A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 211
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 211 - 211 Nós a Encontramos 211 Nós a Encontramos A Noite em que
211: Nós a Encontramos 211: Nós a Encontramos [A Noite em que Annabelle Morreu]
Já era muito tarde da noite, e Elias tinha acabado de voltar após terminar seu estudo em grupo. O mordomo o cumprimentou na porta.
“Boa noite, Jovem Mestre,” disse o mordomo com uma leve inclinação.
Elias deu um sorriso cansado. “Boa noite. O Pai já voltou?”
O mordomo balançou a cabeça. “Não, Jovem Mestre. O Sr. Wright ainda está na empresa.”
Elias suspirou, sentindo uma pontada de decepção. “Ele tem estado agitado desde que a gravidez de Annabelle vazou,” ele murmurou.
“Com certeza,” o mordomo concordou. “Eles têm trabalhado incansavelmente para limpar a imagem tanto de Vincent quanto dela, para que possam se casar.”
Elias assentiu. “O avô do Vincent sugeriu que eles deveriam tirar férias de um ano, e o Pai concordou.”
“Sim, esse era o plano,” o mordomo confirmou.
Elias então perguntou, “Onde está a Mãe?”
“Oh, ela deve estar no quarto da Jovem Senhorita, Jovem Mestre,” disse o mordomo, olhando pela escadaria. “Elas parecem estar discutindo sobre algo há mais de uma hora. As empregadas ouviram e me informaram há poucos minutos.”
Elias assentiu e ordenou, “Tudo bem. Vou verificar o que está acontecendo. Vocês todos devem voltar aos seus quartos; já é muito tarde.”
Assim que o mordomo e as demais empregadas saíram, Elias subiu as escadas, determinado a acabar com a discussão. Sofia estava frustrada e pressionava Annabelle para se livrar da criança. Elias não fazia ideia do porquê, mas tinha certeza de que seu pai ficaria furioso com sua mãe se essa notícia vazasse.
Quando ele chegou ao quarto de Annabelle, ele as ouviu gritando alto. A porta estava meio aberta, e ele viu Sofia e Annabelle brigando por um telefone.
“Devolva!” Sofia gritou para Annabelle, tentando arrancar o telefone.
“Não! Antecipe meu casamento para a próxima semana! Se não, eu mostrarei isso ao seu querido filho e ao precioso marido,” resmungou Annabelle, recuando. Sua gravidez a fazia se sentir imprudente e ansiosa; ela queria se casar e deixar essa casa logo. Mas Sofia era contra, e Annabelle precisava ameaçá-la.
Elias percebeu um vídeo sendo reproduzido no telefone, as vozes indistintas, mas ele percebeu que sua mãe deve ter errado novamente. Ele abriu a porta e perguntou, “O que está acontecendo aqui?”
Ambas as mulheres pararam e se viraram. A expressão de Sofia empalideceu, enquanto Annabelle sorriu triunfante.
“Você não ia ficar na casa de um amigo?” Sofia rosnou para ele.
Elias franziu a testa com a reação dela. Ela estava irritada e era realmente exaustivo. Com um suspiro, ele respondeu, “Terminamos mais cedo, então eu voltei.” Ele então se virou para Annabelle, que estava sorrindo sinistramente para ele.
“Que bom que você voltou, irmãozinho,” disse Annabelle, mostrando o telefone. “Quer ver algo engraçado que sua mãe fez?”
“Não se atreva!” Sofia rosnou e tentou arrancar o telefone, mas Annabelle, rápida, recuou. Ela empurrou Sofia e caminhou em direção a Elias.
Annabelle passou o telefone para ele, e Elias, confuso, olhou para a tela. Um vídeo estava sendo reproduzido, e seus olhos se arregalaram ao ver sua mãe com alguém em um laboratório.
“Ele é seu verdadeiro pai,” disse Annabelle, lançando a bomba. Elias ficou chocado, sua mente girando com a revelação.
Sofia correu até ele e arrancou o telefone. “Isso… Isso é falso…” ela gaguejou. Agarrando a mão de Elias, ela o arrastou para fora. “Não ouça as besteiras dela.”
