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Capítulo 221: Luz da Minha Vida

[Alguns Meses Depois]

Evelyn ficou em frente ao espelho, suas mãos acariciando sua pequena, quase imperceptível barriga. Ela estava na décima segunda semana de gravidez e, desde que sua barriga começou a aparecer, ela não conseguia parar de olhá-la. Tudo parecia calmo por enquanto, e ela esperava que as coisas só melhorassem quando ela entrasse no segundo trimestre na semana seguinte.

Elias estava se recuperando bem e tinha voltado para a mansão Wright uma semana atrás. Ele estava lentamente voltando ao trabalho, ajudando Gracia nos negócios. Zevian, embora ocupado como sempre, sempre fazia questão de reservar tempo para Evelyn. Durante o dia, Avery assumia a responsabilidade de cuidar de Evelyn na empresa, enquanto Rosalind ficava com ela até Zevian chegar em casa.

“Mamãe!” A voz alegre de Kiana interrompeu seus pensamentos quando a garotinha correu para o quarto, sua energia iluminando o humor de Evelyn.

Evelyn sorriu, passando a mão suavemente sobre a cabeça de Kiana. “Pronta para o filme?” ela perguntou, seu tom suave e brincalhão. Todos tinham decidido assistir a um filme juntos, foi especificamente ideia de Avery, que estava esgotada de tanto trabalhar e queria passar um tempo com a família.

“Sim!” Kiana acenou com entusiasmo. “Ouvi dizer que a Vovó e o Tio já estão lá. Mal posso esperar para vê-los!”

“Eu também,” Evelyn respondeu com um sorriso. Ela pegou seu casaco e acrescentou, “Vamos.” Kiana segurou sua mão e as duas saíram do quarto.

No corredor, Avery estava andando de um lado para o outro, sua inquietação incomum completamente evidente. Ela parou com a chegada delas. “Oh, ela chegou!” anunciou para Rosalind, que estava por perto.

Evelyn desceu as escadas e foi recebida pelos sorrisos calorosos de seus sogros. Jonathan não parecia interessado a princípio, mas Evelyn supôs que sua sogra havia o forçado a se juntar a eles. Então, ela olhou para Avery, que estava grudada em seu telefone, digitando uma mensagem rápida.

“Vamos embora,” Jonathan disse e pegou Kiana nos braços. As três mulheres o seguiram para fora da mansão.

Quando chegaram ao local, as sobrancelhas de Evelyn se franziram em confusão ao sair do carro. A área não era o que ela esperava, e ela se voltou para o grupo. “O que estamos fazendo aqui?”

“Oh, eu planejei um teatro aberto,” Avery respondeu com um sorriso largo, gesticulando em direção ao cenário deslumbrante. Era um jardim sereno à beira do rio, onde o suave fluxo de água adicionava uma melodia de fundo relaxante. O lugar estava protegido por guardas, garantindo sua privacidade. Sorrindo de forma astuta, ela acrescentou, “Será ainda mais especial e íntimo.”

“O quê?” Evelyn franziu a testa, sua confusão aumentando. Avery sempre reclamava dos teatros abertos, resmungando sobre a falta da experiência aconchegante de uma sala escura que ela preferia.

Avery deu de ombros, descartando suas reclamações anteriores, e imediatamente enlaçou seu braço no de Evelyn, arrastando-a para dentro antes que ela pudesse questionar mais.

Luzes suaves pendiam delicadamente das árvores imponentes, lançando um brilho quente sobre o espaçoso jardim. Várias tendas pontilhavam a área, com mesas elegantemente dispostas dentro para jantar, onde chefs estavam posicionados nas proximidades, ocupados preparando o jantar sob um toldo. Enquanto avançavam mais, cruzando um caminho pavimentado com pedras iluminado por pequenas lanternas, o olhar de Evelyn pousou em uma grande tela montada ao ar livre. Diferentes arranjos de assentos foram colocados na grama, desde sofás aconchegantes até cadeiras confortáveis, todos iluminados por suaves luzes de fada.

“Tio Eli!” A voz animada de Kiana ecoou enquanto ela se contorcia nos braços de Jonathan e corria em direção a Elias.

Elias e Gracia se voltaram ao som, seus rostos iluminando-se de alegria. Gracia imediatamente pegou Kiana, segurando-a em um abraço apertado antes que a garotinha compartilhasse seu cumprimento especial com Elias, rindo o tempo todo.

