A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 201
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201: Descobrindo o Assistente Secreto 201: Descobrindo o Assistente Secreto “Não… Não…” Sofia sacudiu a cabeça, traumatizada apenas com a ideia de passar um dia entre pessoas loucas. Ela olhou para a porta e viu que eles estavam se afastando. Correndo para fora, ela agarrou a mão de William.
“Estou completamente bem! Por favor, não me mande para lugar algum.” Ela implorou, lágrimas se formando no canto dos olhos. Virando-se para Evelyn, ela acusou, “Ela está por trás de tudo isso, William! Ela… ela quer me fazer sofrer!”
William suspirou diante do surto de Sofia. Era tudo culpa dele! Ele deveria ter prestado mais atenção nela. O retorno de Gracia tinha afetado a todos, mas parecia ter afetado Sofia da pior forma. Ele sentia um profundo senso de culpa e arrependimento.
“Você deveria checar minha câmera do painel, William! Não estou inventando histórias ou tendo alucinações.” Voltando-se para Ronan ao lado de Evelyn, ela gritou alto, “Ele… Ele me pendurou em um penhasco.”
“Checamos tudo, Sofia,” William murmurou com um suspiro. Segurando a mão dela, ele acrescentou, “E também como você quase pulou do penhasco ontem à noite.”
Os olhos de Sofia se arregalaram em confusão. “O quê?”
Evelyn deu um passo à frente e mostrou um vídeo no celular, “Recuperamos sua câmera do painel e isso é o que encontramos nela.”
Sofia arrancou o celular e olhou para o vídeo. Ela estava sozinha perto do penhasco, a brisa balançando seu corpo pequeno. Justo quando ela estava prestes a pular, alguém apareceu e a salvou.
“Se não fosse por esse jovem, você teria pulado daquele penhasco, Senhora Wright,” disse o médico, dando seu papel no plano. Com Gracia prestes a assumir, ele decidiu pular para o lado dela em vez de ficar com a mulher que seria expulsa em breve.
Evelyn deu um passo para trás e ficou ao lado de Ronan, ambos compartilhando um olhar cúmplice. Ronan tinha conversado com William e contado uma história sobre ter visto Sofia lá na noite anterior, aparentemente perdida, e saindo de carro, deixando-o preocupado. Essa era a razão pela qual ele queria se encontrar pessoalmente com William, para perguntar se ele estava ciente da condição dela. William acreditou no vídeo modificado e nas palavras de Ronan, acreditando que Sofia estava realmente doente.
“Isso é forjado!” Sofia gritou, as lágrimas transbordando de seus olhos. Encarando Ronan, ela deu um passo à frente e agarrou sua gola, “Diga a eles a verdade! Diga o que você fez comigo!”
Todos ficaram surpresos com o surto dela. William empalideceu, a boca do médico ficou aberta em choque, e ele não pôde deixar de se perguntar se Sofia estava doente.
“Solte-o!” Evelyn fingiu impedir Sofia de se intrometer. Quando Ronan a olhou, ela assentiu e ele levemente empurrou Sofia.
Evelyn perdeu o equilíbrio e tropeçou para trás, batendo a cabeça no pilar.
“Evelyn!” Gracia, que estava se aproximando deles, avançou no tumulto, seguida por Avery.
William olhou para Sofia e depois para Evelyn, que segurava a parte de trás da cabeça. Ela tropeçou um pouco antes de cair no chão. A queda dramática de Evelyn fez todos ofegarem.
“Grace!” Até Ronan gritou alto. Afastando Sofia, que tropeçou para trás, ele rapidamente agarrou Evelyn no chão. Ele deu tapinhas em suas bochechas e, quando ela não respondeu, ele encarou Sofia e a acusou, “Por que você a empurrou?”
“Eu… Eu não!” Sofia se defendeu, igualmente chocada. Gracia e Avery correram para o lado de Evelyn.
“Nós todos vimos você empurrá-la,” Avery a acusou ainda mais, garantindo que William ouvisse perfeitamente.
“Não, eu não fiz isso!” Sofia gritou novamente, mas se calou quando William a encarou.
