A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 42
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42: Capturando o Culpado 42: Capturando o Culpado “Não deixe ninguém sair dessa casa de praia,” Damien ordenou à sua equipe, que agora estava guardando o local. Alguns deles já estavam na caça pela pessoa que tentou enterrar Evelyn viva, mas ele sabia que essa empregada poderia ser a chave para desvendar mais segredos.
“O que exatamente aconteceu ontem à noite?” Evelyn perguntou, sentindo-se perdida no meio do caos. A última coisa que ela se lembrava vividamente era de alguém jogando terra no seu rosto. Seus olhos se arregalaram em horror quando ela juntou as peças do que o atacante provavelmente havia pretendido.
“Não importa agora,” Avery disse rapidamente, lendo a aflição de sua amiga.
“Você está segura, e quem quer que tenha feito isso com você vai pagar.”
Mas quem poderia ser? Nicholas estava trancado no covil de Damien. Seu ex-noivo, Vincent, há muito tempo havia deixado de se importar com sua existência. Sabrina? Ou talvez, sua madrasta? Não, Sophia a desprezava, mas não ao ponto de assassinato — ou assim ela pensava. Sua mente ficou pesada à medida que começava a suspeitar de todos com quem já havia tido um relacionamento ruim.
Justo então, o Doutor e sua equipe entraram na sala, interrompendo seu fluxo de pensamentos. Eles realizaram alguns exames, verificaram seus sinais vitais e se certificaram que ela estava respirando normalmente.
“Você trocou o curativo dela?” o Doutor perguntou à enfermeira, notando a bandagem enfaixada em volta do tornozelo direito de Evelyn. A ferida, causada por um objeto metálico afiado, o preocupava devido ao risco de infecção.
“Farei isso imediatamente, Doutor,” a enfermeira respondeu, rapidamente reunindo os suprimentos necessários. Ela tinha estado tão absorta na interação da família que havia esquecido momentaneamente de suas obrigações.
“Ela está estável, Sr. Reign. Podemos continuar o tratamento em casa,” o Doutor disse, entendendo a preferência da família pela privacidade e segurança. Os paparazzi já tinham pego vento da presença de Zevian, então era melhor mover Evelyn de volta.
Zevian assentiu, e o Doutor instruiu sua equipe para fazer os arranjos necessários. “Faremos outro teste de respiração em algumas horas. Enquanto isso, refresque-se e coma algo leve, Sra. Reign. Seu corpo precisa de muitos nutrientes.”
Evelyn assentiu, uma cor vermelha colorindo suas bochechas. Essa era a primeira vez que alguém a havia tratado como Sra. Reign. A equipe da Casa dos Reign tinha sido instruída a não usar o título, já que Zevian se preocupava que isso pudesse deixá-la desconfortável, já que o casamento deles havia sido uma surpresa súbita para ambos.
O Doutor senior detalhou mais algumas instruções para sua equipe antes de sair, deixando para trás a enfermeira. Ela rapidamente terminou de curar o tornozelo de Evelyn, cuidando dos pequenos cortes em suas mãos e pescoço.
“Por favor, ajude-a a tomar um banho, assegurando-se de que o tornozelo dela permaneça seco,” a enfermeira aconselhou a Zevian, fazendo Evelyn corar novamente.
Ela olhou para Zevian, agora sentado ao seu lado, discutindo com Kiana a possibilidade de faltar à escola naquele dia. Tudo estava acontecendo tão de repente entre eles, mas a doçura de tudo isso deixava seu coração aquecido e eufórico.
“Devemos retornar e descansar um pouco,” Damien sugeriu, tendo acabado de receber uma mensagem de sua equipe — eles tinham capturado o culpado.
“Sim, vocês dois devem ir para casa. Nós cuidaremos dela,” Rosalind insistiu, sabendo que eles tinham passado a noite inteira no hospital. Enquanto Zevian guardava Evelyn por dentro, Damien tinha patrulhado o exterior, sua mera presença suficiente para dissuadir qualquer um que pudesse considerar machucar Evelyn novamente.
Zevian hesitou, mas quando Damien deu um tapinha em seu ombro, sinalizando algo, ele suspirou. “Pegue uma cadeira de rodas ou peça ajuda para andar. Não se apresse,” ele aconselhou sua esposa, ciente das tendências aventureiras dela.
Evelyn assentiu com um pequeno sorriso, e depois de insistir para Avery ficar com ela até o seu retorno, Zevian saiu com Damien.
“Eles o pegaram?” Zevian perguntou ao entrarem no elevador privado, sua equipe pronta para escoltá-los a um dos Covis de Damien, um lugar muito pior do que Evelyn tinha visto alguns dias atrás.
