A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 50
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 50 - 50 Mudança de Planos 50 Mudança de Planos Zevian segurava
50: Mudança de Planos 50: Mudança de Planos Zevian segurava gentilmente Kiana, que estava aconchegada contra seu peito, seus murmúrios suaves revelando o quanto ela sentia falta da mamãe. Ele a levantou cuidadosamente do peito, colocando-a gentilmente na cama. Assim que ele se levantou, seu telefone vibrou, e no momento em que ouviu a voz em pânico de John, seu coração despencou.
“Ela deve ter sido sequestrada de novo!”
Essas palavras enviaram um arrepio gelado pelas veias de Zevian, sua mente voltando à imagem pálida e sem vida de Evelyn quando a retiraram do túmulo. A memória era muito recente, muito crua. Seu mundo parecia estar desabando tudo de novo.
Não, não de novo!
“Reúna a equipe e procure por toda a mansão, dentro e fora!” ele latiu, sua voz traindo seu medo apesar do comando frio. Seus dedos tremiam ligeiramente enquanto ele discava o número de Damien. Se isso fosse obra de Sophia, ele jogaria de lado qualquer plano que Damien tivesse e abriria um buraco no crânio daquela maldita mulher ele mesmo.
“O que houve?” Avery perguntou do corredor, notando seu comportamento frenético enquanto ele praguejava em voz alta quando Damien não atendeu.
“Evelyn desapareceu! Encontre a localização dela agora!” ele exigiu através dos dentes cerrados, a urgência em sua voz fazendo tanto Damien quanto Avery congelarem no lugar.
“De novo?” a voz de Damien gotejava irritação enquanto ele finalmente atendia, pausando seu momento de intimidade com a mulher que tentava subir por cima dele. “Onde diabos ela foi desta vez?” ele murmurou sombriamente, jurando vingança em silêncio a quem quer que ousasse tocar um dedo na amada de Zevian. Se fosse Sophia, ela não viveria para ver o nascer do sol.
Zevian encerrou a ligação, frustração queimando em seu peito enquanto se virava para Avery. “Me ligue se ela vier para cá,” ele ordenou. Sem esperar por uma resposta, saiu correndo de casa, seu coração batendo dolorosamente em seu peito, o medo se apertando a cada segundo que passava.
John já havia começado a busca, e em seu desespero, procurou Elias, a única pessoa em quem Evelyn confiava implicitamente.
“Você tem certeza que ela saiu de casa?” Elias perguntou à empregada que havia alertado John, sua voz espessa com suspeita. Ela assentiu, tremendo sob o olhar intenso de John enquanto ele tentava perscrutar sua alma, buscando qualquer traço de engano.
“Onde está a sala de segurança? Precisamos verificar o CCTV,” John disse, seu tom não deixando espaço para argumentos. Elias rapidamente o levou até o pequeno cômodo perto da garagem, mas as esperanças deles foram desfeitas quando chegaram lá.
“Desculpe, senhor, mas o sistema está em manutenção. A Sra. Wright foi informada e os técnicos são esperados amanhã,” o chefe de segurança explicou, suas palavras apertando o nó de ansiedade no estômago de Elias. John apertou os punhos, pronto para pressionar ainda mais a questão, mas parou quando duas mulheres entraram apressadas na sala.
“O que aconteceu?” Sophia perguntou, fingindo preocupação, embora seu coração dançasse com malícia pervertida. A essa altura, seus peões já teriam levado Evelyn embora, avançando seu plano distorcido.
“Evelyn desapareceu!”
“De novo?” Annabelle ofegou, fazendo sua melhor expressão de chocada. Mas internamente, seu coração afundou. Sophia havia lhe prometido um futuro com Vincent, e se as coisas desabassem agora, todo o seu esforço para se infiltrar em sua vida teria sido em vão.
Elias suspirou profundamente e assentiu, e Sophia dramaticamente cobriu a boca. “Oh meu Deus! Quem iria mirar nossa pobre Evy?” ela exclamou, sua voz banhada em falsa compaixão.
“Há algum carro estacionado lá fora?” John cortou a encenação, seu olhar aguçado se fixando em Elias.
Elias assentiu. “Alguns dos nossos ainda não foram estacionados.”
“Vamos verificar as câmeras dos painéis. Podemos pegar alguma coisa,” John disse, tomando a dianteira.
O coração de Sophia disparou em pânico. Ela não havia antecipado isso. Ela rezou para que as imagens não revelassem nada incriminador, mas os deuses não estavam ao seu lado. Uma das câmeras dos painéis capturou uma silhueta escura se esgueirando em direção à garagem. Momentos depois, o chiado de uma moto ecoou pela noite ainda.
“Ela pegou a moto?” Elias se perguntou em voz alta, surpreso. Nenhum de sua família se atreveria a tocar sua moto sem permissão — exceto por sua irmã.
John não perdeu tempo. Ele chamou Zevian imediatamente, alertando-o e enviando homens para vasculhar a área em busca de qualquer sinal da moto.
Zevian, com os nervos à flor da pele, suspeitava que Evelyn havia fugido por conta própria. Ela tinha esse hábito quando precisava de espaço, mas agora não era a hora. Não quando tantas ameaças pairavam sobre eles.
O nome de Avery piscou em seu telefone, e ele atendeu rapidamente.
“Você deveria voltar para casa. Evy acabou de chegar,” a voz de Avery estava cheia de alívio, mas fez pouco para acalmar o coração palpitante de Zevian.
