A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 178

178: Uma Armadilha 178: Uma Armadilha “O que houve?” Gracia perguntou, notando a expressão preocupada de Evelyn. Ela se aproximou para dar uma olhada no que Evelyn estava lendo, mas Evelyn rapidamente desligou o celular. Até Avery ao lado dela franziu a testa, confusa.

“É um comunicado da empresa,” mentiu Evelyn com um sorriso. Virando-se para Avery, ela acrescentou, “Certo, Avy?”

“Haha, sim!” Avery entrou na brincadeira com uma risada constrangida. “Temos um monte de reuniões agendadas para este mês.”

Os olhos de Gracia se arregalaram sutilmente surpresos, sua suspeita anterior se dissipando e sendo substituída por um sorriso divertido. “Vocês duas dirigem uma empresa?”

Penelope se agarrou ao braço de Gracia, com um sorriso colado no rosto. “Sim, nossas filhas começaram uma empresa de design de interiores. Se chama AWE.” Ela olhou para a dupla de melhores amigas jovens e talentosas, seu coração se enchendo de orgulho.

“Por que você não me contou?” Gracia perguntou com um beicinho. Já faziam dez dias que estavam juntas, e Evelyn não tinha mencionado nada sobre isso.

Evelyn coçou a testa e murmurou, “Eu esqueci disso.”

“É sempre isso que ela faz, Tia!” Avery acrescentou com um resmungo. Deixando Evelyn, ela se agarrou ao braço de Gracia e a levou para sentar no sofá. “Nós começamos a empresa juntas, mas eu é que sofro o tempo todo. Eu cuido de tudo enquanto essa ingrata só projeta e encanta nossos clientes.”

Gracia piscou surpresa, uma risada escapando de seus lábios. Avery não tinha mudado nada. Ela ainda estava cheia de vida, o que aquecia o coração de Gracia. Dando um tapinha na cabeça de Avery, ela respondeu, “Evelyn tem sorte de ter uma amiga de infância como você, querida.”

Avery sorriu com o elogio. Ela olhou para Evelyn e jogou o cabelo para trás, fazendo Evelyn balançar a cabeça com um sorriso. Mas Jonathan não estava nada satisfeito. Ele amava sua sobrinha, mas a nora tinha ganhado um lugar especial em seu coração.

“Mas não é o projeto o trabalho mais importante da empresa de vocês, Avery?” ele interrompeu, fazendo todos se voltarem para ele. Quando Avery o olhou incrédula, ele acrescentou despreocupado, “Qualquer um pode fazer a administração.”

“Você acabou de me zoar, tio?” Avery perguntou com um suspiro.

Todos abafaram as risadas, especialmente Theodore, que estava bem ao lado de Jonathan. Quando sentiu o olhar fulminante da filha se voltar para ele, ele fechou a boca. Não, ele estava neutro e não tomaria partido.

“Estou apenas dizendo a verdade,” Jonathan respondeu seriamente. Virando-se para Evelyn, que agora estava acomodada ao lado de Zevian e Kiana, ele acrescentou, “É por causa dos seus projetos que a empresa de vocês está batendo recordes.”

Avery bufou alto. Com um esgar, ela acrescentou, “Sim, sim! Afinal, ela é a estrela da nossa empresa.”

A sala se encheu de risadas com as palavras dela, e Avery finalmente também sorriu. Jonathan estava falando a verdade, e ela não podia deixar de concordar. Era divertido quando a identidade de Evelyn ainda era um segredo, conhecido apenas por ela, e ela sentia falta disso.

Enquanto isso, Gracia olhava para sua filha, seus olhos umedecendo com lágrimas. Orgulho era pouco para o que ela estava sentindo naquele momento. Ver Evelyn rindo tão alegremente com sua família aliviava todos os seus arrependimentos do passado. A vida parecia finalmente estar tratando-a melhor depois de todos esses anos de sofrimento, e ela jurou proteger sua felicidade de ser arrancada novamente, mesmo que significasse cortar laços com seu marido, William.

Evelyn, que estava brincando com Kiana, sentiu os olhos de sua mãe sobre ela e olhou para cima. Ela franziu a testa, sentindo as emoções de sua mãe. Gracia olhou para ela e balançou a cabeça com um sorriso, tranquilizando-a de que estava tudo bem. Elas trocaram sorrisos antes de conversar com as pessoas ao lado.

Lucius e Rita, que observavam a família de longe, também estavam felizes. Percebendo que seu trabalho por aquele dia estava feito, decidiram voltar para casa.

“Eu vou informá-la,” disse Rita a Lucius, e, com a concordância dele, ela correu até o sofá de Evelyn. “Eu te vejo amanhã, Senhora,” ela disse para Evelyn. Virando-se para Gracia, ela fez uma reverência e acenou com um sorriso.

Evelyn olhou para Lucius e acenou com a cabeça. “Deixe-me acompanhar vocês até a porta,” ela disse, sua voz um pouco tensa. Com um sorriso, ela se levantou do sofá, e Zevian também se levantou, percebendo que algo a incomodava.

Enquanto saíam da mansão, Lucius se certificou de que não havia ninguém por perto e perguntou, “O que houve?”

Zevian e Rita também olharam para Evelyn, esperando que ela falasse. Eles tinham notado seu rosto pálido antes e adivinharam que tinha a ver com aquilo.

