A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 60
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60: Algo Melhor 60: Algo Melhor O choque que percorreu o corpo de Zevian foi elétrico, deixando-o paralisado por um momento enquanto os lábios de Evelyn pressionavam contra os seus. Sua mente se atropelava tentando entender o que estava acontecendo, lutando entre o desejo de detê-la e a sensação avassaladora que havia se acendido entre eles. Seu coração martelava no peito, cada batida sincronizando com o pulso de seu beijo fervente, e suas emoções entraram em caos.
Antes que ele pudesse recuar, Evelyn se moveu para cima dele, montando em sua cintura sem hesitação. Seus lábios buscaram os dele novamente, desta vez com mais urgência, mais calor. Ele sentiu o peso do corpo dela pressionado contra o seu enquanto ela aprofundava o beijo, sua paixão tomando conta. Suas mãos instintivamente agarraram as bordas da banheira, tentando se ancorar, mas o porcelanato escorregadio oferecia pouca resistência.
Sua resolução vacilou quando os dedos dela deslizaram pela sua camisa molhada, o tecido aderindo à sua pele. Ela era implacável, seu toque subindo até que se enredaram em seu cabelo preto encharcado, puxando-o para mais perto. O desejo que ele havia tentado tanto suprimir irrompeu à frente como uma onda gigante. Por um momento, ele se perdeu. Suas mãos, ainda tremendo pelo esforço de se conter, encontraram o caminho para a cintura dela, seus dedos cravando no tecido fino de cetim agora encharcado contra a pele dela.
A intensidade de seu beijo se aprofundou ainda mais, bocas trancadas, respirações curtas e desesperadas. Cada carícia de seus lábios enviava calafrios pela espinha dele, acendendo algo escuro e poderoso dentro dele. Ele a beijou de volta com crescente fome, a paixão entre eles palpável e sufocante. As mãos dela vagavam mais abaixo, desabotoando a camisa dele um a um, e a sensação dos dedos dela contra sua pele o fez gemer de prazer. Eles se separaram por apenas um momento, ambos ofegantes enquanto seus olhos se encontravam.
O olhar dela queimava no dele, a conexão entre eles faiscando com desejo não verbalizado. Ela não deu a ele um momento para pensar, seus lábios encontrando os dele novamente em um beijo mais gentil, mais provocante, antes de seguir pelo seu maxilar. Ela parou no pescoço dele, seu hálito quente contra a pele dele enquanto o beijava ali, seus dentes roçando a carne sensível. Zevian gemeu, inclinando a cabeça para trás, dando a ela mais acesso enquanto seus lábios e língua trabalhavam pela pele dele.
A sensação era intoxicante, a boca dela traçando um caminho que incendiava seus nervos. Quando ela sugou gentilmente no canto do seu pescoço, mordiscando apenas o suficiente para deixar uma marca, seu aperto nela se apertou reflexivamente.
“Eva!!”
O nome dela escapou de seus lábios em um sussurro rouco e baixo enquanto ela continuava seu assalto sensual. Suas mãos se agarravam ao corpo dela, a pele dela lisa sob as pontas dos dedos dele enquanto ela se movia, os quadris dela roçando contra os dele de uma maneira que o torturava ainda mais. A mão dela viajou mais para baixo, traçando os contornos de sua cintura, e ela pairou na linha do cinto dele, o toque dela enviando choques de calor através dele.
Mas a parte racional de sua mente gritou para ele parar. Ele agarrou o pulso dela justo quando os dedos dela roçavam a fivela do cinto. “Evelyn,” sua voz saiu áspera, preenchida com a tensão da contenção. Ele encontrou os olhos suplicantes dela, o olhar dela cheio de emoção crua e uma fome inextinguível, mas ele sacudiu a cabeça. “Nós não podemos.”
Ela fez beicinho, seus lábios inchados pelo beijo, sua respiração pesada enquanto ela lutava contra a droga ainda correndo em suas veias. A visão dela em um estado tão vulnerável quase quebrou completamente sua resolução. Ela tentou se inclinar para outro beijo, mas ele recuou, embalando o rosto dela em suas mãos gentilmente enquanto sussurrava, “Você vai se arrepender disso depois.”
Um gemido suave escapou dela, e antes que ela pudesse protestar mais, ele a empurrou gentil, mas firmemente, para dentro da água fria. Os olhos dela se arregalaram com o choque da temperatura atingindo-a, e ela soltou um grito alto, o frio ajudando a apagar o fogo que ardia dentro dela.
Zevian levantou-se, suas mãos tremendo enquanto ele tentava se estabilizar. Ele olhou para baixo, para Evelyn, que agora estava atônita na banheira, a água fria lentamente trazendo-a de volta à razão. Ele não podia confiar em si mesmo perto dela assim, não enquanto a droga ainda tinha um forte domínio sobre ela. Com um suspiro profundo, ele saiu da banheira, seu corpo doendo com a tensão que ainda não havia liberado.