Evelyn e os outros se juntaram ao grupo. Jonathan educadamente perguntou sobre a saúde de Elias, enquanto Avery e Rosalind cumprimentavam calorosamente Gracia com abraços. Quando Gracia finalmente abraçou Evelyn, ela olhou ao redor e perguntou, “Onde está Zevian?”

“Falando no diabo,” murmurou Avery, gesticulando em direção à entrada.

Evelyn se virou instintivamente e sorriu ao avistar Zevian se aproximando. Seu sorriso se transformou em um piscar de olhos divertido quando notou sua roupa—roupas casuais em vez de seu terno elegante característico.

Zevian vestia uma camisa de linho branco impecável, com as mangas enroladas até os antebraços, combinada com calças pretas perfeitamente ajustadas. Seu visual discreto de alguma forma o tornava ainda mais atraente, e Evelyn não pôde deixar de admirar o quão bem ele parecia em qualquer roupa. Olhando para sua roupa—uma blusa de gola alta branca combinada com uma saia preta—ela percebeu que estavam combinando.

‘Foi coincidência?’ ela se perguntou enquanto ajustava seu casaco.

“Pai!” Kiana gritou e correu em direção a Zevian, tirando Evelyn de seus pensamentos. Ela sorriu enquanto observava o pai e a filha trocarem algumas palavras antes de caminhar para se juntar ao grupo.

“Agora que todos estão aqui, vamos começar!” Avery bateu palmas, transbordando de energia. Ela agarrou Evelyn pelo braço e a levou para frente, praticamente forçando-a a se sentar no sofá colocado mais próximo da tela. Gesticulando para Zevian, ela chamou, “Apresse-se e junte-se a ela!”

Evelyn olhou para trás nos arranjos de assentos e notou como o sofá em que ela estava sentada estava isolado na frente, com um espaço notável separando-o dos outros dispostos atrás deles. “O que deu nela?” Evelyn murmurou enquanto Zevian se sentava ao lado dela.

“Ela só parece animada,” Zevian respondeu suavemente. Ele se virou para olhar Avery, que estava gesticulando para a equipe e sussurrando comandos apressados, claramente aflita e quase arruinando seus planos.

Evelyn murmurou e virou seu olhar em direção à tela. Um sorriso suave se espalhou por seus lábios enquanto ela absorvia a beleza ao seu redor. O jardim estava iluminado por mil luzes de fada entrelaçadas nas árvores, lançando um brilho mágico. O céu estava escuro e cintilante com estrelas, enquanto o som suave do rio próximo tornava o lugar ainda mais encantador.

Kiana, que estava sentada confortavelmente entre seus pais, sentiu um par de olhos fixos nela. Virando-se, ela percebeu os gestos apontados de sua tia, incentivando-a a se mover. Bufando, a garotinha fez beicinho, mas obedeceu.

“Mamãe, quero sentar com a Tia Avery!” Kiana declarou antes de pular do sofá e correr em direção ao assento de Avery.

Evelyn piscou, observando sua filha correr, e se acomodou ao lado de Avery. “Por que todo mundo está agindo estranho?” ela murmurou para si mesma.

Antes que seus pensamentos pudessem se aprofundar, Zevian a puxou para mais perto, envolvendo um braço em torno de seus ombros. “Pare de pensar demais e apenas aproveite o filme,” ele murmurou, sua voz calma.

Evelyn sorriu suavemente, murmurando em acordo. Ela apoiou a cabeça no ombro dele, permitindo-se relaxar.

Quando todos estavam acomodados, a equipe começou o filme. Evelyn sentiu um nervosismo de excitação quando o vídeo começou a rolar. Mas seu sorriso deu lugar à confusão quando o título apareceu na tela.

“A Luz da Minha Vida?” Evelyn leu em voz alta, sua voz cheia de curiosidade. Olhando de volta para Avery, ela franziu a testa. “Espere, não íamos assistir sua comédia romântica favorita?”

Avery simplesmente deu de ombros, mas havia um brilho de travessura em seus olhos. “Essa é uma das minhas favoritas também.”

Evelyn voltou sua atenção para a tela, onde uma cafeteria familiar apareceu à vista. A cena permaneceu no exterior da cafeteria, as luzes do entardecer refletindo em suas janelas de vidro. Dentro, uma silhueta de uma mulher podia ser vista sentada no canto, impacientemente batendo os dedos na mesa e olhando para o relógio.

“Este lugar…” A voz de Evelyn se perdeu enquanto ela se virava para Zevian, surpresa brilhando em seus olhos. Ela reconheceu instantaneamente—era a cafeteria onde eles se conheceram pela primeira vez.

