A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 57
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57: Troca de Drinks 57: Troca de Drinks “Desde quando eu concordei com isso?” Evelyn resmungou, estreitando os olhos para a mensagem que Annabelle acabara de enviar.
[Evy!! Eu organizei um hotel para o fim de semana! Vamos jantar e passar um tempo incrível juntas *emoji de coração*]
[Estou tão animada para nosso encontro! Espero que possamos deixar todas as nossas desavenças passadas para trás e começar de novo! Estaremos ambas te esperando *emoji de rosto suplicante* *emoji de coração*]
“A audácia de ainda agir inocente!” Evelyn murmurou, pressionando as têmporas em frustração. Ela já havia deixado claro que conhecia a verdadeira identidade de Annabelle, mas essa mulher continuava a fingir o contrário.
Zevian, percebendo sua irritação, perguntou, “O que houve?”
Evelyn bufou e mostrou-lhe as mensagens. “Eu nem entendo por que ela está tão ansiosa para nos encontrarmos.”
Zevian suspirou, ponderando se agora era o momento certo para revelar a verdade completa sobre seu incidente de sepultamento. Anteriormente, ele havia contado apenas que ainda estavam investigando, não querendo sobrecarregá-la com mais preocupações. Mas Evelyn detestava quando ele escondia coisas dela, e ele decidiu não repetir seus erros passados que poderiam frustrá-la ainda mais no futuro.
“Eu acho que tudo está relacionado ao seu sequestro,” Zevian começou, com um tom sério.
Evelyn franziu a testa, sua confusão aumentando enquanto ela olhava para ele. Zevian sentou-se na cama, fazendo sinal para que ela o seguisse. “Venha comigo.”
Eles ambos cuidadosamente saíram da cama, certificando-se de não acordar Kiana, que dormia tranquilamente ao lado deles. Acomodados no sofá, Zevian virou-se para enfrentar Evelyn, sua expressão sombria. “Nós pegamos o homem que tentou te enterrar viva,” ele começou, “e houve algumas revelações chocantes.”
O coração de Evelyn acelerou em antecipação. “O que é?”
“O nome dele é Monu,” Zevian explicou, “e ele foi contratado por sua madrasta para te enterrar viva. Mas por alguma razão, ela ordenou que ele abandonasse a missão no meio do caminho. Talvez ela tenha percebido que estava sendo muito precipitada.”
Os olhos de Evelyn se arregalaram em choque. Ela nunca imaginara que uma mulher pudesse descer tão baixo. A ganância deve tê-la enlouquecido, algo tanto horrível quanto nauseante.
“Mas tem mais,” Zevian acrescentou, um sorriso surgindo no canto dos seus lábios. “Ela tentou usar a família Blake como bode expiatório para escapar da minha ira.”
Evelyn piscou em confusão. “Como?”
“Ela manipulou Monu para implicar Felicia e Vincent caso ele fosse pego e forçado a revelar a verdade. Inicialmente, ele seguiu as ordens dela, declarando que Felicia estava por trás de todo o plano. Mas após alguma… persuasão, conseguimos fazer ele confessar a verdade, desfazendo completamente os planos de Sofia.”
Evelyn assentiu, lembrando-se da conexão de Monu com a família Blake. “Mas como Annabelle se encaixa em tudo isso?” ela perguntou, ainda lutando para entender como Annabelle desempenhava um papel no que parecia ser um esquema maior. Se Sofia havia preparado o palco para a queda dos Blakes, não fazia sentido ajudá-los agora—a menos que houvesse algo ainda mais sinistro em jogo.
“Bem,” Zevian continuou, sacando seu telefone, “para enganar Sofia e inflar seu ego, fazendo-a pensar que ela tinha me enganado com sucesso, eu tenho causado caos na empresa Blake.”
Os olhos de Evelyn se arregalaram ao ver as ações da família Blake despencando na tela dele. Se isso continuasse por mais alguns dias, ela tinha certeza de que eles iriam à falência. Seu coração doía por Edmond, o mais velho da família, que sempre a tratara com bondade, mas ela sabia que Zevian seria justo com ele.
