A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 47
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47: Uma Noite e Tanto 47: Uma Noite e Tanto “Laila?” A testa de Avery franziu enquanto ela seguia o jogo de Evelyn. Evelyn já havia contado a ela a verdade recentemente descoberta que Annabelle poderia ter sido contratada por sua madrasta. “Não é o nome dela Annabelle?” ela adicionou, movendo seu olhar entre Annabelle e o Diretor Niah.
“Parece que você também tem segredos a esconder, Annabelle,” Avery continuou, seu tom semeando dúvidas nas mentes de todos os presentes. Até mesmo as sobrancelhas do Diretor Niah se franziram, fazendo uma nota mental para investigar o passado dessa garota. A empresa já havia enfrentado escândalos suficientes; ele não podia se dar ao luxo de ter mais um emergindo à superfície.
“La-Laila é apenas meu apelido,” Annabelle gaguejou, sua expressão mudando para uma de angústia. Com uma voz suave e trêmula, ela acrescentou, “a verdadeira mãe de Evy costumava me chamar assim.”
E lá estava novamente — o jogo da vítima traumatizada. Evelyn pensou e teve que dar crédito; Annabelle era uma ótima atriz.
“Pare de usá-lo, Evelyn. Nós já te avisamos tantas vezes que isso a deixa perturbada,” Sophia interveio, tentando manter sua compostura intacta. Ela estava muito perto da vitória para deixá-la escapar agora.
Evelyn apenas deu de ombros, sabendo que havia plantado com sucesso sementes de suspeita. Isso impediria os membros da diretoria de tomar decisões precipitadas, especialmente quando eles ainda não estavam prontos para confiar a empresa a um menino de apenas 17 anos ou à doce e recém-descoberta filha dos Wright. Se alguém poderia ganhar a confiança deles, era Evelyn — e ela começaria a apresentar seus argumentos assim que os resultados do DNA fossem confirmados.
Os médicos terminaram de passar suas informações e rapidamente deixaram a mansão. Elias acompanhou Evelyn e Avery até o quarto de William. Assim que ficaram sozinhos, o sorriso educado de Sophia se transformou em um esgar, e ela agarrou o braço de Annabelle, arrastando-a escada acima.
“Senhorita Evelyn,” uma empregada cumprimentou enquanto eles passavam por ela no corredor — alguém que trabalhava ali há tanto tempo quanto Evelyn se lembrava.
“Darah,” Evelyn a reconheceu com um pequeno sorriso. Enquanto continuavam andando, Evelyn se inclinou levemente e sussurrou, “Vou precisar da sua ajuda novamente.”
Os olhos de Darah se arregalaram, mas ela rapidamente assentiu, pronta para sacar algumas cartas perigosas novamente. Ela havia prometido à avó de Evelyn que protegeria a garota, e era assim que ela cumpria sua palavra — fazendo o que quer que Evelyn pedisse, não importando os riscos.
Quando chegaram ao quarto de William, uma enfermeira estava de guarda, instruída a não deixar o quarto especialmente enquanto Evelyn estivesse lá. Mas Elias quebrou sua resolução, “Saia. Precisamos de privacidade.”
“Mas—”
John avançou, sua mera presença intimidando a enfermeira a ficar em silêncio. Ela rapidamente se apressou para sair, e John seguiu, trancando a porta atrás deles para garantir que ninguém pudesse interromper a missão de sua chefe.
Evelyn andou até a cama de William, seu coração apertando ao ver quão pálido ele estava, respirando através da máscara de oxigênio. Os médicos insistiram que o estresse havia causado isso, mas ela não conseguia acreditar completamente. Esse homem era resistente — ele não havia sequer piscado quando sua esposa morreu, gerenciando a empresa com um controle inabalável, e os escândalos dos últimos meses sobre ela jamais o abalariam.
“Avy, Eli, tirem fotos de cada recibo, cartela de comprimidos e dose administrada a ele,” Evelyn ordenou, sua voz firme e autoritária. Eles assentiram e começaram a trabalhar imediatamente, documentando cada detalhe.
“Preciso das amostras de Annabelle novamente,” Evelyn solicitou, virando-se para Darah.
Darah hesitou por um momento antes de assentir. “Ela tem uma massagem e banho no spa agendados para a noite, Senhorita. Tentarei coletá-las então.” Annabelle havia sido extremamente cuidadosa ultimamente, mal deixando alguém entrar em seu quarto, e até mesmo Sophia estava apoiando-a, então seria arriscado, mas Darah assumiria o risco por Evelyn.
“Obrigada,” Evelyn murmurou com um pequeno sorriso. Permanecer aqui até tarde não era sensato, especialmente agora que Sophia estava ciente de que ela estava investigando seus segredos. Ela só precisava continuar pressionando e esperar por Sophia cometer um erro, uma brecha que eles poderiam usar para prendê-la de vez.
“O que você vai conseguir com isso?” Elias resmungou enquanto Avery se agachava ao lado da cama de William. Ela pegou a lixeira e começou a esvaziá-la.
