A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 161
- Home
- A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso
- Capítulo 161 - 161 Coelho 161 Coelho Evelyn não se importava mais com sua
161: Coelho? 161: Coelho? Evelyn não se importava mais com sua vingança. Ela simplesmente não conseguia entender como sua mãe acabou naquele estado e por que William nunca percebeu que sua morte poderia ter sido forjada?!
“O-o que aconteceu com ela?” Evelyn perguntou, sua voz se quebrando de dor. Quando Damien e Ronan trocaram olhares, incertos se compartilhar isso agora ajudaria, ela implorou, “Por favor! Eu mereço saber de tudo.”
Com o aceno de Zevian, Damien suspirou. O passado de Gracia foi brutal, e para alguém que lidava com a morte todos os dias, até Damien sentia que era cruel. Ronan concordou com isso, hesitante em compartilhar os detalhes. Ambos se tornaram amigos durante esse processo, compartilhando a mesma simpatia por Gracia.
Sem a ajuda um do outro e um dia inteiro de brainstorming, eles nunca teriam encontrado Gracia. Caramba! Eles nem mesmo teriam descoberto que sua morte foi forjada se não fosse pelos relatórios anônimos que receberam de uma fonte desconhecida. Ainda era um mistério quem os enviou e por quê, mas de todas as vezes, eles escolheram agora para ajudar. Ainda assim, isso os ajudou muito a localizar Gracia em apenas alguns dias.
“Damien!” Evelyn chamou, tirando-o de seus pensamentos. Ela olhou para Ronan com esperança, que suspirou, concordou com a cabeça e lentamente começou a relatar a história de Gracia.
“Aquele dia,” Ronan começou, relembrando o tempo em que Evelyn tinha seis anos e foi sequestrada da escola. “Seu sequestro foi uma tática, uma maneira de realmente chegar até ela. Gracia foi apenas baleada em áreas não fatais. Depois, um corpo morto baleado em todos os lugares críticos, com o mesmo número de balas, foi colocado no lugar dela.”
“Marcas de nascença e até a tatuagem que sua mãe tinha no pulso — eles imitaram no sósia e apresentaram o corpo dela à sua família,” Damien continuou, pausando por um segundo antes de adicionar, “Eles atiraram várias vezes no rosto dela, não deixando margem para dúvidas.”
Evelyn se lembrou de como o rosto de sua mãe estava completamente coberto durante o funeral. Ela tentou descobri-lo, mas sua avó a impediu, dizendo que Gracia não queria que sua filha a lembrasse daquele jeito. A memória apertou o coração de Evelyn, e uma fúria cresceu nela contra quem quer que tivesse orquestrado isso.
“Mais tarde, sua mãe foi transferida para algum lugar que não temos ideia. Ela foi mantida lá por quase uma década, o que acreditamos ser a causa raiz de sua condição atual.”
“Você quer dizer que…” Evelyn hesitou, olhando com lágrimas nos olhos para Ronan. As palavras dele sugeriam algo que seu coração odiava imaginar, mas Damien revelou a verdade.
“Ela foi torturada, levada à loucura, feita para esquecer tudo — até si mesma. Uma vez que conseguiram, Gracia foi transferida para cá. Os registros dizem que ela está aqui há mais de cinco anos, mas achamos que é mais tempo. Eles estão provavelmente alterando datas para evitar que o governo suspeite.”
Evelyn não conseguia processar nada disso, seu coração já estava esmagado. Zevian envolveu seu braço ao redor dos ombros dela, esfregando-os gentilmente enquanto ela tremia de dor. Ele olhou para Damien, que assentiu em compreensão e foi direto ao ponto.
“Alguém muito poderoso está monitorando ela de perto. Não nos foi permitido visitar nenhum dos pacientes lá, e até o médico geral que trata os outros pacientes não tem permissão para vê-la.”