“Exatamente seis anos atrás, nesta data, eu te conheci aqui,” a voz de Zevian começou a narrar, a profundidade de seu tom reverberando pelos alto-falantes. A surpresa de Evelyn aumentou enquanto seu olhar alternava entre a tela e o homem sentado ao seu lado.

Na tela, a figura da mulher permanecia uma silhueta, seu rosto escondido, embora sua linguagem corporal emanasse impaciência. A apresentação artística fez a cena parecer ao mesmo tempo íntima e mágica.

“A princípio, eu estava frustrado com esse encontro tanto quanto você,” a voz de Zevian continuou, suas palavras impregnadas de humor. “Ainda mais irritado que fosse uma amiga do meu primo idiota. Mas, no final das contas, estou feliz por ter ido.”

A cena mudou, mostrando um homem entrando na cafeteria e se aproximando da mesa da mulher. Evelyn não pôde conter uma risada quando a cena seguinte se desenrolou—a silhueta da mulher jogou algum dinheiro no homem e saiu da cafeteria em exasperação.

“Aquilo foi um desastre,” Evelyn murmurou, rindo suavemente. Ela nunca poderia esquecer o quão terrível foi o primeiro encontro deles.

“Você foi a primeira a me dizer para aprender boas maneiras,” a voz de Zevian narrou com um toque provocativo, “e eu estava muito interessado em aprender com você.”

A tela transitou para uma biblioteca universitária, onde a mesma mulher da cafeteria estava sentada. Atrás dela, o homem permanecia desajeitadamente, tentando iniciar uma conversa.

“Mas como você não estava pronta, fui forçado a tirar minha carta de CEO e colocá-la para trabalhar em minha empresa.”

Evelyn acenou com um sorriso, relembrando como Zevian se aproximou de seu professor, organizando um estágio para ela sob sua supervisão. Ela olhou para Zevian ao seu lado, e ambos riram enquanto as memórias daqueles dias vinham à tona.

O filme continuou, mostrando vislumbres de sua jornada juntos. A biblioteca se transformou em cenas de reuniões de escritório, suas discussões cheias de provocações e, eventualmente, o momento em que Zevian a convidou para sair. Evelyn não pôde deixar de sorrir ao relembrar o quão teimosa ela era, fazendo-o trabalhar tanto para conseguir sua aprovação.

“Você me deu um trabalho árduo, mas valeu a pena,” a voz de Zevian narrou, enquanto imagens e vídeos dos dias de namoro deles preenchiam a tela. Momentos doces e sinceros—seus encontros secretos, caminhadas tranquilas e risadas compartilhadas—passavam um após o outro.

“Você ainda tem eles?” Evelyn perguntou, virando-se para Zevian com os olhos arregalados.

“Nunca os deletei,” Zevian respondeu suavemente, um sorriso carinhoso em seus lábios.

As lágrimas de Evelyn finalmente caíram ao olhar para a tela. Cada momento, cada pequeno detalhe do passado deles tinha sido preservado. Viagens que fizeram juntos, momentos especiais longe de olhares curiosos e as memórias que construíram—tudo estava lá. Ele nunca os deixou desaparecer.

Evelyn limpou suas lágrimas apressadamente enquanto Zevian lhe entregava uma caixa de lenços. “Você vai precisar desses até o fim,” ele brincou gentilmente e ela bateu em seu ombro.

O tom do filme mudou ligeiramente, com a voz de Zevian assumindo um tom mais sombrio. “Ainda me pergunto se as coisas teriam sido diferentes se eu tivesse aparecido no cartório naquele dia,” ele disse, o remorso pesando em sua voz.

A tela mostrou uma cena de uma mulher em pé em frente ao cartório de casamento, com um menino ao seu lado. Eles ficaram ali do amanhecer ao pôr do sol, esperando que seu namorado chegasse. O coração de Evelyn se apertou com a visão.

“É você, Tio Eli?” A voz pequena de Kiana rompeu o silêncio, apontando para o garoto na tela.

“Sim,” Avery respondeu, seu sorriso melancólico.

As lágrimas de Evelyn voltaram a se formar com a imagem da mulher—dela mesma—esperando sem fim. Mas antes que o peso do momento pudesse se estabelecer, a voz de Elias de repente ecoou pelos alto-falantes. “E eu ainda quero te matar por aquele dia!”

A frustração na voz de Elias pegou todos de surpresa, e a sala irrompeu em risadas. Evelyn riu entre lágrimas, incapaz de conter. Ela se encostou em Zevian, limpando suas bochechas com um lenço enquanto ele a puxava gentilmente para mais perto.