Zevian colocou seu telefone de lado e acrescentou, “Suspeito que, uma vez que ambas as famílias ainda compartilham fortes laços comerciais, Vincent e seus pais devem ter pedido à sua família para ajudá-los. Sofia, sempre se passando pela nobre, provavelmente usou Annabelle para organizar esse encontro, assim como ela convenceu seu pai a ser gentil com você.”
Evelyn assentiu, achando sua razão plausível. Vincent, tendo se aproximado de Annabelle, deve ter pedido esse favor. Um sorriso surgiu em seus lábios, divertida com a forma como Zevian estava virando o jogo contra Sofia, assim como ela acreditava ter feito com ele.
“Casar com você foi uma decisão sábia, Sr. Raposa Astuta,” Evelyn brincou, seu tom brincalhão. “Eu teria me arrependido de recusar essa oferta.”
Zevian sorriu, seus olhos brilhando com malícia. “Então, você estava planejando rejeitar, hein?” ele provocou, lembrando de como Avery havia mencionado que Evelyn não estava certa até as últimas horas antes do casamento dela.
Evelyn deu de ombros, não querendo se aprofundar nesse assunto. Quando Zevian reapareceu em sua vida, ele ainda era o marido apaixonado lamentando a morte da esposa, assim como a mídia havia retratado sua ausência de cinco anos. Mas as coisas haviam mudado depois que ela ouviu algumas coisas sobre seu casamento de todos, menos dele. E não era o momento certo para trazer o passado à tona, especialmente com a aproximação do aniversário de morte de Katherine e Rosalind havia pedido para mantê-lo o mais distraído possível.
“Você está planejando encontrá-los?” A pergunta de Zevian a tirou de seus pensamentos.
Evelyn ponderou por um momento. O mundo inteiro agora aguardava ansiosamente o fim de semana, e se ela não aparecesse, rumores se espalhariam como fogo—rumores que Annabelle já havia insinuado, sugerindo que ela ainda tinha sentimentos por Vincent. Normalmente, ela não se importaria, mas isso impactaria o trabalho de Zevian também. Sua empresa seria jogada em outra rodada de caos, muito como no dia do casamento deles. E, no fundo, ela estava curiosa para ver como Vincent reagiria—ele ainda seria rude, ou imploraria pelo perdão dela?
“Irei encontrá-los,” Evelyn finalmente respondeu, sua voz determinada. “O pior que eles podem fazer é me sequestrar de novo, certo?” ela riu baixinho, tendo visto dramas suficientes para prever como esses esquemas insignificantes geralmente se desenrolavam.
“Enviarei minha equipe com você,” Zevian respondeu, já planejando ter seus homens por perto, disfarçados em caso de emergência.
Evelyn sorriu, sentindo-se tranquilizada por sua natureza protetora. “Vamos voltar para a cama antes que ela acorde de novo,” ela murmurou, notando Kiana se mexendo no sono.
Zevian assentiu, e ambos voltaram para a cama, acomodando-se de cada lado de Kiana. A menina instintivamente se agarrou ao pai enquanto Evelyn se aproximava, gentilmente acariciando sua cabeça.
Exausta pelos eventos do dia, Evelyn rapidamente adormeceu, sua mão escorregando da cabeça de Kiana.
Zevian puxou o cobertor sobre ela, aconchegando-a cuidadosamente. Ele ajustou sua franja com cuidado antes de inclinar-se para dar um beijo carinhoso em sua testa, algo que fazia todas as noites, uma vez que ela havia adormecido. “Boa noite, Eva,” ele sussurrou, antes de fechar os olhos.
———
O fim de semana chegou mais cedo do que o esperado, e o ar estava carregado de antecipação. Evelyn, após dar os retoques finais em seu traje, olhou seu reflexo no espelho e suspirou.
