A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 170
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170: Amor de Filha 170: Amor de Filha Assim que a audiência do tribunal terminou, Evelyn não perdeu tempo voando para a Cidade de Antimosa para ficar com sua mãe. Desta vez, Zevian não a seguiu, pois precisava compensar os muitos dias perdidos no Império Reign, e ela insistiu para que ele ficasse. A pequena ursa, Kiana, fez um escândalo, mas Zevian a segurou, sabendo o quanto era importante para Evelyn passar um tempo sozinha com sua mãe.
“Senhora, você deveria usar isto.” Rita se aproximou dela, passando uma jaqueta de couro grossa. “Eu verifiquei os relatórios, e quando aterrissarmos, estará bastante frio.”
Evelyn aceitou com um sorriso grato. Alguns homens de Damien também estavam viajando com ela no jato, juntamente com Rita, então ela não precisava se preocupar com segurança. Mas agora que estava completamente sozinha, seus pensamentos não conseguiam parar de desviar para o que havia acontecido no tribunal.
Lucius havia sugerido abandonar o caso, já que seria difícil fazer a empregada contar a verdade real. Eles precisavam se concentrar mais no retorno de Gracia e no bem-estar dela, mas ela ainda não conseguia digerir quão injusto isso era para Annabelle. Sua assassina não só estava andando por aí livremente; ela ainda alegou amar e sentir muita falta de Annabelle, embora Annabelle fosse filha de William aos olhos do mundo.
E, para seu horror, Elias também não se incomodou em confessar a verdade. Esconder qualquer segredo era mais importante do que a vida de uma pessoa? Sua pele arrepiou de nojo, seu coração se enchendo de amargura por ele. Sophia estava moldando-o para ser um dos dela, e ela temia um futuro onde pudesse ter que lutar contra ele — contra a pessoa mais querida por ela.
Todos esses pensamentos começaram a lhe dar dor de cabeça. Se ele tivesse se tornado mau, ela ainda poderia perdoá-lo? Evelyn suspirou pesadamente, nunca antecipando que a relação deles racharia a esse ponto.
Suspirando novamente, Evelyn fechou os olhos e descansou em seu assento. Rita, que vinha observando-a atentamente, sentiu pena e descansou também, igualmente exausta de toda a pressão mental durante a última semana. Pelo menos o caso de Annabelle havia sido esclarecido para Evelyn, e eles poderiam agora se concentrar apenas em Gracia.
Após quase um dia de viagem com uma escala entre eles, o grupo chegou ao Aeroporto de Xather. Derek já estava presente para escoltá-los até a periferia da Antimosa, para o hospital militar onde Gracia havia sido transferida para uma recuperação mais segura e rápida.
“Como ela está?” Evelyn perguntou a Derek, que parecia um pouco preocupado. Rita se aproximou também, ansiosa para saber o progresso já que Damien estava inacessível, lidando com a organização Lobo que havia mantido Gracia cativa nas últimas duas décadas e tentando encontrar mais sujeira sobre Sophia.
Derek apertou os lábios e respondeu: “Melhor, mas ela ainda não estava totalmente consciente, Senhora.”
A expressão esperançosa de Evelyn se desfez, e ela assentiu em resposta. Sua mente foi inundada por todos os pensamentos negativos, embora ela tentasse pará-los, deixando seu coração ansioso. Enquanto ela estivesse viva, ainda havia esperança!
Eles chegaram diretamente ao hospital a pedido de Evelyn. Derek os escoltou para dentro, levando-os para as alas mais seguras. Eles foram parados por alguns guardas militares, mas quando Derek mostrou seu cartão de identificação, o trio foi autorizado a entrar nas instalações restritas.
“Este é o Doutor Wismay,” Derek apresentou o médico no escritório. “Ele é o responsável por Gracia.” Ele acrescentou, puxando uma cadeira para Evelyn se sentar.
“Prazer em conhecê-la, Senhora Reign,” Wismay falou em inglês, com um sotaque carregado. “Nós estamos cuidando da sua mãe, e ela está indo bem. Não há nada com que você precise se preocupar.”
“Mas por que ela ainda não acordou?” Evelyn perguntou, preocupada.
“Sim,” Rita assentiu concordando e acrescentou, “Se eu contar corretamente, já se passaram quatro longos dias.”
“Bem, ela reagiu algumas vezes, mas não podemos descartar o fato de que ela está em um estado minimamente consciente,” Wismay respondeu, passando-lhes um arquivo contendo os relatórios de Gracia. “É um estado de consciência parcial. Ela sofreu choques elétricos frequentes e lesões físicas, e sua mente precisa de tempo para se recuperar. Forçá-la a acordar poderia causar um trauma significativo e deixar muitos efeitos posteriores.”
Evelyn suspirou suavemente enquanto examinava o arquivo. Gracia havia sobrevivido a uma quantidade significativa de abusos, as marcas por todo o corpo descobertas durante o exame tornando isso claro. Em nome do tratamento, ela também havia sido submetida a choques no asilo, e só Deus sabia como ela havia sobrevivido a tudo isso. Algo deve tê-la mantido super forte, dando-lhe a força necessária para suportar esse inferno.