Sem olhar para trás, ele caminhou em direção ao chuveiro, a necessidade de se resfriar física e mentalmente o dominando. Ele ligou a água, deixando a corrente gelada derramar sobre ele enquanto tentava acalmar sua respiração irregular. Seu coração ainda estava acelerado, e ele praguejou baixo, seus punhos cerrados com força. A água fria fez pouco para acalmar o desejo que ainda persistia, mas trouxe clareza. Ele não podia deixar isso acontecer. Não assim.
Evelyn lentamente começou a recuperar o controle sobre si mesma enquanto o calor em seu corpo dissipava, sua mente ficando mais clara. Ela piscou várias vezes, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Sua cabeça estava pesada, seus pensamentos lentos. O rosto de Zevian piscou em sua mente, e a memória de suas ações fez seu coração torcer dolorosamente. O que ela tinha feito? Ela trouxe seus joelhos para o peito, abraçando-os apertadamente enquanto a água fria continuava a resfriá-la.
Ela ouviu a água parar e olhou para cima para ver Zevian saindo do banheiro, agora vestido com roupas secas que ela adivinhou pertencerem a Damien. Sua expressão era ilegível, seu maxilar tenso enquanto ele olhava para ela.
Antes que qualquer um deles pudesse falar, houve uma batida na porta, e um membro da equipe entrou, carregando toalhas e um roupão de banho. Evelyn sentiu suas bochechas queimarem de vergonha enquanto ela se enrolava rapidamente no roupão, percebendo o quão longe as coisas tinham ido. Ela quase havia cruzado uma linha que não poderia voltar atrás.
Zevian ficou lá em silêncio, observando-a enquanto ela se secava e se vestia com a ajuda da equipe. O silêncio entre eles estava denso com tensão e palavras não ditas, mas nenhum deles ousou quebrá-lo.
Assim que a equipe partiu, a porta se fechou novamente, e Zevian caminhou até ela, passando-lhe um copo de chá quente. “Beba isso,” ele disse suavemente, sua voz tensa mas com um tom preocupado. Ela pegou o copo dele, suas mãos tremendo levemente enquanto ela bebia o líquido quente, tentando acalmar seus nervos desgastados.
“Você está bem?” ele perguntou após um momento, seus olhos examinando o rosto dela em busca de qualquer sinal de angústia persistente.
Evelyn assentiu lentamente, sua voz mal acima de um sussurro. “Eu… acho que sim. Obrigada.”
Eles ficaram ali constrangidos por um momento, a tensão entre eles ainda densa, mas agora diferente, mais contida. Zevian pigarreou, tentando encontrar as palavras certas, mas nada pareceu se encaixar. Em vez disso, ele gesticulou em direção à cama. “Você deveria descansar. Foi… uma noite longa.”
Evelyn assentiu novamente, grata pela fuga do constrangimento. Ela subiu na cama, puxando as cobertas ao redor de si apertadamente enquanto Zevian desligava as luzes e deslizava para o lado dela. Eles deitaram ali em silêncio, ambos olhando fixamente para o teto, com os pensamentos acelerados.
O coração de Evelyn ainda batia forte no peito, mas não era mais por causa da droga. Era pelo calor que persistia entre eles, o beijo que eles haviam compartilhado ainda fresco em sua mente. Ela tentou afastá-lo, mas ele continuava voltando, a memória do toque dele fazendo sua pele formigar.
Zevian deitou ao lado dela, sua mente girando com pensamentos do beijo, da sensação do corpo dela contra o dele, do gosto dos lábios dela. Ele fechou os olhos com força, tentando afastar os pensamentos. Mas mesmo enquanto tentava dormir, a memória do beijo dela persistia, atormentando-o com o que poderia ter sido.
Mas enquanto eles deitavam em silêncio, em um andar diferente no mesmo hotel, Annabelle se mexeu em seu sono. Ela se espreguiçou preguiçosamente e se sentou. Pegando a camisa de Vincent do chão, ela a vestiu rapidamente, um sorriso satisfeito nunca deixando seu rosto. Seus olhos piscaram em direção à cama onde Vincent estava inconsciente, seu rosto machucado pela surra que havia levado. Um sorriso satisfeito cruzou seus lábios enquanto ela olhava para ele, seu corpo mal coberto pelo cobertor.
Seu telefone vibrou no criado-mudo, e ela o pegou, seus olhos se iluminando ao ver o nome na tela. Era sua mãe, Sophia. Um sorriso malicioso se espalhou em seu rosto enquanto ela lia sua mensagem frenética.
“Desculpe, Mãe,” ela sussurrou para si mesma, sua voz cheia de uma satisfação sombria. “Estou te traindo… por algo melhor.”
Ela colocou o telefone de volta, seu sorriso se alargando enquanto pensava no caos que acabara de desencadear. A tempestade ainda estava longe de acabar.