A Esposa de Aluguel do Bilionário é um Arraso - Capítulo 156
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156: Ela Estava Realmente Morta? 156: Ela Estava Realmente Morta? “Não, eu não fiz isso!” Evelyn respondeu com uma voz fria. Suas unhas cravavam em suas palmas, tornando seus nós dos dedos brancos enquanto ela mal conseguia conter suas emoções. “Eu não matei Annabelle, Elias. E eu não sei por que aquela empregada se suicidou.”
“Oh,” Elias se recostou no sofá, um lábio triste se espalhando por seu rosto. “Então deve realmente ser os planos da Brenna. Ainda bem que você escapou disso.”
“Pare de agir assim, Eli! Você está me dando arrepios,” Avery resmungou frustrada. “Só nos diga o que a sua mãe está tramando. Por que ela matou Laila? Não encubra os pecados dela, por favor.”
Os olhos de Elias escureceram, um estranho tipo de proteção os preenchendo. “Não acuse minha mãe sem provas, Srta. Cartwell,” ele fulminou, surpreendendo a todos novamente com suas palavras.
“Então você esteve com ela todo esse tempo?” Zevian perguntou, juntando as peças. Por mais que odiasse duvidar da lealdade de Elias, a atual atitude do homem mais novo sugeria que seus anos de apoio podiam ter sido uma atuação, algo que ele encenou ao lado de sua mãe para conspirar contra Evelyn.
“Que filho não estaria do lado de sua mãe, Cunhado?” Elias zombou, olhando como se o trio sentado diante dele fosse ingênuo.
Virando-se para Evelyn, ele acrescentou, “Mesmo te odiando tanto, Papai ainda pensou em te dar a empresa. Eu tive que ser legal e fingir que não queria para que você me passasse.”
O coração de Evelyn sentiu como se estivesse sendo esmagado em pedaços por suas palavras frias. Segurando suas lágrimas, ela ousou perguntar, “Então… você nunca me viu como uma irmã?”
Um lento e zombeteiro sorriso se formou no rosto de Elias. “Engraçado, você levou todos esses anos para finalmente perceber… Mana,” ele replicou, enfatizando a última palavra para ferir Evelyn ainda mais. Ele se recostou e adicionou, “Ah, estou feliz que finalmente acabou!”
Avery deixou escapar uma exclamação de incredulidade, sua mente aturdida com choque e traição. Zombando do jovem e astuto homem, ela gemeu, “Como você pôde, Elias?”
“Ah, vamos lá!” Elias revirou os olhos como se eles estivessem sendo dramáticos sem motivo. “Não é minha culpa que vocês não viram através disso. Não estamos em um conto de fadas onde irmãos de cria não são frios e prontos para cortar a garganta um do outro. Isso nem mesmo acontece na ficção.”
Cada palavra dele era uma faca afiada que se cravava mais fundo no coração de Evelyn, o veneno com o qual estava mergulhada tão sufocante que seu peito se apertava, tornando difícil respirar.
“E quando descobrimos que ela nem era sua filha de verdade, como poderia esperar que nos sentássemos quietos e deixássemos William guardar um lugar para ela em seu coração de novo?” Elias falou lentamente, suas palavras surpreendendo até mesmo Zevian.
Todos se lembravam do dia em que William foi hospitalizado, o dia em que Evelyn revelou a ele o segredo de seu nascimento. Então, Sophia não estava ciente disso? Fazia sentido – se ela soubesse, nunca teria trazido Annabelle para o quadro, alegando ser a verdadeira filha de William. Ela não precisava lutar com Evelyn; afinal de contas, Elias ainda era o sangue de William, enquanto Annabelle era apenas uma filha adotiva.
Avery massageou a têmpora, sentindo-se tola. William havia escondido a verdade até mesmo de Sophia todos esses anos. Evelyn pensava o mesmo, relembrando a noite da festa da AWE quando eles encontraram o túmulo de Gracia e William desabafou suas mágoas. Ele mencionou levar essa verdade para o túmulo, temendo que outros a atacariam se soubessem que ela não era sua filha de verdade.
Tudo parecia uma bagunça, conclusões logo fora do alcance de Evelyn. Então, Elias tinha ficado do lado de sua mãe todos esses anos, agindo com bondade, acreditando que Evelyn era a verdadeira e única filha de William. Eles trouxeram Annabelle para reivindicar o lugar de ‘verdadeira filha’ e, assim, o título de herdeira. Quando Evelyn revelou a verdade, Annabelle perdeu seu valor e se tornou um espinho. Indiretamente, Evelyn ainda era responsável por sua morte.