“Está pronta?” A voz de Avery quebrou o silêncio enquanto ela entrava no quarto, seus olhos brilhando ao ver o conjunto de Evelyn—um vestido preto até o joelho combinado com um blazer elegante. “Você está perfeita. Kiana e eu ficaremos bem. Então, não se preocupe e arrase! Ok?”
Evelyn assentiu, um pequeno sorriso aparecendo em seus lábios enquanto ela calçava seus saltos. Saindo do quarto, ela encontrou Zevian esperando do lado de fora, encostado casualmente na porta do carro. Ele usava a camisa de listras marfim que ela havia comprado para ele recentemente, e embora sua aparência fosse relaxada, sua expressão não era.
“Você vai com ela?” Avery perguntou, um tom de preocupação em sua voz enquanto olhava para ele.
“Não, só vou deixá-la lá,” Zevian respondeu, abrindo a porta do carro para Evelyn. Ela deslizou para o assento, e ele cuidadosamente protegeu sua cabeça do batente da porta antes de fechá-la. Ao tomar seu lugar ao lado dela, ela acenou para Avery, e o carro partiu.
A viagem até o hotel foi silenciosa, a tensão entre eles quase palpável. Evelyn tentou amenizar o clima com seu habitual bate-papo, mas as respostas de Zevian eram breves, sua mente em outro lugar. John, o motorista deles, não pôde deixar de sorrir com as tentativas dela de aliviar a atmosfera.
Quando chegaram, Evelyn respirou fundo, segurando sua bolsa com força. “Não me espere aqui,” ela disse, virando-se para Zevian.
Ele assentiu, mas assim que ela alcançou a maçaneta da porta, sua mão disparou, agarrando seu pulso. Ela se virou para enfrentá-lo, seu olhar encontrando o dele, e viu a inquietação em seus olhos.
“Seja breve e volte logo para casa,” ele pediu, sua voz tensa de preocupação. Apesar das precauções que havia tomado, os eventos recentes ainda o assombravam.
Evelyn cobriu sua mão com a dela, oferecendo um sorriso tranquilizador. “Estarei de volta antes de você terminar de fazer minhas panquecas favoritas,” ela prometeu, sutilmente sugerindo seu desejo para que ele cozinhasse algo para ela.
Zevian finalmente sorriu, e assentiu, soltando sua mão. À medida que ela saía do carro, ela respirou fundo novamente e caminhou para dentro do hotel. O pessoal a cumprimentou com reverências respeitosas enquanto a conduziam à sala privada, onde Annabelle e Vincent já estavam sentados.
Annabelle, que estava inquieta nervosamente, saltou de sua cadeira assim que viu Evelyn. “Evy! Você chegou na hora!” ela exclamou, embora houvesse um tremor em sua voz.
Vincent ofereceu apenas um aceno de cabeça, sua expressão azeda. Se não fosse pela insistência de Annabelle e pela pressão de seu pai, ele nunca teria concordado em ver a mulher que virou sua vida de cabeça para baixo.
“Por favor, sente-se!” Annabelle indicou a cadeira diretamente à frente de Vincent, seu sorriso forçado. Ela se sentou ao lado dele, sinalizando rapidamente para os funcionários trazerem as bebidas. De acordo com o plano de Sofia, o tempo estava se esgotando, e Annabelle sabia que precisava agir rapidamente.
Os olhos de Evelyn se estreitaram ao notar as bebidas colocadas diante deles. O copo de Annabelle continha um líquido azul brilhante, enquanto ela e Vincent receberam um suco de laranja espesso e vívido.
“Vamos trocar de bebidas, Anna,” Evelyn disse abruptamente, sua voz cortando a tensão na sala enquanto empurrava seu copo para frente.
O rosto de Annabelle perdeu a cor. Ela rapidamente balançou a cabeça, forçando uma risada. “Eu não gosto de suco de laranja, Evy. Deixe-me pedir para trazerem algo diferente para você.”
“Você não disse que queria começar de novo?” Evelyn disse, sua voz fria e clara. “Então considere isso como nosso primeiro passo—vamos trocar as bebidas, assim como você trocou de identidades, Laila.”