“Pensei que nunca nos encontraríamos novamente,” a voz de Zevian soou novamente pelos alto-falantes, gentil, mas cheia de sinceridade. “E eu esperava que não—porque você merecia alguém melhor. Alguém que te fizesse feliz e te tratasse bem.”

A tela transitou para uma cena anos depois. “Mas o destino tinha outros planos,” a narração de Zevian retomou, trazendo-os ao ano presente.

Uma nova cena começou a ser exibida, mostrando uma garotinha em seu uniforme escolar, entrando em uma sorveteria, seu rosto iluminado com curiosidade.

“Essa sou eu! Essa sou eu!” A voz de Kiana soou de seu assento, enchendo o ar com sua empolgação. Evelyn sorriu através de suas lágrimas, relembrando seu primeiro encontro.

Seu coração apertou enquanto a cena na tela se desenrolava. Ela se lembrava vividamente daquele dia horrível—tinha sido acusada de dormir com o tio de Vincent, com Annabelle conseguindo virar todos contra ela, incluindo William. Parecia que o mundo inteiro estava desmoronando ao seu redor. Mas então, como um novo raio de esperança, Kiana entrou em sua vida, pedindo que comprasse um sorvete para ela.

Encolhendo-se mais próxima a Zevian, Evelyn assistiu ao filme atentamente enquanto os atores recriavam o fatídico dia. A tela mostrava a gangue os atacando após o encontro casual. Evelyn sentiu um arrepio enquanto recordava o medo e a confusão daquele momento. Na tela, a mulher interpretando seu papel desmaiou, e o homem representando Zevian a carregou para fora da loja, com a garota que fazia o papel de Kiana logo atrás. O garoto interpretando Elias, no entanto, foi deixado para trás, abandonado no caos.

“E ainda odeio vocês por me deixarem sozinho lá!” A voz de Elias reclamou dos alto-falantes, quebrando a tensão e fazendo todos rirem alto.

Evelyn riu, olhando para o garoto na tela. “Ele parece o Eli,” comentou com um sorriso, olhando o jovem ator. Sua expressão rebelde e maneirismos a lembravam muito de Elias na escola.

O verdadeiro Elias, sentado atrás deles, claramente não concordou. Ele cruzou os braços, resmungando, “Ele parece bobo. Nada parecido comigo. Eu disse a Avery que deveríamos ter escolhido outra pessoa.”

Avery deu um sorriso maroto. “Eu acho que ele é perfeito.”

O filme avançou para os momentos que antecederam o contrato de casamento de Evelyn com Zevian. “Kiana fez uma greve de fome por você,” a voz de Zevian narrou. “Ela queria que você fosse sua mamãe, e isso me forçou a inventar o casamento por contrato.”

A tela transicionou para a cena do casamento deles, onde os atores reencenavam a interrupção dramática de Zevian. Evelyn sorriu ao ver o momento icônico do “flip” sendo recriado—quando ela enfrentou seu antigo noivo e o jogou no chão.

“Sim! Vai, Mamãe!!” A voz alegre de Kiana vibrou ao fundo, provocando mais uma rodada de risadas. Evelyn, por outro lado, gemeu internamente, seu rosto esquentando de vergonha. Ela não havia percebido o quão ridícula parecia para os outros.

“Mas bem naquele momento, eu encontrei a você antiga novamente,” a voz de Zevian na tela continuou. “E prometi protegê-la a todo custo.”

O filme se afastou das encenações, passando para uma montagem de fotos e vídeos da vida deles após o casamento. Momentos de alegria e dificuldades foram trazidos à vida através de imagens—suas pequenas celebrações em família, momentos tranquilos de felicidade, e o vínculo que tinham construído ao longo do tempo.

“Depois do casamento, você foi empurrada através de muitos outros obstáculos, e nossas vidas estavam longe de serem pacíficas,” a voz de Zevian narrou. “Mas também houve momentos que te deram força, que te ajudaram a se encontrar novamente.”

“E estou tão orgulhoso que você lutou e venceu aquelas batalhas que não foram nada menos do que uma guerra,” sua confissão continuou, suas palavras suaves, mas poderosas, movendo Evelyn às lágrimas mais uma vez.

Colagens de fotos do passado e do presente deles encheram a tela, mostrando os desafios que superaram e o amor que floresceu apesar de tudo. “Eu tive sorte de ter te conhecido,” a voz de Zevian admitiu, cheia de sinceridade. “Tive muita sorte de ter uma segunda chance de te amar. E quero te amar pelo resto da minha vida, Eva.”