“Esta mulher vai ser a minha morte,” Damien murmurou enquanto ele e Zevian corriam de volta para a casa. Assim que chegaram, Zevian invadiu a casa, raiva e medo fervendo.
“Onde ela está?” Zevian rugiu, seus olhos brilhando com uma fúria mal controlada.
Avery estremeceu com a visão dele, seu primo habitualmente composto agora parecendo estar à beira de perder o controle. Limparando a garganta, ela apontou para cima. “Ela está no nosso quarto. Ela parece um pouco fora, então é melhor—”
Zevian não esperou que ela terminasse, subindo as escadas correndo, com Damien logo atrás, sua própria preocupação o puxando. Mas Avery agarrou seu braço, impedindo-o.
“Deixe-os sozinhos,” ela instou, olhando preocupada para cima. Suspirando, ela afundou no sofá, bebendo um copo de água e rezando para que as coisas não saíssem do controle.
Zevian destrancou a porta e entrou, seus olhos varrendo o quarto até encontrá-la. Evelyn saiu do banheiro, seus cabelos molhados grudados em sua blusa de pijama, seu rosto pálido e abatido.
“Por que diabos você tem um telefone se nem vai atendê-lo?!” a voz de Zevian trovejou, seus punhos cerrados ao seu lado. Seu olhar caiu sobre o telefone dela, deitado inocentemente na cama, antes de lançar um olhar feroz para sua doce esposa.
Evelyn estremeceu com sua explosão, sua voz mal um sussurro enquanto tentava responder. “Eu… Eu…”
“Sim, fale! Me dê uma maldita boa razão por que você não informou John! Por que diabos você saiu de casa sozinha quando eu especificamente te avisei—”
“Você pode parar de gritar?” Evelyn o cortou, sua própria frustração transbordando, sua voz rachando enquanto ela lutava para conter as lágrimas.
A raiva de Zevian se derreteu ao ver seus olhos enchendo-se de lágrimas. Dane-se a raiva! Seu coração se apertou ao vê-la desmoronar, seus soluços sacudindo seu pequeno corpo. Sem pensar, ele atravessou o quarto em poucos passos e a puxou para seus braços.
“Me desculpe,” ele murmurou, sua voz suave enquanto ele acariciava gentilmente sua cabeça, segurando-a perto enquanto ela soluçava em seu peito.
As barreiras de Evelyn se desmoronaram sob o calor de seu abraço, todas as emoções que ela vinha segurando se derramando. Após sua discussão com William, tudo o que ela conseguia pensar era em visitar sua mãe, esquecendo que alguém mais se importava tanto quanto ela.
“Eu não vou gritar de novo, me desculpe,” Zevian repetiu, pensando que sua raiva a havia levado a este ponto.
Evelyn balançou a cabeça, agarrando-o apertado. “Eu… Eu só senti falta da Mãe,” ela confessou, sua voz mal um sussurro, dando a Zevian uma visão do tumulto que a havia impelido a ir embora.
“Você deveria ter me levado com você,” Zevian murmurou, sua voz misturada com uma tristeza gentil. “Faz tempo demais desde que eu a visitei.” Ele acariciou os cabelos dela, tentando aliviar a dor em seu coração.
“Eu prometi a ela que te levaria e a Kiana na próxima vez,” Evelyn murmurou, aninhando-se mais contra seu peito. Zevian murmurou em resposta, esfregando as costas dela conforme seus soluços gradualmente silenciavam, seu coração finalmente se acalmando sob seu toque.
“Eu também estou arrependida,” Evelyn sussurrou enquanto se afastava um pouco, a culpa colorindo suas bochechas. Ela deveria ter pelo menos enviado uma mensagem para ele antes de sair.
Zevian enxugou suas lágrimas com o polegar, sua voz terna. “Eu só estava com medo que eles tentassem algo de novo.”
“De fato, Sophia tentou,” Evelyn revelou, sua voz tremendo um pouco enquanto olhava para ele. A expressão de Zevian se escureceu, a raiva fervendo logo abaixo da superfície. “Ela ordenou que algo fosse misturado na minha bebida. Por sorte, Darah sentiu que algo estava errado e trocou o copo antes que eu o bebesse.”
“Que tipo de droga?” Zevian perguntou, sua voz fria e firme. Se Sophia continuasse insistindo, logo ela se encontraria no inferno.
—
Enquanto isso, de volta à Mansão Wright.
“Como assim, o copo foi trocado?” Sophia exigiu, sua voz subindo em fúria enquanto encarava a empregada trêmula.
“A empregada que carregava acabou deixando o copo cair, e ele foi trocado no último minuto,” a empregada apavorada gaguejou, contando como Darah tinha ludibriado eles.
A fúria de Sophia explodiu, e em um ataque de raiva, ela atirou seu copo pelo quarto. Annabelle estremeceu quando ele se estilhaçou contra a parede, quase acertando a empregada.
Sophia fervia, sua mente acelerando. “Você ainda está em contato com ele, certo?” ela disparou, seus olhos se estreitando em Annabelle, que assentiu hesitante.
“Ótimo! Use um encontro como desculpa e faça-os se encontrarem. Eu arranjarei o resto das coisas,” Sophia ordenou, sua voz gelada e determinada.
“Mas-”
“Eu lhe dou uma semana. Se você falhar, serei eu quem revelará sua verdadeira identidade para o William.” Sophia a interrompeu com um aviso rígido. Caminhando até ela, ela lhe deu um tapinha na bochecha e sorriu, “E tenho certeza de que William cortará o pequeno pescoço de sua doce Anna depois de saber sua real identidade.”
“Faça isso se quiser viver uma vida mais longa.”