A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 207--207 Sem Perder Tempo 207 Sem Perder Tempo ---
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207: Sem Perder Tempo 207: Sem Perder Tempo —
O grupo retornou à Mansão Reign bem quando o amanhecer começava a romper. O céu era um belo gradiente de azul profundo e rosa suave, com a primeira luz do dia iluminando gentilmente a paisagem. Eram quase 5 da manhã, e o ar estava fresco e frio. Jonathan estava esperando ansiosamente por seu retorno, sua preocupação gravemente impressa em suas feições. As senhoras tinham insistido em ficar acordadas, mas quando ele ouviu que Elias já havia sido encontrado, forçou-as a ir para seus quartos descansar.
Jonathan ouviu o som de passos perto da entrada e imediatamente se levantou. Seu mordomo, que teimosamente o acompanhara, suspirou aliviado quando o grupo entrou na mansão. Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios, observando o jovem andando com Evelyn.
“O que demorou tanto vocês?” perguntou Jonathan a seu filho. Zevian balançou a cabeça, indicando que falaria sobre isso mais tarde. Jonathan deu um pequeno suspiro e olhou para o mordomo, que entendeu sua missão.
“Já preparamos roupas e um quarto para o Jovem Mestre,” disse o mordomo com um sorriso.
“Obrigada.” Evelyn acenou agradecida. Virando-se para Elias, ela bateu em seu ombro e disse, “Você deve estar cansado. Vá se lavar e dormir.”
Elias assentiu, hesitação visível em seu rosto. Agora que muitas pessoas estavam cientes de sua verdadeira identidade, ele não conseguia se sentir confortável perto delas. E o olhar de Ronan, que estava fixo nele desde que se encontraram, o fazia se sentir inquieto.
“Por aqui,” o mordomo gesticulou em direção ao corredor. Com um suspiro, Elias assentiu e o seguiu.
Evelyn observou-o, um suspiro escapando de seus lábios enquanto ele desaparecia atrás dos corredores. Ela sentia que ele estaria mais confortável em sua casa do que aqui na mansão. Mas eles não podiam se mudar imediatamente já que Gracia estava mais segura aqui.
“Vocês também deveriam descansar,” Jonathan dirigiu-se a todos eles. Eles estavam tanto fisicamente quanto mentalmente esgotados, então sugeriu que Ronan e Damien descansassem aqui.
“Não, obrigado, Sr. Reign. Eu vou voltar para meu apartamento,” Ronan recusou educadamente a oferta. Ele não estava acostumado a dormir em lugar algum além de seu território. Era um hábito desde a infância, e mesmo que não houvesse perigo aqui, ainda era o covil de um estranho.
“Não se preocupe. Eu vou ficar, sogrão,” disse Damien com um sorriso maroto.
Jonathan franziu a testa para ele, desprezando a maneira como ele começou a tratá-lo desde aquele casamento falso com sua filha, Natalie. Se não fosse pela segurança dela naquele país da máfia, ele nunca teria concordado, e agora ele o estava fazendo se arrepender.
“Mostre a ele o quarto de hóspedes,” Jonathan disse a Zevian.
“Quarto de hóspedes? Eu vou dormir no quarto de sua filha!” Damien continuou a provocar, ultrapassando um limite que fez Jonathan cerrar o punho, pronto para socá-lo.
“Pare com essas bobagens!” Até Zevian estava irritado com as palavras de Damien. Agarrando seu braço, ele o arrastou escada acima. “Você certamente perderá seus dentes antes de voltar se continuar com essa brincadeira.”
O trio ouviu os melhores amigos discutindo ao longo do caminho. Assim que eles ficaram fora de vista, Evelyn olhou para Jonathan e sorriu, “Você também deveria estar dormindo.” Virando-se para Ronan, ela acrescentou, “Eu vou acompanhar ele até a saída.”
Jonathan assentiu com um pequeno sorriso. Batendo sua cabeça numa tentativa de transmitir que ela tinha agido bem, ele caminhou em direção ao seu quarto.
Evelyn então virou-se para Ronan e o guiou, liderando o caminho até as grandes portas de madeira. “Nos vemos amanhã,” disse Ronan com um pequeno sorriso. Eles ainda não tinham terminado com Sophia, e ele não tinha planos de parar até que sentisse que sua meia-irmã recebesse a justiça merecida.
Evelyn assentiu com um sorriso. “Obrigada. Eu sei o quanto você detesta o Elias, mas mesmo assim nos acompanhou para salvá-lo,” ela expressou.
Ronan não pôde evitar um suspiro. Ele ainda estava em conflito em relação a Elias, já que ele ainda era de alguma forma responsável pela morte de Annabelle. Talvez se ele tivesse impedido sua mãe, eles poderiam ter salvado ela.
“Confie em mim, Elias deve ter o seu lado desse incidente também,” disse Evelyn, sentindo o que passava pela mente dele. “Tenho certeza que ele teria salvado ela se não fosse enganado por sua mãe.”
“Espero que sim,” Ronan respondeu. Elias precisaria confessar exatamente o que aconteceu naquela noite, mesmo que ele fosse assombrado por isso, e ele tinha certeza que Evelyn ajudaria a descobrir toda a verdade sobre a morte de Annabelle.
“Que tal você ir passear com o Mestre Igor amanhã? Ele mencionou que só ficaria por dois dias esta manhã,” Evelyn sugeriu com um pequeno sorriso. Passar tempo junto com seu avô poderia clarear sua mente.
