A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 179
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179: Mansão Wright 179: Mansão Wright A mão de Evelyn tremia e o telefone quase escorregou de sua mão. Ela tentou manter a compostura, mas as palavras atormentaram sua mente. Isso não impediu a inquietação de se espalhar pelo seu peito, fazendo-a segurar a respiração.
Zevian, bem ao lado dela, gentilmente retirou o telefone de seu alcance. Sua outra mão deslizou protetora em torno do ombro dela, ancorando-a no momento. “Tá tudo bem,” ele assegurou, sua voz firme e tranquilizadora
Kiana, que estava sentada entre eles, olhava em confusão. Seus olhos brilhantes cintilavam com curiosidade e ela se virou para o seu Pai. “O que está acontecendo?” A menina perguntou, se inclinando mais perto do telefone.
Zevian clicou no botão de desligar, impedindo-a de ler o próximo. “Não é nada que você precise saber, pequena,” ele respondeu, aconchegando o nariz dela.
Mas Kiana fez beicinho em resposta. “Pai, isso não é justo!” Kiana exclamou. Levantando-se, ela bateu o pé levemente e cruzou os braços.
Zevian apenas sorriu para ela, imperturbável. “Nem tudo é para ouvidos curiosos,” ele disse antes de sinalizar em direção a Avery. “É sobre a empresa dela,” ele acrescentou em voz baixa.
“Mesmo?” Kiana perguntou desconfiada.
“Vamos para o escritório, Zevian. Eu tenho algo para discutir com você.” Jonathan disse, levantando-se. Theodore o seguiu e Zevian assentiu para eles. Ele olhou para Avery que rapidamente assentiu, entendendo sua tarefa.
Levantando-se de seu assento, ela se moveu para sentar ao lado de Evelyn, que parecia abalada. Enquanto Zevian, Jonathan e Elias saíam da sala, Avery segurou gentilmente a mão de Evelyn na sua. Seus olhos caíram sobre o telefone que Zevian deixou no sofá, mas eles precisavam despachar a pequena primeiro.
“Não é nada sério,” Avery disse suavemente para Kiana. “Apenas algumas coisas de trabalho.”
Kiana, ainda amuada, não acreditou em uma palavra da sua tia. Sorrindo maliciosamente, ela perguntou a Evelyn, “Mamãe, o Papai está escondendo alguma coisa? É sobre uma nova festa surpresa?”
Evelyn piscou, assustada, antes de se deixar levar por um pequeno sorriso cansado. “Não, querida. São apenas coisas chatas de adultos.”
“Hmm, coisas chatas…” Kiana arrastou dramaticamente. Ela murmurou, acreditando nas palavras de Evelyn. “Eu não estou interessada. Vocês podem continuar,” ela disse com um sorriso.
Evelyn e Avery sorriram aliviadas. “Agora vá ver suas avós. Tenho certeza de que elas estão falando sobre histórias interessantes.” Avery disse, claramente distraindo Kiana.
Kiana assentiu com entusiasmo. “Sim! Eu deveria juntar-me a eles e contar sobre meus príncipes para a Vovó Graça.” A menina cantarolou, antes de correr em direção à cozinha, uma empregada seguindo de perto atrás dela.
Uma vez sozinhas, o sorriso fraco de Evelyn desapareceu. Seus ombros caíram enquanto ela suspirava pesadamente. “A pessoa que nos deu a localização da Mãe… eles estão enviando mensagens novamente,” ela disse, passando o telefone para Avery.
As sobrancelhas de Avery se franziram enquanto ela lia as mensagens. Um suspiro pesado escapou de seus lábios. “Lucius vai encontrá-los em breve. Vamos esperar,” ela disse firmemente, encostando a testa na de Evelyn tentando confortá-la.
Evelyn assentiu silenciosamente, sua expressão perturbada, ainda assim, com a esperança de rastrear a pessoa rapidamente.
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O resto da tarde foi passado com todos ocupados em seus próprios mundinhos. Penélope e Rosalind não pararam de tagarelar desde a manhã, contando para Gracia sobre tudo, incluindo o segredo do nascimento de Kiana e o conto de amor de Evelyn. Enquanto isso, Zevian tinha saído para trabalhar, deixando Avery e Evelyn focadas nos desenhos para um cliente.
A sessão delas foi interrompida por uma batida na porta. “Vocês duas estão trabalhando?” Graci perguntou com um sorriso, parada na moldura da porta.
Evelyn sorriu calorosamente para Graci. “Entre, Mãe!” ela respondeu.
“Eles finalmente te deixaram em paz?” Avery perguntou com uma risada, referindo-se às outras duas senhoras.
“Meio que sim,” Graci respondeu com uma risada. “Estou atrapalhando vocês?” ela perguntou, tomando assento ao lado de Avery.
“Não, nós estamos apenas finalizando projetos para um café temático de cliente. Eles estão apoiados por alguns grandes nomes e querem algo único.” Avery respondeu, mostrando a ela o laptop.