“Na verdade,” Ronan continuou, “todo o asilo parece projetado apenas para ela. Os outros pacientes provavelmente estão lá apenas para parecer uma instituição regular. Alguém muito poderoso está controlando isso, mas nós podemos tirá-la de lá.”
“Mas antes disso…” Damien hesitou. Quando Evelyn olhou para ele, ele adicionou, “Precisamos primeiro ver se ela reage de forma diferente a você. Se ela reagir, prosseguiremos com nosso plano, declararemos guerra e a tiraremos imediatamente. Mas se não, mandaremos você de volta amanhã, já que você ainda é suspeita na morte de Annabelle.”
Evelyn assentiu em compreensão. Tudo parecia uma fantasia, mas ela se apegava à esperança de que, talvez, apenas talvez, sua mãe pudesse reconhecê-la como sua coelhinha. Esperançosamente…
“Vamos trazê-la de volta mais tarde, quando ela estiver em condições de ouvir você,” Ronan disse, comprometido com a honestidade. “E não sabemos quantas semanas ou até meses nossa equipe precisará para tratá-la.”
“Mas até o aniversário de 18 anos do seu irmão, teremos ela de volta,” Damien adicionou, sabendo que seria uma surpresa perfeita para Sophia.
“M-mas isso é daqui a dois meses,” Evelyn murmurou, querendo Gracia mais cedo, se possível. Ela entendeu o raciocínio deles, mas seu coração não estava pronto para deixá-la novamente após anos pensando que ela estava morta. Ela queria segurá-la perto, estar com ela todos os dias.
“Você será inocentada no caso de Annabelle até lá,” Zevian murmurou, acariciando suas costas. “Teremos mais tempo para ficar com ela.” Evelyn assentiu em concordância.
Respirando fundo, ela olhou para os dois chefes da máfia e perguntou, “O que eu devo fazer?” Eles estavam todos ficando sem tempo, especialmente com a audiência se aproximando, e ela não queria colocar Theodore em perigo por causa dela.
“Prepare-se para amanhã. Você entrará como uma enfermeira,” Damien instruiu. “Nossa equipe ajudará você a entrar no quarto dela, e você está livre para fazer o que quiser lá dentro.”
“Rita irá com você se precisar de apoio,” Ronan interrompeu. Ele queria ir ele mesmo, mas tinha coisas para lidar do lado de fora. Além disso, a equipe de Damien era mais experiente em missões como essa — era como jogar videogames para eles.
Evelyn assentiu com um pequeno sorriso, grata pela ajuda deles. Ela mordeu o interior da bochecha, segurando as lágrimas. Por mais que estivesse animada para ver Gracia, para abraçá-la e chorar sobre quanto sentira sua falta, ela estava aterrorizada com o que poderia acontecer se sua mãe não a reconhecesse. A ideia doía muito.
“Você vai ficar bem; não se preocupe,” Zevian assegurou, puxando-a para um abraço apertado. Evelyn descansou a cabeça no peito dele e assentiu, esperando pelo melhor.
—
A manhã chegou mais cedo do que todos na mansão haviam previsto. Kiana, que tinha dormido durante a viagem, acordou cedo, sua felicidade aliviando um pouco a tensão.
“Apenas dê a ela um grande abraço! Ela saberá que é você imediatamente,” Kiana instruiu, sentada ao lado de Evelyn.
“Não é tão fácil quanto você faz parecer, garotinha,” Ronan respondeu com um sorriso triste.
“Bem, você não sabe nada sobre o vínculo mãe-filha, Senhor,” Kiana retrucou, mostrando a língua para ele. “Eu posso dizer quem é minha mamãe apenas pelo toque dela. E a Mamãe também consegue, certo, Mamãe?” Ela se virou para Evelyn.
Evelyn assentiu, comprimindo seus lábios em um sorriso fino. Seria ótimo se fosse tão fácil quanto Kiana fazia parecer. Gracia não parecia capaz de reconhecer ninguém, mas a esperança não morreria dentro de Evelyn. Afinal, o amor de uma mãe nunca poderia ser subestimado.
