A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 177
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- Capítulo 177 - 177 Aliado ou Inimigo 177 Aliado ou Inimigo Gracia estremeceu
177: Aliado ou Inimigo? 177: Aliado ou Inimigo? Gracia estremeceu, movendo-se instintivamente para trás de Evelyn. Seus lábios se abriram para protestar, mas o medo que a mera presença de Sophia evocava era avassalador. Memórias inundaram sua mente — choques elétricos que enviavam dor através do seu corpo, os homens cruéis que a haviam arrastado para a escuridão e o tratamento do asilo. Tudo a fez gemer como um filhote de cachorro assustado, apesar de seu desejo de se manter firme.
“Ele!” a voz de Evelyn interrompeu, firme como uma montanha. Apesar de sua expressão calma, seu coração batia como um tambor em seu peito. Quando o olhar de Sophia pousou sobre ela, Evelyn continuou suavemente, “Ele é um novo cliente.”
Os olhos perspicazes de Sophia se estreitaram em suspeita. Seu olhar calculista varreu a pessoa que Evelyn estava protegendo, mas Lucius e Rita se moveram sutilmente, ficando mais perto de Evelyn e formando uma parede de proteção. Gracia ficou totalmente escondida da vista.
Os seguranças avançaram a um sinal silencioso de Evelyn, sua presença imponente fazendo Sophia estremecer e recuar instintivamente.
“E ele também é primo de Ronan, Rodrick Igor,” Evelyn adicionou, confiante em sua voz. Era a história que tinham inventado, considerando-a adequada, já que Sophia temia os Igores mais do que tudo no momento.
E o nome de fato atingiu Sophia como um golpe de espada. Seu rosto empalideceu instantaneamente, a mera menção de Ronan desfazendo sua máscara composta. Tendo assassinado sua Meio-Irmã, Sophia queria ficar o mais longe possível dele, tendo escapado por pouco. E Evelyn a conhecia bem, o nome de Ronan era seu calcanhar de Aquiles, e funcionou como um encanto.
Ainda assim, Sophia não era de recuar sem testar as águas. “Ele parece jovem,” comentou ela, forçando um sorriso cético. “Que negócio ele tem com você?”
Evelyn ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços sobre o peito. Seus lábios se curvaram em um sorriso que deixou Sophia desconfortável. “Ele quer abrir uma loja de jogos e nos pediu para projektá-la. Você tem algum problema com isso?”
Sophia vacilou, seu silêncio dizia muito. Evelyn pressionou mais, sua voz afiada com uma ponta de autoridade. “Ou você está tentando desrespeitá-lo? Saiba apenas que Ronan gosta muito dele, e ele não ficaria feliz em saber disso.”
Sophia piscou rapidamente, sua falsa bravata se despedaçando. “E-Eu só estava curiosa, haha,” ela gaguejou, seu riso estranho e forçado.
Ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ela colou um sorriso tímido.
“Então, você veio para acompanhá-lo. Ótimo,” ela disse. Seu tom mudou, agora carregado de uma arrogância que fez os dentes de Evelyn se cerrarem. “Eu estava voando para ver o seu pai. William está devastado com a morte de Anna, mas não podemos deixá-lo isolado. Podemos?”
Os punhos de Gracia se cerraram ao seu lado enquanto a expressão de Evelyn escurecia. Levou tudo nela para não reagir à audácia de Sophia. Tomando um fôlego profundo, Evelyn respondeu com um sorriso forçado, “Você está absolutamente correta. Traga-o em breve. Eu gostaria de visitá-lo.”
“Você deveria, Evy!” O sorriso de Sophia se alargou. “Afinal, você foi provada inocente na morte de Anna. Não há razão para ele te odiar agora, certo?”
Rita riu alto, chamando brevemente a atenção de Sophia. “É só dar uma ordem! Eu mato essa vadia bem aqui!” Rita murmurou em voz baixa, arrancando um sorriso discreto de Evelyn.
Sophia, alheia ao crescente desprezo na sala, riu levemente antes de se afastar, seus saltos clicando contra o piso de mármore. A tensão aliviou levemente enquanto ela desaparecia de vista, mas Evelyn soltou um suspiro frustrado, balançando a cabeça.
Ela se virou para Gracia, ajustando seu chapéu e envolvendo um braço em torno dos ombros trêmulos dela. “Vamos tirar você daqui,” murmurou, guiando a mãe em direção à saída.
A viagem até a mansão dos Reign foi tensa, mas sem incidentes. Rivana havia insistido em escolher a mansão ao invés da casa de Zevian, citando medidas de segurança mais altas. A jornada durou mais de uma hora, a extensa propriedade eventualmente surgindo à vista.
À medida que o carro entrava na entrada da mansão, Gracia se mexeu desconfortavelmente no assento. A grandiosidade da mansão era esmagadora, mas a presença reconfortante de Evelyn ao seu lado deu-lhe a coragem para sair.
No momento em que entraram, o som de confete estourando e aplausos alegres ecoaram pelo grande salão. Gracia congelou, seus olhos arregalados vasculhando o cômodo, absorvendo a visão das decorações penduradas em todos os lugares. Balões e serpentinas adornavam as paredes, e uma grande faixa se desenrolava dramaticamente pela escadaria.
Bem-vinda ao Lar, Gracia Wright.
As mãos de Gracia voaram à sua boca enquanto as lágrimas brotavam em seus olhos. Evelyn sorriu docemente ao lado dela, satisfeita em ver a reação de sua mãe.
“Bem-vinda de volta, Vovó!” uma vozinha chiou.
