A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 199
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199: Convidados Adoráveis -2 199: Convidados Adoráveis -2 “Sophia…” William cutucou a esposa, tentando trazê-la para fora de qualquer coisa em que ela estivesse pensando. Ele não tinha certeza do que estava errado com ela esses dias. Ela parecia estar ou distante o tempo todo ou à beira de um ataque de nervos. Sophia saiu de seus pensamentos com um sorriso forçado e apertou as mãos com Ronan. Quando ele apertou sua mão firmemente, ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha e puxou a mão de volta com força, surpreendendo William.
Ronan ainda sorriu em resposta, e William o recebeu. “É tão bom conhecê-lo, Sr. Igor.” Em seguida, virando-se para Gracia, ele sorriu, “Estou feliz que você finalmente esteja aqui, Graça.”
“Só para o almoço”, Evelyn respondeu imediatamente, cortando todos os seus desejos. Enquanto essa bruxa estivesse aqui, ela não deixaria sua mãe ficar.
William fez uma careta, mas disfarçou com um sorriso forçado. Acenando com a cabeça para sua filha adotiva, ele os recebeu a todos.
“Que tal um tour pela mansão? Parece realmente linda,” Ronan sugeriu com um sorriso. Evelyn olhou para William em busca de permissão. Quando ele acenou com a cabeça, ela acompanhou Ronan para longe junto com Avery.
Houve um silêncio constrangedor entre os três mais velhos. Algumas empregadas não puderam deixar de espiar para olhar para Gracia. Elas tinham ouvido muitas histórias sobre ela, a verdadeira senhora desta mansão, e como Sophia nunca poderia ocupar seu lugar, mesmo que se esforçasse ao máximo.
Gracia lançou um olhar para Sophia, que parecia ter perdido toda sua confiança. Seu rosto não conseguia mais esconder o medo, e isso era estranhamente satisfatório. Ela então se virou para William, que tinha estado olhando para ela o tempo todo. Quando seus olhares se encontraram, ele sorriu calorosamente, fazendo-a lembrar dos tempos em que tinham sido tão apaixonados.
“Desculpe por não ter informado antes. Ronan chegou ontem e de repente quis conhecer minha família,” Gracia se dirigiu ao marido, respondendo às perguntas que corriam desenfreadamente na mente de Sophia.
“Eu me gabei muito que todos nós éramos uma família adorável e nada teria mudado na minha ausência. E eu não queria provar que estava errada na frente dele.” Ela acrescentou, zombando da falha de William em cuidar de sua família. Ele tinha arruinado tudo com suas próprias mãos, e isso ainda a enfurecia mais.
“Está tudo bem, Graça. Na verdade, sugiro que você fique aqui até que o Sr. Igor volte para a sua cidade,” William disse com um sorriso caloroso, suas palavras fazendo a expressão de Sophia empalidecer em resposta.
Gracia olhou para Sophia, um sorriso arrogante iluminando seu rosto. William percebeu que não tinha apresentado Ronan a Sophia e começou, “Você provavelmente está se perguntando quem ele é, certo?” Quando Sophia se virou para ele, tentando agir normal, William continuou, “Ele foi o que ajudou a encontrar a Graça. Alguém a tinha mantido cativa por todos esses anos, e se não fosse por ele e outro amigo de Evelyn, ela teria ficado presa lá para sempre.”
“Oh…” Sophia escutou como se não tivesse ideia sobre Ronan. Sentindo o olhar de Gracia, ela murmurou, “Estou feliz que a encontraram.”
“Com certeza!” William assentiu em concordância. Virando-se para Gracia, ele perguntou, “Eles descobriram quem foram esses canalhas que a esconderam todos esses anos?”
Gracia não respondeu, mas em vez disso olhou para Sophia, fazendo-a estremecer levemente. Na verdade, Sophia estava rezando para que ela revelasse a verdade e a entregasse ao tribunal. Era melhor morrer na prisão do que ser enganada por esses chefes de máfia perturbados todos os dias.
