A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 45
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- Capítulo 45 - 45 Carinhos e Beijos 45 Carinhos e Beijos Na manhã seguinte
45: Carinhos e Beijos 45: Carinhos e Beijos Na manhã seguinte, uma brisa fresca entrava pelas grandes janelas francesas, acordando Evelyn suavemente. Ela abriu os olhos, o calor de algo macio e aconchegante pressionado contra ela trazendo uma sensação de paz. Enquanto esfregava os olhos, olhou para baixo e encontrou Kiana, sua doce e gordinha ursinha, enroscada contra ela com um bracinho e uma perninha firmemente envolvidos em sua cintura.
A surpresa inicial de Evelyn rapidamente se transformou em deleite, seu coração se enchendo de afeto. Um sorriso iluminou seu rosto enquanto Kiana se aninhava mais perto, o frio da brisa fazendo-a buscar mais calor. Com uma mão carinhosa, Evelyn levantou o cobertor, ajeitando-o ao redor da filha. Os roncos suaves da pequena encheram o quarto, trazendo um calor gentil ao coração de Evelyn.
Enquanto o olhar de Evelyn vagava para cima, ela se viu cativada por uma visão ainda mais encantadora—Zevian, deitado ao lado delas. Ele havia se virado durante o sono, de frente para elas com seus traços bonitos suavizados pela luz dourada do amanhecer. Suas sobrancelhas escuras emolduravam seus olhos fechados, e alguns fios de cabelo despenteados haviam caído sobre sua testa. Evelyn sentiu uma súbita vontade de alcançar e afastá-los, mas resistiu, não querendo perturbar a cena pacífica. Seu nariz forte e lábios relaxados adicionavam um encanto tranquilo à sua aparência, tornando-o ainda mais irresistível.
A visão era perfeita, iluminando a manhã de Evelyn de uma maneira que parecia quase mágica. Que maravilha seria acordar com essa linda vista todos os dias. Ela pensou, um sorriso bobo se espalhando por seu rosto.
“Bom dia, Mamãe,” Kiana murmurou, sua voz sonolenta tirando Evelyn de seus pensamentos. A pequena se sentou, esfregando os olhos com mãozinhas antes de olhar para sua mãe com um sorriso grogue.
“Bom dia, querida,” Evelyn respondeu, sua voz cheia de calor. Ela também se sentou, puxando Kiana para seus braços e deixando a menina descansar contra seu peito enquanto se recostava à cabeceira da cama.
“Cadê meu beijinho de bom dia?” Kiana perguntou, bocejando e olhando para sua mãe com olhos grandes e esperançosos.
Evelyn não pôde evitar sorrir ainda mais com o pedido de sua filha. Ela se inclinou e deu um beijo gentil no topo da cabeça de Kiana. “E o meu?” ela perguntou brincalhona, recuando com um olhar de provocação.
Kiana sorriu, segurando o rosto de sua mãe com suas mãozinhas antes de se inclinar para beijar suavemente sua bochecha. A dupla mãe e filha riu, compartilhando sua rotina matinal especial, perdidas em seu pequeno mundo.
“Você dormiu bem, bebê?” Evelyn perguntou, gentilmente limpando o sono dos olhos de Kiana.
A pequena acenou com entusiasmo. “Sim! Dormi feliz com vocês dois ao meu lado. Eu até sonhei que nós íamos para uma terra de fadas e pegávamos príncipes bonitos para mim.”
Evelyn riu, seu coração se aquecendo com a inocência do sonho de Kiana. “Papai não gostou dele, então o trancou em uma torre super alta. Mas você o convenceu, e nós o resgatamos juntos. Depois, todos vivemos felizes em nosso grande palácio rosa,” Kiana continuou, sua voz cheia de empolgação.
Evelyn não pôde deixar de rir. “Acho que seu pai também não vai gostar de nenhum dos seus namorados na vida real quando você crescer, mas não se preocupe, eu o convencerei,” ela disse com uma risada descontraída, fazendo Kiana sorrir.
Kiana voltou sua atenção para Zevian, que ainda estava dormindo profundamente. Determinada a acordá-lo, ela se arrastou até ele e gentilmente sacudiu seu braço. “Pai! Pai! Acorda! Já são 7h, e você vai se atrasar para a escola—não, trabalho!”
Evelyn abafou uma risada enquanto observava sua filha imitar o tom de pânico de Agatha, o mesmo que ela usava todas as manhãs para acordar Evelyn para a escola. Um sorriso se espalhou pelo seu rosto enquanto Zevian aos poucos despertava, resmungando enquanto Kiana se sentava em seu estômago e batia em suas bochechas.
“Bom dia, Pai!” Kiana exclamou, sua voz cheia de pura alegria enquanto Zevian finalmente abria os olhos e se sentava, recostando-se à cabeceira ao lado de Evelyn. A pequena segurou seu rosto e beijou sua testa, seguindo a mesma rotina que tinha com sua mãe. O gesto trouxe um sorriso ao rosto de Zevian.
“Bom dia, bebê,” Zevian respondeu, bagunçando o cabelo de sua filha. Kiana irradiou em resposta, sua felicidade contagiante.
Zevian olhou para Evelyn, seu olhar quente e cheio de afeto. “Bom dia,” ele cumprimentou suavemente.
“Bom dia,” Evelyn respondeu com a mesma ternura. A simples troca trouxe um franzir de testa ao rosto de Kiana.
“Só um desejo?” Kiana murmurou, sua curiosidade inocente brilhando. Quando seus pais olharam para ela, ela perguntou, “Cadê os beijinhos?”