“Devemos levar estes?” Avery perguntou, segurando pequenos frascos de doses e seringas usadas. Evelyn assentiu, sorrindo com as habilidades detetivescas de sua melhor amiga.
Uma vez que haviam reunido evidências suficientes, cuidadosamente escondidas na bolsa de Avery, Evelyn se moveu para o lado de seu pai, tomando um assento ao lado de sua cama. Elias a acompanhou, colocando uma mão sobre a de William enquanto eles silenciosamente o observavam.
William nunca havia mostrado o afeto que eles tanto ansiavam, mas ainda assim havia lhes proporcionado uma vida decente, trabalhando incansavelmente para garantir seu futuro — um futuro cheio de riqueza e luxo, quer eles quisessem ou não. Ele não era do tipo que expressava seu amor abertamente, mas sempre estava lá quando eles precisavam dele, pelo menos para Elias.
“Eu sei que você ainda ama a Mãe, mas agora não é a hora de se juntar a ela. Há muito ainda para você ver, então endureça seu coração e acorde, velho,” Evelyn sussurrou, sua voz suave, porém firme.
“Vamos pegar uma amostra do cabelo dele antes que alguém entre,” Avery sugeriu, seus olhos nervosamente percorrendo o quarto. Eles já estavam ali há alguns minutos, e Sophia poderia entrar a qualquer momento.
Elias assentiu, ajudando sua irmã a coletar a amostra. Evelyn já havia confidenciado a ele sobre sua investigação do passado de Annabelle, mas ela manteve suas suspeitas sobre Sophia apenas para si. Ele apenas esperava que Evelyn pudesse desvendar essa confusão em breve e reivindicar o que era de direito seu.
“Devemos coletar um pouco de sangue também,” Evelyn sugeriu, e Darah, que já havia trabalhado como enfermeira, rapidamente se moveu para o lado da cama de William.
“Me passe uma injeção, por favor,” Darah pediu, e Avery lhe entregou uma das caixas ao lado do monitor.
Darah cuidadosamente retirou sangue da veia de William, enchendo um pequeno tubo antes de selá-lo em um saco plástico com zíper e passá-lo para Evelyn.
“Eu devo muito a você, Darah,” Evelyn disse, abraçando a empregada que cuidara dela todos esses anos.
Darah sorriu e apertou a mão de Evelyn. “Eu entregarei pessoalmente as amostras de Annabelle para você depois do meu turno, Senhorita. Vamos esperar que a sorte esteja do nosso lado desta vez.”
Evelyn assentiu com um sorriso determinado, e todos saíram. A enfermeira, que havia estado discutindo com John do lado de fora, franziu a testa ao ver o grupo emergir do quarto. Seus olhos os examinaram com suspeita, mas ela não encontrou nada fora do lugar.
“Prepare o carro, John,” Avery ordenou, e John assentiu antes de seguir pelo corredor.
Evelyn puxou Elias para um abraço apertado e disse, “Eu posso ficar ocupada nos próximos dias. Cuide-se e me ligue se algo acontecer.”
Elias assentiu, retribuindo o abraço. “Você também se cuide. Tenha cuidado e me ligue se algo acontecer com você.”
Evelyn sorriu com suas palavras espelhadas, bagunçando seu cabelo antes de sair da mansão com Avery ao seu lado.
No andar de cima, no quarto de Sophia, Annabelle sentava-se desconfortavelmente em uma cadeira enquanto Sophia acendia um charuto, sua irritação evidente a cada baforada de fumaça que ela exalava. As palavras de Evelyn ainda ecoavam em sua mente, roendo seus nervos.
“Eu acho que Zevian Reign está ajudando ela,” Annabelle arriscou, sua voz mal um sussurro depois da repreensão anterior de Sophia. “Devemos separá-los antes que ele descubra mais e arruine seus planos.”
As narinas de Sophia se dilataram enquanto ela dava outra tragada no charuto. Por mais que detestasse ouvir a voz de Annabelle, a mulher tola estava falando fatos. Seu olhar se desviou para a janela, observando enquanto John segurava a porta do carro para Evelyn.
“Eu não sei que feitiço ela lançou sobre ele, mas ele parece adorá-la tanto. A dança deles na festa mostra isso.” Annabelle adicionou, lembrando-se do vídeo sensacional que havia ganhado tanta atenção.
Os olhos de Sophia seguiram o carro de Evelyn enquanto ele desaparecia da mansão. Lentamente, um sorriso malicioso curvou seus lábios, uma ideia brilhante tomando forma. “Vamos ver se ele ainda vai adorá-la depois de encontrá-la dormindo ao lado do ex-noivo dela.”
Annabelle franziu a testa, tentando entender o significado das palavras de Sophia. “O que você quer dizer?”
Sophia pressionou as brasas moribundas do seu charuto no cinzeiro, seu sorriso se aprofundando. “Evelyn logo terá uma noite bastante interessante com Vincent Blake.”
“Ninguém poderá salvá-la desta vez, nem mesmo as preces da mãe dela, que já morreu,” Sophia murmurou, uma risada sinistra escapando de seus lábios.