“Eles ainda estão procurando por eles,” Gracia respondeu, virando-se para William.
“Eles devem ser a mesma gangue que sequestrou Evelyn…” William ponderou em voz alta, a conversa ficando sufocante para Sophia. Ela tentou manter um rosto neutro, mas seu coração batia alto.
Para seu desgosto, Ronan desceu com as outras duas senhoras. William levantou-se do sofá e foi até ele, “Gostou da casa, Sr. Igor?”
Ronan assentiu com um sorriso. “Sim. Os detalhes são lindos. Deve ser todo planejamento da Graça.”
William assentiu, irradiando orgulho. “Sim, você está certo. Quando decidimos construir uma nova mansão, Gracia cuidou de todos os aspectos para que minha mãe não sentisse falta de nossa antiga mansão, trazendo um toque real para este edifício moderno.”
“Isso estranhamente me lembra os desenhos de Grace,” Ronan respondeu, virando-se para Evelyn. “Agora posso ver de onde surgiu sua inspiração,” ele acrescentou, sorrindo para Gracia.
Enquanto ambas as senhoras sorriam com o elogio, William não podia deixar de se sentir um pouco amargo, sentindo-se excluído. Se ele nunca duvidasse tanto de Evelyn, se tivesse tentado ver o potencial nela, AWE não teria sido uma surpresa para ele.
O mordomo entrou, anunciando que o almoço estava pronto. “O almoço está servido, senhor,” ele disse.
William guiou os convidados para a área de jantar, e todos o seguiram. Sophia passou a mão pelo cabelo, desejando inventar uma desculpa e fugir, mas justo quando estava prestes a fazer isso, Ronan se virou para ela e perguntou, “Você não vai se juntar a nós, Sra. Wright?”
“Claro que ela vai,” William respondeu quase imediatamente. A única coisa que Gracia tinha pedido era que todos agissem como se estivessem em bons termos na frente de Ronan, e ele estava decidido a recuperar um pouco da confiança dela novamente.
Mas quando Sophia não respondeu, ele a chamou, “Sophia…”
Sophia forçou um sorriso e os seguiu. Avery pressionou os lábios para conter o riso enquanto Gracia e Evelyn trocavam sorrisos, curtindo isso.
Todos se sentaram para o almoço. William puxou uma cadeira para Gracia, bem ao lado dele, onde ela costumava sentar antes. A reação de Sophia foi de consternação; era o lugar dela! Ela finalmente conseguiu sentar lá, mas foi tirada dela tão facilmente.
“Sente-se aqui,” Gracia disse a Evelyn, apontando para a cadeira ao lado dela.
Evelyn olhou para o assento, que Annabelle usava todos esses dias. Definitivamente, era para irritá-la, e era engraçado como Sophia estava se irritando agora. Ela se acomodou com Avery ao lado dela. Sophia sentou-se do outro lado de William, e assim que se ajeitou, Ronan caminhou até lá e puxou uma cadeira bem ao lado dela.
“Offt.” Avery, que tinha tomado um gole de água, cuspiu ao ver sua ação. A expressão de Sophia, como se tivesse visto um fantasma, era engraçada demais para não reagir. Sentindo o olhar de William sobre ela, ela limpou a boca e murmurou, “Desculpe.”
O almoço começou, e as empregadas começaram a servir. Todos prestavam mais atenção em Gracia do que em Sophia, como de costume. Até o mordomo fez questão de atender Gracia com zelo extra, ignorando completamente a sanguessuga que tinha se grudado à posição de Gracia por todos esses anos.
No meio do almoço, William perguntou a Ronan, “Alguma pista sobre esses canalhas?”
“Cadela, se me permite corrigir você, Sr. Wright?” Ronan respondeu em um tom sério. A mão de Sophia tremeu, e ela tentou se estabilizar enquanto a expressão de William mudava.
“O que você quer dizer?”
Sophia deixou cair o garfo na pergunta dele, atraindo a atenção de todos. “Desculpe,” ela murmurou, pegando outro. Mas sua tensão não diminuiu, seu corpo incapaz de ficar calmo e tremendo enquanto ela sentia o sorriso caloroso de Ronan sobre ela. Por que esse psicopata sorria tanto para ela?
