A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 40
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40: Dormir Comigo 40: Dormir Comigo “Q-quem?” Sofia gaguejou, fingindo não reconhecer o nome.
Elias gemeu de frustração. “Só porque eu não digo nada, não significa que eu seja cego como o Papai.”
O coração de Sofia disparou. O olhar dele era tão intenso que ela quase decidiu confessar tudo. Ele poderia odiá-la, mas ela sabia que ele eventualmente se tornaria parte do plano deles – tudo o que ela estava fazendo era por ele.
“Então você realmente foi encontrá-lo,” Elias concluiu, notando o pânico no rosto de Sofia.
“Eu-eu, não é o que você está pensando, Eli…” Sofia murmurou, sem saber como começar. Como ela poderia explicar a amizade com Gracia Wright, a mãe de Evelyn, ou por que ela se casou com William após a morte de Gracia?
“Do jeito que você sai escondido e tem ligações secretas com ele, tenho certeza que é mais do que apenas amizade, Mãe.” Elias pressionou, fazendo Sofia franzir a testa. Ele pensava que Maverick era seu amante?
“Você fez uma verificação de antecedentes dele? E se ele estiver usando você?” Elias perguntou, preocupado com as repercussões. “E você acha que o Papai ficaria feliz em saber disso por outra pessoa?”
Sofia suspirou, fazendo uma expressão triste. Lágrimas se formaram nos cantos de seus olhos. “Está ficando demais para mim, Eli. Eu-Eu só precisava de apoio, e ele me deu.”
A frustração de Elias se dissolveu com as lágrimas de sua mãe. Ele sabia que as coisas haviam se tornado insuportáveis para ela, especialmente com seu pai sempre perdido nas lembranças de sua esposa falecida. Se ele não tivesse nascido, ele duvidava que seu pai teria casado com sua mãe, e parte dele desejava que tivesse sido assim – pela Evelyn também.
“Ele é muito genuíno e gentil. Não pude deixar de ser amiga dele, Eli.” Sofia continuou, sua atuação rivalizando com a de uma atriz experiente.
“É melhor para todos se você parar de vê-lo, Mãe. Nossa família e negócios não podem lidar com outro escândalo.” Elias disse, avançando e puxando sua mãe para um abraço.
Sofia concordou, seus soluços ficando mais altos no corredor vazio e escuro. Cego? Seu filho era ainda mais tolo do que William. Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto enquanto Elias lhe dava tapinhas nas costas, finalmente amolecendo após o casamento de Evelyn. Ela sentiu que as coisas estavam começando a se encaixar.
“Onde você está indo a essa hora?” Sofia perguntou, rompendo o abraço e olhando para as chaves do carro na mão dele.
“Alguém sequestrou a Evy e tentou enterrá-la viva.”
“Meu Deus!” Sofia exclamou, o horror desenhando sua face. “Quem faria uma coisa tão cruel?!”
“Pois é? Avery me ligou há alguns minutos. Estou indo para o hospital,” Elias disse, sua suspeita anterior sobre Sofia dissipada pelo pânico.
“Eu quero ir com você, mas estamos em maus termos desde a chegada da Anna.” Sofia murmurou, uma expressão de desculpa mascarando sua alegria. “Tenho medo de só piorar as coisas. Mas você deve se apressar!”
Elias concordou e rapidamente desceu as escadas, ligando novamente para Avery para confirmar o hospital. Enquanto ele saía de casa, as sobrancelhas franzidas de Sofia se suavizaram, e um suspiro escapou de seus lábios. Então, Evelyn ainda estava viva! Um risinho lhe escapou, divertida com as novas oportunidades de atormentá-la.
“Isso vai ficar mais divertido,” Sofia murmurou, um plano se formando em sua mente. Com um sorriso malicioso, ela caminhou em direção ao seu quarto, confiante em quem tornaria o bode expiatório dessa bagunça.
———
Evelyn foi transferida da sala de cirurgia para uma ala privada. Assim que o médico sênior apareceu, todos correram até ele, com Zevian liderando a carga.
“Você a trouxe a tempo, Senhor Reign. Alguns minutos atrasados, e seus pulmões teriam colapsado completamente. Nem nós poderíamos salvá-la.”
“Como ela está agora?” Damien exigiu, percebendo que o médico estava evitando o ponto principal.
“Ela está fora de perigo,” o médico respondeu, fazendo todos suspirarem aliviados. A expressão de Zevian suavizou, seu coração retomando um ritmo normal.