“Prefiro descansar em casa do que acompanhá-lo,” Ronan murmurou, balançando a cabeça. “E tenho certeza de que ele também não gostaria da minha companhia. Nós só acabamos discutindo.”
“Verdade.” Evelyn riu baixinho, trazendo um sorriso ao rosto cansado de Ronan. Suas personalidades eram bem contrastantes, e eles sempre acabavam brigando, com sua avó sendo a mediadora para fazer eles concordarem em uma decisão.
“Traga ele para jantar amanhã,” disse Evelyn, e Ronan assentiu. Seu avô já estava resmungando sobre quando ele o deixaria visitar a Mansão Reign novamente, ansioso para ver sua arquitetura. E se ele não fizesse isso, Ronan tinha certeza de que ele viria aqui por conta própria.
Enquanto Ronan ia embora, Evelyn suspirou e voltou para seu quarto. Tomando um bom e longo banho, ela trocou para seu pijama. Zevian ainda não havia retornado, e adivinhando que eles ainda deviam estar discutindo algo, ela decidiu ir ver Elias.
Ela caminhou até o quarto dele e abriu a porta silenciosamente. Lentamente, ela caminhou mais perto da cama, sentindo que ele estava dormindo profundamente. Sentada ao lado dele, ela olhou para seu rosto de bebê, seus roncos leves indicando que ele não tinha conseguido dormir bem nos últimos dias.
Evelyn se lembrou de como ele era quando era pequeno. Aquele menininho rechonchudo que se escondia atrás dela sempre que William ou Sophia o repreendiam tinha crescido a ponto de sacrificar seu futuro pela segurança dela. O pensamento fez seu coração doer de orgulho e tristeza.
Acariciando sua bochecha, ela murmurou, “Você cresceu rápido demais, idiota.”
Elias se moveu mais perto de seu toque, o calor fazendo-o se sentir relaxado. Evelyn então gentilmente bateu na sua cabeça, aconchegando-o em um sono profundo. Uma vez que ele estava roncando gentilmente, ela o cobriu adequadamente com o cobertor. Caminhando até as grossas cortinas e fechando-as para que ele pudesse dormir o quanto quisesse sem ser perturbado pelos raios do sol, ela deu uma última olhada antes de sair do quarto.
Ela retornou ao seu quarto para encontrar Zevian já deitado na cama. Ele parecia ter tomado um banho e trocado para seu conjunto de estar, seu cabelo ainda molhado e bagunçado. Ele estava encostado na cabeceira, passando pelo seu tablet para verificar sua agenda matinal.
Evelyn deixou suas pantufas e subiu na cama. Vendo-a, Zevian colocou de lado seu tablet, permitindo que ela o abraçasse fortemente. Ele envolveu sua mão em volta dela enquanto ela descansava sua cabeça em seu peito, se aconchegando e fechando os olhos.
Beijando o topo de sua cabeça, ele murmurou, “Você foi bem mais cedo.” Quando ela olhou para ele, seu queixo apoiado em seu peito, ele acariciou sua bochecha e murmurou, “Mas não se arrisque assim novamente.”
Evelyn sorriu com seu aviso sério. Se aproximando, ela deu um beijo casto em seus lábios e respondeu, “Eu tinha confiança que você não deixaria nada acontecer comigo.”
A razão dela ter sido tão ousada mais cedo era porque ela tinha ele ao seu lado. Apenas sua presença deu a ela a coragem de negociar com Maverick, bastante certa de que aquele homem não hesitaria em simplesmente se livrar dela. Mas por sorte, tudo correu bem, e ela suspirou aliviada.
Eles se abraçaram, o calor confortando e relaxando seus corpos esgotados. Evelyn o abraçou fortemente e murmurou, “Você pode ter que cuidar de duas crianças agora.”
Elias sempre foi sua responsabilidade, e não seria difícil cuidar dele. Mas não era o mesmo caso para Zevian. Já que Elias não era mais filho de William, ela tinha certeza de que ele não seria aceito na Família Wright, e ela não tinha intenções de forçá-lo para lá também. Junto com Kiana, eles também precisavam cuidar dele, embora ele pudesse fingir que estava todo crescido e podia tomar suas próprias decisões agora que tinha 18 anos.
“Não me importo se mais um se juntar a essa lista,” Zevian provocou, sua mão deslizando por baixo de sua blusa e acariciando sua cintura.
Evelyn prendeu a respiração, seu coração acelerando levemente. Ela olhou para ele e perguntou, “Um seria o suficiente?”
Zevian se inclinou mais perto e esfregou seu nariz. Com um sorriso malicioso, ele respondeu, “Eu ficaria feliz em cooperar se você quiser montar um time de futebol.”
Evelyn riu alto. Balançando a cabeça, ela respondeu, “Você conseguiria tirar tempo de sua agenda sempre ocupada? Pode ser que tenhamos que trabalhar bastante para que esse desejo impossível se torne realidade.”
Zevian deu um sorriso maroto, seus olhos brilhando com travessura. Ele se virou e prendeu-a na cama, suas mãos trancando as dela. Evelyn segurou a respiração, seu coração batendo mais alto enquanto ele a olhava.
“Então não vamos perder tempo e trabalhar mais duro,” Zevian respondeu, antes de capturar seus lábios.