Virando-se para William, Ronan respondeu, “Ainda não sabemos se é uma mulher ou um homem liderando o time.”
O silêncio mais uma vez se tornou sufocante para Sophia, e ela quase sentiu a comida presa em seu peito.
“Quanto tempo vai levar para encontrá-los?” William continuou seu interrogatório, para o desgosto de Sophia.
“Eles forjaram minha morte e me torturaram por vinte anos. Não deve ser tão fácil pegá-los,” Gracia respondeu em vez disso, suas palavras fazendo William suspirar alto.
William assentiu, sua expressão mudando para uma de culpa e vergonha. É verdade, tinham sido vinte anos, e ele estava ocupado lamentando sua morte. Ele tinha sido muito cego e desorientado, e embora odiasse admitir, ele estava grato por Evelyn ter suspeitado e trazido Gracia de volta.
Gracia não parou de olhar para Sophia, que não aguentou mais e murmurou, “Estou me sentindo tonta. Vou descansar no meu quarto.” Com isso, ela se levantou para sair, surpreendendo todos.
“Qual a pressa, Sra. Wright?” Avery não pôde deixar de comentar, formando um bico nos lábios.
“Ela está apenas cansada. Por favor, desculpem-na,” William respondeu em vez dela, sentido que Sophia realmente não estava bem. Enquanto Ronan assentia, Sophia se virou para sair, mas o mordomo a impediu.
“Você deveria beber água, senhora.” Ele passou o copo de água, e Sophia o pegou. Tomando em grandes goles, ela devolveu o copo e subiu correndo as escadas.
—
Sophia caminhou até seu quarto e fechou a porta atrás dela. Encostada na moldura, ela ofegava pesadamente, sua mente acelerada. Ela percebeu que não havia escapatória. Mesmo que tentasse sair agora, a chegada súbita de Ronan a fez perceber que ele a rastrearia facilmente. As paredes pareciam fechar-se sobre ela, o peso de sua situação pressionando-a como um torno.
Ela tomou seus remédios para ansiedade, tentando se acalmar. Seu corpo tremia enquanto ela se sentava na cama, abraçando-se para não ter um colapso. Ela estava assustada, tremendo, sentindo-se nauseada e tonta. Sua pele estava úmida, a respiração superficial e acelerada. O quarto girava ao seu redor, e ela sentia que estava à beira de desmaiar.
Houve uma batida na porta. Antes que pudesse responder para irem embora, a porta se abriu com um clique, e Evelyn entrou, sua expressão alegre piorando a condição de Sophia.
“O que você quer?” Sophia latiu, sua voz mal acima de um sussurro.
Evelyn fez beicinho em resposta. “Vim só ver como você está, madrasta.”
Sophia rosnou e apontou para a porta. “Saia!”
Evelyn clicou a língua e se aproximou até que não havia muita distância entre elas. De repente, ela colocou uma mão na testa de Sophia. Quando esta tentou empurrá-la, Evelyn a encarou e checou sua temperatura.
“Ah não. Você está com febre,” Evelyn murmurou, sua expressão preocupada deixando Sophia ainda mais mal.
“Por que se importa?” Sophia rosnou de volta, sua cabeça latejando.
“Você também está se sentindo nauseada?” Evelyn continuou a perguntar. “Há essa dor de cabeça latejante, e você até está se sentindo tonta.”
A boca de Sophia entreabriu-se de surpresa, imaginando como Evelyn sabia de seus sintomas tão exatamente. Evelyn sorriu, tomando isso como um sim, e murmurou, “Ótimo. O veneno está funcionando perfeitamente.”
Sophia sentiu seu coração desacelerar antes de bater contra seu peito. “O… o que você quer dizer?”
“Oh, envenenamos a água que você bebeu mais cedo,” Evelyn respondeu com um sorriso. “Era leve, mas o suficiente para o seu coração parar de bater.”