Vendo Evelyn perdida, Zevian sugeriu, “Vamos sair daqui.”
Avery concordou, voltando-se para sua melhor amiga, que estava atordoada. Ela colocou a mão no ombro de Evelyn, chacoalhando-a gentilmente para trazê-la de volta.
“Não…” Evelyn murmurou, balançando a cabeça. “Ele precisa saber a verdade. Ele precisa saber tudo sobre Annabelle,” ela declarou com uma voz firme. Esses dois a pisotearam todos esses anos, e ela não podia deixá-los fazer isso de novo.
“Pode falar,” Elias respondeu com um sorriso. “Mas, mana…” ele fez uma pausa, esperando que Evelyn olhasse para ele. “Mãe levou Papai para umas férias para limpar sua mente e dor. Afinal de contas, ele perdeu sua verdadeira filha – aquela que deveria ter morrido naquele acidente de carro há 25 anos atrás.”
Zevian apertou os olhos, notando a arrogância nas palavras de Elias. Seu comentário insinuava outra camada sombria. Então, Sophia teve um papel no acidente que tirou a vida da verdadeira Evelyn Wright? Zevian descobriu, e mesmo que ela tenha tido, parecia que a bruxa estava alheia à adoção de Eva na família um ano depois.
“E enquanto ele está se curando, eu estou aqui para cuidar de sua riqueza. Afinal, eu sou o único sangue que ele tem, certo?” Elias continuou com um sorriso.
Evelyn o olhou, seu coração se apertando cada vez que seu olhar se encontrava com os olhos outrora inocentes e castanhos claros dele. Tomando um fôlego fundo, ela respondeu, “Então boa sorte, Eli. Eu espero que você leve a Construções Wright a novos patamares.”
Elias ficou surpreso ao vê-la desistir tão facilmente. Todos esses anos, ela lutou por isso, mas agora… Um sorriso se insinuou em seus lábios, percebendo que aprender sua verdadeira identidade de nascimento deve ter mudado sua mente. Evelyn não era uma membro verdadeira desta família, para começar, então por que ela ainda teria esse fogo para competir por isso?
“Eu te verei no teu dia de coroação,” Evelyn adicionou, um pequeno sorriso tocando seus lábios. “E eu vou ter certeza de trazer um presente também – já que será o seu aniversário.” Suas palavras achataram o sorriso outrora do seu pequeno irmão.
Elias franziu a testa. “Não tente nada estúpido, mana. Papai não vai acreditar em nada que você disser agora, incluindo o que você tem sobre Annabelle.”
“Bom, bom…” Evelyn arrastou as palavras, um sorriso surgindo em seus lábios. Zevian e Avery olharam para ela surpresos, inseguros do que ela estava planejando.
“Ele acreditaria se sua querida filha Annabelle contasse a ele mesma, certo?” As palavras de Evelyn enviaram uma onda de choque pela sala.
“O quê-que você quer dizer?” Elias rebateu, inclinando-se para frente em pânico.
Um sorriso se formou no rosto de Evelyn, desfrutando do medo que tomava conta de Elias. Ela conhecia muito bem Sophia; desestabilizar o filho dela, abalá-lo da maneira como Sophia a abalara, não era um trabalho difícil.
“Já que você é meu familiar mais próximo, deixe-me contar um segredo, Eli,” Evelyn começou, suas palavras esmagando a confiança do jovem. “Você sabe quem é Annabelle?”
Quando Elias franziu a testa, confuso, ela acrescentou, “Ela é a filha perdida da família Igor – uma família mafiosa famosa na Itália. E só para você saber, seu meio-irmão, Ronan Igor, também é um dos meus clientes mais próximos.”
“Por que isso importa agora? Ela está morta mesmo,” Elias respondeu, a irritação clara em sua voz. Quanto mais Evelyn prolongava as coisas, mais sua raiva fervia.
“Mas você tem certeza que ela está morta, Eli? Você confirmou que o corpo que recebeu do hospital era realmente o de Annabelle e não um sósia?” Evelyn perguntou, chocando todos na sala.
Então Annabelle não estava morta ainda?