Os olhos de Graci brilharam com interesse. “Isso soa incrível. Vocês duas são tão talentosas,” ela disse, com evidente orgulho em sua voz. Um lampejo de saudade cruzou seu rosto, uma lembrança dos projetos arquitetônicos dos quais ela costumava participar.
Evelyn notou e sorriu. “Só mais um pouco, Mãe,” ela disse gentilmente. “Uma vez que as coisas se acalmarem, você voltará a fazer o que ama.”
Graci assentiu em resposta. “Espero que sim.” Seu sonho de construir casas ainda estava vivo em seu coração e, se as coisas se resolvessem entre sua família, ela poderia voltar a trabalhar na Corporação Wright novamente.
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À medida que o sol mergulhava abaixo do horizonte, as famílias Reign e Cartwell se reuniram para um jantar no jardim. Luzes de fada piscavam acima da mesa comprida, lançando um brilho quente e aconchegante. A atmosfera estava leve, repleta de risadas e conversas.
Evelyn foi a última a chegar, tendo ficado para terminar algum trabalho e também esperando pelo retorno de Zevian. Kiana, já sentada, levantou-se e acenou. “Mamãe! Aqui! Eu guardei um lugar para você!”
Sorrindo, Evelyn caminhou até lá e ajudou Kiana a voltar para a cadeira antes de tomar o lugar ao lado dela. Do outro lado da mesa, Zevian foi obrigado a sentar perto de Jonathan, longe de sua esposa.
Kiana sorriu maliciosamente, claramente satisfeita com sua organização dos assentos. Mas suas artimanhas não passaram despercebidas por Gracia, que observava pensativamente sua neta.
O jantar prosseguiu com conversas animadas, mas quando a sobremesa foi servida, Kiana se agarrou ao braço de Evelyn. “Mamãe, posso dormir com você hoje à noite?” ela perguntou docemente.
“Kiana. Já não discutimos isso?” Avery começou, sua voz cansada. “Mamãe e Papai também precisam do tempo deles.”
“Mas o Papai estúpido sempre tem mais tempo com ela!” Kiana fez beicinho, lançando um olhar severo para o pai.
Rosalind riu, tomando o partido de sua neta. “Tudo bem. Apenas por esta noite,” ela disse, fazendo Zevian resmungar por dentro.
Mas Gracia sentiu a tensão nesse trio e decidiu intervir. “Kiana, que tal dormir comigo hoje à noite?” ela sorriu calorosamente.
Kiana hesitou, sua mente aguçada avaliando suas opções. Uma ideia surgiu e ela assentiu. “Oba! Todos nós podemos dormir juntos!”
“Que tal apenas nós duas?”
“Mas-”
“Tudo bem se você quiser dormir com a Eve.” Gracia cortou a menina, puxando a carta da pena. “Eu só queria passar um tempo com você sozinha.” Ela continuou, fazendo todos olharem para ela confusos. Mas Zevian sorriu calorosamente para ela, grato por finalmente o céu ter-lhe mostrado misericórdia. Ele tinha alguém do seu lado contra essa pequena diabinha.
“Ta bom.” Kiana concordou com um sorriso. Avery sorriu e fez um sinal de positivo para Gracia, contente por alguém não apenas mimar essa menina mas também entender certas coisas.
Após o jantar terminar, Evelyn e Zevian despediram-se de Kiana antes de caminhar para o quarto deles.
“Olha só pra você toda sorridente.” Evelyn provocou o marido enquanto entravam no quarto. Zevian fechou a porta e a puxou para mais perto, “Por que eu não estaria? Finalmente tem alguém entendendo minha dor, ao contrário de você.”
Evelyn riu alto, sentindo que realmente tinha sido injusta com ele. Envolvendo os braços em volta do pescoço dele, ela perguntou, “Então, como eu posso compensar?”
Zevian sorriu maliciosamente em resposta. Mas antes que ele pudesse responder, o telefone dele começou a tocar fazendo-o resmungar. Evelyn riu alto, sentindo que, mesmo com sua mãe do lado dele, o destino ainda queria torturá-lo.
Zevian tirou o telefone do bolso, e sua expressão mudou quando viu Lucius. O sorriso de Evelyn desapareceu, e ela se aproximou enquanto ele atendia.
“Enviei para você a localização do chamador,” Lucius disse secamente.
Zevian imediatamente abriu seu laptop na mesa de centro, com Evelyn se inclinando sobre seu ombro. A tensão no quarto cresceu enquanto ele lia o endereço.
O fôlego de Evelyn falhou. “Aumenta o zoom,” ela pediu.
Zevian acatou, e enquanto a imagem na tela ficava mais clara, a mão de Evelyn voou até a boca.
“Não…”
“O que foi?” Zevian perguntou, virando-se para ela.
Com um dedo trêmulo, Evelyn apontou para a tela. Com sua voz num sussurro quase inaudível, ela respondeu, “É a antiga mansão Wright.”