De repente, letras grandes apareceram na tela, a pergunta clara e audaciosa: “Então, você quer se casar comigo?”

Evelyn caiu em uma risada chorosa quando Zevian se levantou ao seu lado, suas lágrimas ameaçando cair também. Seu coração se encheu ao vê-lo se ajoelhar diante dela. Sua mente voltou a um desejo bobo que uma vez confessou a ele—que sonhava em ser surpreendida em um cinema, assistindo ao seu filme favorito, com ele fazendo a pergunta no final. Mas aqui estava ele, tornando o momento ainda mais especial ao mostrar a ela o filme deles, sua história de amor.

Por trás deles, a família se levantou de seus lugares, aplaudindo e torcendo pelo casal. Gracia enxugava os olhos, emocionada, enquanto o filme também mostrava quanto sua filha tinha suportado em sua ausência. Rosalind deu um abraço caloroso de lado em Gracia, ambas as mães compartilhando a alegria de seus filhos encontrarem a felicidade.

Zevian olhou para Evelyn, seus olhos úmidos de emoção. Pela primeira vez, Evelyn o viu incapaz de mascarar seus sentimentos por trás de sua forma habitual e composta. Foi um momento raro e vulnerável, e seu coração se derreteu com a visão.

Ambos romperam em risos suaves, seus olhares presos. Uma lágrima solitária escapou do olho de Zevian, e Evelyn instintivamente se inclinou para limpá-la.

“Mas já estamos casados,” Evelyn disse suavemente, quebrando em um sorriso.

“Isso não conta,” Zevian respondeu, sua voz tremendo ligeiramente. Ele queria dar a ela um casamento apropriado, um do jeito que ela sempre quis e contou a ele seis anos atrás.

Tirando uma caixa de veludo do bolso, Zevian a abriu para revelar um anel de diamante com uma deslumbrante pedra azul safira no centro. “Então, você quer se casar comigo novamente?” ele perguntou, seu tom terno, mas trêmulo.

“Diga sim, Mamãe!” A voz de Kiana veio de trás, alta e cheia de empolgação.

Evelyn não conseguiu parar as lágrimas que desceram por seu rosto. Enxugando-as, ela acenou fervorosamente. “Sim! Mil vezes sim!”

Zevian gentilmente pegou a mão esquerda de Evelyn e deslizou o anel cintilante em seu dedo esquerdo, complementando perfeitamente o que ela já usava na mão direita. Seus olhos nunca deixaram os dela, cheios de emoções profundas demais para palavras.

Levantando-se, Zevian a puxou para um abraço apertado. Evelyn se apoiou nele, suas lágrimas agora uma mistura de alegria, alívio e amor. Desfazendo o abraço, ela olhou para ele. Sem uma palavra, ela se inclinou para frente e capturou seus lábios.

“Oh!” O chiado brincalhão de Avery interrompeu o momento, fazendo Evelyn se afastar levemente. Avery riu e pegou a pequena travessa. “Vamos, Kia! Vamos soltar fogos de artifício!”

Kiana fez beicinho e resmungou, claramente não querendo sair, mas Avery a pegou e a levou embora, dando ao casal sua merecida privacidade.

À medida que o resto da família foi se afastando, Zevian puxou Evelyn para mais perto e capturou seus lábios. Evelyn fechou os olhos e o beijou de volta. Sua mão deslizou para a nuca dela e a inclinou enquanto ele aprofundava o beijo. Seus lábios moviam-se contra os dela apaixonadamente, provocando faíscas por seu corpo. O mundo ao redor deles ficou embaçado, e Evelyn se perdeu nele, sentindo-se completamente consumida por seu amor.

Zevian afastou-se do beijo, e Evelyn enterrou a cabeça em seu peito, ambos tentando recuperar o fôlego.

De repente, o céu noturno acima ganhou vida quando fogos de artifício explodiram em uma exibição deslumbrante. Vermelhos, dourados e azuis iluminaram a escuridão, seus reflexos cintilando no rio próximo.

Evelyn se virou, seus olhos se arregalando diante da bela visão. Ela se encostou em Zevian e ele envolveu sua mão em torno de sua cintura, segurando-a perto, ambos desfrutando as luzes vibrantes iluminando o céu.

Evelyn olhou para Zevian, um sorriso se espalhando por seus lábios. Ele era a luz da sua vida também, que sempre brilharia mais do que o resto, guiando-a por todas as tempestades e escuridão. E ele era tudo o que ela sempre precisaria nesta vida.

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