O sorriso de Evelyn vacilou, uma corada subindo pelas suas faces diante do pedido de sua filha. Ela olhou para Zevian, que já a observava com um brilho brincalhão nos olhos, claramente considerando se juntar à pequena tradição matinal deles.
Limpando a garganta, Evelyn tentou explicar, “É só entre nós, querida. Não é para adultos—”
Mas antes que ela pudesse terminar, Zevian se inclinou, diminuindo a distância entre eles. Ele colocou um beijo suave e demorado em sua bochecha, prolongando-o apenas o suficiente para fazer seu coração palpitar de surpresa.
O calor do beijo dele queimou sua pele, enviando um calor delicioso se espalhando por todo o seu corpo. O coração de Evelyn batia contra seu peito, seus pensamentos consumidos pela maciez de seus lábios e pela sensação persistente de seu toque.
“E o meu?” Zevian perguntou inocentemente, piscando seus olhos com uma falsa inocência, trazendo Evelyn de volta à realidade. Ela lançou-lhe um olhar severo, envergonhada e ligeiramente irritada por ele a provocar bem na frente de sua filha, que parecia muito ansiosa para se juntar ao lado dele.
“Sim! Sim! Beija o Papai, Mamãe!” Kiana declarou, batendo palminhas empolgadamente.
Zevian se inclinou mais, facilitando ainda mais para ela. Evelyn cerrava os dentes, suas bochechas assumindo uma tonalidade mais profunda de vermelho—não de constrangimento, mas de irritação. Esse homem nunca perde uma chance de me provocar! ela pensou, fitando o marido enquanto a filha observava ansiosamente.
Bem, por que não virar a mesa desta vez? Mas então uma ideia surgiu na mente de Evelyn, um pequeno sorriso retornando aos seus lábios.
“Tudo bem,” Evelyn murmurou, surpreendendo Zevian com sua rápida concordância. Sua surpresa se transformou em choque quando ela de repente agarrou seu queixo, forçando-o a olhar diretamente em seus olhos. Travessura brilhava em seus olhos castanhos, e antes que Zevian pudesse reagir, Evelyn se inclinou e capturou seus lábios em um pequeno beijo provocante. Assim como ele havia feito, ela pausou por alguns segundos torturantes, enviando seu coração acelerado antes de recuar com um sorriso triunfante.
“Viva!” Kiana comemorou, batendo palmas em alegria. Um riso escapou de seus lábios enquanto ela notava a expressão atordoada de seu pai. “Hehehe, o Papai está corado!” ela comentou, incapaz de reter sua risada.
Zevian sentiu o mundo inteiro se turvar ao seu redor, a sensação suave, porém aquecida dos lábios de Evelyn ainda persistindo nos seus. Ele se virou para sua esposa ousada, agora usando um sorriso sabido, claramente orgulhosa de si mesma por virar o jogo.
Como ela pôde fazer isso na frente da nossa filha? ele pensou, lambendo os lábios subconscientemente. Mas à medida que seus olhares se encontravam, ele percebeu que Evelyn havia jogado sua carta sabendo muito bem que ele não ousaria continuar essa brincadeira provocadora na frente de Kiana.
“Vamos te arrumar para a escola,” Evelyn disse, sua voz permeada de diversão enquanto alcançava seu celular no criado-mudo. Ela olhou para Zevian, tentando ao máximo conter uma risada. Ele estava tão fofo com aquela expressão surpresa que ela esperava ver com mais frequência.
Mas justo quando ela balançava as pernas para fora da cama, uma dor aguda atravessou seu tornozelo, e ela soltou um pequeno grito, sentando-se rapidamente de volta. Kiana, que estava rindo momentos antes, olhou para sua mãe com preocupação, sua expressão alegre substituída por preocupação.
Zevian suspirou, balançando a cabeça levemente. Algumas coisas nunca mudam, sua desajeitadura de tudo! ele pensou. Her clumsiness of everything!
Sem uma palavra, ele saiu da cama e levantou Evelyn em seus braços, ganhando um gás assustado dela. Evelyn o encarou horrorizada, suas mãos instintivamente se enrolando em seu pescoço.
Kiana, percebendo o que estava acontecendo, rapidamente saltou da cama e abriu a porta para seu pai, assumindo diligentemente seu papel de ajudante.
“Me ligue se precisar ir a algum lugar,” Zevian disse, seu tom firme enquanto carregava Evelyn em direção ao quarto dela. “E se eu não estiver por perto, peça ajuda a alguém. Não ande imprudentemente pelos próximos dias.”
Evelyn assentiu, seu sorriso vitorioso anterior desaparecendo em uma suave corada. Ela não se importava de ser carregada em seus braços, mas a maneira como as pessoas olhavam, riam e cochichavam enquanto passavam a fazia querer enterrar o rosto no peito dele.
“Ah, que bom dia é,” Avery provocou, rindo enquanto Zevian entrava no quarto de Evelyn com ela ainda em seus braços. A pequena Kiana seguia atrás, ganhando um joinha de Avery, seu chefe cupido.
Justo quando a manhã parecia perfeita, o telefone de Evelyn tocou algumas vezes. Vendo que era Annabelle, ela ignorou. Mas quando Elias ligou, ela atendeu.
“Alô—” Antes que pudesse dizer mais, Elias deu uma notícia chocante, fazendo os olhos de Evelyn se arregalarem alarmados.
“O que houve?” Zevian perguntou, sua preocupação aumentando ao notar Evelyn tremendo levemente.
“Papai teve um infarto—ele está em perigo,” Evelyn soltou, sua voz trêmula enquanto lutava para processar a notícia. O sorriso de Avery desapareceu, substituído por preocupação, enquanto a expressão de Zevian mudava para um sorriso, percebendo que Sophia estava agindo rápido com seus planos.