A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 193
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193: Seu Filho Estava em Perigo 193: Seu Filho Estava em Perigo William afastou seus pensamentos, bastante certo de que Sophia nunca cometeria tais crimes, ao contrário de Evelyn. Graça parecia não saber o que tinha acontecido aqui nas últimas duas décadas, e Evelyn habilmente preencheu sua mente, virando Graça completamente contra eles.
“Eu acho que você está entendendo mal ela,” William defendeu Sophia. Correndo até Graça, ele a impediu e continuou, “Ela é muito inocente e pura, Graça. Sophie hesitaria até mesmo em matar uma formiga.”
Graça deu de ombros em descrença. Ela afastou a mão dele e passou a mão pelo cabelo, claramente frustrada. Parecia que Sophia realmente tinha conquistado William, transformando-o em um fantoche. A maneira como ele ainda estava do lado dela a encheu de pura decepção.
“Nós até fizemos testes de DNA. Anna era nossa verdadeira filha, Graça,” William continuou a insistir, agitando Graça ainda mais.
“E você está confiante de que eles não eram falsos?” Graça perguntou, tentando acabar com esse absurdo. O fato de que sua preciosa criança que se foi cedo demais também foi usada nesse drama de merda irritou-a profundamente.
William ficou em silêncio, pensando sobre quem tinha conseguido aqueles certificados e sua autenticidade. Quando Bella apareceu com seus próprios documentos e reivindicações, Sophia os tinha verificado. Até mesmo o segundo teste de DNA que fizeram também foi trazido pela equipe dela.
Com um suspiro, Graça continuou, “Você realmente acha que eu não teria reconhecido se meu bebê fosse trocado, William?”
“Não… Quer dizer…”
“Eu dei à luz ela, William.” Graça o interrompeu. “Se ela realmente foi trocada conforme suas histórias eu teria pelo menos tido dúvidas naquele precioso ano que conseguimos passar com ela,” ela adicionou, com o coração doendo ao lembrar-se. O acidente, suas tentativas de alcançar a pobre bebê no carro acidentado, seus gritos antes de ela desmaiar — tudo trouxe lágrimas aos seus olhos.
“E pelo amor de Deus, você esqueceu que sua mãe, Charlotte, era dona daquele hospital?” Graça continuou num tom de frustração. “Ela era minha médica e havia guardas cercando nós duas, William. Você realmente acha que alguém teria tido a coragem de fazer tal coisa?”
William ficou em silêncio enquanto ele nunca havia pensado sobre isso. O fato de que sua filha ainda estava viva tinha dissipado todas suas suspeitas. Ela estava mesmo certa! Havia muitos inimigos nas sombras, e sua mãe tinha ficado em alerta máximo até que eles tivessem alta. Graça esperou um minuto para ele processar tudo antes de pôr um fim nisso.
“Alguém brincou muito bem com você, William. Agora cabe a você se ainda quer viver nessas ilusões ou superá-las.”
“Mas por que alguém faria isso?” William perguntou em resposta, obviamente perdido.
“Por que mais?” Graça retrucou. Cruzando os braços, ela respondeu, “É claro, para criar mais distância entre você e Evelyn. Quem quer que tenha sido, sabia que Evelyn não era nossa verdadeira filha e queria separá-la completamente da família Wright.”
Agora que Graça tinha apontado isso, William conseguiu juntar as peças. Ele sentiu uma onda de emoções — confusão, traição e arrependimento — ao perceber como ele pode ter sido manipulado.
Graça suspirou e fechou os olhos, contendo suas lágrimas. Com uma respiração trêmula, ela revelou a dura verdade, “Perdemos nossa filha quando ela tinha apenas um ano de idade, William. Falhamos em protegê-la naquela noite… naquele acidente… Por favor aceite isso e pare de chamar alguém mais de minha filha. É dolorosamente frustrante para mim.”
“Sinto muito, não queria te magoar,” William disse, sua voz cheia de remorso.
Graça tomou outro suspiro profundo, tentando controlar suas emoções. Abrindo os olhos, ela olhou para ele e revelou outra dura verdade. “E considerando como você tratou Evelyn todos esses anos na minha ausência, eu não acho que ela seria capaz de te perdoar e te chamar de pai novamente. Então… você perdeu sua segunda filha também, William.”
Juntando as mãos, Graça continuou e pediu, “E por favor, pare de estragar a vida dela ainda mais. Deixe ela viver em paz.”
Com isso, ela se virou e andou para longe, deixando William em um estado de confusão novamente. Ele falhou novamente em entender Evelyn? Ele entendeu mal novamente e desnecessariamente a odiou? Com um suspiro, William assistiu Graça desaparecer na escuridão em direção à mansão. Massageando as têmporas, ele chamou seu motorista.
———
Quando eles chegaram à Mansão Wright, a mente de William estava como uma montanha russa de pensamentos e emoções. Tirando o casaco, ele afrouxou a gravata e desabou no sofá. Encostando a cabeça para trás, ele tentou esquecer tudo por um momento, mas as palavras de Graça continuaram ecoando em sua mente.
Como ela tinha tanta certeza de que Annabelle não era a filha deles? O que ela disse fazia sentido. Aquela empregada Belle nunca poderia ter invadido o hospital, que era território de sua mãe. Tudo foi mantido confidencial e na mais alta segurança, então as chances eram zero a mínimas. Não pôde deixar de pensar em Sophia. Graça havia destacado que Sophia tinha algo a ver com toda essa bagunça. Ela realmente o enganou? Mas seus pensamentos foram interrompidos por um grito no andar de cima.