Gracia olhou para baixo e viu a pequena Kiana correndo em sua direção, um chapéu de festa inclinado sobre a cabeça e um estalinho nas mãos minúsculas. A garota gargalhou enquanto soprava nele, o som brilhante e alegre.
Gracia se agachou, suas mãos trêmulas alcançando Kiana. “Obrigada, querida,” ela sussurrou, puxando a criança para um abraço caloroso.
Kiana a abraçou de volta com força antes de olhar para Evelyn, que lhe deu um aceno de aprovação. Kiana sorriu, o peito estufando de orgulho por ter executado seu papel perfeitamente.
Gracia se levantou novamente, seu olhar se movendo para um casal parado perto do centro da sala. O homem e a mulher, ambos da sua idade, estavam vestidos elegantemente, suas expressões calorosas e convidativas. Gracia imediatamente os reconheceu como sendo Rosalind e Theodore Reign — os pais de Zevian.
Antes que ela pudesse reunir seus pensamentos, Kiana pegou sua mão e começou a puxar. “Vem! Vamos cortar o bolo!”
Gracia hesitou, mas se permitiu ser levada para mais dentro da sala. Ela acenou educadamente para Rosalind e Theodore, que responderam com a mesma cortesia. Rosalind estava toda sorrisos e isso a deixou à vontade.
Kiana avançou, entregando um chapéu de festa para Rita, que o aceitou com uma pequena risada.
Zevian se aproximou com uma faca, ficando ao lado de Evelyn. Kiana imediatamente estendeu a mão para seus pais e seu pai a levantou em seus braços, “Oba! Vamos cortar o bolo!” ela chiou, sua voz suave.
Gracia olhou para Evelyn, que lhe deu um sutil aceno de encorajamento. Tomando um fôlego profundo, Gracia aceitou a faca e fez o primeiro corte no grande bolo, lindamente decorado.
“Oba!” Kiana bateu palmas animadamente, sua alegria ecoada por todos na sala.
Evelyn pegou um pedaço de bolo, estendendo-o para sua mãe. “Bem-vinda ao lar, Mãe,” ela disse suavemente, sua voz densa de emoção.
Gracia aceitou a mordida oferecida, suas lágrimas transbordando enquanto ela puxava Evelyn para um abraço apertado.
“Este é meu pai, Theodore Reign.” Zevian apresentou primeiro seu pai.
Theodore levantou-se do assento e estendeu a mão para uma troca,
“É bom ver você novamente, Sra. Wright.” Ele murmurou, seu sorriso discreto fazendo Evelyn feliz.
Gracia abriu um sorriso e apertou sua mão. “Obrigada pela calorosa recepção, Sr. Reign.”
Então eles se voltaram para Rosalind que avançou e puxou Gracia para um pequeno abraço. “Eu sou Rosalind Reign.” Ela se apresentou e Gracia acenou com um sorriso.
O calor na sala aumentou à medida que as apresentações foram trocadas. Gracia se sentiu sobrecarregada mas estranhamente confortada pela bondade genuína que irradiava da família Reign. Rosalind, em particular, parecia determinada a fazê-la se sentir à vontade.
“Sua filha é realmente uma criança corajosa e cheia de espírito. Estou feliz em tê-la como minha nora.” Rosalind exaltou, seus olhos brilhando de admiração enquanto falava sobre Evelyn. “Ela é incrível, de verdade.”
Gracia sorriu levemente, sentindo um inchaço de orgulho. “Ela é,” ela murmurou, sua voz tremendo de emoção.
O bate-papo leve foi interrompido quando as portas de repente se abriram e um trio de figuras irrompeu. Gracia se virou para a comoção, seus olhos se arregalando em choque ao reconhecer uma das mulheres.
“Penelope?” Gracia sussurrou.
A mulher em questão, sua velha amiga, perdeu tempo correndo em sua direção. “Gracie!” Penelope gritou, sua voz tremendo de emoção.
Atrás dela estava Avery, a filha de Penelope, e um homem que Gracia reconhecia vagamente como Jonathan Cartwell.
“Tia!” Avery gritou, correndo à frente e jogando-se nos braços de Gracia.
Gracia cambaleou um pouco, pega de surpresa pelo abraço repentino. Evelyn se aproximou, estabilizando sua mãe enquanto o reencontro emocional se desenrolava.
“Essa é Avery?” Gracia perguntou suavemente a Evelyn. Avery era amiga de infância de Evelyn, ambas as meninas frequentaram a mesma escola de educação infantil, e foi assim que ela se tornou próxima de Penelope Cartwell.
“Sim! Eu sou Avery!” Avery respondeu, quebrando o abraço. Ela deu um passo para o lado, abraçando o lado de Evelyn e ambas se agarraram uma à outra olhando suas mães se reunindo novamente.
“Senti sua falta, Gracie,” Penelope soluçou, lágrimas escorrendo por seu rosto.
As próprias lágrimas de Gracia caíram livremente enquanto ela acenava com a cabeça, sobrecarregada pelo amor e pela familiaridade que havia muito pensou estar perdida. Agora com eles, realmente se sentia como se estivesse de volta ao seu lar, às pessoas que lhe eram próximas no passado.
Justo quando todos aproveitavam o bate-papo descontraído e as reuniões, o telefone de Evelyn vibrou no bolso. Ela o pegou, seu sorriso vacilando levemente ao ler a mensagem na tela.
[Trouxe ela de volta?] Seu coração pulou uma batida. O número era o mesmo que havia os levado até a localização de Gracia.
Seus dedos pairaram sobre o teclado antes de digitar uma única resposta: Quem é você?
A resposta veio quase instantaneamente, enviando um calafrio por sua espinha [Você cometeu um erro ao trazê-la para cá. E se ela morrer de novo?]