Annabelle os seguiu, resmungando que não estava mentindo. “Não estou mentindo, Elias. Sua mãe enganou William. Ela fez ele acreditar que você é filho dele, manipulou ele para odiar Evelyn todos esses anos para que você pudesse assumir essa abundante riqueza.”
“Cala a boca!” Sofia retrucou, continuando a arrastar Elias em direção ao quarto dele. Ele estava atônito, ainda tentando processar tudo.
Annabelle, seguindo-os, lançou outra bomba. “Ela até me contratou para fazer o papel de filha verdadeira. Aquela empregada e Evelyn sendo a filha falsa é tudo mentira.”
Elias parou no meio do caminho, bem em frente às escadas, e Sofia foi forçada a parar também. Ela se virou para ele, seu coração acelerado de pânico.
“É tudo mentira, Eli. Não acredite nela. Ela está tentando criar desentendimentos entre nós,” disse Sofia.
“É verdade?” Elias perguntou, sua voz tremendo. Sua expressão era de dor e confusão.
Sofia balançou a cabeça. “Não, eu não a contratei! Ela está fazendo isso para nos expulsar da casa. Ela—”
Elias balançou a cabeça e a interrompeu. “Eu já sei de tudo isso, Mãe. Estou perguntando sobre meu verdadeiro pai.”
Sofia o olhou chocada, perguntando-se quando ele soube sobre Evelyn e Annabelle. “É verdade que eu não sou filho de William?” Elias perguntou novamente.
“Não! Você é sangue dele!” Sofia mentiu como se fosse a verdade.
Annabelle riu sarcasticamente e, naquele momento, arrancou o telefone de volta. Sofia, focada no filho, deixou o telefone escapar facilmente de sua mão. Annabelle reproduziu o vídeo novamente e disse, “Então por que você estava se agarrando com ele no laboratório? Pelos sons que você estava fazendo, parece que ele é mais do que apenas um desconhecido.”
Assombrado pelos gemidos humilhantes de sua mãe, Elias tentou impedir Annabelle de reproduzir. “Pare de reproduzir isso.”
Sofia se juntou a ele, tentando arrancar o telefone de Annabelle. Tornou-se dois contra um, uma luta caótica no corredor mal iluminado.
“Devolva!” Elias gritou, sua voz ecoando pela casa. Annabelle balançou a cabeça e levantou a mão enquanto a mãe e o filho tentavam pegá-lo. Frustrado, Elias arrancou o telefone com força. Sua força foi tão forte que Annabelle escorregou das escadas.
“Elias!” Annabelle gritou alto, tentando segurar sua mão, sua mão balançando no ar para que ele a agarrasse. Mas Elias sentiu alguém puxá-lo para trás, sua mão segurando o telefone firmemente.
O grito de Annabelle ecoou pelo corredor enquanto ela rolava pelas grandes escadas, caindo no térreo, coberta em uma poça de sangue.
Sofia e Elias olharam em choque para a cena enquanto uma empregada, Mary, que estava prestes a sair, correu para fora da cozinha ao ouvir o grito de Annabelle. Ela caminhou até ela e se agachou ao lado de Annabelle, seus olhos então se moveram para cima.
Sofia foi a primeira a descer correndo, e Elias a seguiu. Sofia verificou o ferimento na testa de Annabelle, seu corpo inerte. Ela colocou uma mão sobre seu nariz, e quando não sentiu nada, ela verificou seu pulso.
“O que há de errado?” Elias perguntou em pânico.
Sofia largou a mão em choque, sua expressão mais pálida que um fantasma. “Ela está morta,” ela murmurou.
“O quê?” Mary gritou alto, sua mão cobrindo a boca.
Sofia olhou para Elias e declarou, “Vo… você a matou, Eli.”
Elias encarou Annabelle em total choque. Sofia continuou chorando, “Você não deveria ter empurrado ela! Deus, o que vamos fazer agora?”
[Fim do Flashback]
Elias soltou um suspiro profundo. Ele olhou para o policial e continuou, “Ela cuidou de tudo depois. Mary ajudou ela a empurrar Annabelle pelo prédio.”
“Então você não sabia que ela não estava morta, mas apenas inconsciente?” o policial perguntou.