—–
“Por favor, me perdoe, senhor!” A empregada caiu de joelhos no momento em que Zevian entrou na cela. Ela tentou agarrar sua perna, mas John a empurrou de volta com força.
“Você pegou o telefone dela?” Damien perguntou, com a voz gelada. Seu assistente assentiu e rapidamente mostrou os dados coletados, incluindo conversas, chamadas e créditos bancários.
“Minha mãe está doente! Eu precisava do dinheiro para o tratamento dela, senhor! Por favor, me perdoe!” a empregada continuou, seus soluços crescendo desesperados enquanto ela contava sua história. Ela estava alheia ao fato de que os homens à sua frente poderiam ver através das mentiras com facilidade. Eles tinham recursos para verificar sua história em segundos, mas Damien não estava prestes a desperdiçar sua energia em um mero peão.
“Bem, vamos salvar a vida dela tirando a da filha,” Damien disse, com um tom indiferente, enviando a empregada a um frenesi de pânico.
Antes que ela pudesse causar outra cena, Damien fez um gesto para sua equipe. “Certifique-se de que ela nunca mais faça chá de ervas.”
“Não! Não!” a empregada gritou, sua voz se quebrando enquanto um dos homens avançava com um alicate na mão, sua expressão torcida em um sorriso sádico.
Seus gritos ecoaram pelo corredor frio e úmido enquanto Zevian e Damien se afastavam, seu destino selado. A expressão de Zevian estava mais escura que uma nuvem de tempestade, e Damien só podia esperar que sua equipe não tivesse muitos problemas para limpar depois.
“Você demorou mais do que eu esperava para me pegar,” riu o homem careca e magro sentado na cela seguinte. Zevian entrou com Damien e John, seu olhar cortando o ar. A risada do homem foi interrompida com um grito quando uma alta dose de eletricidade passou pelos dispositivos presos a seus membros.
Era estranho como a equipe de Damien havia rastreado o culpado tão facilmente, quase como se alguém estivesse guiando-os diretamente a ele. Mas esse pensamento rapidamente desapareceu enquanto olhavam para a figura notória na cela de tortura de alta intensidade — Monu, um psicopata infame entre a elite.
“Quem contratou você?” Damien exigiu, sua voz um rosnado baixo.
Monu, conhecido por seu orgulho deturpado em sua pericia criminal, simplesmente sorriu. “Encontramos um aplicativo de modulação de voz no telefone dele,” um dos homens de Damien relatou. “Ele usou para atrair a empregada para esse plano. Ele até transferiu dinheiro para a conta dela.”
O sorriso de Monu se alargou, seus olhos brilhando com alegria maliciosa. Ele havia sido contratado por Maverick para drogar e se livrar de Evelyn. Mas quando Maverick decidiu fazer as honras, Monu recuou, guardando o dinheiro extra e perdendo a oportunidade de matar a esposa deste homem perigoso. Ele seria lembrado na história por tal ousadia.
“Esta é sua última advertência, Monu,” o tom de Damien tinha uma finalidade que fazia até os criminosos mais duros tremerem. “Quem ordenou que você a sequestrasse?”
Monu sorriu, seu olhar fixo em Zevian. Ele lambeu os lábios, seus dentes prateados reluzindo na luz fraca. “Ela deve ser realmente boa na cama para o Sr. Reign se importar tanto.”
John, fervendo de raiva, avançou e deu um chute brutal no rosto de Monu, derrubando sua cadeira. Sangue escorreu do nariz de Monu, mas antes que John pudesse desencadear mais fúria, os homens de Damien o contiveram. Eles precisavam que Monu ficasse vivo o suficiente para falar.
Os olhos de Zevian nunca deixaram Monu enquanto ele era recolocado de pé, sua postura gelada. Ele pegou um conjunto de dardos de uma mesa próxima, as ferramentas de tortura dispostas sobre ela como instrumentos de um cirurgião.
“Seja honesto,” a voz de Zevian era calmamente enganadora enquanto ele posicionava o primeiro dardo. “Diga-me quem foi.”
O atrevimento de Monu vacilou quando o primeiro dardo se fixou em sua palma com um baque nauseante. Ele uivou de dor, mas Zevian não havia terminado.
“Segure a mão dele firme,” Zevian ordenou, seu rosnado enviando calafrios na sala. Os homens de Damien saíram de seu choque e prenderam a mão de Monu contra a parede. Um por um, os dardos encontraram seu alvo, cada um sendo dirigido aos dedos de Monu com uma precisão letal. Seus gritos encheram a sala, mas Zevian permaneceu inabalável, metodicamente alcançando outro conjunto de dardos.
Zevian se moveu em direção à outra mão de Monu, quebrando completamente sua confiança.
“Foi Vincent Blake!” Monu ofegou, sua voz se quebrando sob a agonia implacável. “O ex-noivo dela!”