A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 44
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 44 - 44 Um intruso fofo 44 Um intruso fofo Para dormir com você é
44: Um intruso fofo 44: Um intruso fofo “Para dormir com você, é claro.”
O coração de Evelyn deu um salto, as palavras ecoando em sua mente como um disco arranhado. Ela olhou para Zevian, que tinha uma expressão tão séria que fez suas bochechas queimarem ainda mais. Ele estaria brincando com ela? Mas o jeito como ele a olhava, aqueles olhos intensos fixos nos dela, dizia que ele estava falando sério.
“Eu-Eu não quero dormir com você!” Evelyn resmungou, tentando desesperadamente manter suas emoções sob controle, mesmo com o coração acelerado.
“Mas eu quero,” a resposta de Zevian veio tão rápida que ela não teve tempo de processá-la, muito menos de responder. Ah, como ela se arrependia de ter feito aquele desejo tolo na noite passada, percebendo agora que provavelmente era a razão por trás de seu comportamento ousado.
Antes que percebesse, estavam em frente ao quarto dele. Zevian empurrou a porta com o pé e entrou, o clique suave da porta trancando atrás deles fazendo seu coração entrar em maratona novamente.
Ele a carregou até a cama, colocando-a gentilmente no colchão macio. O calor de sua respiração roçou contra sua pele ao se inclinar, causando um arrepio em sua espinha. A proximidade era vertiginosa, mesmo estando completamente sóbria!
Zevian ajustou o travesseiro atrás dela, certificando-se de que estava confortável. Ele acariciou sua cabeça suavemente, sua voz macia enquanto dizia, “Dorme.”
Dormir? Evelyn debochou interiormente. Como ela supostamente iria dormir depois que ele a agitou completamente, derretendo até seu cansaço apenas com suas ações?
“Que irritante,” ela murmurou enquanto ele entrava no banheiro. Pelo menos um beijinho teria sido uma justiça para todo o transtorno que ele estava causando! Com um biquinho, ela rapidamente enviou uma mensagem para Avery, sabendo que sua amiga entraria em pânico ao não encontrá-la em seu quarto.
Não demorou muito para Zevian sair do banheiro, vestido com roupas confortáveis, seu cabelo levemente úmido e desalinhado.
“Eu quero ir para o meu quarto!” Evelyn resmungou, percebendo um pouco tarde demais que tudo que ele queria era apenas dormir ao lado dela.
Um sorriso caloroso se espalhou pelo rosto de Zevian. Parecia que ele havia conseguido provocá-la novamente, mesmo sem querer. Em vez de responder, ele entrou na cama e deitou-se ao lado dela. O coração de Evelyn falhou quando o braço dele em volta de sua cintura, cuidadosamente a puxou para perto, seu toque tanto a confortando quanto a aquecendo.
“Eu não vou conseguir dormir se você estiver longe, Eva,” Zevian murmurou, sua voz baixa e sincera. A maneira como ele a chamou por aquele apelido, o único que ele tinha permissão para usar, trouxe uma enxurrada de memórias. Isso aqueceu seu coração, e ela percebeu o quanto havia sentido falta de ouvi-lo!
“Então fique comigo,” ele continuou, seu tom de voz comandante, mas com preocupação evidente. “Dia ou noite, não me importo, só preciso de você ao meu lado. É a única maneira de garantir que você está segura.”
O coração de Evelyn apertou com suas palavras, e ela olhou para ele, seus olhos encontrando os dele, repletos de sinceridade. A noite anterior havia sido avassaladora para ambos, e ela sabia que o pensamento de vê-la em perigo novamente deveria estar pesando muito em sua mente.
Ela não sabia como responder, sua voz parecia perdida. Em vez disso, ela lhe ofereceu um pequeno sorriso terno e se moveu mais para perto, descansando a cabeça em seu peito. Era a única maneira que ela conseguia pensar para aliviar a preocupação dele. “Boa noite,” ela sussurrou, sua voz mal audível.
“Boa noite,” Zevian respondeu, sua respiração quente fazendo cócegas em seu ouvido. Seu braço apertou em volta de sua cintura, puxando-a ainda mais para perto antes de fechar os olhos.