“Senhora, estou pronta!” Rita saiu vestida de enfermeira. John, parado perto, não conseguia conter a risada, achando o uniforme hilariamente grande para ela. Até Kiana riu, correndo para abraçar Rita.
“Você está fofa, mana, mas a Mamãe ainda é mais fofa,” a garotinha elogiou, trazendo um sorriso ao rosto de Evelyn.
“Está bem! Se você está pronta, vamos!” Ronan disse, levantando-se do sofá. “Seu marido e Damien estão nos esperando no local.”
“Deixe-me te dar um abraço rápido,” Kiana correu até eles, e Evelyn se agachou, precisando disso mais do que nunca.
“Tudo que você precisa fazer é isso,” Kiana a abraçou apertado e então sussurrou, “Eu senti tanto a sua falta, Mamãe.” Quebrando o abraço, ela perguntou, “Entendeu?”
Evelyn assentiu, beijou sua testa e saiu da casa. Kiana e John acenaram enquanto o carro se afastava.
Ao chegarem, o asilo se erguia à frente, uma estrutura sombria e ameaçadora que parecia absorver toda luz ao redor. O ar estava espesso com um sentido de desespero, e gritos distantes ecoavam vagamente, adicionando à atmosfera sinistra. As paredes, que já foram brancas, estavam manchadas pela idade e pelo abandono, e luzes trêmulas lançavam longas, inquietantes sombras.
Zevian e Damien cumprimentaram Evelyn e Rita na entrada, suas expressões sérias. “Não temos muito tempo,” Damien disse em voz baixa. “Fique com a equipe e siga a liderança deles.”
Evelyn assentiu, o coração acelerado. A equipe disfarçada de checagem se movia eficientemente, guiando ela e Rita pelos corredores escuros. O cheiro de antisséptico misturado com algo mais sinistro revirava o estômago de Evelyn.
Os homens de Damien, agora vestidos como médicos, lideraram Evelyn até a cela de Gracia. A faxineira, uma mulher nervosa segurando chaves, estava esperando. Ela olhou para a câmera de CCTV, que tinha sido desativada por alguns preciosos minutos. “Faça rápido,” ela sussurrou para Rita em espanhol antes de empurrá-las para dentro da cela e trancar a porta.
Dentro, Gracia estava de pé junto a uma pequena janela, de costas para elas. Ao som da chegada delas, ela se virou, seus olhos selvagens e sem reconhecimento. De repente, ela avançou sobre elas, seus gritos ecoando pelas paredes. Rita avançou, protegendo Evelyn enquanto os gritos de Gracia se transformavam em uma torrente de maldições em uma língua desconhecida.
O coração de Evelyn doía ao ver sua mãe. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela avançava, a voz trêmula. “Mãe, sou eu,” ela sussurrou. Mas Gracia continuava a se debater, tentando se libertar de Rita.
O coração de Evelyn doía ao ver sua mãe naquele estado. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela avançava, sua voz trêmula. “Mãe, sou eu,” ela sussurrou. Mas Gracia lutava, tentando se libertar de Rita.
“Deixe que eu cuide disso,” Evelyn disse para Rita, sua voz firme apesar das lágrimas. Rita, com um olhar preocupado, se afastou, e Evelyn segurou Gracia, envolvendo seus braços firmemente ao redor dela.
“Mãe, por favor,” ela chorou, sua voz quebrando. “Sou eu, Evelyn.”
De repente, Gracia parou de lutar. Suas mãos caíram ao lado do corpo, e ela olhou para Evelyn com horror. “Bunny?” ela sussurrou, sua voz suave e incerta.
O fôlego de Evelyn prendeu na garganta, e ela se soltou do abraço. Até a boca de Rita se abriu de choque. Gracia acabou de reconhecê-la?