O médico se agachou e fingiu tentar acordar Evelyn também. Olhando para as empregadas chocadas, ele exigiu, “Tragam água!”
“Querida, acorde…” Gracia tentou acordar Evelyn, acreditando que ela realmente estava machucada.
Após alguns segundos, Evelyn lentamente abriu os olhos, pressionando a parte de trás da cabeça. “Eu… Eu estou bem,” ela murmurou em voz baixa. Olhando para Sofia, ela acrescentou, “Não foi culpa dela. Não a culpe…”
A boca de Sofia se abriu em choque. Ela conhecia aquele diálogo muito bem. Tinha usado ele a vida toda contra Evelyn, e agora, ouvindo dele própria boca, parecia que ela tinha ensinado alguma aula de atuação para ela.
“Você deveria fazer terapia, Senhora Wright!” Avery zombou de Sofia, suas palavras ecoando no corredor. “Não há motivo para se envergonhar disso.”
Sofia cerrava os dentes, frustração, raiva e perda borbulhando dentro dela, tornando difícil até mesmo respirar. Ela estava lutando uma batalha perdida.
“Parece um grande hematoma. Você deveria colocar gelo,” o médico mentiu suavemente. Evelyn não estava nem machucada.
Ronan ajudou Evelyn a se levantar e Gracia disse, “Vamos levá-la para casa.” Ronan assentiu e ambos ajudaram Evelyn a descer as escadas. Avery olhou para William.
Avery se voltou para William, que estava perdido em seu mundo, e acrescentou, “Tê-la por perto parece perigoso, Tio. Por favor, tenha cuidado.” Com isso, ela se afastou com o médico, deixando o casal sozinho.
“Sinto muito, Sofia,” William murmurou, aproximando-se. Puxando-a para um abraço, ele confessou, “É tudo culpa minha. Eu deveria ter prestado mais atenção em você.”
William sentia-se culpado enquanto segurava Sofia. Lágrimas corriam livremente de seus olhos, percebendo que ela estava lutando uma batalha perdida. Ela podia sentir que seu fim não estava longe e não havia nem Maverick ou Elias, pelos quais ela tinha feito tudo isso, para pelo menos ficarem ao seu lado. Ela foi deixada sozinha, e isso doía mais do que qualquer coisa.
—
De volta à Mansão Reign, o grupo entrou e encontrou Damien na sala, sentado com Rosalind.
“Oh, o príncipe finalmente aparece,” Avery resmungou, embora estivesse animada para vê-lo depois de tanto tempo. Agora que não estavam se encontrando todos os dias ou discutindo por cada pequena questão, ela percebeu o quanto ele tinha tomado conta de sua mente e odiava admitir isso.
“Gracia,” Damien ignorou Avery e cumprimentou a mulher mais velha primeiro. “Como você está?” ele perguntou, compartilhando um abraço caloroso com ela.
“Estou ótima,” Gracia respondeu com um sorriso. Rompendo o abraço, ela perguntou, “Ouvi dizer que as coisas estão difíceis na Arecamia. Teria sido tudo bem mesmo se você não tivesse vindo.”
“Minha equipe está lidando bem com isso,” Damien respondeu com um pequeno sorriso. Olhando para Avery, ele acrescentou, “Além disso, eu tinha algumas coisas para resolver aqui.”
Logo então, uma voz animada ecoou pela sala, iluminando instantaneamente o humor de todos.
“Mamãe!” Kiana pulou dos braços do pai e correu em direção a Evelyn. Evelyn sorriu e a pegou, abraçando sua filha apertado.
Então Kiana olhou para Damien, e seus olhos brilharam de alegria. “Tio Dam!!”
“Olá, pequena diabinha!” Damien sorriu e beliscou o nariz dela. A empregada entrou e levou Kiana, que tinha acabado de voltar da escola, para ajudá-la a trocar o uniforme.
Todos se acomodaram na sala. Zevian sentou ao lado de Evelyn, enquanto Gracia e Avery sentaram ao lado de Rosalind. Os dois chefes da máfia ocuparam assentos frente a eles. As empregadas serviram café e chá da tarde enquanto Avery narrava o que aconteceu na Mansão Wright.
