A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 49
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49: Batizando Bebidas 49: Batizando Bebidas Evelyn estava em frente à mansão dos Wright, tremendo levemente enquanto o ar frio da noite a envolvia. Ela nunca imaginou que retornaria aqui depois que seu contrato de casamento com Zevian foi estabelecido, mas aqui estava ela, com apenas uma ligação de seu pai.
“Por que você está aí fora?” A voz de Elias cortou seus pensamentos enquanto ele descia a grande escada da mansão. Ele rapidamente envolveu seu braço ao redor dos ombros dela, guiando-a para dentro. “Vamos. Está muito frio esta noite.”
Dentro da casa, Evelyn foi recebida pela visão de uma mansão lindamente decorada. As luzes do lustre haviam sido trocadas, lançando um brilho quente e intenso que fazia todo o salão parecer quase festivo. Então, era tudo uma armadilha para ganhar favores. Ela pensou com um leve escárnio.
“Ah, você chegou,” Sophia os saudou enquanto se aproximava, vestida com um vestido de festa casual, porém elegante. Seu sorriso acolhedor fez a pele de Evelyn arrepiar, a raiva de expô-la logo crescendo dentro dela.
Annabelle se juntou à sua mãe, tentando abraçar Evelyn, mas Evelyn rapidamente recuou. Vendo sua grosseria com sua doce filha, William franziu a testa mas manteve sua expressão neutra. Ele precisava conter seu veneno até que o trabalho estivesse concluído.
“Como você está?” Evelyn perguntou, com os olhos fixos em William enquanto ele se aproximava deles. Darah expressou preocupação que Sophia havia estritamente proibido qualquer um de se aproximar muito dele. Ela também estava administrando todos os seus medicamentos, um gesto que os de fora chamavam de seu profundo amor por William, mas Evelyn sabia melhor.
“Melhor,” William respondeu, com a voz baixa. Ele hesitou, mas sentindo o olhar de Sophia sobre ele, ele adicionou, “E como você está?”
Evelyn piscou, surpresa com a preocupação em sua voz. Fazia meses que ele havia falado diretamente com ela, muito menos com alguma emoção. Lutando para manter seus sentimentos sob controle, ela assentiu. “Estou bem.”
A tensão entre eles era palpável, até mesmo para os funcionários da casa dos Wright que observavam à distância. Alguns deles secretamente esperavam que este fosse o primeiro passo para consertar seu relacionamento quebrado, ansiando pelos dias em que William e Evelyn, embora distantes, ainda se importavam um com o outro antes da chegada de Sophia.
“Vamos para a sala de jantar?” Sophia sugeriu, quebrando o silêncio. Elias prontamente ajudou sua irmã a reclamar a cadeira ao lado dele, animado para compartilhar histórias do jantar com ela novamente.
“Teria sido ótimo se Zevian também estivesse aqui,” Annabelle comentou sentando-se ao lado de William, na cadeira que um dia pertenceu a Gracia, a mãe falecida de Evelyn. Evelyn não ousara sentar lá, mas essa impostora a ocupou sem hesitação.
Evelyn olhou para seu pai, seus olhos sutilmente arregalados com o choque. Quando ele não repreendeu Annabelle, mas sorriu calorosamente para ela, ela percebeu que ele a havia aceitado completamente como sua verdadeira filha. Uma dor aguda perfurou seu coração, vendo-o cobrir Annabelle com o tipo de amor que ela sempre desejou.
“Ele está ocupado, Evy?” Sophia perguntou, trazendo Evelyn de volta à realidade.
Evelyn balançou a cabeça. “Não, eu pedi para ele não vir comigo.” Suas palavras chocaram todos, até mesmo as empregadas que arrumavam a mesa se entreolharam.
“O quê?” A carranca de William se aprofundou, a máscara de gentileza que ele usava escorregando, com a frustração se infiltrando em sua voz.
“Eu estava com medo de você ter organizado este jantar apenas para convencê-lo a começar a trabalhar em seus projetos de resort,” Evelyn disse, sua voz firme e sem arrependimentos. “Eu não queria ser usada como sua isca para ganhá-lo.”
A sala ficou em silêncio, a tensão crepitando no ar. Evelyn acabou de esbofetear todos eles com fatos, declarando que não era tola para cair em seus cuidados repentinos. Mesmo Elias, que não tinha ideia de que haviam convidado Zevian, franzia a testa, acreditando ingenuamente que seu pai queria consertar seu relacionamento com Evelyn.
“Por que você pensaria isso, Evy?” Annabelle murmurou, estendendo a mão para segurar a de William, acalmando-o com um beicinho. “Papai realmente queria ter um jantar em família.”
O coração de Evelyn se torceu ao som do apelido, que ela usava para ele quando criança. Mas após a morte de sua mãe, ela perdeu tanto o direito de chamá-lo quanto seu amor.
“Oops, devo ter entendido mal,” Evelyn disse com um sorriso amargo. “Mas depois de ser traída tantas vezes, é difícil não suspeitar de suas intenções.” Suas palavras eram um lembrete agudo do passado, das traições dele, especialmente como William havia organizado seu casamento com Nicholas sem pensar duas vezes.