“Mas pode levar algumas horas ou dias para ela acordar. A droga foi forte, e embora a tenhamos removido, os mecanismos de seu corpo enfraqueceram significativamente ao combatê-la.”
“Podemos vê-la?” Avery perguntou, dando um passo à frente. Elias, que havia acabado de chegar, concordou ansiosamente, precisando confirmar com seus próprios olhos que sua irmã estava realmente bem.
“Sim, mas não causem uma cena. Ela precisa de tanto descanso quanto possível,” o médico instruiu, e todos concordaram em entendimento. Ele se lembrou de algo e acrescentou, “Ah, e ela tem alguns cortes, incluindo um grande no tornozelo direito. Quem quer que tenha sido a tratou com muita brutalidade, então ela pode não conseguir andar por alguns dias. Cuidem bem dela.”
Zevian concordou, sua expressão escurecendo. Quem quer que tenha feito isso pagaria caro.
À medida que o médico ia embora, um residente júnior guiou o grupo em direção à ala especial. Ela os instruiu a não se aglomerarem e a visitarem um por um, mencionando que apenas uma pessoa poderia ficar com a paciente durante a noite.
Avery e Elias foram os primeiros a entrar no quarto, enquanto Zevian esperava impacientemente sua vez. Avery irrompeu em lágrimas ao ver Evelyn coberta por uma máscara de oxigênio, mais pálida que um fantasma.
“Você vai acordá-la,” Elias resmungou, lutando contra suas próprias lágrimas. Quem quer que tenha feito isso com sua irmã, ele esperava que Zevian os encontrasse e os enterrasse dez pés para baixo. Mal sabia ele que era seu próprio pai biológico, agora num voo para uma cidade desértica árabe.
Rosalind e Natalie foram as próximas a ver Evelyn. Elas não demoraram muito, sabendo que Zevian estava esperando do lado de fora. Ao saírem, Rosalind abraçou seu filho e disse, “Vou trazer a Kia pela manhã.”
Zevian concordou e pediu a Damien para escoltá-las para fora. Uma vez que todos tinham saído, ele rapidamente entrou no quarto, com sua equipe vigiando todo o corredor.
Seu coração se apertou ao vê-la naquele estado, com dispositivos conectados e seu rosto tão pálido. Arrastando um banco, ele se sentou ao lado dela, seus olhos nunca deixando seu rosto. Segurando sua mão gentilmente, ele murmurou, “Obrigado.” Beijando sua testa ternamente, ele ficou lá, vigiando-a.
Após quase seis horas, Evelyn começou a se mexer, sua mente confusa e vazia. Sentindo seu movimento, Zevian rapidamente se levantou e se inclinou mais perto, esperando que ela acordasse.
“Zev…” a voz de Evelyn era um sussurro suave, seus olhos embaçados tentando focar na figura ao seu lado.
“Vou chamar o doutor!” Damien, que estava sentado no sofá, saiu correndo do quarto.
Evelyn piscou, sua visão clareando, e a primeira coisa que viu foi o rosto cheio de pânico de Zevian. Confusão nublou sua mente. Sua mão alcançou para tocá-lo, tentando discernir se estava sonhando.
Zevian se inclinou para frente, deixando sua mão fria pousar em sua bochecha. Ele pressionou sua mão firmemente, trazendo lágrimas aos olhos de Evelyn enquanto ela percebia que estava viva.
Logo, os médicos chegaram com Damien. Zevian se afastou, mas ainda segurou sua mão. O médico sênior checou seus sinais vitais enquanto seu assistente removia a máscara de oxigênio.
“Ela está estável agora, mas vamos monitorá-la por mais um ou dois dias,” o médico sugeriu, e Zevian concordou. A equipe administrou doses e conversou brevemente com Evelyn antes de sair do quarto.
“Você deveria dormir por mais algumas horas, Senhora,” a enfermeira sugeriu, ajustando o soro na mão dela. Evelyn concordou, e a enfermeira saiu, trancando a porta atrás dela.
“Você deu a ele um ataque cardíaco,” Damien disse, parado ao lado de Zevian.
Evelyn conseguiu um pequeno sorriso, olhando para Zevian. Ela não tinha ideia do que tinha acontecido, mas sua presença e a maneira como ele segurava sua mão confirmavam que tinha sido sério.
Zevian gentilmente ajustou seu cabelo com sua mão livre. “Dorme um pouco,” ele murmurou.
Evelyn concordou, mas não conseguiu dissipar a inquietação em seu coração. “Dorme comigo,” ela sussurrou, seus pensamentos internos escapando, fazendo os olhos de Zevian se arregalarem de surpresa.