“Não, Senhora! Por favor, pare!” Os gritos de uma das empregadas ficaram mais altos, sua voz alcançando William lá embaixo. Ele rapidamente se levantou e correu escada acima até o quarto de Sophia. Assim que chegou lá, ele viu algumas empregadas batendo na porta.
Com uma expressão séria, William as abordou, “O que está acontecendo aqui?”
“Mestre!” Uma das empregadas se curvou rapidamente. “Senhora… Senhora…” ela lutou para falar, sua voz quebrando com soluços engasgados.
“Fale, droga!” William murmurou em frustração.
“Ela está tentando se enforcar!” a empregada cuspiu, fazendo os olhos de William se arregalarem. Ele rapidamente correu para a janela onde duas empregadas já estavam tentando impedir Sophia.
Ele viu Sophia em um banquinho, suas mãos alcançando o lustre com uma corda. Seu coração acelerou de horror e pânico. “Chamem os guardas!” ele rosnou.
“Sophie! Ouça-me!”
“Não, William! Eu… Eu sou a raiz de todo esse drama. Se… Se eu partir, todos vocês estarão em paz. Vocês… Vocês… poderiam viver felizes com Graça,” Sophia murmurou entre seus choros, suas mãos trêmulas tentando amarrar a corda no grande lustre.
“Não! Eu não posso ser feliz sem você, Sophia!” William confessou, lágrimas brotando em seus olhos. “Por favor… Por favor, não faça isso.”
Os guardas invadiram e arrombaram a porta em poucos instantes. William entrou e encontrou Sophia empurrando o banquinho debaixo dela. Ele correu e segurou suas pernas firmemente, mantendo-a segura. Os guardas rapidamente a ajudaram a descer, e ela sentou na cama com William bem ao lado dela.
Sophia se agarrou a ele e chorou alto, “Eu sinto muito, eu sinto muito por toda essa bagunça.” Ela continuou, “Eu pensei que seríamos abandonados em breve…”
William suspirou e acariciou sua cabeça, consolando-a. “Você passou pela minha fase mais difícil e me apoiou de forma altruísta. Como você poderia pensar que eu te abandonaria?”
Quando Sophia se agarrou mais perto dele, ele continuou, “Só porque Graça voltou, eu não vou te abandonar e Eli, Sophia. Vocês significam tanto quanto ela para mim.”
“Me desculpe.” Sophia pediu desculpas novamente, enterrando seu rosto em seu peito. Seu sorriso se alargou enquanto ele a abraçava perto, aliviado por ele ter caído totalmente em seu ato.
Após alguns minutos de silêncio, William quebrou o abraço e perguntou, “Onde está Elias?”
Sophia estremeceu com a pergunta. Quebrando o abraço, ela respondeu, “Eu o enviei para longe por algumas semanas. Eu não quero que ele seja afetado por toda essa bagunça.”
William concordou, pensando que ela tomou a decisão certa. Após consolá-la por mais alguns minutos, ele disse, “Por favor, não tente algo assim novamente. Eu não quero te perder também.”
Sophia assentiu, seus olhos cheios de lágrimas. “Me desculpe, William. Eu realmente sinto muito,” ela sussurrou, sua voz trêmula com emoção.
William suspirou, acariciando gentilmente sua cabeça. “Está tudo bem, Sophia. Apenas prometa-me que você não tentará algo assim novamente. Eu não quero te perder também.”
Sophia assentiu novamente, suas lágrimas fluindo livremente. Enquanto William se levantava e saía do quarto, todos o seguiram, deixando-a sozinha. Ela enxugou suas lágrimas e riu baixinho, murmurando, “Tolo,” e balançando a cabeça.
Foi então que seu telefone tocou. Ela rapidamente identificou o número e um sorriso se espalhou pelo seu rosto, pensando que Maverick tinha percebido seu erro. Ele deve ter falado com raiva e estava agora ligando para se desculpar e planejar seus próximos passos contra Graça. Enxugando suas lágrimas, ela atendeu a ligação e disse, “Então, tudo tranquilo agora?”
Mas tudo que ela ouviu do outro lado foi um xingamento. “Sua vadia! Onde está meu filho?”
Sophia franziu a testa e respondeu, “Seus homens não o pegaram? Ele já saiu há uma hora.”
“Ele nunca apareceu no local,” Maverick resmungou do outro lado, fazendo Sophia entrar em pânico.
“Então onde ele está?” Sophia perguntou, seu coração acelerando no peito. De jeito nenhum! Alguém sequestrou ele?
Maverick gemeu do outro lado e, respirando fundo, murmurou, “Ronan ou Damien devem ter sequestrado ele.” Quando Sophia gritou, ele a advertiu, “Se eles o machucarem por causa de seus pecados, acredite, Sophia, eu vou te esfolar vivo.”
Com isso, ele desligou a chamada. Sophia entrou em pânico, tremendo com o pensamento de Elias sob o cativeiro de Ronan. A maneira como ela havia matado Annabelle passou por sua mente, seguida pela tortura mental que Graça havia passado. E de repente, Elias apareceu em sua posição, fazendo calafrios percorrerem sua espinha. Não… Não, nada deveria acontecer com ele!