O punho de William se fechou debaixo da mesa, sua raiva mal contida. Ele esperava que ela se comportasse assim. Ela sempre foi difícil, crescendo mais desafiadora e cruel à medida que envelhecia, alimentando seu ressentimento em relação a ela. Antes que ele pudesse liberar sua fúria, Sophia interveio, sua voz suave e calmante.
“Vamos não discutir esta noite,” Sophia disse, batendo levemente as mãos. “Este é o nosso primeiro jantar juntos como uma família Wright completa. Vamos aproveitar.”
As empregadas retomaram seu serviço, uma delas cuidadosamente colocando um copo de vinho recém-desrolhado na frente de Evelyn.
“Saúde,” Elias disse, erguendo seu copo. Evelyn forçou um sorriso, tocando seu copo ao dele antes de tomar um pequeno gole.
Do outro lado da mesa, Sophia a observava atentamente, escondendo seu sorriso por trás de seu copo. Em poucas horas, os paparazzi teriam um dia de campo com a notícia que ela havia planejado.
O jantar prosseguiu tranquilamente, Evelyn e Elias ocupados em seu bate-papo. Ela havia bebido apenas um pouco de sua bebida, conforme instruído por seu querido marido. Mas Sophia estava bem com isso, confiante de que as emoções de Evelyn fariam o resto do trabalho da droga.
“Vamos jogar cartas?” Elias sugeriu ao terminarem o jantar.
“Você tem um exame amanhã, Eli. Você deveria estar estudando,” Sophia rapidamente interveio antes que Evelyn pudesse concordar.
“Talvez neste fim de semana,” Evelyn disse, sorrindo para seu irmão. “Venha à minha casa. Até Kiana quer te ver de novo.” Apesar da relutância de Elias em se separar de sua irmã, ele assentiu, ansioso pelo fim de semana.
“Eu deveria ir embora,” Evelyn anunciou, dirigindo suas palavras a William, que permanecera em silêncio desde seu comentário sobre Zevian.
“Sim, já está bem tarde,” Sophia concordou, olhando o horário. Ela escondeu sua satisfação por trás de um sorriso educado. “Nosso motorista a levará para casa.”
Antes que Evelyn pudesse responder, William interveio. “Venha ao meu escritório,” ele ordenou, já saindo da sala de jantar.
Evelyn suspirou, mas o seguiu. Sophia apertou a mandíbula mas não protestou. Seus planos ocultos para este jantar foram cumpridos, e ela deveria deixar seu marido cumprir os dele por ajudá-la a realizá-los. Ela pensou com um sorriso, antes de enviar rapidamente Elias para seu quarto.
Evelyn fechou a porta atrás dela quando entraram em seu escritório mal iluminado. William caminhou até sua mesa para pegar um arquivo, e os olhos dela caíram na caixa de remédios ao lado.
“Já que você já sabe do que se trata, não vou perder tempo,” William começou, abandonando a pretensão que Sophia o havia convencido a tentar para ganhar o coração de Evelyn. “A Construções Reinado interrompeu nosso projeto resort. Vale milhões e é crucial para ambas as empresas. Diga ao Sr. Reign para retomá-lo.”
Evelyn encarou seu pai, decepcionada mas não surpresa. Ela tinha esperança, mesmo que por um momento, de que ele pudesse ter mudado, mas apenas para ser magoada novamente. Afastando seus pensamentos, ela disse, “Eu deixei claro no dia do meu casamento que somos estranhos. Não sou mais sua filha biológica nem sua marionete para mandar.”
“Eu também não quero ter vínculo com você!” William estalou, sua frustração finalmente surgindo. “Mas estamos presos numa teia. Não podemos cortar nossos laços, por mais que desejemos.”
Evelyn suspirou, suas emoções se agitando dentro dela. “Por favor, não tente isso novamente, eu não vou ajudá-lo,” ela disse, virando-se para sair.
William riu alto. “Culpe-me por criá-la todos esses anos como parte desta família. Você tirou minha esposa e agora meu negócio é seu alvo atual. Ótimo!”
Evelyn estremeceu quando suas palavras a atingiram como punhaladas. “Acho que já paguei o suficiente pelos meus pecados, Sr. Wright. Por favor, pare de usá-los contra mim repetidamente!”
“E agora você está colocando um preço na morte dela? Bom trabalho, Evelyn. Graça ficaria orgulhosa ao ver que uma garota tão fina que ela criou, especialmente uma que nem era dela para começar,” William cuspiu, usando a arma mais cruel que tinha.
Lágrimas picaram os olhos de Evelyn, mas ela se virou e saiu da sala, sabendo que se ficasse, ele a quebraria completamente. Sua cabeça estava pesada, e ela a balançou, tentando clarear seus pensamentos enquanto corria em direção à saída.
Sophia observava do patamar superior, seu sorriso se alargando. Ela tirou o celular e mandou uma mensagem para sua equipe, instruindo-os a seguir em frente com o plano.
Uma hora depois, John, que estava esperando do lado de fora por Evelyn, ficou suspeito e decidiu verificar dentro da mansão. Ele parou um funcionário para perguntar sobre ela, apenas para receber notícias chocantes.
Seus olhos se arregalaram de medo enquanto ele rapidamente discava o número de seu chefe. “Che-che, a Sra. Reign está desaparecida. O pessoal diz que ela já saiu, mas eu não a vi deixar a mansão!”
“Ela deve ter sido sequestrada novamente!” ele adicionou, o pânico infiltrando-se em sua voz.