Elias assentiu. “Eu estava em choque por quase uma semana, fiz tudo o que minha mãe mandou, e fiquei em silêncio. Mas depois, lentamente, eu percebi que ela estava me manipulando e ouvi a conversa dela sobre como ela matou Annabelle e usou isso para me manter ao lado dela.”
O policial assentiu, com pena do pobre garoto. Sua mãe o usou tão mal, e ele não conseguia imaginar como ele deve estar se sentindo agora.
Elias continuou, “E decidi jogar junto com ela, já que havia muitos mais segredos para descobrir. Isso eventualmente levou a encontrar Gracia e ajudar minha irmã a encontrá-la rapidamente antes que eles a matassem.”
O policial anotou todas as informações em seu laptop, tentando juntar a situação. Algo clicou em sua mente. Ele olhou para Elias e perguntou, “Então, quando vocês estavam no corredor, você estava na frente de Annabelle enquanto sua mãe estava atrás de vocês dois?”
Elias lembrou da cena e assentiu em confirmação. O policial pegou um pedaço de papel e desenhou a imagem aproximadamente.
“Então você e Annabelle estavam de frente para as escadas, enquanto ela estava logo atrás, entre vocês dois?” Quando Elias assentiu no diagrama, o policial deu uma risada incrédula.
“Por quê? O que há de errado?” Elias perguntou, confuso.
O policial explicou, “Veja, se você realmente a tivesse empurrado, ela teria batido no corrimão atrás, certo? Quero dizer, vocês dois não estavam de frente para as escadas, mas paralelos a ela. Então Annabelle teria caído para trás, em vez de cair para o lado e rolar pelas escadas.”
Elias olhou para o esboço aproximado que ele desenhou e murmurou, “Você quer dizer…”
“É muito provável que sua mãe a tenha empurrado. Como ela estava de frente para as escadas, quando você arrancou o telefone, ela empurrou Annabelle ao mesmo tempo, fazendo parecer que você estava por trás disso.”
Elias tentou lembrar e percebeu que não havia colocado muita força em Annabelle. Seu objetivo era apenas no telefone que ela segurava na mão.
“Acredite em mim, parece que essa é a situação real. Estou muito confiante de que você não a empurrou por acidente,” o policial continuou. Elias olhou para ele atordoado. Então, isso significa que ele não foi responsável por tudo isso?
Ele não conseguia acreditar que sua mãe desceria a esse nível. Mas o que ele poderia esperar de alguém que tinha as mãos sujas de sangue?
O policial terminou com algumas perguntas a mais e acompanhou Elias para fora. Lucius os seguiu para fora da sala.
Evelyn se levantou assim que Elias apareceu. Ela caminhou até ele e segurou sua mão. “Tudo bem?”
A expressão de Elias a preocupou. Ela olhou para Lucius, que estava igualmente confuso, e então para o policial.
O policial suspirou e disse, “Acho que ele é inocente. Sua mãe foi quem empurrou Annabelle naquela noite.” Quando todos olharam para ele em confusão, inclusive Ronan, ele explicou em detalhes.
“Wahhh, ela é realmente esperta,” Avery zombou incrédula. “Quer dizer, ela matou alguém e culpou o filho?”
Evelyn balançou a cabeça, e Avery rapidamente fechou a boca. Todos olharam para Elias, sentindo pena do pobre garoto. Ele deve estar se sentindo ainda pior agora, e eles nem sequer podiam adivinhar o que poderia estar passando pela mente dele.
Após alguns segundos, Elias suspirou alto. Olhando para o policial, ele perguntou, “Por favor, a capture logo.”
O policial assentiu e respondeu, “Faremos o nosso melhor.”
Ele começou a discutir as coisas com Lucius. Evelyn deu um tapinha nas costas de Elias, tentando confortá-lo. O jovem não conseguiu segurar mais e se virou para abraçá-la, suas emoções o dominando. Avery se aproximou e deu um tapinha nas costas dele, tentando dar-lhe força.
Foi então que um policial correu até eles, ofegante. Virando-se para seu líder de equipe, ele declarou, “Nós a encontramos!”