Evelyn sentiu o calor dele a envolver, e ela começou a relaxar lentamente, sua cabeça aconchegada em seu peito. Pela primeira vez em muito tempo, ela se sentiu verdadeiramente segura e estimada. O ritmo constante de seu coração sob sua orelha era uma canção de ninar, e antes que percebesse, suas pálpebras pesaram, atraindo-a para um sono tranquilo.
Enquanto Evelyn adormecia lentamente, Zevian deu um beijo suave e demorado no topo da cabeça dela. Ela sorriu em seu sono e, aconchegando-se mais perto dele, ela adormeceu num sono profundo e confortável, sabendo que estava exatamente onde sempre quis estar.
Mas, justo quando Zevian estava prestes a relaxar e adormecer, ele ouviu o clique suave de sua porta se abrindo. Seus olhos se estreitaram, e ele se virou ligeiramente em direção à porta. Ninguém tinha permissão para entrar em seu quarto sem seu consentimento — exceto por uma pessoa.
Kiana lentamente empurrou a porta aberta, com Agatha logo atrás, segurando as chaves do quarto. A menininha, ansiosa para ver Evelyn, insistiu em entrar quando soube que sua mamãe estava com seu papai, deixando Agatha sem escolha a não ser abrir a porta.
Kiana espiou o quarto mal iluminado, seus olhos pousando na cama onde seu papai já estava olhando na direção delas. Zevian gesticulou para que ela entrasse, e Kiana correu feliz para dentro, com Agatha fechando a porta silenciosamente atrás dela.
“Eu não consigo pegar no sono,” Kiana fez bico enquanto subia na cama com suas perninhas. Quando viu sua mamãe dormindo ao lado do papai, seus olhos brilharam de alegria.
“Eu quero dormir com ela também!” ela soprou, achando injusto que apenas seu papai pudesse dormir com sua mamãe.
Zevian sorriu e, cuidadosamente sentando-se, levantou sua filha e a colocou gentilmente entre eles. Kiana aconchegou-se feliz, virando-se completamente para Evelyn enquanto admirava sua mãe dormindo.
“Ela parece linda até dormindo,” Kiana murmurou, suas palavras inocentes trazendo um sorriso ao rosto de Zevian. Se aproximando de Evelyn, a menininha deu um beijo suave na testa de sua mãe. “Sonhos doces, Mamãe,” ela sussurrou antes de se acomodar contente ao lado dela.
O coração de Zevian aqueceu-se com o gesto de Kiana, profundamente comovido por ver que seu simples desejo havia se tornado realidade. Sempre que seus colegas de classe mencionavam que podiam dormir com os pais quando queriam, Kiana voltava para casa emburrada e chorosa. Mas agora, ela podia dormir com sua mamãe e seu papai, juntos, na mesma cama.
Ao cobrir Kiana com o cobertor, Zevian voltou a deitar-se ao lado de sua filha, seu coração cheio.
Kiana virou-se para ele, seus olhos brilhando de esperança. “Podemos dormir juntos todos os dias?” ela perguntou.
“Bem, eu não me importaria. Mas você terá que convencer sua mamãe primeiro,” Zevian respondeu com um sorriso suave.
Kiana virou-se para olhar para Evelyn e gargalhou baixinho. “Ah, isso é moleza!” ela declarou, virando-se de volta para Zevian, que riu suavemente de sua confiança.
Então ela se aproximou do papai, enrolando seus pequenos braços em volta do pescoço dele, e com um tom de voz sério, disse, “Você é o melhor papai do mundo.”
Os olhos de Zevian se arregalaram levemente, brilhando de divertimento. “E por que é que?” ele perguntou, surpreso com o elogio repentino. Ele estava mais acostumado a ouvir reclamações — sobre como ele não a amava ou era um “papai ruim” desde que ela aprendeu a falar e a fazer birras.
“Porque você me deu a melhor mamãe do mundo,” Kiana respondeu sem pensar duas vezes. Zevian balançou a cabeça levemente, tocado por suas palavras, enquanto a menininha sorria e se virava para abraçar sua mamãe mais uma vez.