A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 168
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 168 - 168 Início da Queda Dela 168 Início da Queda Dela Os olhos de
168: Início da Queda Dela 168: Início da Queda Dela Os olhos de Evelyn se arregalaram em choque, seu coração batendo descontroladamente enquanto ela adivinhava o que deveria ter acontecido. Conhecendo Sofia e suas maneiras tortuosas de se livrar de pistas, ela deve ter matado Annabelle ela mesma.
“O que aconteceu?” Avery perguntou ainda um pouco confuso, já que as peças não se encaixavam.
Brianna suspirou alto, lágrimas formando-se no canto dos olhos. “Sofia convenceu Elias de que Annabelle estava morta por causa da queda. Ela manipulou o pobre garoto e fez ele fugir. Então…” Respirando fundo, “ela me atraiu com dinheiro e juntos levamos Annabelle para o terraço.”
“E a empurrou depois,” continuou Evelyn, com raiva fervendo em suas veias.
Brianna imediatamente começou a se defender. “Eu juro que também pensei que Annabelle já estava morta, Senhora. Eu pensei que estávamos empurrando um corpo morto, mas depois Sofia revelou a verdade para mim.” Rangendo os dentes por ter caído em suas mentiras, ela acrescentou, “Depois ela começou a me ameaçar também, já que eu me tornei uma criminosa junto com ela ao descartar Annabelle inconsciente.”
“Essa desgraçada malvada!” Avery exclamou em voz alta, achando difícil de digerir. Sofia era muito esperta e ardilosa, sempre dez passos à frente de todos eles, a ponto de ter chegado a este ponto. Ela nunca deixava rastros e ainda seria difícil provar que ela era a verdadeira criminosa.
“Então, Elias não sabe de nada e acredita que matou Annabelle?” Lucius concluiu. Era compreensível por que aquele garoto jovem acreditou nas palavras de sua mãe, usando Evelyn para encobrir um pecado que ele nem mesmo tinha cometido inicialmente. Ele estava ainda mais enojado com Sofia! Esta mulher nem mesmo poupou o próprio filho para lavar o sangue de suas mãos.
“Parece que sim, já que ele está agindo friamente com você,” respondeu Brianna, virando-se para Evelyn. Ela tinha observado como os meio-irmãos eram próximos, mesmo que Sofia tentasse ao máximo separá-los. A morte de Annabelle parecia uma arma perfeita, pois Evelyn nunca seria capaz de perdoar Elias novamente.
Evelyn soltou um suspiro trêmulo, sua cabeça girando com todos os pensamentos. Seu coração se contorcia dolorosamente ao pensar em Elias. Seu irmão mais novo sempre fora aquele que iluminava o mundo dela, com sua risada inocente e calor. Ela o tinha estimado como nenhum outro, apenas para agora se sentir traída, usada por ele para cobrir seus próprios pecados.
Contudo, como poderia culpá-lo quando a verdadeira culpada era sua mãe, Sofia — uma manipuladora venenosa que não poupava ninguém, nem mesmo seu próprio sangue?
Lágrimas ardiam nos olhos de Evelyn enquanto ela cerrava os punhos. “Annabelle,” ela sussurrou, sua voz tremendo. A pobre mulher não tinha sido nada além de um peão no jogo desprezível de Sofia, sua vida cruelmente roubada junto com seu bebê que ainda estava por ver o mundo. O peito de Evelyn se enchia com uma mistura de tristeza e raiva. Annabelle não merecia isso. Ninguém merecia!
Mas nesses redemoinhos de emoções, uma coisa ainda era um mistério. Que segredo Elias estava tentando proteger tão desesperadamente? O que poderia ser tão condenatório que ele escolheu ficar ao lado de Sofia e não dela? Ele achava que ela não era confiável para compartilhar isso? Rivana sentia como se estivesse se afogando em perguntas sem resposta, cada uma arrastando-a mais para dentro de uma tempestade de emoções.
“Nós a levaremos para o tribunal amanhã,” a voz firme de Lucius cortou seus pensamentos pesados. Suas palavras soaram como um lampejo de esperança no quarto escuro, ancorando-a momentaneamente.
Zevian já havia compartilhado que era advogado por profissão, um que raramente perdia um caso criminal. Com sua ajuda, eles certamente poderiam forçar Sofia a enfrentar seus pecados. Evelyn olhou para Lucius, cuja confiança proporcionava um lampejo de esperança, um caminho para a vitória.
“Eu enviarei os detalhes. Você pode analisá-los uma vez.” Lucius acrescentou, mencionando a audiência. “De manhã, podemos praticar uma vez antes de irmos para o tribunal.”
Evelyn assentiu, sua voz mal acima de um sussurro. “Obrigada.”
Uma vez que tudo foi resolvido, Evelyn deixou a masmorra com Avery.
E assim que chegaram à casa dela, o grito animado de Kiana a saudou assim que ela entrou no hall.
“Mamãe!” A garotinha correu até elas, envolvendo os braços em volta da cintura dela. Evelyn agachou e abraçou sua pequena ursinha com força, deixando ela fazer sua magia e afastar suas preocupações momentaneamente.
“Por que vocês demoraram tanto? Eu sinto como se estivesse esperando por séculos!” Kiana fez beicinho, seus olhos inocentes brilhando intensamente.
Evelyn sorriu docemente e respondeu, “Desculpa, querida. Nós nos atrasamos com o trabalho.”
Kiana murmurou e perdoou sua mãe rapidamente. Quando elas se soltaram do abraço, ela olhou para o rosto de Evelyn, uma ruga puxando seus lábios. “Você parece cansada,” ela disse, encarando sua tia por fazer Evelyn trabalhar demais.
Evelyn riu, seu coração aliviando um pouco. “Deve ser a falta de sono.”