“E mais importante,” Wismay se inclinou para frente, sua expressão se tornando séria, “ainda não temos certeza se ela estava apenas fingindo ter enlouquecido todos esses anos, como você sugeriu fortemente, ou se era real.” Com um pequeno suspiro, ele acrescentou, “Precisamos que ela esteja mentalmente estável para realizar testes e tratamentos.”
Evelyn assentiu, entendendo. O médico estava tentando colocá-lo em palavras simples ao invés de usar termos altamente profissionais, e ela estava grata por isso.
“Mas eu posso pelo menos vê-la, certo?”
“Sim, claro!” Wismay respondeu com um aceno. “Na verdade, é melhor você visitar e conversar com ela enquanto ela está dormindo ou meio consciente. Meu pessoal a observou chamando por Bunny em seu sono.”
Suas palavras mantiveram a pequena esperança em Evelyn viva de que sua mãe provavelmente estava apenas fingindo instabilidade mental. Dado o tormento que Gracia havia suportado, ela deve ter feito isso para se proteger de um tratamento pior.
“Obrigada, Doutor,” Evelyn respondeu com um pequeno sorriso.
Wismay retribuiu o sorriso e se levantou. “Deixe-me levá-la ao quarto dela.”
Evelyn e Rita seguiram-no, juntamente com Derek. Quando chegaram ao quarto, os guardas rapidamente abriram a porta para as mulheres entrarem com o médico. Derek ficou para trás, tendo uma conversa com eles sobre a situação aqui.
“Senhora Gracia! Veja quem está aqui!” Wismay falou como se Gracia não estivesse dormindo. Seu sorriso gentil e voz alegre confortaram Evelyn, aliviando seu coração de que sua mãe estava sob os melhores cuidados. Havia alguém cuidando dela como ela merecia, como Evelyn deveria ter feito por ela.
Evelyn fechou a distância até a cama em poucos passos apressados, parando bem ao lado de sua mãe. Seu coração apertou enquanto seus olhos observavam seu belo rosto, pálido e marcado com cicatrizes. Gracia estava dormindo como um bebê, o cobertor bem arrumado, cobrindo os hematomas em suas mãos.
“Sente-se,” Wismay puxou a cadeira para Evelyn. “Olha quem está aqui, Graça! É sua filha, sua pequena bunny.”
Evelyn não fazia ideia de como reagir, suas emoções sobrepujando seu pensamento racional. Ela gentilmente estendeu a mão para o rosto de Gracia, acariciando-o amorosamente. “E-Eu estou feliz em vê-la novamente, mãe.” As palavras saíram de sua boca, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. “P-Por favor, não me deixe nunca mais.”
Evelyn começou a soluçar gentilmente, mal mantendo a calma. Wismay colocou uma mão sobre seu ombro, acariciando-o com simpatia. Seus choros só aumentaram, relembrando todas as dolorosas memórias do desaparecimento de sua mãe, os dias difíceis sem ela, e a tortura pela qual passou nas últimas duas décadas.
A expressão de Rita mudou para preocupação, já que Evelyn vinha chorando muito esses dias. Seus olhos se moveram para Gracia, orando silenciosamente para que ela reagisse. Bem, era difícil logo no primeiro encontro, mas elas compartilhavam um forte vínculo, e tudo era possível.
“Você vai deixá-la triste,” Wismay sussurrou para Evelyn. Ele olhou para Gracia, seus olhos sutilmente se estreitando ao caírem em sua bochecha.
“Você pode chorar um pouco mais alto?” Wismay pediu, soando absurdo. Evelyn parou por um momento. “Sim, por favor, chore um pouco mais alto. Ela pode reagir a isso!” ele acrescentou, fixando seus olhos no rosto de Gracia.
Embora o pedido fosse estranho, Evelyn começou a chorar novamente, seus soluços mais altos do que antes. Todos os olhares estavam fixos em Gracia, e enquanto Evelyn continuava a chorar, uma lágrima brotou dos olhos de Gracia.
Rita soltou uma exclamação alta enquanto Wismay pressionou o botão de alerta, pedindo para seus assistentes correrem imediatamente para lá.
“Mãe, você consegue me ouvir?” Evelyn se aproximou, levantando-se de sua cadeira. Ela se inclinou e limpou as lágrimas do rosto de sua mãe. “Eu senti tanto a sua falta,” ela confessou, suas lágrimas fluindo livremente.
Duas enfermeiras e um médico assistente correram para dentro. Eles se aproximaram, e Wismay ordenou-lhes que anotassem as reações em espanhol.
Evelyn deixou seu coração guiar o caminho e gentilmente depositou um beijo na testa de Gracia. “Eu sinto muito que você tenha passado por tudo isso. Eu realmente sinto muito por não ter encontrado você antes, mãe.” Ela continuou a chorar, suas palavras mexendo com algo em Gracia.
Lágrimas desceram dos olhos fechados de Gracia, caindo sobre suas bochechas. Os assistentes notaram como seu batimento cardíaco mudou e seus dedos se contraíram levemente. Wismay sorriu em pequena vitória. Sim, eles haviam encontrado o melhor remédio para a recuperação de Gracia, e era o amor de sua filha. Ninguém poderia impedi-la de acordar para o normal novamente!