“Você devia ter visto o rosto dela,” Avery riu alto, e Evelyn sorriu, relembrando sua pequena atuação.
“Você está bem?” Zevian perguntou, olhando para a cabeça dela. Evelyn assentiu com um sorriso e se agarrou ao braço dele. “Estou completamente bem,” ela respondeu.
Avery continuou suas histórias, fazendo todos visualizarem e se divertirem com as expressões de Sofia. Logo então, Kiana desceu correndo as escadas, carregando um telefone antigo com teclado.
“Mamãe! Mamãe!” Ela correu para os pais, e Zevian a ajudou a sentar em seu colo para ela poder conversar com sua mãe.
“Yael me deu esse telefone velho que era do pai dele,” Kiana disse animada. Até Damien estava intrigado e olhou para o aparelho. “Era o primeiro telefone dele e tinha esse jogo de cobra estranho nele.”
“Ele ainda funciona?” Damien se perguntou em voz alta, relembrando como Lucius tinha guardado o telefone por tanto tempo. Foi o primeiro presente de sua mãe e ele o valorizava muito.
“Você pode me ensinar a jogar?” Kiana perguntou curiosamente, pressionando os botões para navegar até o jogo.
“Eu?” Evelyn apontou para si mesma e se perguntou em voz alta.
Kiana olhou para cima, para sua mãe, e assentiu com um sorriso. “Tio Eli uma vez me disse que você o ensinou a jogar. Foi o primeiro jogo que ele jogou,” disse a pequena inocentemente, pressionando os botões para mover a cobra e ganhar o jogo.
Evelyn piscou em confusão, relembrando o passado. Ela lembrou ter cerca de quinze anos e ter esse tipo de telefone também. Elias tinha cerca de três anos quando ela o ensinou a jogar esse jogo. A memória trouxe de volta todos os belos momentos de sua infância e como eles foram quase inseparáveis até algumas semanas atrás.
Mas então algo mais a atingiu! Ela se lembrou do telefone que tinham recuperado na antiga Mansão Wright, que tinha um jogo semelhante nele. A pessoa que os ajudou a encontrar a localização exata de Gracia e os manteve avisados para mantê-la segura. Uma lágrima escorreu pelo rosto dela, percebendo que deve ter sido Elias todo esse tempo. Ele era quem estava ajudando eles, estando perto de Sofia e conhecendo seus planos.
Zevian se aproximou e perguntou, “O que foi?”
Evelyn olhou para ele, lágrimas correndo livremente. Seus lábios tremiam enquanto ela dizia, “Foi Elias, Ian. Ele era quem nos mandava mensagens com aquele telefone.”
Até Damien e Ronan ficaram surpresos com suas palavras, trocando olhares. Zevian arregalou os olhos surpreso.
“Ele estava deixando pistas e eu nem percebi,” Evelyn chorou, expressando sua culpa e arrependimentos. Ela sentia que tinha falhado em reconhecê-lo e até acreditava que ele não era mais parte de sua família.
“Você tem certeza?” Damien perguntou, ainda sem conseguir acreditar. Se Elias provavelmente tinha se unido à mãe deles para ajudá-los, ele deveria ter se confessado.
Evelyn assentiu e se levantou. “Onde ele está?” Enxugando suas lágrimas, ela murmurou, “Preciso vê-lo.”
Zevian colocou Kiana no chão e acariciou as costas de Evelyn, tentando acalmá-la. Olhando para Damien, ele ordenou, “Pergunte por seu paradeiro.”
Avery correu para o lado de Evelyn e a abraçou, sentindo-se igualmente culpada por ter duvidado do garotinho deles. Gracia e Rosalind também se sentiram mal.
Damien ligou para seus homens e seus olhos se arregalaram com a resposta. Encerrando a ligação, ele olhou para Evelyn preocupado.
“O que foi?” Evelyn perguntou, seu coração batendo desenfreado em pânico. Quando Damien hesitou em responder, ela perguntou com a voz trêmula, “Ele está bem?”
Damien balançou a cabeça, fazendo o coração de Evelyn afundar. Não, ela não podia perder seu Eli! Se algo acontecesse com ele, ela nunca poderia se perdoar.