Kiana assentiu, um suspiro escapando de seus lábios. Uma ideia piscou em sua mente e ela sorriu radiantemente, “Deixe-me fazer um chá para você! Você se sentirá melhor.”
“Chá?” Evelyn riu, divertida.
“Sim! Quando você estava fora durante as férias, Tio John me ensinou.” Kiana respondeu, mencionando os últimos dias.
Avery encostou-se à porta, observando a dupla mãe-filha com um pequeno sorriso. “Ah! Posso tomar um pouco também? Obrigada!”
“Não!” Kiana respondeu secamente, fazendo sua tia franzir o cenho. “É só reservado para a Mamãe.” Com isso, a garotinha sorriu para sua mãe uma última vez antes de correr para a cozinha, com Agatha seguindo atrás.
“Ela é tão atrevida!” Avery comentou, encarando a pequena diabinha. Evelyn riu alto com sua expressão, fazendo sua amiga abrir um sorriso. Kiana realmente tinha um jeito de derreter suas preocupações.
——
A noite caiu rapidamente e a casa ficou silenciosa com Kiana já dormindo profundamente em seu quarto. Evelyn ficou acordada, olhando para o teto, sua mente
reproduzindo os eventos do dia como um disco quebrado. O peso de seus pensamentos retornou com vingança, seu coração em conflito sobre seu irmãozinho. Seu Eli!
Foi então que o som da porta se abrindo a tirou de sua divagação. Zevian entrou, seus ombros caídos de exaustão, mas seus olhos amaciaram assim que se encontraram com os dela. Sem uma palavra, ele atravessou o quarto e a envolveu em um abraço apertado, enterrando seu rosto em seu pescoço.
Evelyn sorriu levemente, passando as mãos pelos cabelos dele. “Você parece exausto.”
“O trabalho nunca acaba,” ele suspirou, recuando um pouco para olhá-la. Seu polegar acariciou sua bochecha, seu olhar cheio de preocupação. “Você não tem dormido.”
Ela balançou a cabeça. “Não consigo parar de pensar em Elias. Eu simplesmente… não entendo.”
Zevian a puxou para mais perto, seu calor infiltrando-se nela. “Fale com ele,” ele disse suavemente.
Evelyn piscou, surpresa com a facilidade com que ele havia identificado sua turbulência. “Como você sempre sabe o que dizer?”
Ele sorriu, rolando para o lado para sentar ao lado dela. “É um dom.”
Evelyn riu, o som fraco mas genuíno. “Você faz parecer tão simples.”
“Às vezes, é,” ele respondeu. “Se você acredita que ele pode se abrir com você, dê-lhe a chance. Você sempre teve um jeito com ele.”
As palavras dele se assentaram em seu coração, aliviando um pouco da tensão. Ela pegou seu telefone, seus dedos pairando sobre o contato de Elias. Após duas tentativas falhadas, ele finalmente atendeu.
“O que você quer?” Sua voz era fria, distante.
“Eu sei que você está fingindo,” Evelyn disse suavemente, sua voz estável apesar da dor em seu peito. “Você quer que eu te odeie, não é?”
Elias ficou em silêncio, o peso de sua respiração sendo o único som na linha.
“Não importa quantas vezes você me diga que foi falso, que você estava fingindo ser legal todos esses anos apenas para me destruir, eu não vou acreditar. Eu conheço você, Eli. Eu conheço o verdadeiro você.”
“Não me importo,” ele respondeu, mas seu tom o traiu—era muito suave, muito vulnerável.
Os lábios de Evelyn se curvaram em um sorriso discreto. “Só me diga a verdade. O que quer que seja, eu vou estar ao seu lado. Eu prometo.”
O silêncio se estendeu, pesado com palavras não ditas. Então, Elias falou novamente, sua voz veio, fria e final. “Te vejo no tribunal amanhã.”
A linha ficou muda, e Evelyn encarou a tela, seu coração se despedaçando em um milhão de pedaços. Zevian puxou-a para seus braços, seu abraço firme e reconfortante.
“Tudo vai ficar bem,” ele sussurrou, seus lábios roçando sua têmpora. “Não se preocupe.”
Evelyn assentiu, embora seu coração permanecesse pesado. Ela se aconchegou mais perto dele e juntos eles adormeceram em um sono agitado, o peso do dia seguinte pairando sobre eles.
—
[Próximo dia]
O tribunal zumbia de tensão na manhã seguinte. O ar estava denso, o cheiro de madeira polida e documentos recém-impressos se misturando com a ansiedade palpável. Evelyn sentou-se ao lado de Lucius, as mãos firmemente entrelaçadas em seu colo. Sofia entrou momentos depois, sua expressão lastimável, seu advogado seguindo atrás dela.
À medida que a sessão começava, o advogado de oposição não perdeu tempo. “Minha cliente sofreu devido a acusações infundadas. Na verdade, temos provas sugerindo que a própria Sra. Evelyn é culpada não apenas do assassinato de Annabelle, mas também da empregada.”
O tribunal irrompeu em murmúrios. O coração de Evelyn acelerou enquanto o advogado continuava, pintando-a como uma mentora que havia fabricado cartas para desviar a culpa.
Lucius se levantou, sua calma inabalável. “E se eu lhe dissesse que a empregada não está morta?”
Um suspiro coletivo encheu a sala. Até mesmo os juízes trocaram olhares surpresos. A compostura de Sofia rachou, seus olhos arregalando em horror.
Lucius acenou em direção às portas, e dois homens entraram, escoltando uma Brianna trêmula para dentro do tribunal.
A expressão de Sofia esvaiu de cor e os lábios de Evelyn se curvaram em um sorriso discreto. Isso era apenas o começo de sua queda.