Evelyn tirou o celular e mostrou as mensagens. “A pessoa que me mandou a localização da Mãe, me mandou mensagem de novo.”

“A que nos disse sobre o porto quando a Senhora sumiu do asilo?” Rita perguntou para confirmar, se inclinando para ler a conversa.

[E se ela morrer de novo?]
Essas palavras atingiram o trio, fazendo suas mentes correrem confusas. Era um aviso ou uma ameaça sutil de machucar Gracia?

“Não tenho certeza se estão preocupados que ela possa se machucar ou se estão ameaçando machucá-la,” Evelyn expressou com um suspiro. Eles achavam que Vespera estaria mais segura, já que era território deles, mas parecia que tinham cometido um erro.

Lucius copiou o número para o seu celular e encaminhou as mensagens. “Também pode ser uma armadilha,” ele disse. Quando os outros o olharam confusos, ele continuou, “Eles podem ter querido que trouxéssemos Gracia para cá, por isso nos ajudaram lá na Cidade do Lobo. Seria mais fácil mirar nela aqui do que em terras estrangeiras.”

O peito de Evelyn se apertou com as palavras dele. Tudo o que ele disse fazia sentido, e o medo tomou conta de seu coração. Não, ela não podia perder sua mãe de novo! Zevian a envolveu com um braço, oferecendo o conforto de que ela precisava. Ela se aproximou, tentando manter-se positiva.

“Não se preocupe. Vamos rastrear isso rapidamente,” Lucius a tranquilizou, confiante. O número parecia ser assistido por IA, tentando encobrir sua origem, mas para sua equipe seria fácil encontrá-lo. Rita concordou, achando a tarefa fácil para os grandes cérebros de sua organização.

“Obrigada,” Evelyn murmurou com um pequeno sorriso.

“Você deveria voltar para dentro,” Lucius sugeriu, apontando para a porta. Quando o casal concordou, ele acrescentou, “Até o aniversário dele, sugiro que vocês fiquem aqui. Gracia pode ficar desconfortável, e a casa de vocês não é segura no momento.”

Zevian concordou. Poderia ser complicado viajar já que a mansão Reign ficava nos arredores, mas valeria a pena. Evelyn poderia trabalhar de casa na maior parte do tempo e ir à empresa apenas se fosse extremamente importante.

“Tchau!” Rita acenou para eles antes de seguir Lucius. O casal assistiu eles entrarem no carro e partirem antes de voltar para a família.

“Eu só quero que ela esteja segura e feliz,” murmurou Evelyn, seus olhos fixos em Gracia, que sorria calorosamente para Avery. Ela faria qualquer coisa para que aquele sorriso durasse para sempre.

“Nós vamos garantir isso,” Zevian a assegurou, suas palavras trazendo um sorriso ao rosto dela. Ela olhou para ele, grata por ter se casado com ele. Sem ele, ela não teria pistas de que sua mãe estava viva e esperando por ela em algum lugar.

“Vamos sair este fim de semana,” Evelyn sugeriu com um sorriso maroto.

O rosto de Zevian se iluminou com a ideia, e ele concordou com um sorriso. Todas as vezes que saíam, algo acontecia, e eles precisavam completar o encontro. Mas a paz foi breve, pois o celular de Evelyn tocou novamente.

[Tentando me encontrar? Não faça isso!]
Mesmo antes de Evelyn poder responder, outra mensagem chegou, preocupando-a.

[Eu não sou seu inimigo.]
Zevian pegou o telefone e respondeu:
[Então quem é você? Nosso ajudante?]
Houve uma pausa frustrante por alguns segundos, e o casal apenas ficou parado na porta, confundindo a todos.

“Por que vocês estão parados aí?” Avery perguntou com uma carranca. Até Gracia sentiu que Evelyn estava encrencada e não pôde deixar de se preocupar.

Evelyn e Zevian se olharam. Eles se voltaram para o grupo e acenaram, caminhando em direção a eles. Kiana sorriu quando seus pais se acomodaram ao seu lado, mas suas expressões tensas a fizeram franzir a testa, confusa.

“Tem algo errado?” Kiana perguntou a Evelyn, que balançou a cabeça. A pequena então se virou para o Papai, que simplesmente sorriu e beliscou seu nariz.

“Vou dar uma olhada na cozinha,” Rosalind sugeriu com um sorriso. Ela se levantou, e Penelope decidiu acompanhá-la, esperando ter uma conversa particular com Gracia.

“Vamos nos juntar a ela, Gracia,” Penelope sugeriu com um sorriso.

Gracia hesitou por um segundo antes de concordar. Ela olhou para Evelyn, e quando sua filha sorriu, ela se afastou com as outras duas senhoras.

“O que houve?” Avery perguntou assim que as mulheres saíram. Até Theodore e Jonathan, sentados à frente deles, olharam para o casal confusos.

Antes que Evelyn pudesse responder, o celular dela tocou novamente.

[Sim. Eu nunca posso ser seu ajudante. Se ela atrapalhar meu caminho, não hesitarei em matá-la.]
A mensagem fez o coração de Evelyn disparar. Não… Ela colocou a vida da mãe em perigo de novo? A mãe dela ia morrer de novo por culpa dela?