto todos se viravam para Zevian, esperando por sua resposta. Evelyn apertou a mão de Avery, silenciosamente acalmando sua melhor amiga que parecia pronta para explodir.
Mas então, Natalie de repente falou, sua voz cortando o ar como uma faca. —Mande os papéis do divórcio.—
A sala congelou. Seu marido olhou para ela em choque, seus olhos arregalados enquanto ela o encarava friamente antes de se virar para Sabrina. —Eu assinarei, e podemos discutir a custódia de Emily mais tarde.—
Sabrina debochou, claramente não esperando tal movimento. Mas ela não havia terminado. —Parece que você se decidiu,— ela disse, olhando em direção às escadas. —Me deixe me despedir de Kiana, então.— Ela se virou para Zevian, seus olhos se estreitando. —Ela merece saber sobre seu verdadeiro pai, você não acha?—
A tensão na sala esticou tensa, como uma corda prestes a estourar.
Dominic se recostou em sua cadeira, um sorriso malicioso brincando em seus lábios. —Talvez seja melhor discutirmos isso na frente da mídia, mãe.—
O coração de Evelyn acelerou com as palavras de Sabrina pairando no ar como uma nuvem escura. A mão de Zevian se fechou em punho, mas antes que ele pudesse falar, Evelyn levantou-se. Seus saltos clicavam no piso de mármore, um som tão agudo e pontiagudo quanto seu olhar. Ela encarou Sabrina, calma, mas resoluta, o fogo da desafiante ansiando por trás de sua expressão composta.
—Você quer envolver a mídia? Vá em frente,— disse Evelyn, sua voz suave, mas tingida de firmeza. —Traga todos eles. Deixe-os fazer suas perguntas, registrar suas acusações. Mas não pense por um segundo que eu não contarei a verdade completa.—
A sala ficou em silêncio, todos a observando, chocados com sua ousadia. O sorriso confiante de Sabrina vacilou um pouco.
—Qual verdade?— a voz de Kiana soou no corredor e todos se viraram para encontrá-la nas escadas nos braços de Agatha.